terça-feira, 31 de dezembro de 2013

RECTIFICAÇÃO

No fecho do corrente ano, agradecimento especial aos meus "seguidores", fiéis ou ocasionais.
Aproveito para lhes desejar o melhor, dentro do pior que se anuncia. A esperança só morrerá,
se não a contrariar-mos com o sonho. O tal, que "Comanda a Vida"!
Uma rectificação ao "Poeminha" de ontem: deve ler-se...jus! Os mais atentos me desculparão.

QUADRA DO DIA

Ano novo, vida nova,
Rifão bem popular,
Não passa de uma trova
Que alguns irão cantar!

A RETALHO

Remodelações a retalho
Por grosso, deste Governo,
Não encontram o atalho
Que nos leve, a bom termo?

MAIS LIXO EM CASA

A Direcção Geral de Saúde,
Na sua louvável atitude,
Convida, a guardar o lixo.
Como deseja, senhor Director:
Debaixo da cama, no aparador?

Ou em que outro lugar fixo?

Não seria ideia bem melhor,
Que Vª.Exª.,ilustre senhor,
Pressionasse os responsáveis,
Deste País, que anda à deriva,
E impor, a justa medida,
Com entendimentos, razoáveis?

DESEJO FINAL

O Diabo que os carregue
E a Pátria vos renegue,
Coveiros deste País.
Procurem, no novo ano,
Não nos causar mais dano.
Encontrem, melhor matriz!

QUEIRA DEUS

Se Deus quiser,
No ano que vai nascer,
Chegarei aos oitenta!
São tantos anos,...
Passados sem grandes danos,
Minha vida, não os lamenta!

ANO VELHO/ANO NOVO

Velho e encarquilhado,
Ao peso dos dias, vergado,
Nos deixa, esta ano.
Sem alegrias marcantes,
Salvo a alguns meliantes
Que nos causaram dano.

Só ficam, pesadas heranças,
Desabonadas de esperanças
Que pudessem ser visionadas.
Mas "eles"já nos disseram:
Mais sacrifícios vos esperam!

Continuareis, "almas penadas"!

Assim, que espera o povo,
Do próximo ano novo?
Impostos, apertos, roubos descarados...
Tudo do mau e do pior,
A que nenhum, santo prior,
Perdoará, como pecados!

O cinto já não tem furos
Para apertar os apuros.
Voltaremos ao tempo do burel
Com modéstia em toda a linha,
Moderação no consumo da farinha,
À cinta, um apertado cordel!...

GUARDADORES DE LIXO

Guardar o lixo em casa,
A solução encontrada!
O mesmo já extravasa
E não se resolve nada?

Onde iramos nós parar,
Com tais leis e responsáveis
Que não conseguem encontrar,
Entendimentos, razoáveis?

É triste, pagar imposto,
E viver, tão mal disposto!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Sentei-me à mesa do Café
E rabisquei umas linhas.
Quando de mim, dei fé,
Tinha escrito, uns poeminhas!

POEMINHAS

CHEIRA MAL,...
Temos um novo refrão
Daquela velha cantiga
Que o povo folgazão,
Canta, à moda antiga.
Agora, é assim:
Com o lixo espalhado na rua,
Cheira mal, cheira a Lisboa
E se a Câmara não actua,
Muita sujeira, só destoa...

OS ANOS PASSAM
Em cada ano que passa,
São mais lentos os meus passos.
É a inevitável desgraça,
Da vida que se vai, em pedaços!

À BEIRA RIO
Este Rio Tejo,
Sempre que o vejo,
Recordo as minhas partidas.
Distantes já no tempo
Todas tiveram o lamento,
Pelas saudades sentidas.

Mas foi rio com regresso
E uma verdade confesso,
Alguns ganhos consegui:
Novas terras, outra gente,
Um clarificar da mente,
Na vida que por lá vivi!

JÁ FUI MENINO
Já fui menino.
Acreditei no Jesus.
Ganhando tino,
À razão fiz juz,
Não ligando ao Pai Natal.
As coisas são como são,
E ultrapassado o trivial,
Quem manda é o coração.
Se faça o que ele ditar.
Sobretudo e, intensamente,
Conjugar o verbo amar,
Pensando em toda a gente!



domingo, 29 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Este sol não me aquece.
Pudera! É sol d'inverno!
Mais pobre de quem padece,
Com o calor do inferno!

ENTRE O MAR E O CÉU...

Com tão elevados dispêndios
Na conquista dos astros,
Se esquecem os compêndios
Que sugerem, recursos bastos,

Guardados pelo mar, como seus.
Quando acordará, o Homem
E com grande fé em Deus,
Que "descobrimentos" se tomem?

Neptuno, facilmente dominado
Por tecnologias do momento,
Revelará, um novo "El Dorado".
É hora de iniciar o movimento!

Se considerarem a ideia pateta,
A culpa só poderá ser do poeta!


CARRILHÕES SEM MÚSICA

Os célebres carrilhões de Mafra
Estão mudos por negligência.
A justificação que passa,
Revela, falta de competência.

Os engates que os suportam,
De forte madeira, pintada,
À tosca asneira, reportam:
Usaram, a tinta errada!


Daí, o seu apodrecimento.
Em 300 anos de existência,
Um simples desconhecimento,
Deu lugar à incongruência.

E a culpa morre solteira,
com esta "cavalar" asneira?

SAUDADE

A estúpida saudade
Que mora no coração português,
Não há ninguém que a acorde
E lhe faça ver os porquês,

De ser como é, tão sofrida?
Sem remédio curativo,
A saudade só é banida,
À vista do seu motivo!

ABERTURA DA CAÇA

Abrir a época da caça,
Antecipada, devido à trapaça.
É vê-los, acossados e medrosos,
Os das espécies a abater.
"Animais" que nos fazem sofrer
Com propósitos danosos.

PÓPÓS DO ESTADO

A frota automóvel do Estado,
É só por si, um atentado,
A todos os que andam a pé!
"Bombas" de alta cilindrada
Para gente bem acomodada,
Graças aos sacrifícios, do Zé!

DESAFIO A MESTRE CARGALEIRO

Pela alvura deste espaço,
Ambicioso apelo lhe faço:
Valorize-o, com obra sua!

Tal como aos jogadores da bola,
Se pede a sua camisola,
Ao Mestre, lhe imploro,... a lua!

(Centro Cultural e Recreativo de Sarnadinha)

ENERGIA SOLAR

Presença quase constante,
O brilho do sol em Portugal.
Qualquer ser, mesmo ignorante,
Concordará, com ideia natural,

De cobrir o nosso espaço,
Com luz solar, bem módica.
É a sugestão que faço
E não a considero utópica!

Mais,...se aliada à fibra óptica,...

POSTAL ILUSTRADO

Turista que visitou Portugal
Nesta Quadra do Natal
E permaneceu em Lisboa,
Guardou boas recordações,
Duma capital de emoções.
Como lixo! Visão tão boa!...

MENTIROSOS

Simples contas aritméticas
Assumem posições patéticas
Face ao final anunciado.
Quantos empregos se ganharam
E ao contrário, os que "voaram"?
Fale, o mentiroso mais dotado!

sábado, 28 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

A "dica" do senhor Mendes
Para se aumentar o IVA,
Parece ganhar sementes...
O futuro, que o diga.

BOM EXEMPLO

Pelas virtudes que tinha,
Meu pai, em Sarnadinha,
Se recorda com respeito.
Por seu filho, também tento,
Conseguir bom assento,
De outro modo, a meu jeito!

VASTA PRODUÇÃO

Não consigo dar vazão
À intensa produção.
Versos nascem, versos morrem
Sem conseguir transcrevê-los.
Assim, ninguém irá lê-los.
São frutos que não se colhem!...

TAL CÃO...

Tal cão, "desençaimado"
Este nosso actual Estado,
O que abocanha, não larga!
Seu "apetite"tão voraz,
Ultrapassa, do que é capaz,
Outro animal, ou praga!

PORCA GORDA

A "porca gorda" do Estado,
O mantém bem alimentado.
Muitas, as tetas da dita.
Tanto se fala da gordura
Mas não é chegada a altura,
De lhe diminuir a tripa?

QUE MEDIDAS?

A Oposição, lá barafusta
Mas a ninguém assusta.
E, à pergunta do Primeiro,
O inseguro dono da rosa,
Não dá troco à sua prosa.
Medidas? Silêncio, no galinheiro!...

SORRISOS

Com sorriso igual ao seu
Também me riria eu
Se tivesse o mesmo ordenado.
Excepção de escandaleira,
Só revela, vergonhosa maneira,
De manter, "bicho anafado"!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

O ódio, já nasceu e cresce
(Mercê da vossa perseguição)
A quem não a merece
E a vê, como uma traição.

O POTE DO OURO

Sabe-se, com toda a certeza.
Não são de causar surpresa,
Os gastos da Administração.
Têm aval e compreensão,
De toda a vasta camarilha.
São parte da mesma pandilha
Que espera chegar ao "pote".
Assim, há que manter o dote.
Deixar tudo como está,
Porque amanhã, Deus dará!...

NOJEIRA

Com desfarçatez que sobra,
Vendedores, da "banha da cobra"
Apregoam, prémios fabulosos!
É nas Têvês, deste país tacanho
Onde se busca o bom amanho,
À custa do pacóvio, não cauteloso!

AUMENTOS EM 2014

Anunciado, o "regabofe" dos aumentos.
Pouco escapa, à gula desenfreada.
Crescem também, nossos lamentos
Os desta população, mal amada!

E não se vislumbra um sinal
Que emagreça a "Porca do Estado".
Se alimenta bem, o animal,
À custa, até do desempregado!

Só por aqui, tal é possível.
Continuamos mudos, adormecidos,
Enquanto, de modo incrivel
Aumenta o número, dos enriquecidos.

LISBOA CAPITAL DO LIXO

Afinal, somos mesmo lixeira?
Até onde irá, a promiscuidade?
Chegou-se ao cúmulo da bandalheira,
Ao conspurcar, tão bela cidade!

Poderá haver mil razões,
Culpados, e tantos mais inocentes,
Mas tirem-se as conclusões
Destas situações, indecentes!

Façam, o que deve ser feito.
Mudem e corrijam os erros.
Despachem, todo o mau sujeito!...
Não somos, "canil de perros"!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Sofro de ansiedade
Mas não sei o que anseio.
Se procuro, toda a verdade
Ou me fico, pelo meio.

TAL COMO O VENTO

A crise é como o vento
Que se sente e não se vê,

Num concerto, de talento,
Promovido pela Têvê,

Com estádios cheios, a contento,
Do clube, não sei quê,...

Naquele alegre evento,
Do "Àvante", do PCP,...

A crise é como o vento.
Não se vê mas arrefece!
Quem tem falta de alimento
Bem o sente e enfraquece!

A MENSAGEM

Não o ouvi, senhor Primeiro.
Sei que foi, mau mensageiro,
Do nada bom que nos espera.
Que debitou frases hilariantes,
Em tudo muito semelhantes,
Às anteriores, da alta esfera!

"Vergar a dívida externa"!
Como, se ela será eterna?
"Economia a dar a volta"!
À volta da nora, andamos nós,
Desde os netos aos avós!
E a meada, não de solta.

Pronto! Cumpriu a missão,
Sentado no seu belo cadeirão
Que o Poder lhe concede.
Este ano, prestes a ir embora,
Teve a sua palavra na hora.
Veremos, no próximo, o que segue,...

MUTO OBRIGADO

Decerto estará satisfeito,
Agradecido e por nós eleito.
No seguir o seu conselho,
A juventude emigrou em massa!
Dos cem mil, já se passa.
Muitas graças, inapto "rapazelho"!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

O Menino já nasceu.
Dorme um sono sossegado.
Neste Natal, muito choveu
Mas foi alegre, bem passado!

DIA DE NATAL

José e a Virgem Maria
Adorando o seu Jesus,
Aquele que um dia,
Por nós, morreu na cruz!

Pobre do Menino Deus
Nas palhinhas repousado.
Foi o Rei dos Judeus
E por isso, condenado.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

O Menino irá nascer
Nesta noite abençoada.
Todo o Mundo irá dizer,
É a Esperança renovada!

BOAS FESTAS

Natal é agora!
O sentimos nesta hora.
Amanhã, noutro amanhecer,
Convém não esquecer:
Também será Natal
Se o Homem assim quiser!
                      (ou a Mulher)

NATAL DA DESCRENÇA

Este Natal
Em tudo é igual
A passados Natais.
Uns com tudo
Outros sem nada,
A Justiça anda calada,
O Mundo continua mudo!...

NATAL DO CRENTE

Desejaria que os Natais
Para todos fossem iguais,
Segundo a Palavra de Deus.
Não quer o Homem que assim seja
E pela desigualdade se reveja:
Uns Cristãos, outros ateus!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Nos "anos cinzentos da ditadura"
Fomos obrigados a emigrar.
Com esta "orientação da criatura"
As contas continuam a somar!...

RAPAZIADAS

Rapazinhos mas malandros,
Às curvas, nos seus meandros
Da política sem traquejo,
Sofrem depois as vergonhas,
De passar por cenas tristonhas,
Com música de mau solfejo!

PEQUENINOS MAS...

Pequeninos, mas com "eles" no lugar!
Assim defino este meu povo.
Muitos nos querem "apagar"
Mas nós, ressurgimos de novo!

Assim foi, ao longo da História.
Conseguimos sempre, dar a volta.
Suplantámos, toda a escória,
Quando triunfámos, na revolta!

Agora, a luta é pior.
Não se faz, à força de braço.
O inimigo, bem maior,
Por cobardia, causa embaraço.

Chama-se, "Poder Económico"
Sua arma, nos desespera,
Lança o prejuízo caótico!
Mas nós, cá estamos à espera!...

CONFESSIONÁRIO

Meu amor, me perdoa
Se por preguiça tamanha,
A minha voz não apregoa,
O querer que te tenha.

Dizer mais vezes, "te amo"
E alimentar muitos sonhos,
Contrariando o desengano
Dos meus silêncios tristonhos.

Beijar-te com frequência,
Em momentos de ternura,
Pois me dás tua anuência
E eu, em desértica secura!...

Ter conversas carinhosas,
De consenso partilhado
E não, teorias caprichosas,
De cada um para seu lado!...

Meu amor, me perdoa
Para que redima a culpa.
Nossa vida assim, destoa.
Por alguma razão oculta?

A velhice não justifica
O cansaço do nosso amor.
A velha árvore, frutifica,
Dando frutos de bom sabor!


VIDA MADRASTA

Pariu em dor os seus filhos.
Suportou, inerentes cadilhos
E os educou com sacrifício.
Deu-lhes estudos de sabedoria,
Orgulhosa da sua valia,...
Para os ver, caídos em precipício!...

Esta, a chamada Pátria Amada,
Hoje, mãe chorosa, desventurada.
Lhe roubaram, os filhos do peito,
Emigrantes no Mundo, por escassez
Do que falta, em chão português,
Por erros, dum tanto mal feito!

NASCER E MORRER

Cada idoso que morre,
É um alívio para o Estado.
A reforma, já não ocorre,
O cofre fica mais aliviado.

Como não há nascimentos,
Isto vai de mal a pior.
Cristo, deu bons ensinamentos.
Não os seguem, no Seu melhor!

NATAL DOS INFELIZES

É bem mais sofredor,
Um castigo pelo Natal,
A alguém que sente dor,
Nos malefícios, em geral.

Assim, perder alguém,
Quando se celebra o nascer,
Do Menino em Belém,
É bem mais triste, o sofrer!

E o mar foi tão cruel,
No seu rigoroso estatuto...
Às festas, roubou o mel.
Vestiu, um país de luto!

domingo, 22 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Quem faz negócio ruinoso
Deve responder em tribunal.
Se considere um criminoso
Porque agiu como tal.

CONSOADA NATALÍCIA

Neste Natal, nem tudo será mau.
Está mais barato, o bacalhau!
Contaremos com o "fiel amigo"
Para alegrar a nossa Consoada.
Apesar da bolsa pouco abonada,
Teremos alívio, no "sacrifício"!

MAIS UM

Mais um cromo, apanhado!
De nome, qualquer coisa Machado.
Com que então, ilustre!...
A esbanjar em futilidades?
E não pagar pelas maldades?
Continuamos, no embuste.

OUÇAM!

Não me canso de repetir!
Será que me vão ouvir?
Emprego,
Emprego,
E mais emprego!
Só assim, teremos sossego!

Justiça,
Muita Justiça,
Melhor Justiça
Ouviram? "Chiça"!---

ACTUALIDADES

"Eles" dizem, estar tudo bem.
Nós, sentimos que tudo vai mal!
E num constante vai e vem,
Não se melhora, Portugal!

Temos agora país mais seguro,
À custa de doze mil por mês.
Em Paris, com trabalho duro,
Zela, o Comissário Português!|

PORTA A DENTRO

Estuda, "a porta aberta"
Deixada pelo Constitucional
Para, de maneira esperta,
Prosseguir no seu mal:

Ir à carteira dos pobres
E tirar das suas reformas,
Uns quantos cobres,
Que jamais terão retomas!

Batem palmas, os ricaços,
Passando ao largo da crise.
País, partido em pedaços,
Neste, diz que não disse...

COMO É POSSÍVEL?

Com um batalhão de assessores,
Todos ilustríssimos doutores
E bem pagos a euros de lei,
A que se juntam, outros de fora,
Tudo gente de vasta flora
Que alegra este jardim da grei,

Não se compreende o porquê,
Daquilo que se ouve e se vê,
Sobre as leis, sujeitas a consenso.
Dos muitos adjectivos aplicáveis,
Aos nossos eleitos responsáveis,
Que dizer? Fala, amigo Lourenço! (para rimar, sem ofender).

NATAL HOJE

Natais antigos, eram bem festejados,
Por todos, sem excepção.
Hoje, são tantos os desgraçados,...
Alguns até, nem têm pão!...

ECOS DA MINHA BEIRA

UMA NOVA PONTE
Aquela nova ponte de madeira
Erguida sobre o Enxarrique,
Motiva, uma louvável maneira
Que desejamos, frutifique:

Constituir, mais valia
No nosso Turismo local.
Já hoje, ela se aprecia,
Nas "Boas Festas de Natal"!

NATAL ANTIGO
Nos joelhos, moldavam-se as filhós
Que se frigiam em lume de chão.
Preceitos herdados das avós,
Bem conservados, desde então!

sábado, 21 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

É das crianças, o Natal!
Se afirma, alguém o disse.
Acrescento, não levem a mal:
Também o é, da velhice!

BURRICE

É burro quem não aprende
(E ninguém o compreende)
Com o seu próprio erro.
Tal se passa com este Governo.
Erra muito, em mau termo,
Como a precisar de enterro!

A LÓGICA

Escasseiam os activos
e porque aumentam os passivos,
não há possível retoma.
As inteligências do Governo,
não encontram melhor termo:
Aumenta-se, a idade da reforma!


Não seria bem mais natural,
criar empregos em Portugal?
Pois seja essa, a força vital
deste país pequenino!
Dar~lhe um melhor destino,
contrário ao actual!

RESPONDA P.F..

Senhor, respeitoso lhe pergunto:
O que se passa no seu "bestunto"
Por tanta perseguição aos reformados?
Ou, qual foi o desastroso trauma
Que lhe envenenou tanto, a alma,
E serem só eles, seus eternos visados?

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Quantos irão, "engolir o sapo"
Não só aqui, mas lá fora?
Quiseram reduzir-nos a trapo,
Não perderam pela demora!

NA OPORTUNIDADE

Temos agora, "pressentimentos"!
Vêm de vice governante.
Já os teve, noutros momentos,
Mas o que diz, nada garante!

O Presidente está reduzido,
A alguém que não se vê.
Tem o seu mando escondido,
Pois só fala pela T.V..

"TROIKA FANDANGA"

Quando vemos passar,
Aquela "tropa fandanga",
Apressados, sem parar,
Que levarão eles na manga?

Decerto só más medidas.
De bom, nada virá!
O Governo, vai nas cantigas,
Que o povo, pagará!

SUBMARINOS

Nos digam, meus meninos:
Como vamos de submarinos?
Algo de bom, no sonar?
As contrapartidas estão saldadas?
Pelo periscópio, avistadas,
Ou andam ao largo, " a navegar"?...-

EXCENTRICIDADES

A "excêntrica de Ariz"
Do muito que se diz,`
É uma generosa senhora.
Faz o bem, olhando a quem,
De seu, pouco tem,
Com caridade redentora.

É, um exemplo de Natal,
Em atitude tão natural,
Da benemérita senhora.
Bafejada pelo "Euromilhões",
Alegra muitos corações,
Com mimos dados na hora.

Atá ao Estado, ela oferece,
Por forçada percentagem
Que os cofres abastece,
No "fartar da vilanagem"!


Mas às pessoas de Ariz,
O seu gesto é de louvar.
Sabe-se, toda a gente diz,
A quem lhe pede, só sabe dar!

...Deus lhe dê, longa vida
e que nunca seja esquecida!

COMO SERÁ?

Como é, senhor primeiro,
Engolir um sapo inteiro?
Talvez, um tanto indigesto!...
Sinceramente, era de esperar!
Tolinho, o senhor não é.
Pensar que tal seria o Zé?
Saiu-lhe mal, o gesto!

ZURROS

Quem erra por falsa esperteza,
Será um burro, com certeza!
Se o erro se repetir,
Então o asno não presta
E só uma solução lhe resta:
Zurre, onde não se possa ouvir!

PRENDA NO SAPATO

Obrigado, bom Pai Natal!
Nas tuas "vestes do Constitucional",
Não permitiste que fosse roubado
Por "diabos" andando à solta,
Ou "abutres" rodando em volta,
Do pouco que me é destinado.

E logo, por unanimidade,
Foi registada a única verdade,
A que os pobres têm direito.
Não será assim, tão triste
(Afinal Deus existe),
A causa de mau efeito!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

No Natal, repica o sino,
Chamando à "Missa do Galo".
E é tão bom ser pequenino,
P'ra receber, o bom regalo!

SWAPS

Comissão de Inquérito
Ao imbróglio das swaps,
Foi realizada no pretérito,
Com resultados, "pops"!...

O que seria de esperar
Se era do mesmo emblema,
A inquiridora, no avaliar?...
O fez, de forma serena!

É culpa do "atrasado".
No presente, é tudo fixe.
Assim ficou provado
E o mexilhão, que se lixe!

NEM TUDO É MAU

No meio da nossa desgraça,
Há a imagem da graça
Que ainda nos é concedida.
Somos país de sol presente,
Com mar perto, bem carente,
De outra nova "partida",

Em busca da sua riqueza.
Ela existe, na plena certeza,
Tal como o solo, é produtivo.
Não se ganha, baixando os braços,
Pois só teremos embaraços.
A todo o terreno, o seu cultivo!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Um ramo de azevinho
Se apanhava no campo
Para enfeitar com carinho
O Natal do nosso encanto.

ALMOÇO DE NATAL

Deu nas "vistas", foi agradável,
O "Almoço de Natal" em Oeiras.
Gesto de louvar, por amável,
Livre de ideias sobranceiras.

Modo de juntar os idosos
Deste vasto rincão,
Anualmente, são ditosos,
Alheados da solidão.

Não houve prendas, no momento,
Mais regrada a Ementa,
Mas tudo correu a contento.
Haverá quem se lamenta?

Se o objectivo foi unir,
Considera-se alcançado.
A alegria geral no sorrir,
Demonstrou, total agrado.


Nos resta dizer, Obrigado! 

SIMPLICIDADE

MEU DEUS!
TANTO SE FALA!
MAS ESTA GENTE NÃO SE CALA?!

SEGURAMENTE,...

Seguramente,
o senhor que tanto apregoa,
se não mente,
e tão bem soa,
nos daria,
um "ganda primeiro-ministro",
qualquer dia!...

NÓS, OS CONDENADOS

Os negócios ruinosos
de efeitos criminosos,
deveriam ser julgados.
Mas somos nós a pagar,
o que um gesto "cavalar",
nos torna, condenados!

MORTE LENTA

Vivo, num país que morre
aos poucos. Ninguém o socorre,
da catástrofe anunciada.
Património que definha,
fim da História se adivinha
e, contra isso, não se faz nada?

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Natal completo, será,
Aquele que junte a Família
E em Paz festejará,
A noite da Santa Vigília.

QUERIDA ESTOU OCUPADO

Enquanto estrelas o ovo,
Te dedicarei um poema:
Quero-o, bem passado!...
Mas cremoso na gema!

POETA NÃO LAUREADO

Ainda não escrevi,
poema que me dê fama.
Senti-lo, já o senti.
Mas falta, acender a chama,

Que o tornaria sublime,
de causar admiração.
Já tenho pensamento firme.
Falta a voz do coração.

Sem ela, a Musa distante,
não me dá a boa rima.
Na espera desse instante,
minh'alma, toda se anima.

O momento irá chegar,
quando menos for esperado.
Então, poderei declarar:
-"Sou poeta, laureado"!

O PEQUENOTE

Aí está, entre belas polacas,
Numa missão oficial.
Firme e hirto, te destacas,
Como "Made in Portugal"!

INVENÇÕES

"As rameiras e os foliões",...
Andam sempre com invenções.
Agora, o relógio contra o tempo.
Não sabem o que fazer ao dinheiro?
Além de nos irem ao mealheiro,
Ainda brincam, a seu contento?

NATAL POBRE

O presente Natal
Com a sua abastança,
Nada tem de igual,
Ao que tive, em criança.

O tão simples brinquedo, 
Aguardado em ansiedade,
Era tido como segredo,
Do pobre, por caridade.

Mas valia uma riqueza,
Vinda do Deus Menino.
Assim era, na certeza
Dada por pais como ensino.

Depois, o alvoroço na rua.
O mostrar da nossa prenda.
"Esta, a minha. Mostra a tua"!
Como amigos, sem contenda.

Éramos felizes com pouco
E os brinquedos eternos.
No actual Mundo louco,
Os meninos geram infernos!

Custam fortunas aos pais
Nas exigências mimadas.
Até têm prendas a mais
Para além das desejadas.

No meu tempo, qualquer petiz,
Com bem pouco, era feliz!





ALTERNATIVA

Alternativa ao chumbo,
Provável, do Constitucional?
Não virá mal ao Mundo
Se houver, ideia natural:

Vão sacar, o que falta,
Sem apelo nem agravo,
Aquela gente da ribalta
Que nos roubou, ao centavo.

Punam toda a roubalheira
Com expropriação devida.
Encontrada a boa maneira,
Na mais justa medida.

O contrário,
é fazer do povo, "otário"!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Uma quadra singela
Poderá ser genial.
Basta que se escreva nela,
A simples palavra, Natal!

MODERNICES DEMOCRÁTICAS

Briosos, muito audazes,
Estes nossos rapazes,
Com "piercing"na orelha.
São ilustres deputados,
Modernaços e dotados,
Do pior que tem a grelha.

A CERTEZA

Se houver um céu,
Mandela lá estará,
À direita de Deus Pai.
Coberto por branco véu,
Sua imagem ficará,
Eterna! Não se esvai.

VAI EM FRENTE-VOLTA ATRÁS

"Governo das Arrecuas".
Assim deve ser baptizado.
Ensaia, ideias nuas,
Sai~lhe o desejo furado!

Atirar barro à parede
Não se usa hoje em dia.
É como matar a sede
Quando o mal é da azia.

Depois, recua mal visto,
Nesse diz que não diz.
Ficará guardado em registo
Ou julgado por um juiz!

domingo, 15 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Ama a Deus e teus semelhantes,
Esquece todo e qualquer mal.
Já nada é como dantes,
Porque se celebra, o Natal.

ADEUS, "MADIBA"

Partiu, Nelson Mandela.
Fica-nos, a triste sequela
Da sua ausência material.
Deixará, recordação para sempre,
A quem se considera gente,
Pela conduta, genial.

Tentai, seguir o exemplo,
(Entrando pela porta do templo),
Que conduz à notoriedade,
Todos os responsáveis no Mundo.
Nada mais belo e profundo,
Do que promover, igualdade!

sábado, 14 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Amizade, 
é um tal sentimento,
de bondade 
sem pagamento.

A UM AMIGO DOENTE

Amigo,
lamento teres sofrido,
com o lado adverso da vida.
Porque surpreende e não se espera,
nos mata a quimera,
quando o corpo castiga.
Não tenho o bom consolo
para esse teu dolo.
Apenas, simples palavras de Amigo.
Aceita-as neste Natal,
tentando suportar o mal
e sabendo que "estou contigo".
Não sendo sábio, te direi,
do pouco que da vida sei:
Mesmo "parado"se pode ir longe!...
Pela palavra, aliada ao pensamento,
a qualquer hora ou momento,
num "eremitério de monge".

Desejo de Bom Natal (possível), do amigo,
Silvério.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Lá arranjaram um "tacho"
Pró engenheiro sem curso.
Há sempre bom capacho,
No limpar da pele dum urso.

TENHA JUÍZO!

Com carro e motorista do Estado,
Lá vai ele, bem instalado,
A participar na manifestação.
Com o "seu" partido na gaveta,
Ainda há quem se intrometa,
A meter colher, no caldeirão?

MAU CHEIRO

Aqui, qualquer matarruano
Nos leva ao engano,
Em dislates que a lei concede.
É só sonhar, e o dano aparece.
O país inteiro empobrece
Na corrupção que fede.

EPOPEIA DAS "ENCOBERTAS"

A "Nau Portugal", soçobra,
No "Mar da Corrupção".
Não existe boa manobra,
Quando é mau, o Capitão!

Abordada por piratas
Que lhe assaltam o bojo
E roubam todas as pratas,
De modo que causa nojo,

Naufraga, junto à praia,
Deixa marujos na desgraça,
Por culpa de sórdida gandaia
Que a incompetência disfarça.

Se canta este naufrágio,
Em literatura de cordel,
Como vai sendo apanágio,
Dos arautos sem quartel.

QUEM SABE,...

Vossas ideias, baseadas
Nos sermões de Frei Tomás,
Indicam que as contas furadas,
Para vocês, têm valor mais.
E então, me quedo absorto.
Estarei, tão enganado?
Tenho por acaso, o bolso roto,
Ou quem sabe, fui roubado?

É que o meu dinheiro,
Já não mora no mealheiro!

SEREI?

Impressão minha
Ou já serei escravo
Duma certa gentalha
Que por agravo
Me amesquinha?

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Na alternância sucessória
Do sobe e desce ao "poleiro"
Nunca se cobra moratória,
Ao que esbanja o dinheiro!

ÁRVORES NUAS

Despidas pelo outono,
Árvores de folhas sem dono,
Sacrificadas pelo vento.
É, a tristeza sazonal.
A Natureza sempre igual,
Neste ciclo do lamento.

MEA CULPA

Cristo, me auto-critico.
Proclamo bem que não pratico,
Na vulgaridade de quem sou.
Do que tenho, nada disponho.
Sinto remorso. Fico tristonho.
Sou alguém que sempre pecou!

FILHOS DE DEUS

Quem a fome já sentiu,
E os rigores do frio,
Por pobre de nascimento,
Merece a atenção de Deus,
Como um dos filhos seus,
A quem falta, o alimento.

O PRAZER É TODO MEU

Escreverei, até que a mão me doa.
A minha voz, bem alto clama e soa.
É assim, neste escrever e dizer
Que declaro o meu sentir.
O levem, e tratem de me ouvir,
Sabendo que me darão prazer!

MUNDO PERVERSO

Absorvo na mente
Em escrita permanente,
Usando o simples verso.
Nele, exprimo a raiva
Que na alma me caiba
Para culpar, Mundo perverso.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Se "futebol é isto"
tu és aquilo.
Andas mal visto,
mas cantas de grilo!

MÁS PREVISÕES

Daqui lanço o alerta:
Toda a gente, bem desperta
Para ver no que vai dar,
O negócio, "Martifer".
Se dali, o mal vier,
Ao inferno, irão parar!

CALOTES

Vivemos em plena gandaia.
Acontece, em Vila Nova de Gaia,
Dívida volumosa da autarquia.
São tantos, os tantos milhões,
A valer, ríspidos sermões,
Ao autor da anarquia.

E recordar que tal senhor,
Crente do seu elevado valor,
Pretendia "viajar" pró Porto.
Talvez, para aí repetir proeza...
Assim vai, "a bela vida portuguesa"!
E não se endireita, o torto?!

PALEIOS DE PRIMEIRO

Conversas de falsa filosofia,
Diz-nos, ser chegada a hora
(Usando, vulgar hipocrisia)
Das decisões difíceis, sem demora.
E então, as horas passadas,
Foram fáceis, por acaso?
Com tais conversas fiadas,
Nos revela o seu atraso.

PURO ENGANO

É de louvar em chapelada!
Querem manter a gente enganada,
Dizendo, da boa governação.
Tudo não passa de fogo d'artifício.
O povo continua em sacrifício,
Sem acreditar no "patrão".

O SER SIMPLES

Na simplicidade de quem sou,
Do pouco que tenho e dou,
Sem nada pedir em troca,
Qual poeta obediente,
Ao que a Musa consente,
E nos versos se evoca,...

QUEM VÊ CARAS,...

"Quem vê caras
não vê corações!.
Mas há, "aves raras"
de más aparições.
Basta ir ao Governo,
ver a fotografia oficial.
Usando um certo termo,
alguns, "estão bem mal"!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Que interessa a política,
Qual a importância do dinheiro
Se a sua alma mítica,
É um bem, mais verdadeiro?

É TÃO BOM SER GESTOR!

Com gestores de alto pago
Sem revelarem qualquer valia,
Era de calcular o estrago,
A conhecer, algum dia.

Falo, dos Estaleiros de Viana.
Estiveram entregues "à bicharada"
E se a notícia não engana,
Foi um "bom mamar" da rapaziada.

Agora, o choro sob leite derramado.
O mal está feito, sem retorno:
Trabalhadores, contrato terminado.
Gestores não fizeram, "ponta de corno"!

RENDILHADOS

O seu apelido até rima, 
Com profissão de banqueiro.
Pessoa que não se estima
Por ser vulgar trapaceiro.

Mas Deus não dorme e castiga,
Com punição exemplar.
Este agora, que o diga!
A verdade, vos vou contar:

Gozando, à custa de pilhagem
Em bom hotel americano,
Foi vítima da ladroagem
Que lhe causou, sério dano.

Reposta a Justiça Divina,
Através do sábio sermão
Que tanto nos ensina:
"Ladrão que rouba ladrão..."

MENINOS À ESCOLA

Em Ansião,
além dos livros na sacola
se leva manta p'rá escola.
E então?
é este o Parque Escolar
de que ouvimos falar?
Como assim,
se tudo continua igual,
"sujo e feio, em Portugal"?

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Quando eu abalar,
Não chorem a minha ida.
Lágrimas, não fazem voltar,
Da inevitável partida.

SONHOS

Sonho
Mas não sou obsessivo.
Risonho,
Serei melhor, se passivo.

BEIRÃO SIMPLES

Na simplicidade de quem sou,
Não me vendo e apenas dou,
O pouco que tenho p'ra dar:
Amizade, de bom beirão.
A que tenho no coração. 
Quem a merecer, venha buscar.

domingo, 8 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Com o país em bolandas,
Os partidos não se entendem.
Divergências, birras quejandas,
Nunca eles, se compreendem.

INGRATIDÃO JUVENIL

Pacientes e com muita ternura,
Contámos histórias a netos,
Naquela suprema ventura
De quem sabe dar afectos.

Esperámos, na retribuição,
Um pouco, do seu saber,
Dada a natural evolução,
Do tanto e tanto, aprender.

Mas, sinceramente, não!
O enfado, os domina.
E a culpa, sem perdão.
A pressa, não nos ensina.

sábado, 7 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Estaleiros Navais de Viana,
Não tinham 30 milhões p'ra laborar!
Mas, de maneira leviana,
Despedimentos, se irão pagar!

SE O SENHOR NÃO ENGANA,...

De seu nome, José Maria Costa,
Pessoa de quem se gosta,
Ao ouvi-lo falar de Viana
E dos problemas do seu estaleiro.
Bom conhecedor, tal Engenheiro,
Do que diz, muito reclama.

Sabe-se, ser bem verdadeiro,
O seu interesse primeiro:
Resolver uma situação

Que a seu ver, seria vital
Para o nosso país, Portugal.
Só que outros, dizem não!

Tanto, já nós tivemos!,...
De tudo nos desfizemos.
Sobram, os Estaleiros de Viana.
Venha lá quem vier,
(Fala-se, numa Martifer).
Vejamos, se não nos engana.

Havemos de saber, de Viana!...

NELSON MANDELA - ETERNO

Minha Musa, dai-me discernimento
Para colher, através do pensamento,
O fruto de sábia inspiração
E escrever, com palavras mansas,
Todas as bem-aventuranças,
Que um Homem doou, do coração.

Negro, de alma bem clara,
Deu-nos, uma lição, bem rara,
De harmonia contemporizadora,
Entre povos que, divididos,
Passaram a coabitar unidos,
Pela sua acção moderadora.

Impossível, outro homem igual,
Ao que perdoa todo o mal,
Na humilhação de prisioneiro.
Sacrifício doado a bem do povo,
Revela o ser único e novo,
Num mundo velho e interesseiro.

Mandela partiu, serenamente
Mas ficará, como cremos, eternamente,
No coração de toda a Humanidade
Os exemplos, por si oferecidos,
Possam, no mínimo ser seguidos,
E viveremos, sob o signo da bondade!

Nelson Mandela, sempre,
Numa convicção, presente!
.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

QUADRAS DO DIA

Uma só, não bastaria,...

MORREU NELSON MANDELA.
A TERRA FICOU MAIS POBRE.
GANHOU O CÉU, NOVA ESTRELA.
UM HOMEM BOM, A ELE SOBE.

FALECEU O BOM MADIBA.
EM ÁFRICA, PAIRA O LUTO.
FOI, RARO EXEMPLO DE VIDA,
NO SEU PERDÃO ABSOLUTO.

QUADRA DO DIA

Diga-se o que se quiser
Mas estou cá para ver
Quanto essa "Martifer"
Nos irá surpreender.

EVITEM OS EXCESSOS

Associando o Direito à Ética,
Façam as contas de aritmética
E dividam o "bolo"pela maioria.
Evitem a ganância desmedida.
A ambição, deverá ser contida.
"Comer" em excesso, dá azia!

"GABIRÚS"

Ó pérfido "gabirú"!
A mim, não enganas tu.
Fazes parte da "pandilha",
Dita, "vesga globalidade".
Nenhum diz a verdade,
No conjunto dessa "matilha"!

INTOCÁVEIS

Hermeticamente blindados,
Os multi interesses instalados, 
São causa da nossa desgraça.
Faltam as leis que os condenem.
Mas sente-se que nada temem,
Os corruptos, da "nossa praça"!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Subsídios de reinserção
Para os "esforçados" autarcas.
Assim vai esta Nação,
Caindo, presa por estacas!

AO TEMPO

Primeiro, se registe a negligência.
Segue-se, a lamentável incompetência.
E um País, arde no seu parcial.
Até na Ilha, rodeada de tanto mar,
Vemos as chamas no devastar.
Triste sina, a de Portugal!

INCÓGNITA

Afinal, o que é o futuro?
Algo incógnito e obscuro
Como um jogo de lotaria.
Com ou sem prémio, ele se vence
Mas só a Deus, o mesmo pertence.
É o destino de qualquer cria.

LONGEVIDADE

Vivemos sonhos opostos.
Divergem, os nossos gostos.
Cada um no seu viver
Mas juntos porque jurámos
Que assim fosse e optámos.
Jura que irá prevalecer.

DESILUSÕES

No fim da estrada comprida
Com percalços, mal percorrida,
A esperança acalentada,
Andou fugidia. Ingratidões,
Falsas amizades, desilusões...
A solidão, como morada!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Poderá ser, imagem de marca,
Aquela voz arranhada, da Sic.
Claro que o senhor se destaca.
Mas é clara, a "pirosice"!

GULODICES

Houvesse mais competências
Que não, as muitas apetências
Dos gulosos, insaciáveis
E todos, viveríamos melhor.
Assim, fica-nos o amargo sabor,
De tantos "manjares"intragáveis.

INTERESSES INSTALADOS

Do que leio nos jornais,
Me alio, a Paulo Morais.
Este doutor, conhece a teia
Em que o País está cativo.
Sabe das causas e do motivo.
Também do mal e quem o semeia!

Ainda hoje, nova crónica.
Lá vem patente, a tónica
Da comunhão de interesses
Que grassa na nossa Assembleia.
São exemplos de mão cheia,
De como angariar benesses!

Nós, continuamos a muito saber,
Mas o bem pouco, ousamos fazer!

A SAGA DO PROFESSORADO

Respiram mais aliviados,
Alguns dos muitos professores.
Ficarão agora dispensados,
Daquela prova de horrores.

É o desfazer do já dito,
Tão vulgar, neste Governo.
De pouco vale o escrito.
Tudo parece estar enfermo.

Porque será, quem o diz,
Tanta ignorância no fazer?
Parece, obra de aprendiz,
Ou d'alguém, a aprender.

Antes de lançar a promessa,
Estudem bem a razão.
Não sabendo, ajuda se peça,
Evitando, tanta confusão.

Professores, há mais de 5 anos,
Respiram agora, aliviados.
Mas ninguém retira os danos,
Sofridos, pelos coitados!

O Governo, mais uma vez,
Provou a sua leviandade.
Hoje, ser cidadão português,
É pecar, pela nacionalidade!

CACAREJANDO

O que sai, dessas cabecinhas,
Faz-nos lembrar, tontas galinhas
Que cacarejam sem cessar,
Logo após, o pôr do ovo.
Mas vocês, a enganar o povo,
Nem ouvem, o galo a cantar!

SOBRECARGA ENERGÉTICA

Sente grande revolta,
O povo da minha aldeia,
Por ver, que à sua volta,
Grande mal, a rodeia.

Três linhas d'alta tensão,
Não serão demasiadas?
É a bela com senão
E deixa, pessoas assustadas.

Tanta pois, a energia,
Passando ali, tão perto...
Outra solução, não havia,
Um qualquer, melhor projecto?

E se assusta, a boa gente,
Com as torres gigantes.
Tem algo que se presente:
Nada será como d'antes!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

A estupidez é mal incurável.
Estabeleceu-se entre nós, epidémica
E atinge, do doutor mais notável,
À insignificante, pindérica!

JUSTIÇA DE ESPANTO

A nossa Justiça me espanta!
Deram agora, à estampa,
Notícia deveras curiosa:
Rapazola mal intencionado,

Presente, para ser julgado,
Devido a subtração danosa.

O montante do furto, irrisório.
Trinta euros, facto notório,
A justificar (?) colectivo de juízes!
Ó Santa Bárbara dos Trovões!
É com estas singulares situações
Que me julgo, num "Reino d'Infelizes".

Quanto se gastou, para julgar?
Tantas horas no apreciar,
De crime de tanta violência!...
Ide todos, "pentear macacos".
O país, partido em cacos
E vocês, primando na indecência!...

domingo, 1 de dezembro de 2013

QUADRA DO DIA

Ontem, não cumpri a boa maneira.
Falhei, a "Quadra do Dia".
Colhi azeitonas na minha Beira,
O que deu, grande alegria!

HAVEMOS DE SABER DE VIANA

Se o pensamento não me engana,
Acho que os Estaleiros de Viana,
Nos vão dar, "água pela barba".
O negócio é tão obscuro,
Que não há, nenhum "maduro"
Para lhe aliviar a carga!