quinta-feira, 21 de junho de 2012

COMPARAÇÕES

Estou a pensar por antecipação
Mas se o futuro me der razão,
Poderei dizer, ao Dr., Basófias
Que nos castigou, indevidamente
Pois sendo, pseudo inteligente
Para mais serviria, além de farófias!

A Grécia, em tudo pior do que nós,
Vai requerer, pensando nos prós,
Aumento de tempo, no pagar dívida.
Por aqui, rapaziada pouco esperta,
Deixaram escancarar a porta aberta,
Criando, a muitos, sacrifício de vida.

Se o pedido grego for aceite,
Aliviado o fardo mas não se enjeite,
Daqui lhe envio uma maldição,
Igual à da "foice e do martelo":
Vá bater claras em castelo!
Dedique-se, às coisas do fogão!

sábado, 16 de junho de 2012

ATÉ À VISTA !

Goza férias a Poesia;
Leva consigo o poeta.
Voltaremos, qualquer dia;
Mantenham a porta aberta!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

BOMBEIROS A ARDER

Tal paradoxo, dá que pensar!
Ardem, na fogueira das dívidas,
Os Bombeiros, pelo seu azar,
E tantas agruras já vividas.

Da orientação desbragada
Que lhes impõe as tarefas,
Tinham a missão programada;
Investiram, pedindo meças.

Novas ambulancias e pessoal
Para cumprimento da missão!
Mas, eis chegado o vendaval
Que compromete esta questão:

Proíbir, o transporte de doentes,
Retirando as receitas devidas!...
E agora? Dívidas pendentes,
Quem as paga? Tristes vidas!...

Soldados da Paz, em guerra?!
Só em País desorganizado!
O litígio, quem o encerra?
A bem dum povo civilizado?!

Jornal, "Reconquista", 14Junho2012.

Jornal "Reconquista"

CIRCUÍTO FECHADO

Não há dinheiro sem trabalho!
O pão se substitue pelo ralho;
Na ausência, baixa o consumo.
Assim sendo, trava a Economia;
E neste circuíto de arrelia,
Se define um país; Em resumo:

          Pobrete, e não alegrete!


quinta-feira, 14 de junho de 2012

COM PEDIDO DE RESPOSTA

Aquando, na roubalheira crescente,
Me "arrancarem o ultimo dente",
Digam: Como vos poderei pagar
Se o meu pecúlio se esgotou?
Eu, que nada a ninguém já roubou,
Vou tirar curso p'ra me iniciar?

ALGUÉM O DISSE...

Ofuscada por densa nebulosa,
Uma "estrela", pálida e cativa,
Não se vislumbra, luminosa.
Antes, como decadente "diva".

"ESTRELA CADENTE"

Dinamarca 2 - Portugal 3

Que estranha sina o persegue?
Idolatrado, nos cantos da "bola",
Aquele "génio", não consegue,
Igualar, qualquer rapazola?

Um mero defensor de baliza,
Tão difícil de ultrapassar?
Quem veste a nossa camisa,
Tais golos não pode falhar!

Ai Ronaldo, triste Ronaldo!...
Assim, não vamos lá!
Está o "caldo entornado"...
P'ró teu lugar, outro virá!...

QUADRAS AO SANTO ANTÓNIO

Não precisa de altar
O nosso Santo Antoninho
No coração pode ficar
Fazer dele o seu cantinho.


Às moças casamenteiras
Recomendo uma oração
Peçam com boas maneiras
O Santo nunca diz não.


Leva o arco e o balão
Salta depois a fogueira
Nos velhos tempos d'então
Era assim desta maneira.


Um manjerico com quadra
Faz parte da tradição
A minha ainda se guarda
Como boa recordação.


Com o Menino ao seu colo
Se apresenta Santo António
Porque setrá? Nunca a solo?
Talvez por temor ao Demónio.


Oh, manjerico bem cheiroso
Pelo regar e por ao luar
Dá-lhe um rapaz bem jeitoso
Para com ela se casar.


Santo António de Lisboa?
São dizeres sem maneiras
Inventos assim à toa
Ele está em Oeiras.


Na Marcha do Stº.António
Vou cantar uma trova
Afastarei p'ra longe o Demónio
Criando uma alma nova.


Santo António milagreiro
Meu rico e bom santinho
Aumenta o meu mealheiro
Eu que sou tão pobrezinho


Vou comprar um manjerico
Ao meu amor o irei dar
E à noite no bailarico
Faremos um lindo par.


Santo António dos milagres
E também casamenteiro
Diz-me que novas nos trazes
Neste dia tão soalheiro?


De tanta coisa boa
Que a vida nos quis dar
Stº. António de Lisboa
Tudo vem abençoar.


Na quadra de 4 versos
Uma queria compor
Renegar males diversos
Pensando só no amor.


Fazem favor sejam felizes
Não o peço por caridade
Lembrai que somos petizes
De novo perla idade.


Santo António e o Menino
Que lindos eles são
Jesus num desatino
O frade esquece o sermão.


Alegria não paga imposto
Só nos faltava mais esta
Quero tudo bem disposto
Contentes na nossa festa.

terça-feira, 12 de junho de 2012

PORQUE SERÁ?

Os enganos, sempre a favor,
De qualquer serviço prestador,
Traqzem, muito dano e asneira!
Agora, foi a elétrica EDP;
Sem se saber, bem porquê,
Nos "meteu a mão na carteira"!

O erro foi dos contadores;
Marcaram demais aos consumidores?
Como se aqueles fossem gente!...
Culpados? Nunca se apuram,
Mas há, os que nada descuram
E que, a "esperteza", não consente!

GLOBALIZAÇÃO

...e um dia, nasceu a confusão!
A malfadada globalização,
Parida pelos "Donos do Mundo",
Comprometeu, tudo e todos;
Aliciando, com falsos engodos,
Provocou miséria e caos profundo!

Que tenho eu, um "Zé português",
A ver com a vida de burguês,
Dum qualquer europeu remoto?
Se a Norte, a riqueza prospera,
E por aqui, apenas se desespera?
É bem diferente, o modo como arroto!

Daquele lado, por fartura abundante...
Nesta banda, o pedir mendicante!

SER COMO SOU

...sem pontuar.

No meu espaço
     E no tempo
O que faço
     A contento
Assim como sou
     Sem artifícios
Ir onde vou
     E ter benefícios
Mas sem cobrar
     Os bons ofícios
Que irei dar
     Me satisfaz
Na plenitude
      De ser capaz
E ter essa virtude
     Hoje tão rara
Cometer pecado
     Dar a cara
Não olhar de lado
     Saber também
Que delicadeza
     Fica bem
Não dá pobreza
     Cobre de valor
Quem dá beijado
     Pede por favor
E agradece: Obrigado! 

FLOR DE JACARANDÁ

Florescem as jacarandás,
Na Vila que foi de Marquês,
Trazidas por orixás
Ou emigrante português
Que no Brasil se enfeitiçou,
Pela cor azul-forte
Dessa árvore que o namorou,
Tão fiel, até a Norte.

Aqui perduram, com encanto,
Em clima não tropical.
Causa um certo espanto;
Mas tudo brilha em Portugal!

NÃO MUDÁMOS

Já fomos, "pacífico rebanho",
Nos passados tempos d'antanho;
Guardados por um mau pastor,
Lá cumprimos a triste sina.
E hoje, afinal quem nos ensina,
A diferença; o primado do rigor?

Prosseguimos, tal como outrora,
A sofrer, no sucessivo, toda a hora,
Com a resignação de pacientes
E sempre, com os piores adjetivos:
Complacentes, dóceis, passivos!
Assim continuam, as nossas gentes!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

É MAU SER PEQUENINO

Contrariando certa cantiga,
É tão mau ser pequenino!
A grande Espanha que o diga,
A Portugal, pobre menino!

Àqueles, se empresta, no resgate,
Com condições sem sacrifícios;
A nós, o mal não se reparte;
Somam-se, mais sacrifícios!

A culpa será do povo?
Por cá, nada de novo?

domingo, 10 de junho de 2012

"DIA DE PORTUGAL..."

Repetida, a comédia anual
Aparato de significado balofo
No premiar, dos bons de Portugal
Das várias elites, calibre e estofo!

Quem sou eu, no avaliar da virtude,
De tantos e tão ilustres medalhados?
Quedo-me porém, a pensar na atitude,
Perguntando:"-E os humildes olvidados?

Ausentes das Ordens Honoríficas,
Condecorações que lhes possam se devidas?
Aqui deixo, às considerações políticas,
Oa graus a atribuir, a "certas vidas":

-"Grã-Cruz, do Esforço Abnegado",
Ao Manel, pobre, doente e desempregado
Que por artes mágicas, sem pecado,
Consegue alimentar uma prole imensa,
Aumentada, no consolo da descrença;

."Medalha de Ouro do Sacrifício Inglório",
À Maria que se levanta de madrugada
Para cumprir o seu Purgatório,
Das cinco patroas, no lava-escada,
Num esforço de fraqueza, notório
E de nada, nem de ninguém ter apoio,
Na seleção usual, ser sempre o joio!

São dois exemplos, apenas;
Um par de almas, bem pequenas,
Porque no imenso calvário de ais,
Temos muitos, muitos mais!...

Virtualmente, na lista dos laureados,
Juntem, do povo, estes dois ignorados.
No retrato, não ficariam nada mal!
Seria mais nosso, "O DIA DE PORTUGAL"!

sábado, 9 de junho de 2012

VERSO E REVERSO

Penso e faço!
E ao terminar,
Crio novo espaço;
Volto a criar!

SONHO DESFEITO

Do sonho vago
Tanto sonhado
A concretização
Teve princípio
E nesse início
Alimentou ilusão

Desfeita;Vida curta
Nova "batuta"
Da nossa desdita
Em nota final
Acorde fatal
Na obra interdita

Há uma certeza
Ali no Ocreza:
Sepultado o sonho
A vida continua
Na verdade crua
Dum acto bisonho.

LEIS QUE TARDAM

Como se podem aprovar,
Leis claras e punitivas?
As mesmas, iriam condenar,
Autores, dessas missivas!...

Todos formam, um novêlo,
Bem difícil de desatar;
Chegar-lhes, o "pau ao pêlo",
Será justiça a aplicar.

De outra forma, nada feito!
Protegem-se, uns aos outros,
Na irmandade, que um sujeito,
Edificou, com maus caboucos!

A MÁXIMA DO DIA

"Vamos jogar, olhos nos olhos
Contra a Seleção Alemã".
É, uma conversa de "abrolhos"!
Pois nós, de raça meã
Se olhar-mos, em altura,
Não vemos a bola no solo!...
Oh, santíssima criatura,
Quem o fez, tão "parolo"?

sexta-feira, 8 de junho de 2012

PUBLICIDADE DESNECESSÁRIA

"Juntos Criamos o Mundo"!
TVI, na publicidade à equipa;
Elevação do ego, a fundo;
Vaidade que não dignifica;

Tal como as Empresas Estatais
Que não tendo concorrência,
Gastam dinheiros dos mortais
E lhes moem, a paciência!

REPAROS...

No "Pomar do Parlamento",
Maçãs podres, a descontento,
Contaminam as mais sãs;
Será que existem, em quantidade?
Mas na triste realidade,
Enchem o cesto, das coisas vãs!

Recebem vencimentos milionários,
Propondo redução, aos pobres mortais;
Eis, a perspetiva dos visionários,
De duas patas; mas não menos animais!

Os assaltos às casas,
Subiram, 330 por cento!
E se fazem tábuas rasas?
O desemprego em crescimento?

Doutora, Teodora, Economista:
Por onde tem andado, boa senhora?
Não havia quem lhe pusesse a vista!...
Ei-la agora, em tempo de penhora!

Estou sendo roubado
E os ladrões não cedem!
Vendam a alma ao diabo,
Paguem o que me devem!

POMPA E CIRCUNSTÂNCIA

O dirigente, Humberto,
Com ar de chico-esperto,
Explicou, a situação,
Sobre gastos dispendiosos,
Dos rapazes habilidosos,
Da nossa Seleção:

"Nós não gastamos um "tusto""!
Deixem p'ra lá esse susto!
Paga, a Organização!...
Pelo facto de não se gastar,
Não poderíamos poupar,
Ou dar, melhor aplicação?

POLEIRO DE PALRADORES

Comentadores, alguns residentes,
Palestrantes, Politólogos, Analistas,
Pivôs, apresentadoras estridentes,
Economistas, mais os fiscalistas,

Tanta fala; montes de opiniões,
A toda a hora, em cada momento,
Quase nos fazem perder as razões
Que lhes atribuam, o valimento.

Porque não lhes moderam o "pio"?
Porquê, suportar tanta despesa?
Essa gente, só causa fastio,
Com tanta léria, "em cima da mesa"!

AS SANGUESSUGAS

São 120, as mal-paridas,
Parcerias, Público, Privadas
Que desgraçam as nossas vidas,
Por aldrabices, negociadas.

E, não as "matam", porquê?
Se a mim vieram roubar,
O "meu", que bem pouco se vê,
Aquelas, se vão ignorar?!

"MARE NOSTRUM"

"Dia Mundial dos Oceanos".
Que não haja dúvidas ou enganos!
Deles, fomos donos e senhores.
Enfrentados, como tenebrosos,
Navegados, por hábeis modos,
Depois, nossos! Com louvores!

Hoje, são de todos, afinal;
Como legado, deste Portugal
Que por tão rico de História,
Não teve nas gentes, o capaz.
Preguiçosos, adeptos do contumaz,
Deixámos caducar, a Memória!

Fomos, "Donos do Mundo";
Somos, "Pobres desta Europa"!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CASOS DO DIA

As greves dos maquinistas
A que se juntam, os revisores
Na CP, das mais mal-vistas
Empresas, que albergam estúpores
Porque é, estupurado
E não sei como permitido
Deixar triste e apeado,
Por sistema, o oprimido.

O tornozelo do Ronaldo
Preocupa, a nossa Selecção!
Eu penso, nos sem "caldo"
E que têm, pouco pão!

CAÇA AO TESOURO

Caça, aos carros de luxo!
Há quanto tempo, tal visionei?´
Mesmo não tendo fama de bruxo,
Pensava, no atentado à Lei!

Nem só nos "popós", a riqueza...
Casas de muitas assoalhadas,
Barquinhos, com tanta beleza...
Contas, decerto recheadas...

Tanta matreirice, com rabo de fora!

Será fácil, ordenar penhora
Basta que o desejem, excelências!...
Se na mesma mansão, algum mora,
Aí...recomeçam. as penitências!

EUROPEU 2012

Às mordomias da nossa Selecção,
Reservo, a melhor atenção:
Julgo ser em demasia,
A luxúria dedicada,
A essa tal rapaziada
De duvidosa valia.

Espero, seja meu engano
E, não tenhamos o dano,
De derrota, à primeira!
Porque tal; assim sendo,
Estaremos promovendo,
A segunda e a terceira!

É, um nosso Destino fatal!
Porque acontece, causa mal!
O amor à camisola,
Já pertence ao passado;
Hoje, há "penalti" falhado
E pouco dar, uso à bola.

Talvez, mimos exagerados,
Sejam motivo dos pecados,
Com que defendem as canelas;
Pois o corpo no Seguro,
Hipótese que não descuro,
Lhes salvaguarda, mazelas.

Ficamos em expectativa,
Com Fé no peito, cativa!
Porque para além do mais,
Não se vive, impunemente,
Neste "cantinho da gente"
Que nos torna, naturais.

E, nestes instantes finais,
A vergonha que é demais:
Somos, a Selecção mais cara
Na despesa, dita diária!
Nesta situação precária,
Em Portugal?! Quem repara?

MADRUGADAS

É, na madrugada
Quando penso que um dia,
Estarei de abalada,
Me quedo, em nostalgia!

Porque é, na madrugada,
Quando dormes a meu lado,
Em sonhos, repousada,
Sinto, não estar isolado.

Em qualquer madrugada,
Me irei; ou será dia?
Já tenho a alma chorada;
Perdi a minha alegria!...

ANTEVISÃO

Um bom governante,
Ser, bem pensante,
Visionando o futuro,
Olharia a água, em respeito;
Tema maior e eleito,
Neste viver, obscuro!

Nada é eterno!Tudo vai!
A Natureza, também trai
Quem a ela se opõe.
E, são tantas, as traições
Do Homem, que em gerações,
Tudo tira; Nada põe!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

CASO DO DIA

As escutas nunca serão conhecidas.
Por vezes, as promessas não são cumpridas.
É a minha esperança, ao momento.
A vergonha, não merece cobertura.
Alguém, guardará, p'ra memória futura,
O que foram, conversas de "jumento"!

terça-feira, 5 de junho de 2012

"...TODOS OS DIAS".

É, uma frase lapidar,
Digna do melhor registo,
Acabada de pronunciar
P'lo nosso 1º.Ministro:

"Portugal, já não está
À beira do abismo"!
Ai, valha-nos Deus! Já?
Caíu, em "lo mismo"?!

BREJEIRICES

Comprei, um corta-relvas,
Agora, em promoção;
Também, um mata-melgas...
E encontrei, a solução!

Ninguém responsabiliza a "cabrada"?
Tanto dinheiro, jogado è estrada
E a culpa morre em divórcio?
Do modo como tuda se processa
Se anda devagar, ou se tropeça
E "espremido", só nos sai, ócio?

Sois um bando de negras gralhas,
Irritantes, cheios de falhas,
Nesse vosso constante grasnar!
O que quereis, afinal?
Já não vos basta, tanto mal?
Calai-vos! Ou mudai o cantar!

Verso e reverso
Penso e faço!
E, ao terminar,
Crio novo espaço...
Volto a criar!

É DOS MEUS

José Marques Vidal, juíz,
Um senhor, bem frontal, que diz:
"Há uma classe que abomino.
É a classe dos políticos"!
Por cegos, ou paralíticos?
Não! Por estupidez, o afirmo.

Pois se as leis que criaram,
Só a vida, complicaram
E não distinguém a razão,
Como podemos confiar,
Nessa "raça cavalar"
Que nos tira, o "nosso pão"?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

"...TODOS OS DIAS".

Um tal, "Zé das Medalhas",
Não paga impostos, há anos.
É assim, com estas falhas
Que sofremos, tantos danos!

domingo, 3 de junho de 2012

"...TODOS OS DIAS".

Voa Joaninha, voa...
Nas asas do encantamento!
Hoje, que Deus abençoa,
Teu "Dia de Casamento",...
Por ti desejado, com Amor
E o Destino assim quis,
O abençoamos, como o Senhor,
A quem Lhe pedimos: "Fá-la Feliz"!

sábado, 2 de junho de 2012

AO RAUL

Raul Taveira, Artista!
Que a inspiração te assista,
Na criatividade; no traço;
Com a mescla das cores,
Pinta! Receberás os louvores
E tens ganho, o teu "espaço"!

"...TODOS OS DIAS".

A natalidade, decresce;
Aumentam os abortos,
Neste País que envelhece;
Sepulcro, de vivos-mortos.

REALIZADO

Foi feito!
Mal ou bem,
Estou satisfeito!
Nada devo a alguém.

CAMINHEIRO

No berço; pela religião,
Em tudo eu aprendi!
Ouvindo, a voz da razão,
Pelo bom caminho segui!


Sempre a direito, em frente,
Sem bússula nem mapa;
Desde que sinto ser gente,
No alcançar da minha etapa.

Caminheiro, fiz o meu trilho;
Não estrada, menos avenida;
Como um obediente filho,
Dimensionando, à minha medida.

E cheguei! Aqui estou!
Sem atropelos a terceiros;
A todos, algo vos dou;
Mas valem pouco, meus dinheiros...

Podeis ficar com o troco!
Se a resposta tiver valia,
A aceitarei; sem sufoco,
Dando Graças, à Virgem Maria.

VIVER OEIRAS - COM ALEGRES MANEIRAS

Já floresce, a jacarandá,
Nas boas-vindas, às "Festas";
Sem espera; É p'ra já!
Oeiras, nas suas gestas.

Se anima, a Marginal,
Aquecem, as areias da praia;
Multidões, alegria, arraial!...
Que junta, os mais e arraia.

Assim é, todos os anos,
No anunciar do verão;
Interregno, aos danos,
Vamos viver! Sem senão!

RETIFICAÇÃO

"ESPIONAGEM"
5º. verso, deve ler-se, "urgentes" e não prementes.

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

1 de Junho,
O meu dia, pela criança que fui!
Agora, ela criança se dilue;
Outra nasce, na verdade:
Menino de novo, pela idade!
O que fomos?...
Hoje, somos...
Ainda, ávidos de carinhos;
Os mesmos, iguais,
Aos atuais,
Outros meninos!...

Eu, vivo a velhice, afoito;
Na minha "meninice", dos 78!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

"...TODOS OS DIAS".

Hoje,
De novo, gostaria de ser avô;
Neto virtual, no "Dia da Criança"!
E dizer-lhe: "Aqui me tens; Aqui estou"!
Trago comigo, a tua Esperança!

ARREPIA, SÓ DE PENSAR!

Jardim Gonçalves, um senhor
Ligado à Banca, como Gestor
Se reformou, após árduo exercício
Com a módica maquia de 167 mil,
Por mês! Além do estatuto baril
Que lhe retira, qualquer sacrifício!
Carros, servos, avião, eu sei lá!...
Tanto que a um só homem se dá,
Em País de basta carência.
A culpa? O descanso de Deus,
Ao sétimo dia. Em terra de fariseus,
Continuando, proíbia a indecência!

BRINCAR COM A TROPA?

Dizia, um "trauliteiro" político:
"Quem se meter, com o...leva!
Foi, na altura, um caso típico
Que ainda hoje se enxerga.

Se me permitem, a ousadia
E vivendo nós em Democracia,
O meu grito, ninguém cala!
Vou chamar a vossa atenção
Para provocadora situação
Que pode originar, cabala!

No próximo dia 10 de Junho,
Cerimonial a cabo, com desunho
Perante o Snr.Presidente Cavaco,
Desfilarão, militares penhorados
Por redução ou falta de ordenados,
Com vidas, reduzidas a "caco"!

Isto, devido às circunstâncias;
Apatia, desgoverno, ignorâncias
Que patenteiam um triste momento.
Mas atenção! Porque na atoarda
Não haverá, a simples bofetada,
A dar início, ao Movimento!...

Parafraseando, o tal responsável,
Vos direi, com modo pouco afável:
Quem se meter com a tropa...
Só um céguinho, não topa!