quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

SALVÉ, 26 FEVEREIRO

São já longas as nossas vidas;
Passo a passo, ambas vividas,
Com percalços, alegrias e tristezas.
É o percurso de contornos e na hora.
Outrora distantes, mais perto agora
Sempre primos, em todas as certezas!

Tendo a plena convicção,
De que primo é quase irmão,
Lhe reconhecendo tais bens,
E, assim sendo, por tais pergaminhos,
À Flora, dedicamos hoje, os carinhos
Que subscrevem, os nossos, Parabéns!

O HOMEM

Foi esse mesmo Homem,
Por outro não o tomem
Que no tempo do Poder,
Nos criou, o engano,
Prometendo, bom pano
Que se viria a romper:

Hoje, esse mesmo Homem,
Por outro não o tomem,
Quer os barcos na faina;
Replantar o arrancado!
De todos, maior pecado,
Sem perdão de sotaina!

Acreditar no Homem?
Por erro, não o tomem!...
Ele próprio de desdiz.
Refazer o que desfez,
Prosápia de insensatez;
Querer, o que ontem, não quiz!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

OLIVEIRAS D'ALAGADA

Centenárias, à beira Tejo
Como dádiva da mãe-Natura
Me enlevo, quando as vejo,
Em longevidade que perdura;

São as oliveiras d'Alagada,
Abençoadas pela Senhora,
Na capela, ali encimada
Com mensagem redentora.

Retorcidas, com rugas lenhosas
Que lhes comprovam a idade,
Continuam, firmes e orgulhosas
No garante de utilidade.

Vem de tão longe, a valia!...
É bom que ninguém a esqueça:
Quando, candeia se acendia,
No cumprir duma promessa.

O azeite, era a doação
Das oliveiras e dos donos,
Acrescentando a oração,
Pedindo à Santa, os abonos.

Vendo as oliveiras do Tejo
Me revejo na minha infância,
Poia ali, tive grato ensejo:
Conhecê-las, na exuberância!

Hoje, reafirmo o que já disse;
Enlêvo na imagem ditosa!
Há que respeitar a "velhice",
Quando válida e proveitosa!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

AS VERGONHOSAS PARCERIAS

Só mentes bem depravadas,
Poderiam ter parido,
As tão tristemente faladas,
PPs., do tanto alarido.

Em verdade, é de pasmar!
Que "animais" as conceberam?
Forçadas a sempre ganhar,
Até prejuízos se receberam?...

Que oprveitosa negociata!
Digna de autênticos charlatões;
A governação, na "melhor nata",
Aliada aos sabichões.

E, quando o mar bate na rocha
Quem se trama é o molusco,
Andamos todos à "brocha",
Sempre com a boca no susto!

Mas analisada a questão,
Idos à fava, os promotores,
Que esperam, os que estão,
P'ra sepultar, os maus favores?

MÁRTIRES DO MEU PAÍS

- A todos os crédulos que julgavam defender a Pátria;
- Para vosso conhecimento,
- Uns e outros.

São dez mil, identificados
Na pedra fria do Bom Sucesso!
Todos eles foram chorados,
A quando da ida, sem regresso!

São, os mártires do meu país,
Vítimas do chamado Ultramar.
Por lá andei e, Deus quiz,
Conceder-me a Graça de voltar.

Perdi amigos; chorei os dolos!
Quando a dúvida se reporta,
Ás cabeças toscas dos tolos,
Convém lembrar,...abrir a porta!...

Agora, decorridos anos,
Revisto, o lado mau da História,
Vendo que nos cobrem de danos,
Somos subjugados, por escória!

Sujeição, aos acomodados!
Os tais, em traição se ficaram!
E depois, não saciados,
Comem do todo que tiraram!


Aquela pedra nos separa!
Sepulcral, resistirá ao Tempo.
Honrar a Pátria, não se compara
Ao vosso desconhecimento.

CONTRARIAR A SITUAÇÃO - Com ironia

Para vida mais capaz,
Há que recorrer â manha!
Digo, aos "Soldados da Paz":
Ide , abastecer a Espanha!

Tranformar um autotanque
Para transportar combustível?
É só seguir àvante,
Ultrapassar, o impossível!

E, pelo que foi dito,
"Nuestros hermanos", a contento,
Num gesto, bem bonito,
Facilitam, o pagamento.

Bofetada de luva branca,
A certos "portugas" espertos
Que vivendo no "atamanca",
Não teem, os olhos abertos!

Sai-lhes o tiro pela culatra,
Nas suas medidas soezas;
Porque feitas à matraca,
Lhes aumentam as despesas.

Cobrem, com discernimento!
Quantas vezes o afirmei?
Tudo feito, com tento,
Ninguém foge, à dura lei!

À CLASSE DOS BOBOS

Parte de praga indesejada
Assim, expontâneo como brotas,
No meio do tudo e do nada,
Te classifico, de "lambe-botas"!

És parasita de qualquer lugar,
Repartição, tacho ou empresa;
E, nesse jeito tão vulgar,
Revelas todo a tua baixêza.

É, no repetido, "sim meu senhor"...
No curvar dessa espinha dorsal
Que mostras, quanto despúdor,
Pode classificar-te, como animal!

Sacode o pêlo! Sê vertical!
Homem se define pela postura!
Revê, essa expressão gramatical,
De subserviente escravatura.

Não alinhes no eterno sermão;
Chegou o tal momento, do enfim!...
Por uma vez, berra o forte, Não!
Abdica, do falacioso, sim!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

INACEITÁVEL

Um qualquer asinino
Que me saíu "bela prenda",
Fez de mim, inquilino!
Do que é meu, pago renda!

À custa de mil sacrifícios,
Vivo hoje em casa minha;
Incontáveis, tantos malefícios
Duma vivência comezinha.

A "comer" do meu património,
O Estado muito se ri;
Devia entregar-se ao demónio
Quem criou, o tal I.M.I.!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

DIA DE S. VALENTIM

O meu amor já velhinho,
Velhinho de tantos anos,
No seu tão longo caminho,
Tem suportado alguns danos;

Mas queira Deus conservá-lo,
Apesar do seu cansaço,
Podendo eu, declará-lo,
Com flores, no teu regaço!

Sem aquela força do que foi,
Com a chama menos intensa,
Sente-se a saudade e, doi,
Do que não temos pertença.

Mas todos os momentos bons,
No coração tenho guardados;
Os recordo e, aos teus dons,
Neste,...

              "Dia dos Namorados"!


... namoramos, desde 1947

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

IGUALDADES DESIGUAIS

País das tantas desigualdades,
Uns com tudo, outros sem nada!
Com as mesmas especialidades,
A equidade, estará errada?

O mau exemplo, vem de cima;
De que deverias ser cumpridor.
Afinal, quem mal ensina,
Não deveria ser professor.

Um certo senhor da Presidência,
Do Governo desta Nação,
Tem ao serviço, uma "excelência",
Nas artes da boa condução.

Há que premiá-lo, portanto,
Com chorudo e pontual vencimento!
Outros condutores, vivem em pranto,
Tendo talvez, igual valimento...


... o que digo, não é demais;
repito, o que li nos jornais.

OU VAI OU RACHA?

Na sua ânsia de extinguir
Para os gastos moderar,
O governo saberá definir
Onde e quanto deve cortar?

Cá por mim, presumo que não
E, passo a explicar porquê:
Quem, sentado no cadeirão,
Pode saber, do que não vê?

Pois se até os Deputados,
Do Círculo, pouco conhecem...
Alguns, pobres coitados,
A capital, desconhecem!...

Assim sendo, tenham juízo!
Venham cá ver, bem, como é!
Não teem o dente do siso;
Aprendam, com o nosso Zé!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

CARNAVAL

Carnaval dos tempos
Em tempo de Carnaval;
Aumentam, os lamentos;
Tudo parece mal.

Eu, não choramingo;
Até dou a sugestão:
Ao sábado e ao domingo,
Acabava a discussão!

Chega para folgar
E, não se foge ao trabalho;
A quem mais "sambar",
O patrão, tira o ganho!

NOVO MESSIAS

Alguém, com valores sobrenaturais,
Poderá, reabilitar os mortais
Que no futuro povoarão a Terra.
Os atuais, por deteriorados,
Estão, só por si, autocondenados!
São lixo que nada de bom preserva;
Valores morais, todos se perderam
Ou melhor! Que nem sequer nasceram,
Corpos arruínados pela droga,
Mentes que o álcool tanto afoga,
Completam, a miséria do ser atual.
Perdidos, juízo, corpo e alma,
Num viver´tão triste que nada acalma,
O homem d'hoje, é objeto venal!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

JUSTIÇA?

Quando na Justiça se recorre,
Uma pergunta me ocorre:
Primeira Instância é incapaz?
Ou o Juíz tem pouco préstimo?
Terá que haver sempre acréscimo
Ou algo se mantém contumaz?

FLAGRANTE E NOTÓRIO

É notório! A desigualdade aumenta.
De tanto encher, um balão rebenta!
Também a descrença se dilata,
Face aos exemplos lamentáveis:
Uns, cheios de tudo; outros miseráveis!
Mas todos sabemos: A violência mata!

FALTA DE VISTA

Os políticos obtusos,
Devem mudar os usos
Que dão às suas mentes;
Estudem bem os problemas;
Oiçam as "pessoas pequenas"
Que lhes darão, as "sementes";

Depois, é só lançá-las à terra!
O valor que este conselho encerra,
Baseia-se, na experiência da vida;
Dos que, sem ciência universitária,
Acumularam, essência primária,
Que lhes dá, vivência bem gerida!

QUEM SOMOS

O Mundo é uma bola
Que rebola;
Em cada volta que dá,
O Sol vai e logo virá!

Portugal é carrocel,
Andam "eles", em redondel;
Os mesmos, no seu rodar;
Só mudam de lugar;

Que é sempre, bem bom!
Pudera! Teem o dom,
Da sua inteligência
Que nos levou...à falência!

Por essas e por outras,
Com gentes tão doutas,
Isto não ata nem desata!
Vivemos, em zaragata!

MATÉRIA

A Língua, define uma identidade!
Portugal, tem a sua já longa idade;
Pena que algumas revelações de miséria
Que grassam em certas limitadadas mentes,
Reduzam, a inteligência dos dirigentes,
Na insistente e paupérrima, MATÉRIA!

Confiram, num "iluminado" dircurso ou
palestra, quantas vezes, à matéria se dá
recurso.

MAIS 700 "CAVALOS"

Com tantos "cavalos na cavalariça",
Um colecionador famoso, da "bola",
Bem podia doar, com permissa,
Um pópó, a quem tanto esmola;

Aos Bombeiros e, por exemplo,
Ambulância, batizada "Irina";
Serviria, doentes a contento,
Como autêntica obra prima;

E, pela sua bela namorada
Que em fama se destaca,
Até o doente...melhorava,
Sonhando com ela, na maca!

O "animal" em questão: "Lamborghini"
Aventador LP 700-4.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PSEUDÓNIMOS DONOS DO MUNDO

Nutro por vós, enorme e sentido asco!
Vos considero, piores que varrasco!
Feios, porcos e maus, todos em conjunto!
Assim, juntai-vos aos bácoros, na fartura
Comendo, sôfregamente, a "lavadura"
Que é destinada à vara, por junto.

Os meus impostos, os reduzísteis a nadas,
Nas "comezainas fartas" de almas danadas
Que sois todos; nessa bandeira esfarrapada,
Por palavras sempre iguais e enganosas,
Dando-nos espinhos, do que dizem ser rosas,
No ludribriar da gente simples, honrada.

Tudo "comeram", em tempo d/abundâncias
Esquecendo que as atuais circunstâncias,
Aconselhavam práticas de abstinência:
Não gastarem mais do que nos foi "sacado";
Nesse roubo, se entenda, imposto cobrado,
Que ultrapassou, todo o nível de decência.

Tal aleivosia, não foi suficiente;
Vazio o cofre, haja quem nos sustente,
Através de empréstimos! Juros de um louco,
Que nós, sempre os mesmos, iremos pagar
E, a vós, menos de nada, irá afetar
Porque o que vos tiram, é bem pouco!

Vos deixo, denunciando a canalhice;
Recordai, no futuro, tudo aquilo que disse.
Me subscrevo, como alguém que enganado
Vos deseja, morte lenta e dolorosa,
No remorso, a ofuscar vida faustosa;
A que tendes vivido, em constante pecado!

    Um "Zé Ninguém", que não vos quer bem.

...A LUTA CONTINUA!

"Usaremos outras formas de luta"!
Se ameaça, quando há disputa.
Qual o valor, do troféu conquistado?´
Não o vejo eu, creio que mais ninguém!
Com avanços e recúos, no vai-vem,
Tudo como em Abrantes: falhado!

COMO UM CEFALÓPODE

O Governo é como um polvo,
Tentacular, tudo abocanha!
Eu, nem sei como me resolvo,
P´ra me safar da sua manha.

Sabedoria acima da média,
No inventar de novos impostos,
Tem consigo, a Enciclopédia
Onde busca, os pressupostos!

Tirando aos que pouco teem
Porque de tantos se faz fortuna,
Esbanja! De bom, pouco vem
E, nada se coaduna!

REPAROS - II

Pela Boca Morre o Peixe

"Custe o que custar",
Deixe de tanto falar!
Actue em conformidade
Das necessidades
Sem desigualdades!
Crie, equidade!

REPAROS

Bombeiros Voluntários, quem os salva?

Criados para nos "salvar",
Dar ajuda, a quem precisa,
Os Bombeiros, em dificuldade,
Merecem, de todos, algo mais!
É triste, vê-los serviçais,
Estender a mão, à Caridade!...

Rifas, peditórios, associados...
De tudo se valem, os pobres coitados,
"Soldados da Paz", deste ingrato País!
E, não há, um válido dirigente,
Pessoa capaz, homem bom e decente
Que lhes corte, o tanto mal p´la raíz?...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

SE...

Se eu mandasse, um dia,
Versava o tema, "Autarquia"
E, revogava a lei vigente;
Manteria, certos Autarcas
Que pelas excelentes marcas,
Exerceram, mandato decente!
Continuariam, a sua boa Obra,
Por todos comprovada, de sobra.
Era o prémio, pela decência!
Outros que bem se conhecem,
"Guia de Marcha", lhes dessem,
Logo na primeira maledicência!

   Pena que no atual contexto,
   tudo seja, ovo do mesmo cesto!

VIGILANTES

Temos, a "casa falida";
E, porque somos "família",
Há que mantê-la unida;
Juntos na mesma vigília!

Vigiar, todos os desmandos,
Controlar, as más atitudes,
Punir, todos os malandros,
Premiar, as raras virtudes!

O ESPANTO

Senhor Primeiro Ministro,
Me desculpe, não resisto;
Pergunto, respeitosamente:
Vª.Exª., faz ao serão,
Os trabalhos da Nação?
A pergunta, pertinente
E, o espanto revelado,
Porque aqui e ao lado,
Num desdobrar, tão notável,
Hora a hora, sempre se vê,
Na nossa "querida T.V.",
Bem falante e, amável!...

LISBOA HOJE

A imagem, me choca:
Lisboa, está badalhoca!
Já nem as águas do seu rio,
A lavam de tanta sujeira!
Por esta ou aquela maneira,
Tem perdido, todo o brio;

Frontarias de belas épocas,
São agora, pinturas pécoras,
De pseudo-artistas levianos;
As ruas, de tanta nojeira,
Dão-lhe, classificação, "estrumeira"
Que a Europa atribue aos danos.

Até as gentes sofreram mudança;
Nunca foi grande a abastança
Mas agora com tanto e sofrido desgosto,
O que dantes sobrava em alegria,
Redundou, em manifesta agonia
Porque a dita, já paga imposto!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

OFERTA DE NATAL

Como uma causa nobre,
Pode morrer tão pobre!...
Tive, como patrão, um grande Homem!
Beirão como eu; virtudes iguais.
Defeitos? Os tinha, de todos os mortais;
Bons exemplos? Muitos se lhe tomem.

Por verdadeira ou suposta caridade,
Participei, várias vezes, na sua bondade:
Distribuir, aos que o serviram, no tempo,
A Ceia de Natal, concentrada em cesto,
Atitude que me marcou, pelo gesto;
Mais tarde suprimida,... com lamento!

Porque vieram os tempos da mudança
E, tudo morre menos a Esperança,
Aquela atitude de dádiva, findou!
Deixei de participar no encantamento
Em que me julgava, mago do Advento,
Pela entrega que alguém esperou...

Não reprovei a cessação; mas a ausência,
Justificativa e respeitosa, por inerência.
Uma simples mensagem, tão sómente,
A divulgar o porquê das mudanças impostas!
Porque não fazê-lo, de mãos postas,
No pedir desculpa, áquela boa gente?

Pois se era sempre pelo Natal
Que se elevava, o nome Atral!...
E quando as gratidões manifestas,
Eram tidas como um reconhecimento,
Imperioso seria, recordar o momento.
Bastaria, um cartão de Boas Festas.

Mal aconselhado, algo falhou áquele beirão;
O tal conterrâneo e bom patrão!
Mas quem serei eu para criticar?
Não é o que faço, valha-me Deus!
Apenas senti tristeza, por um dos meus!
Nós, os beirões, somos rigorosos, a julgar!


    O Senhor Comendador, Sebastião Alves, descansa
     em paz, desde 18 de Janeiro de 2012.
   

"PANACHE"

É só pompa e circunstância,
Neste País da santa ignorância!
Os importantes, badalam sem descanso;
Cerimónias, por "dá cá aquela palha",
Enquanto o desabonado ralha,
Vendo os inúteis no ripanço!

Falem menos, trabalhem mais!
Deixem de lado os cerimoniais...
Dão nas vistas pelo exagêro!
Empossem, na sede da instituição;
Evitem, o exaustivo "sermão".
A crise, prescinde de tanto esmêro.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MUDANÇA DE CASA

Para a magnificência da Assembleia,
Naquele edifício, imponente,
Pelas muitas capacidades, de mão cheia,
Tenho, uma proposta bem inocente:

Ali, implantava um grande hospital;
Dadas as potencialidades, o maior!
Resolvia, um problema capital;
Dava a todos, Saúde bem melhor!

Aos muitos e inúteis utentes,
Lhes proporia, outros poisos, conducentes
Com a sua posição, tão nobre:
Qualquer circo, em qualquer praça
Para desempenho, da habitual trapaça,
Malabarista, domador, ou palhaço pobre!

TRANSPORTES PÚBLICOS

Gestores danosos, sem classe,
Fazedores de "má obra";
Os pobres , precisam do passe
Mas o dinheiro não lhes sobra;

Se o "remédio" é aumentar
Que aos tais, se aumente!
Com cadeia, pois o errar,
Foi gravoso e permanente.

É com simples migalhas
Que querem superar a falência?
Deixem de ser canalhas!
Esgotam, a nossa paciência.

E, pedem melhor Economia!...
Como? Nem se pode trabalhar!
Com a carteira vazia,
Até os transportes, irão acabar.

Um exemplo, do que sinto:
De Santos, à Estrela, curta viagem,
Paguei, no "troley", 2 e 85!
Isto é, um fartar de vilanagem!...