sexta-feira, 29 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Deixem-se, desse balofo badalar.
Admitimos, o direito à greve.
Mas quem quiser trabalhar,
Tem igual Direito, e dele se serve.

BELO NEGÓCIO

Que belo negócio!
Até interrompi o ócio
Para descrever a aberração.
Se despedem às centenas
Para vender, em contas pequenas,
Um lugar de ganha-pão.

A saber, Estaleiros de Viana.
Se a memória não engana,
A única empresa, naval
Com capacidade no sector.
Mas o chefe, "Grande Senhor"
Lhe retirou, esse aval.

Assim nasceu, negócio de rir.
Se gastam 30 milhões a despedir
E da venda, recebemos 8 milhões.
Se a aritmética não engana,
O Deve/Haver, bem que reclama!
E mais: A paga, é feita a prestações!...

SEM TI,...

Sem ti, sou pouco ou nada.
Agora que finda a jornada
E as carências se amontoam,
Multiplicados os danos,
Na proporção dos desenganos,
As culpas, se relegam, e perdoam.

MEXAM-SE!

Deixem-se de tretas!
As coisas estão pretas.
Há que mudar-lhes a cor.
Pôr este povo a mexer,
Dar-lhes algo a fazer,
Pensem nisso, por favor!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Enrouquecem, a bramar contra
Mas nunca encontram eco.
Para "eles", tal não é afronta.
Vivem com ela, no mesmo tecto.

PALHAÇADAS

Tantos beijos e abraços
Num encontro de palhaços,
No "Grande Circo Portugal",
Agradados com o espectáculo
Que promovem no tabernáculo,
Sem verem, o que fazem de mal.

DERRAPANDO, O FORAM GANHANDO

Considero as derrapagens,
Uma das piores malandragens,
A juntar, a outras tantas
Que engordam os vigaristas,
Operando às nossas vistas,
Cobertos por "boas mantas"!

REPORTANDO AO PASSADO

"Procura do Conhecimento Permanente".
É de morte! Fez rir a nossa gente!
Só mesmo de "saloio intelectual",
Na sua pose, de mera nulidade.
Nunca me enganou, a dúbia sumidade,
Manejando os óculos, tão banal!...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

"Campeões Mundiais das Greves".
Com tão honroso (?) palmarés,
Sindicalista, para que serves,
Se não deixas de ser, quem és?

MACHADO DE CORTE

Bem afiado, o machado de corte.
A maioria, lamenta a má sorte.
Mas na desgraça da sangria,
Há, os que esfregam as mãos.
Tudo se mantém, a esses "irmãos",
A chamada, "Corja da Burguesia"!

ANDAR A PÉ

Pagar o passe e andar a pé!
Que bonito que isto é.
Já estamos nos Guiness das greves,
Disto, daquilo, d'aqueloutro.
Este país, está ficando louco!
Democracia, p'ra isto serves?

terça-feira, 26 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Continuam por saber, os porquês.
Aos pobres, "cortam até ao osso".
Aquela gente das PPPs,...
Dali, não vem o "caroço"!

FORA DA ROTA

Portugal não é gerido.
É apenas, impedido
De seguir as boas rotas,
Por maldades encobertas.
Pensar que nas Descobertas,
Tudo se fez, sem derrotas!...

FIEL COMPANHEIRA

Uma mulher lutadora
É mulher vencedora!
Tenho uma mulher assim.
Deus a guarde e preserve
E muito bem a conserve,
Sempre, junto de mim!

FAZEDOR DE VERSOS

Sou "máquina de produção"
De versos com intenção
Que passam despercebidos,
Por desinteresse da maioria.
A alguns, provoco agonia,
A outros, despeitos imerecidos.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Um possuidor de raras qualidades
Que as use, contra o mal alheio.
Fará parte das raridades
Que gostosamente, premeio!

TESTEMUNHO PÚBLICO

Também eu, estive lá!...

O MEU TESTEMUNHO
Ao Ilustre, António Ramalho Eanes

Do Presidente e General, falará a História.
Daquele Capitão que "promovi" a Major, *
No meu raro momento de glória,
Me pronuncio eu, em tom maior!

Servi-lo, uma honra na circunstância.
Foi fácil obedecer, vindo o exemplo
De quem, esquecendo a importância,
Desceu até nós, face ao momento.

Momentos que na Guiné partilhámos,
Sabendo ambos qual era o Dever.
Cada um por si, bem o prestámos,
À Causa que se viria a perder.

Ficou o elo, bem firme em mim,
Da admiração pelo Homem-Militar
Para prosseguir, agora e sem fim,
Até que esta minha vida durar.

Na mente, guardo o conceito,
Reservado às figuras duma existência.
A saber: Deus, meu pai e "Este Eleito",
Pelos exemplos, associados à evidência.

* Na cerimónia, impôs que fosse eu, a 
colocar um dos galões.
Era, ao tempo, 2º.Sargº.do Exército.



domingo, 24 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

A dor física é dolorosa
Mas se combate e minimiza.
A da alma, invisível e penosa,
Gasta, corrompe e se eterniza.

ESMOLA AOS BANCOS

Se despeja dinheiro nos Bancos!
É como dar esmola a Santos,
Nas "capelinhas" dos compadrios.
Para os pobres, não há esmolas!...
Só para senhores das cartolas,
Amigalhaços do "clube" ou tios!

SEM PREÇO

Mais não seja, a Democracia
Serve para nos curar a azia,
Sentida por tantos males
Que nos impõe, a Política.
Essa coisa sem sentido, atípica
E sem preço. Paga por vales.

QUEM ESPERA,...

Do venerando Chefe de Estado,
O povo espera, desesperado,
Bençãos e palavras de conforto.
O mau momento, bem o justifica.
A excelência, por Belém se fica.
Não endireita, o que está torto!

sábado, 23 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Deixem de "pedir batatinhas"
Ao maior da oposição.
Façam as contas, direitinhas,
Sem necessidade da benção!

PROFETA DA DESGRAÇA

No seu mandato,
Vivemos "num mar de rosas"!...
Agora, faz virtual retrato,
De cenas, muito escabrosas.

Será que alguém acredita?
É tão fácil criticar!
Já na reforma, mal lhe fica.
E teremos de o aturar?

SIMPÁTICA SENHORA

A Senhora Presidente da Assembleia,
Orgulhosa, da "Sua Casa da Democracia"
Considera uma honra, que gente plebeia,
Lhe "bata à porta", mesmo sem cortesia.

MÁS PRÁTICAS

Não aumentar, ordenados e pensões,
Será táctica de bandidos.
Mas é, de autênticos ladrões,
Reduzir, rendimentos devidos.

A QUEM SERVIR A CARAPUÇA

Quem, no "acto patriótico,
Pisou a Bandeira Nacional
E não lhe deram o narcótico,
Devido a qualquer "animal,
Deveria,
Ser desterrado de novo,
Ao lugar de "bon vivant"
E aprender, que este povo,
Não esquece, a maldade vã!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

"Serão corridos à paulada".
Frase digna de ex-presidente,
A lembrar, "o período da mocada"
Que em Rio Maior, foi vigente!

MÁRIO SOARES CRITICA CAVACO

Olhem só, que dois,...
Quem eles são!...
Mas nunca foram,
Nem serão,
Isentos de culpa,
Com perdão!
O "velho"critica,
Esquecendo o que fez.
O outro, nem replica,
Sobre o mal e dos porquês!

PORQUE NÃO TENTAR?

As provas a que se irão sujeitar,
Os professores da nossa praça,
Porque não as endossar,
Aos políticos? Teria a sua graça!

Desde ministros a deputados,
Todos fazendo o tal exame.
A maioria, seriam chumbados,
Como quem dizima enxame.

Porque não tentar a ideia?
Assim, limpariam a Assembleia
Da gente inútil que a enxameia
E vive, como aranha na teia.

O PROTESTO DAS FORÇAS

Demonstraram a sua força
Sem dela abusarem.
Não há nada que torça,
As razões, para se usarem...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Se imponha, aos importantes,
Limite, no seu palavreado.
A toda a hora e instantes?
Estou a ficar, enjoado!

ÊXITOS ANTIGOS

Revi, os memoráveis "Marretas".
Já se entrevistam, iguais jarretas
Que com a memória embotada,
Recordaram o bem, e o disseram,
Esquecendo, maldades que fizeram.
A História, tem a verdade guardada.

É CRIME, DIGO EU


Repito, é crime digo eu,
Cometer anormalidades.
Não sou nenhum ateu
Para descrer de tais verdades.

Criminoso, privatizar empresas
Com bons lucros, ao Estado.
Correios, cimenteira, duas surpresas,
Das tantas que têm espantado.

Também será um crime, 
Gastar "à tripa forra"sem proveito
E a maldade que se exprime,
Nos "cortes, de mau efeito.

Digo, que crime é também,
Aquele Aeroporto de Beja!
Não tem servido ninguém,
De bom modo que se veja..

Ajustes directos, são anomalias
Num Estado dito de direito.
Quem embolsou, as regalias,
É criminoso, para o efeito.

"Jogadas" da Banca, criminosa
Ou dos agentes seus senhores,
Constitui atitude gravosa,
Envolta em "manto de favores".

Muito mais há por aqui
E a minha pergunta é esta:
De todo o mal que já vi,
Porque esperamos? O que resta?

Não se culpam responsáveis?
Eles existem e são conhecidos.
Provas de culpa, inegáveis!
Então, quando os veremos detidos?

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Um bom Artista que pinta,
A óleo ou a pastel,
Não deixa sair a tinta
Para além do seu pincel.


BRINQUEDOS CARÍSSIMOS

Se a divulgação é verdadeira,
Saiu-nos mal, a "brincadeira"
De comprar brinquedos raros.
O "Tridente", jóia dos submarinos,
Adquirido por ideais asininos,
É exemplo, dos mais raros.

Vai ter inspecção periódica,
E custos de verba não módica:
28 milhões de euros, vigentes,
A pagar... por quem será?
O "Zé-pagante", o saberá,
Quando sentir, "a dor de dentes"!

... e convém não esquecer,
ainda temos o "Arpão" para receber!...

"BARBARIDADES"

Quando bizarras novelas,
Passam à vida real
E mostram, as tantas mazelas,
Roupa suja e muito mal,

Dá vontade de perguntar:
Os ídolos com pés de barro,
Com tão pouco para dar,
Não deveriam, "curar o catarro"?

terça-feira, 19 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

À distancia de uma légua
Consigo distinguir o mal
Dos seres, que como a égua,
Não passam de animal.

OCREZA - A RIBEIRA

Nos meus idos tempos da escola.
Em livro na minha sacola,
Aprendi que Ocreza era rio.
Antes, o julgava uma ribeira,
Pois era dessa maneira
Que dele se falava, no Estio.

Ir à ribeira era uma festa!
De memória muito me resta
Para aferir da sua importância.
As grandes lavagens das mantas,
Com as mulheres - eram tantas - 
Em magotes, na circunstância.

Bem colorida e alegre, a burricada
E muita, a roupa levada
P'rás lavagens da água corrente.
Às similares de Caneças,
As de Sarnadinha, pedindo meças!...
Tão valorosa, a nossa gente!


Durante a secagem ao sol,
O pão duro - nunca o mole - 
Se preparava para o repasto.
Homens de bom pulmão,
Mergulhavam, e à mão,
Juntavam, o peixe basto.

O que se levava de casa,
Panela a jeito, feita a brasa,
Sopas de peixe, vamos a isto!
Tradição à moda da Beira,
Ideia prática, barata maneira,
De preparar, bom petisco.

Antes, não havia a ponte.
Na margem, a barca se apronte.
Família de barqueiros, a garantia.
Prestativos, a troco d'uns cobres,
Pois os fregueses, mesmo pobres
Não regateavam a travessia.

A ribeira, era a nossa "riqueza".
Tinha tesouros de pobreza,
Como a "junça" que cortada,
Refrescava a entrada da casa,
Quando o sol d'Agosto era brasa!
Pela tarde, se mantinha regada.

E os duros trabalhos do linho?
Lavar, bater, secar ao molhinho...
Era naquela água corrente
Que decorriam tantos trabalhos.
Com canseiras mas sem ralhos.
Tão próprio, da nossa gente!

Sem esquecer outras valias,
O Ocreza daqueles idos dias,
Até tinha ouro no seu leito!
Recordo, os lendários pesquisadores,
Aventureiros e sonhadores
No manejo do que era preceito.

Algum sustento nas pescarias.
Profissionais de boas valias,
Tinham os barbos ali à mão.
Se vendiam em presença anunciada,
E o cheiro da sua fritada,
Anunciava, o preparar refeição.

Em jeito de algazarras,
Nós os pequenos, nas "piçarras",
Esvaziando buracos e covas,
Apanhávamos enguias, à garfada,
Pois à mão, fugia a danada!
Me julguei, um "alho", nestas provas!

Outras, de grande temor
Para as avós do muito amor,
Eram os banhos, tidos na ideia.
Sem permissão, lá íamos todos,
Com inconsciente alegria a rodos.
Depois,... a inevitável tareia!


Devaneios, recordações de momentos
Tão intensamente vividos!
Também tiveram alguns lamentos.
Esses, convém mantê-los esquecidos!












segunda-feira, 18 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Nunca é tarde para aprender.
O saber, não ocupa lugar.
Mas não consigo entender,
Quem mal sabe governar.

"WHAT WILL BE, WILL BE"

Mais parece um palhaçinho,
O tal ilustre mandante.
Nos gestos, ar maneirinho,...
Pretendendo ser importante!|

É dos que hoje diz,
Mas amanhã, com amnésia,
De tudo se esquiva e desdiz,
Profanando a Eclésia.

Pior ainda, a aldrabice
Das promessas não cumpridas.
Incompatíveis a Vice,
Com ideias submergidas.

O PASSADO JÁ PASSOU

Tentem esquecer a patente.
Tratem as pessoas, como gente
De igualitária condição.
Passado que já lá vai,
Não reergue, quem sai,
Seja, Almirante ou Capitão.

REGRESSO ÀS ORIGENS

Fui gaivota a esvoaçar,
No Tejo, perto do mar.
Não gostei. Senti vertingens
E desejos de mudança.
Ainda mantenho a esperança,
De voltar às minhas origens.

E lá, voar bem alto,
Em céus sem sobressalto.
Na quietude das "Portas",
Ser grifo, forte e serrano,
De vivências sem engano
E das recordações remotas.

domingo, 17 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Batem forte, fortemente,
Todos batendo em mim.
Já tenho o corpo doente,
De tanto me baterem assim!

DEPAUPERADOS

Escureceram, o brilho do Sol,
Das nossas sacrificadas vidas,
Com extenso e maléfico rol,
Das mais injustas medidas.

Imaginadas, por gente tenebrosa,
Vão agora roubar-nos a "Estrela"
Que foi sempre, sempre nossa.
Deixaremos simplesmente, de tê-la!

À protectora das dores e maleitas!...
Num arrepio, com agravo,
Como todas as coisas mal feitas:
Uma na ferradura, outra no cravo!

Que tereis ainda no pensamento?
Quantos mais sacrifícios, pedirão,
Se do nosso antigo "firmamento",
Só nos resta, incerteza e menos pão?

Depois, a pergunta pertinente:
Concretizado, o poder do monopólio,
O que sobrará, para "a nossa gente"?
Quanto receberemos, do "espólio"?

NÓS, OS VELHOS

Por idoso, somos "supranumerário",
Conceito deveras ordinário,
Que vê no velho, simples sarilho.
Um número apenas, não gente,
Avaliado por pseudo dirigente,
De tosco saber e escasso brilho.

Peço meças à "canalha"!
De mim, já dei que valha.
Desde bem cedo, trabalhei.
Por vocação, também militar,
Até ao momento de considerar,
Que sendo visionário, errei!

A minha arma, não defendia a Nação,
Mas sim, "o dono da plantação"!

Sempre cumpri e fiz cumprir.
Motivo que hoje me faz carpir,
Ao ver a actual "bandalheira":
Ídolos com pés de barro,
Dirigentes, cheios de sarro,
Ostentando na lapela, a Bandeira.

São estes mal formatados 
Que nos roubam os ordenados,
Pensões ou míseras reformas.
Querem, "acabar-nos com a raça",
Neste aumento cruel da desgraça,
Abusando, das mais torpes formas.

Somos considerados impecilhos?
Que dirão amanhã, vossos filhos,
Na linguagem d'hoje: "cotas tótós"?
Esquece, esta "nossa malandragem",
Ter de percorrer, longa viagem,
Até serem, tal como somos, avós?

Vaticino e a Deus suplico:
A tais "aves, Cortai-Lhes o bico"!
Não merecem, o bom poleiro.
Que respeitem, "o ser grisalho".
Tal cor é espelho de longo trabalho.
Deve merecer, o respeito por inteiro!






sábado, 16 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Se ao menos fizessem sorrir...
Mas só nos fazem chorar.
E nem conseguem admitir,
Que têm, um mau governar!

RESPEITO...

Andei na guerra, estive na frente:
Índia, Moçambique e Guiné.
Regressei sem mazelas, felizmente
Mas do sofrimento, me dei fé.

Além, na parede do Bom Sucesso,
"Jazem"os dez mil que partiram.
A morte não dá regresso.
Por eles, quantas mães carpiram!...

E os outros, os "nossos feridos"?
Tantos foram, Deus infinito!
Vinte e cinco mil, bem definidos.
Sobre eles, tanto medito!

A dor física, e bem danoza
Se combate e minimiza.
A da alma, invisível e penosa,
Gasta, corrompe e se eterniza.

Se classifica de trauma,
Provocada por guerra injusta.
Rouba o sossego e a calma,
Num sofrer, que tanto custa!

Mutilações, feridas, incapacidades,
Lhes são comuns, em mau efeito.
E, tão jovens, nas suas idades!...
Hoje, o lamento, do pouco feito.

"Honrai a Pátria". Ela vos honrará.
Onde começa e finda a verdade?
É certo, a História não apagará
Mas anda escondida, a falsidade!


BISAVÓ, QUEM SEJA...

Quantos Invernos já passaram
Por essa cabecinha alva?...
Que memórias se guardaram,
Sem nunca perder a calma?

Na quietude da velhice,
Prole aumentada com amor...
Do mal que nunca se disse,
Sem pecados, ao Senhor,

Avó duas vezes, já "bisa",
É a ternura e um encanto!
Da Família, a suave brisa,
Sem mágoas, nem pranto!

PORQUÊ NAS FILIPINAS?

Deus, quando castiga,
Ele que me diga,
(Respeitoso lhe peço)
Porquê os pobres, Senhor?
Se eles Te dão, tanto amor
Na reza do seu terço?

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Ao ignorarem os velhos
E as suas sabedorias
Estes tolos "rapazelhos"
Só nos causam arrelias.

QUEM MUITO SE AGACHA!...

País que tanto se agacha,
Ao Poder vindo de fora,
Em jeito de "ou vai ou racha",
Não tarda, está na penhora!

Penhorados e mal pagos,
Se dizia, antigamente.
Em linguagem de mal educados,
O sentido, não era diferente!

DESAFOGO?

A euforia, ora instalada,
Deverá ser, ponderada.
É bem pouco, quase nada,
A melhoria alcançada.

Não embandeirar em arco.
Cautela e caldos de galinha,...
Manobrar bem, o barco,
Segundo o traçado da linha.

E atenção, quem manda.
Se não sabem, vão aprender.
Uma viagem à Irlanda,
E lá, copiar o que fazer!

PORQUE NÃO SE CALA?

Com passado de mau quilate,
Senhor que foi Presidente,
Quando fala, diz disparate,
Talvez porque ande doente.

Ou lhe falte a memória.
Já esqueceu o mal que fez,
E está registado na História,
Deste Povo Português?

Se desculpa, a senilidade.
É normal. São muitos anos!...
Mas não deturpe a verdade.
Foram imensos, os seus danos!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Sol do outono
De São Martinho
Que é seu dono
E consolo, do velhinho!

REALIDADE INDESEJÁVEL

Esta Casa, está triste!
Alegria, não lhe assiste.
A realidade é bem clara.
Como, alegria no viver,
Se quem detém o Poder,
Nos tira, os olhos da cara?

SOU VELHO!

Com orgulho, tal reconheço.
Mas se voltasse ao começo,
Me manteria sempre igual,
Ao que fui, sou e serei.
Um Homem pode ser Rei,
Com estatuto de trivial.

Sou dos que não lamentam a idade.
Antes, agradecem a Deus, a longevidade!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

"A memória, é a mãe
da sabedoria"
Quem boa a tem,
preserva, mais valia!

ILUSTRE GOVERNANTE

Gostaria de acreditar em si.
Mas em verdade, ainda não vi,
Do que fala, tão peremptório.
Antes, só existe contraditório.
Fale de verdades; seja sincero.
Claro! Muito mais eu quero!
Sobretudo, Justiça equitativa.
Igual, da mesma medida,
Para ricos e para pobres!
Também, atitudes nobres,
Dedicadas aos mais idosos.
Trate-os, com gestos caridosos.
Não lhe ficará mal, a modéstia,
A suplantar a tanta moléstia
Que grassa neste país sem rumo.
Repare, que já se vê o fumo!...
Daí, ao incêndio, inflamável
Pouco falta para o tornar viável.
Pense em tudo isto, excelência!
O "Zé", coitado, já perdeu a paciência!

PALAVREADO

Palavras, leva-as o vento!
As vossas, não dão contentamento.
Soam a falso, mas prometem!...
O que sabe, nunca cumprir.
Engana-se, a si próprio, a sorrir
Com sorrisos que, comprometem!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Contrariando a fábula,
Estão maduros, não prestam.
Esta é a minha rábula.
Só os da cor, a contestam!

ALERGIA

Sinto que anda no ar,
Intenção de malidecência,
Algo suposto de imaginar
E me toca, por inerência.

Motivos, não descortino.
Quem tal souber, os diga.
Há quem provoque desatino,
Por uma simples cantiga!

Me quedarei, surdo e mudo,
Sentado na minha tropeça,
À espera, que do "canudo",
Venha resposta, e depressa!

Se o silêncio se mantiver,
Seguirei, na caravana.
Comigo, virá quem quiser,
Desde que não seja, "sacana"!

TUFÕES DA DESGRAÇA

Catástrofes assassinas,
Te fustigam, Filipinas!
Serás, rincão mal nascido
Ou, que mal fizeste a Deus?
Só tens filhos ateus,
Com castigos merecidos?

Como tanto te lamento!
Até penso, no momento
Se não haverá solução.
Viver assim, eternamente,
Com a desgraça presente...
Até quando, serás Nação?

Que tal, mudar teu povo?
Criar-lhes, um lugar novo,
Onde sobreviver e procriar?
A ideia, tão surreal,
Surge-me, vendo que o Mal,
Será constante, nesse lugar!



EUROPA SEM RUMO

À nossa "exportação de nabos"
Para o Conselho Europeu,
Se devem os maus resultados
Que a velha Europa nos deu.

Se, por cá nada fizeram,
Como puderam promovê-los?
Afinal, só obtiveram,
Mais enrolados novelos.

Tal os nossos, outros mais
E todos, com bom proveito.
Não nos calam, os ais.
Nada fazem, de bem feito.

O conceito, está errado.
Vossos ideais, ultrapassados.
Modifiquem, esse senado,
Ou todos, seremos tramados!


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Aí temos, "Dia de S.Martinho"!
É mesmo para comemorar.
À vossa! Brindo com vinho,
Vendo as castanhas, a assar!

CANTILENA

Sou serrano, sou serrano,
Sou serrano sim senhor.
Saí da serra, por engano,
À procura do amor.

Amor que encontrei
Numa moça "tam loira".
Com ela depois casei,
Em união duradoira.

Ainda hoje, felizes
Ao longo da nossa vida,
Alegrada com dois petizes
Que a tornaram, colorida.

Passados anos, no após,
Em percurso prolongado,
Nos vimos, então avós,
Com "netão"bem desejado.

Dirão, só um é pouco!
Nisso estais bem enganados!
Rapaz com bom "cabouco"
Vale por muitos, bem contados!

E continuo, serrano beirão.
Vou à terra, nem tanto...
Visitar, os que lá estão
E a Beira, do meu encanto!

domingo, 10 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

A Troika, muito exige,
O Governo se agacha,
O nó górdio se cinge,
E vamos, a "toque de caixa"!

QUE NOME?

Quando, certo alguém,
Pretende lesar,
O pobre, Zé-Ninguém,
Como se deve chamar?

Bandalho? Não chega!
Miserável? Pouco, talvez!
Filho de pega.
Em bom português?

Deixo à escolha.
Há disso, por cá.
Com leis da rolha,
Política, não dá!

Apologista de "corte"
Que a si não atingirá...
Talvez, mude a sorte
Que p'ra longe o levará!...

Assim seja
e que depressa se veja!

TRISTE VERDADE

É tão triste ser pequenino!...
Como aquele pobre peixinho
Que o tubarão engole.
Ou, a minúscula formiga,
Tão ligeira na sua lida
E ao pardal, sacia a fome!

No meu bairro, o merceeiro,
Faliu, porque o muito dinheiro,
Dos "donos do seu sector",
O levaram à desistência.
Vivemos na era da excelência.
Só se governa, quem é estupor.

E, não bastava o nosso mal,
Outro pior, chamado global,
Em que pagamos por tabela!
Basta que lá fora haja trovoada,
Para aqui, a casa ficar inundada,
E mais cara, a comida na panela.


sábado, 9 de novembro de 2013

A CORRIGIR

EM IDEAIS IMUTÁVEIS:
 Deve ler-se, "Nos seus empréstimos agravados,

QUADRA DO DIA

Olhos nos olhos,
Mãos nas mãos.
Amor aos molhos,
Sejamos irmãos!

IDEAIS IMUTÁVEIS

"Lambe botas" subservientes,
A credores muito exigentes,
Nos seus empréstimos agravasos,
Pegaram em machados de corte,
E vá, de rachar feio e forte,
Os mais pobres e desamparados.

Esquecem-se que, a ser vivo,
O alimento lhe é devido.
Se consegue, a troco de trabalho.
Mas, sendo este negado,
Como pode um pobre coitado,
Exigir, o natural ganho?

Que pensarão os notáveis,
Se as suas ideias imutáveis,
Não compreendem o mal alheio?
Nada falta, a ele ou a ela!...
Exibem a bandeira na lapela
E julgam-se, em alegre passeio!

Quem fica "passado". é o povo,
Este povinho, cheio que nem ovo,
De maldades, injustiças a afins.
Não será tempo de dizer, basta?
Acabar com esta praga nefasta,
De ideias tão toscas, por ruins?!



GOVERNO DE APRENDIZES

Esta nossa morada não é pobre.
Pobres são, a quem a cegueira sobre
Para se alhearem do que tem em si.
Há que avaliá-la, em bom estudo,
Por homens capazes, com "canudo"
E valorizem, o que temos por aí!...

Há, o sol, o mar, e a terra,
Na diversidade que tanto encerra,
De bom e tão pouco aproveitado.
De norte a sul, com as diferenças
Que desfrutadas, seriam benquerenças
Para o nosso povo, tão desabonado.

Serão, os governantes prisioneiros,
Isolados, e não atentos "olheiros"
Do que somos e temos em nós?
Bastam dois dedos de testa
Para se avaliar, este país em festa!
Só falta mesmo, quem dê a voz!...

Estatísticas, roteiros e crónicas,
Tecem elogios e máximas não módicas,
Do nosso clima, gastronomia e gentes.
Tal afirmam, especialistas estrangeiros.
E nós, modestos, servis e ordeiros,
Sem rumo, caminhamos pacientes!

Podíamos ser tão felizes!
Mas não, com "estes aprendizes"!









sexta-feira, 8 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Retórica em abundância
Em coro de desafinados.
Falta contudo a substância
Para obter bons resultados.

SEM PÉS E POUCA CABEÇA

Quando acabais a conversa?
Se a sorte é maniversa,
Nada vale ao desinfeliz!
Já dizia aquela avó torta:
Agora vou regar a horta,

Muda a fralda ao petiz!

MAIS UMA GREVE

"Vamos ter 
um grande dia de greve"! 
Assim falou o saber.
Mas o que diz, não se escreve.

É arsénio puro,
Em dose repetida,
De mais um "maduro"
Que vive, boa vida.

E quanto à dos outros
Que penosamente labutam?
Há ainda, a dos moucos
Que a greve não executam.

Virá depois, o resultado.
Milhares, contados por alto.
O trabalhador, coitado,
Teve dia de sobressalto.

Vitória, vitória!...
A eterna exclamação.
Acabada a história
Tire-se a ilação.










METÁFORAS

Com fruta tão madura
Que o freguês não procura,
Mal vai o negócio a retalho.
Já por grosso, os "armazenistas#,
Perfeitos e prósperos malabaristas,
São uns autênticos "ases do baralho"!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

É triste viver sem amor.
Mais triste, sentir saudade,
D'alguém que teve valor
E hoje, se revela nulidade.

"OLHOS NOS OLHOS"

Em 04 de Outubro, 2013:

Privilegiados e confessam,
A reconhecida indecência,
De receber, (e não mereçam),
Pensão de Sobrevivência.

Vai lá vai, ó Lopes!...
O que fez de modo consciente?
Entrega em numerário, envelopes?...
Ao Instituto Apoiante de Indigente?

Sentir vergonha, em palavra,
É fácil, mas não dá milhóes!
Caridade, faz-se pela "calada"
E satisfaz, os bons corações.

Mundo de grande matilha,
Este em que mergulhamos.
Há quem leia, a boa cartilha
E dê exemplos, que louvamos.

Ramalho Eanes, o Homem!
Nunca calei este assomo.
Os seus predicados se tomem,
Porque da Moral, é seu dono!


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Sou, um "Homem de Letras"
E do que sei, não esqueço.
A lápis, ou com canetas,
As junto e faço o verso.

SEMELHANÇAS

Num "Reino Animal, criaram,
Gaiola redonda, imensa.
Dentro dela, se instalaram,
Papagaios de vária nascença.

Mal ensinados, no palrar,
É vê-los, nos seus "poleiros",
Gritando, dias sem parar,
Impropérios, alguns grosseiros.

Qualquer semelhança com teatro,
Não será pura coincidência.
Neste, existe o tal mentecapto
Que nos rala, a paciência!

ODE À MINHA BEIRA

Nada como falar da "minha Beira"
Estando por perto, à boa maneira,
Para lhe aspirar, de forma inteira,
O que expele, como mãe parideira,
De forma expontânea e verdadeira.

Do seu ventre, brota a vida
Que na primavera é bem colorida,
Pelo silvestre encanto da estação.
Outras cores, haveres e vivências,
Nos transmite, mitigando apetências
Bem pouco exigentes num Beirão.

É, na mais pura simplicidade
Que lhe descortino a verdade.
Porque simples também sou,
Estes versos, são dádiva pequena
Para dedicar, de alma plena,
O tão pouco que lhe dou!


terça-feira, 5 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Essa tal coisa da presunção,
Cada qual, toma a que quer.
Não deve beber-se do garrafão.
Mas, moderadamente, à colher!

V.I.L.

A very important lady,
Em revista que hoje li,
Declarava com voz pomposa:
"Sinto-me deliciosa
mas não fácil de conquistar"!
E, quem a irá degustar?
Descendente dos Ferreiras,
Revela as suas "peneiras"
Tão peculiares na "gente fina".
Como aqui revelo, em rima!

RESPEITO ÀS FORÇAS ARMADAS

Respeitam, servilmente, os credores.
Maltratam, os seus servidores,
Menosprezando as Forças Armadas.
Do seu significado, alheados,
Estão a contribuir, ou já criados,
Problemas e possíveis, "alhadas"!

Cautelas e caldos de galinha!...
A advertência não é só minha.
É de todos, os bem intencionados.
Não "brinquem pois com a tropa"!
A História, bem a evoca
E enaltece, os seus soldados!




E.D.P.

"Custos de Interesse
Económico Geral".
Assim se tece,
A factura do mal.

Invenções maquiavélicas
Do poder sem concorrência.
São forças, não bélicas
Mas "ferem", com violência!

VALOR DUVIDOSO

Governantes de mera treta,
Alguns ainda de chupeta,
No desconhecimento da vida,
Pouco sabem, ou apenas nada.
Têm só, ciência apalavrada
E uma ânsia de poder, incontida!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SALVÉ, 04 DE NOVEMBRO

É neste Outono da Vida
Que comemoras aniversário.
Longa a etapa já percorrida,
Desde o início, no berçário-

Enaltecemos a Primavera,
Paixões quentes de Verão.
Recordo, que linda eras,...
E tanto me deste, desde então!

Na ampulheta do Tempo, 
A fina areia se acumulou
Para nos lembrar, em lamento,
Dias que a Vida nos levou.

Resta-nos, o presente Outono,
Este, o do teu aniversário.
Porque o Tempo não tem dono,
Recitemos, o breviário:

"Ainda nos resta o Inverno.
É agreste, não fácil de suportar.
Mas se um amor for eterno,
Não é o frio que o vai matar"!

Parabéns, minha querida!
Perto de mim, longa vida.
Aproveito agora o ensejo
Para te mimar, com terno beijo.





QUADRA DO DIA

É, no Outono da Vida
Que comemoras aniversário.
Longa a etapa já percorrida,
Desde o início, do berçário.

O GUIÃO DE MAU FILME

Finalmente, divulgado o guião,
De filme com péssima qualidade.
Sem valor na cotação,
Só nos traz, precaridade!

Na sua ficha técnica,
Os valores, são tão baixos!...
Nem respeitam a ética,
Pois de tal, não sabem "népia"!

Filme assim, de fraca assistência,
Não dará lucro à bilheteira.
Mas enquanto durar, na vigência,
Será pago, p'la nossa carteira!

ACTUALIDADE

Em directo, ou por portas e travessas,
Estão a dar cabo das nossas vidas.
Temos - o que já tivemos - às avessas
Por leis não compreendidas.

Ao acabar com feriados,
Lá se foi, o sazonal negócio.
No extinto, "Dia de Finados",
O trabalho, deu lugar ao ócio


domingo, 3 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

Passada toda aquela emoção
Que um primeiro livro suscita,
Foi bom, "voar alto como falcão"
Mas é na Terra que há vida!

BARBARIDADES

Quando as tristes novelas
Passam à vida real
E nos mostram as mazelas,
Roupa suja, o tanto mal,

Dá vontade de perguntar:
Os ídolos, com pés de barro,
Com tão pouco para dar,
Não deviam, curar o "catarro"?

BRINQUEDOS CARÍSSIMOSr ideais asininos

Se a divulgação é verdadeira,
Saíu-nos cara, a "brincadeira",
De comprar, brinquedos caros.
O "Tridente", jóia dos submarinos,
Comprado por ideais asininos,
É exemplo dos mais raros.

Vai ter inspecção periódica
Em custos de monta não módica:
28 milhões de euros, vigentes,
A pagar... por quem será?...
O Zé, mais tarde o saberá,
Quando sentir, a dor de dentes!

...e convém não esquecer
ainda temos o "Arpão" para receber! 


sábado, 2 de novembro de 2013

QUADRA DO DIA

"Dia dos Fieis Defuntos".
Recordo, saudosos ancestrais.
Em Deus, repousam juntos,
Aqueles que foram meus pais.

MANIFESTAÇÃO

Anotem, a confirmação:
Não vamos lá com manifestação!
A menos que geral e completa,
Todos, sem única excepção,
Em grupo, a dar a mão.
O resto, uma figuração pateta!

"BANDALHOS"

Este país, não é para velhos,
Ainda que nos Evangelhos
Se proclame a sua protecção.
Aqui, uns quantos "bandalhos",
Resolvem, chamar grisalhos,
Aos que tanto deram à Nação!

DIA DE OUTONO

Dia solarengo de outono.
De mim, já não sou dono.
Me entreguei à Poesia.
Senhora dos meus devaneios,
Dos sonhos lindos e dos feios,
Porque nela, tudo é fantasia!

Que acolho e transformo em verso.
E porque o não quero disperso,
O mandei imprimir em livro.
Julgo ter cumprido uma missão.
Dei, alegria ao meu coração.
Para algo afinal, eu sirvo!

EU!


Eu desejo
ser, simplesmente EU!
Nesta vida
que Deus me deu
e espero, 
manter vivo,
o que tenho de bom.
Da verdade me sirvo, 
no simples dom,
de me saber vivo!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SE REGISTE

"Dia de Todos os Santos"
Um apenas, nos bastaria
Para iluminar os "mancos"
Que matam, a Economia.

QUADRA DO DIA

Tantas conversas banais
Proclamadas em Assembleia.
Como o numero de animais:
Só um ou, à mão cheia?

A QUEM PUDER SENTIR

Lançamento do Livro, "Palavras Nossas"

Hoje, senti a tua falta,
Te comparei, a essa "malta"
Que por aí anda, indiferente.
O teu apoio, não se fez sentir
Quando poderias estar a ouvir...
E vi, que estavas ausente!

MESSI v.s. RONALDO

Messi ou Ronaldo?
Entornou-se o caldo!
O Presidente da FIFA,
Tecendo considerações,
Gerou sérias altercações:
A quem sairá, a rifa,

De ser o melhor jogador?
Aquele pateta senhor,
Deveria estar calado!
Cada qual, com qualidades.
Únicos. Duas boas realidades.
Têm em si, valor confirmado.

Distinguir? Não há distinção!
A cada um, seu quinhão,
De génio expontâneo e pessoal.
Saber qual é o melhor? 
Por mim, repartia o valor:
Prémio aos dois e por igual!