sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Fujo dos hospitais
Como "Diabo da Cruz"
As notícias são tão más!...
Valha-me Deus! Ai Jesus!

NÃO BRINQUEM COM A TROPA

Quem vos avisa, amigo é.
Não brinquem com a tropa!
Atirar assim, tiros no pé,
Pode formar uma galhofa.

Poderá dar mau resultado.
Haja o devido respeito
Nem que seja pelo Soldado.
A qualquer patente, pior efeito.

Deixem-se de toscas lamechices,
Invocando a tal democracia.

Estamos fartos de pieguices.
Está provada a sua valia (?)


A bofetada de luva branca,
Dada pelo "Maior-General"

É já, a primeira tranca,
A roçar-vos, o "cabedal"!

Um simples Cabo,
Sabe avaliar o vosso estrago.

3 EM 1

Ministro das Finanças
Primeiro-ministro
Presidente da República-

Três em Um
E tão pouco válido
Na defesa do bem comum.
Melhor fora, aposentá-lo.

UM PAÍS QUE CHORA

Chora o meu país
vendo partir os seus.
Quem tal diz,
invoca a Deus
e Lhe suplica:
Faz o milagre,

a Graça Bendita
de dizer a Verdade.
O chão que pisamos
é nosso por nascença.
Porque o deixamos,

com tanta descrença?
Lutar é conquista!
A verdade vencerá.
Esta gente, mal vista
Em breve, sairá!



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Quantos desfibrilhadores
Poderiam ser comprados,
Somando os dois valores
Dos submarinos acostados?

PAU MANDADO

Portugal perdeu a soberania.
É "República da Cobardia",
Pau mandado, subserviente,
Soldado de uma reles tropa,
Faxina de generais da Europa
Num recanto, de pobre gente!

CONVITE À CULTURA

Cultivem-se, meus compatriotas!
Deixem de ser idiotas.
Leiam, o "Diário da República"
E todos ficarão a saber,
Quanto andam a "comer"
Os tubarões da causa pública.

SABER DETERMINAR

Quantos desfibrilhadores
Poderiam ser comprados,
Somando os dois valores
Dos submarinos acostados?

Quantas as vidas mantidas,
Com tal suporte salvador?
As prioridades esquecidas,
Demonstram o falso valor,

Dos que, detendo o Poder,
Não sabem sequer avaliar,
Que entre vaidade e dever
Há que saber determinar!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Num congresso alguém falava
De uma existente teimosia.
Se a burros, tal é imputada,
A que asnos se aludiria?

FANTASIAS

Na "República da Fantasia",
Como melhorar a Economia
Se reduzem o poder de comprar?
A imagem está invertida.
Para melhorar a nossa vida,
O dinheiro tem de "girar"!

PONTO DE VISTA

À carência material
Juntamos a pobreza espiritual.
Governo de "fanfarrões"
Apregoando melhorias,
Quando as existentes mordomias
São. de uns quantos figurões!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Não enganem nem insistam
O país não tem futuro
As cores que se avistam
São todas em tom escuro.

ESPETÁCULOS

Nos meus tempos de menino,
Adorava ver os "Robertos".
Mais tarde, pelo ensino,
Vi que tinham nomes diversos.

Fantoches ou marionetes,
Palhaços movidos a cordel,
Em cenas de diabretes,
Cada um no seu papel.

Havia sempre uma Rosa
Como figura principal,
Disputada em luta vigorosa,
Pelo amado e seu rival!

Um bicho que era o toiro,
Lidado à violenta cacetada,
Constituía o maior tesoiro,
De toda aquela fantochada.

A céu aberto, na rua,
Resguardados por biombo,
Os "artistas"sem falcatrua,
Causavam enorme assombro!

..............................................

Hoje, é tudo mais requintado.
A Arte, virou do avesso!
Fantoches, por grosso ou atacado,
Dão espetáculo, em congresso!

DOUTORES SEM CANUDO

Chamar doutor a quem não é,
Faz-me lembrar moda brasileira.
Curvar a espinha, tirar o boné
A quem se vista à maneira!

Se usa gravata, é doutor.
Basta cuidar da aparência.
Por cá, temos um senhor,
Feito no molde dessa essência.

E, com distinta "lata"
Reaparece, de fato e gravata!

O MELHOR E O PIOR

A Economia está melhor
Mas nós cada vez pior.
É o refrão indesejado
Que anda nas bocas do povo.
Por cá, nada de novo.
Bom, só mesmo pró Estado!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Já nos levaram
O couro e o cabelo
Não se saciaram?
Continuem a fazê-lo!

É SÓ CONVERSA

Falam mas não convencem.
As causas só se vencem
Com dinâmica vigorosa.
Estamos fartos de falas.
Portanto, vê se te calas!

Faz obra, silenciosa.

A RAZÃO

O problema é, desproporção
E poderá ser a razão:
Uns, gordos na obesidade

Que lhes dá o bom trato.
Outros, só espinhas no prato.
É esta, a tão falada equidade!

O COMENTADOR

Bem tento mas não consigo
Ouvir tantas hesitações.
É um verdadeiro castigo,
Após várias repetições,
Daquela insegura voz,
Do comentador, Queirós!

PORTAS DE SAÍDA

Muito se tem especulado
Sobre as prováveis saídas.
Seriamente preocupado,
De como serão escolhidas.

À Irlandesa ou a limpa,
Ao invés, uma mais suja?
Como querem que me sinta,
Não sabendo qual é a cuja?

É que agora, outra ocorre
Lás prós lados da Ucrânia.
Aí, muita gente morre
Por opinião, não consentânea!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Produção industrial
Acima da média europeia!
Produzimos o quê, afinal?
O que aumenta ao "pé de meia"?

CENA DE UM FILME REAL

Dois intrusos levantam suspeita.
Morador atento, não enjeita,
O seu dever de cidadania.
Telefona à Polícia e questiona;
O cívico, com prática, retoma:
"Viu algum assalto ou anomalia"?

"Estou apenas a informar.
Os senhores não querem vigiar"?
Isto, numa lógica de bom observador!
Não houve correspondente acção.
E com esta cómoda negação,
Alguém perdeu, parte do seu valor!

THE END:
Na zona, uma moradia foi assaltada.
A queixa, à mesma Polícia apresentada!

O REGRESSO DESEJADO ?

Não há vergonha na cara
Neste regresso da "ave rara".
Para ele, só encontro uma razão
No tão banal ressurgimento.
Falta resolver o cumprimento,
De uma estranha e forte união.

É de prática bem corrente,
Cortar sempre, a relva bem rente.
Utilizar abundante herbicida.
Caso contrário, mudam as águas,
E por incompreensivas mágoas
A praga voltará, renascida!

E, com que distinta "lata"
Se apresenta, tão "fina nata"?


sábado, 22 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

O país está melhor?
Então, não "houvera estar"?
Ainda o queriam pior,
Com o que estão a tirar?

MENTIROSO

Felizmente, há o registo.
Vª.Exª., ficou mal-visto.
Prometeu e não cumpriu.

Apanágio dos políticos
Com programas típicos.
E maus resultados pariu!

INFERNO

Portugal, "País do Inferno Fiscal".
Diabo, o primeiro e actual,
Diabretes, os seus apaniguados.
Na fornalha, ardemos nós,
Os excluídos dos prós,

Em lume forte, chamuscados!

AMBIGUIDADE

Qualquer vulgar analista,
Verá na excelência, um vigarista.
Tanto pede ao Partido Socialista
Que se junte ao Governo e invista
Para algo melhor na conquista...
"Malhando"há quem resista?

COMPARAÇÕES

O outro que abalou
e na miséria nos deixou
foi pior que o actual?
Pelo andar da carruagem
nesta "nossa viagem"
o sufoco é igual!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Não tenho lugar 
No meu país.
Vou emigrar.
Quero ser feliz!

SE OUVE POR AÍ

A Antena 1 está agora,
"cuá"Antena 1 Internacional,
"cuá" Antena 1 Açores
e "cuá Antena 1 Madeira...

Tal parece, uma "pateira"!
A crítica é construtiva para
que a pronúncia seja corrigida!

LADRÃO DE CARA DESCOBERTA

Todos os meses, de há tempos,
Tenho sentido maus ventos
Que me fustigam a existência.
É que, um famigerado ladrão
Com artes de pérfido vilão
Me invade a residência.

Rouba parte do que tenho,
Ao fim e ao cabo, o amanho
Do disponível para viver,
Obtido pela reforma do trabalho,
Honradamente ganho,
Sem nada ficar a dever.

De cara descoberta e com lei
Do próprio, eu vislumbrei
Os cortes na conta bancária.
À revelia, por nunca autorizado,
O ladrão, sob a capa do Estado,
Faz de mim, uma alimária!

E quantos mais? Quantos somos,
Sujeitos a tais assomos?
Brada aos céus a passividade!
Pouco a pouco, dinheiro havido,
Acabará por ser engolido,
Em gestos de bestialidade!

A PERSONAGEM

A sapiência personificada
Em figura de palhacinho
Com bailados de valsa rodada
E aos saltos como passarinho,

Quando fala a alta voz,
Com conhecimento do mundo,
Consegue dar cabo de nós,
Deitada a Economia ao fundo.

Nem de submarino se salva.
A nódoa será permanente.
Já velho, cabeça alva,
Escarnecido será, eternamente!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Quando sabem que não passa
E persistem na trapaça,
Já ninguém vos acha graça.
O tédio, nem se disfarça!

EXPORTADORES

Somos os grandes exportadores:
Petróleo em bruto transformado.

E dizem-nos, os grandes senhores,
"Portugal, tanto tem exportado"!

Julgava eu - santa ignorância -
Que tínhamos voltado à produção.
Industrias, de grande importância,
Novas formas de ganhar pão.

Tapam o sol com a peneira
A quem queira ser ceguinho?
Criem, mais sólida maneira
De deixar de ser pobrezinho!

O NOTÁVEL

Como "Tolinho dos Mercados",
O odiado dos jornais,
Político, tão mal-amado

Que enrola tudo o mais,

Já chegou bem alto
Mas aspira muito ainda.
Causa-nos o sobressalto
Se tal ambição não finda,

...e depois aquele arzinho,
tão próprio de rapazinho!...

ANTEVISÃO

Algo surgirá de novo:
"A Revolução do Povo"!
Só ela poderá reerguer
O que caiu, ingloriamente.
Cale-se a voz que mente!
Nós a faremos tremer!

À MOLHADA

Porque cidadão reformado
Sinto estar a ser tratado
Como incómodo escolho.
Um número, na quantidade
Em fim de validade,
Do lote, "todos ao molho"!

SEMPRE LESADOS

Pensionistas e reformados
A que se juntam, privados
Irão sustentar a corja.
Ate quando esta desgraça?
Enquanto a caravana passa
A raiva aquece na forja!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Anda o sol envergonhado
E tão pouco nos aquece
Como àquele triste coitado
Que por pobre se esquece

DECLARAÇÕES

Nas recentes declarações,
Qual ave agoirenta,
As suas dúbias opções,
Vão do oito ao oitenta.
Penalizam sempre os mesmos,
Mantém-se a boa vai ela.
Uns, comem pão com torresmos,
Outros têm farta a panela!

A RESPOSTA

Casual ou premeditado
O flagelo anunciado,
Antes do "exame" da Troika.
Carruagem à frente dos bois?
É mau! Mas antes ou depois,
Haja uma resposta heróica.


MOMENTOS

"A Vida é um Momento"
A saborear sem lamento.
Sabor amargo por vezes.
Que se esquece depois.
Com a vida feita a dois, 
Se superam os revezes!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Quando "eles"falam
Já ninguém acredita
Se por acaso se calam
O povo sábio, medita.

CURRÍCULO

Ilustre senhor nosso primeiro
Quem não o conhece e veja falar,
Julga estar perante um linguareiro
Pela eloquência e gesto ímpar.

Sabemos, quem por si encarna
E os valores que mal arrecadou.
Para nós, o coçar da sarna
Quando fraco canudo o doutorou.

Sétimo nas praias da linha,
Curso noturno, plena folia!...
Casamento que logo definha,
Ganhos, com padrinhos de valia.

Matérias e doutrinas aprendidas,
Desde as colagens aos comícios,
Logo as garantias assumidas
E pronto a brilhar nos solstícios.

Foi assim, com desfaçatez
Que levou à certa a nossa gente.
Hoje dono do bom português,
Que não come, cala e tudo consente!

A ESTÁTUA - II

Sejam apeadas dos pedestais,
As estátuas, junto aos tribunais.
Já não evocam as verdades.
A venda, a espada e a balança,
Não inspiram qualquer confiança.
A Justiça, deixou de ter validades.

Que outra agora se deponha
Em substituição: da vergonha,
Amparo dos ricos e estuporados
Evocadora de toda a protecção,
Dos que saem com perdão
Quando deviam vir condenados.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Aceita o que te digo
Tenta mudar a mão
Ou sofrerás o castigo
De morrer sem perdão.

TERÁ?

Pelas suas ideias avançadas
E conversas inadequadas,
A Sãozinha da assembleia
Terá alguma na manga?
Se lhe disser não se zanga?
Uma presidência menos plebeia?

FANTASIAS

Tanta é a fantasia
Quando falam de democracia.
Apenas vulgarizam a palavra.
Exemplos, são só miragens.
À sombra dela, as gatunagens,
Colhem tudo, após a lavra!

A COR DA ESPERANÇA

Vesti o verde da esperança.
Quem deseja, sempre alcança
Ou não passa do desejar?
Mas vale a pena tal intento.
Dele não vou ficar isento
E continuarei sempre a sonhar.

FUNDAÇÕES

Fundações sem beneficiários?
Isto merece bons comentários!
Qual o motivo da existência
Se delas ninguém beneficia?
Fechem portas, já neste dia!
Não façam perder a paciência.

JUSTIÇA VESGA

Não posso ficar indiferente
Ao ver um infeliz, inocente
Castigado por Justiça cega.
A mesma que a ricos perdoa
Sem que nada lhes doa.
Aos pobres, tudo se nega!

ACTO DE CONTRIÇÃO

Lindo! Famoso de se ver!
Naquela missa da Misericórdia,
Um ministerial acto de benzer,
À sua "bela obra"de mixórdia.

"Mea culpa, mea máxima culpa"!
Mão direita batendo no peito.
Um hipócrita, nunca se indulta.
Não se perdoa, a mau sujeito!

E foi em Castelo Branco
Para meu maior desencanto!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Despedimentos
Por extinção do posto de trabalho.
Brilhantes momentos (?)
Anunciados através de chocalho!

QUEM MENTE?

O excelente "defesa"veio desmentir.
Assim, é importante definir
Qual deles, General ou Ministro,
Fala efectivamente, verdade.
Caso contrário, na realidade,
Portugal ficará muito mal visto.

QUADRA MAROTA

Neste país dos muitos lamentos,
Alguns ultrapassando o racional,
Se adoecer, leve os medicamentos
Que podem não existir no hospital!

Não importa ter impostos em dia.
Vivemos em "República da Fantasia".

25 DE ABRIL RENASCIDO

Dessa cabecinha loura,
A ideia não foi duradoura.
A senhora, "saída da casca"
Queria um novo 25 d'Abril
Com celebração, "baril"
Ou, dizem outros, "rasca".

Ver chaimites a cirandar,
O povo, cravinhos a atirar!...
Meu Deus! Imaginação ideal.
Espectáculo pago por mecenas.
No Governo, economias pequenas
Não permitiam tanto festival.

Com a sugestão recusada
A senhora não é incomodada?
Acha que tinha, "pés e cabeça"?
Depois da famosa fraseologia
Pronunciada num outro dia,
Deixe-se de fantasias! Esqueça.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Amigo que "desaparecido"
Ao tempo se reaveu
É como achar o perdido
Em benção vinda do céu

SAÍDA LIMPA

Para uma saída asseada,
Limpem as mãos à parede,
Deixem a sanita lavada
E disfarcem o que fede.

QUAL, "CASA DA IRENE"

Abomináveis fantoches comandados
De sorrisos seráficos, enternecedores
Quando ao "chefe"obedientes e vergados
Aplaudem, em busca dos seus favores,

O abanar suave das ocas cabeças
Na afirmação de repetidos sim
Que usam sem pedir sequer meças
Pois o bom caminho não terá fim.

E o olhar ternurento, tão lamechas
Quando a "tirada"merece palmas...
Já aos adversários, lançam flechas
Se por maus, lhes tocam nas almas...

Não é um circo nem tertúlia
Nem sequer a casa da Maria,
Muito menos da senhora Júlia.
É a insigne "casa da fantasia"!

Quem lá mora (são tantos),
Deveriam ir embora.

CULTURALMENTE FALANDO

Aquela bizarra figura
Ligada à nossa Cultura,
Não abona, favoravelmente.
A modos que, aberração
Ou completa negação,
De pintura renascente.

Quem vê caras não vê corações.
Venham de lá, as confirmações
Dos seus valores correntes.
O que já fez? O que fará?
Quanta satisfação nos dará
Para que fiquemos contentes?

Suba acima do banco
E diga, preto no branco!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Quando não tinha namorada
A pedi a São Valentim.
Desde logo, de mão beijada
Arranjou uma p'ra mim.

ESTE É O DIA

Dia dos namorados e dos afectos.
Se diz por aí, nos prospectos,
Assinalando tal evento.
Assim seja para todos nós.
Não é por sermos avós
Que olvidaremos o momento..

Cada um, à sua boa maneira,
Alheados da maléfica pasmaceira
De ver os dias a passar.
Vamos combater os defeitos,
Dar a volta, encontrar os jeitos
Para ainda, continuar a amar.

Amar o próximo, amar os teus.
Também devotado amor a Deus,
Poderá dar conforto à alma.
Sem grandes pressas ou anseios,
Longe de mexericos e rodeios,
Bem devagar, com muita calma.

Ou então, mais simples ainda, 
A imaginação não finda,
Recordar os tempos já passados.
Encher de recordações o pensamento
E nunca, por nenhum momento,
Deixar de viver, o "Dia dos Namorados"!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

O "Mundial da Rádio"
Se celebra neste dia.
Vivi momentos de gáudio,
Quando a Rádio servia.

MINISTRO COM PASTA ERRADA

Tutelados por alguém
Que nada percebe disto?
Sim! Ouviram muito bem.
E dito, pelo próprio ministro.

General, Garcia Leandro,
Porta voz de tal aleivosia.
O aquecer em lume brando
Do que pode queimar um dia.

Jogando apenas ao ataque,
Quando deveria ser à defesa,
Nós é que sofremos o achaque,
Dada a ministerial esperteza.

EMPREGOS DE CONVENIÊNCIA

E nunca se fiscalizam
Estas nomeações selváticas?
Ninguém denuncia e se evitam
Por tão gravosas, as práticas?

Os garotos e as garotas,
Quais "paquetes" de eleição
Lembram que andam rotas
As práticas da contenção.

Leiam o "Diário da República".
Vejam a lista das sumidades.
Somem o roubo da receita pública,
Dada a gente, sem qualidades!

Meninos e meninas do Partido,
Boys ou girls, como quiserem
Se protegem por gesto assumido
Desde que o emblema venerem.

Lembrar que o "chefe de fila"
Prometeu acabar o regabofe!...
E então, ninguém refila?
O "gato é amigo do bofe"?

NOVA DESGRAÇA?

Do nosso senhor primeiro:
"Sem investimento estrangeiro
o país não sairá da crise".
Então o nosso, valeu nada?
Da desgraça que foi causada,
Qual foi, o seu deslize?

Roubam-nos as poupanças,
Cortam todos as esperanças
E agora, sai-se com esta?
Até quando iremos resistir,
Ao vê-lo por aí a sorrir,
Como actor de cómica peça?

Da tanta maldade anunciada
Porque não, morte já marcada?

ENFIEM ESTE "CAPUCHO"

Hilariante!
Ao sair um apoiante,
Chega à praça a má língua.
E se a saída é das de luxo,
Como a do senhor Capucho,
Adjectivos não são míngua.

O homem perdeu a cabeça!
Será possível que aconteça,
Classificar assim os seus,
De talibãs e terroristas?
E os personagens mal vistas,
Engolem, rezando a Deus?

Razão tem o "Zé Povinho"
No seu inegável jeitinho
Para analisar as verdades.
Tudo se vem a saber
Mesmo a nível do Poder,
Quando se zangam as "comadres"!

POBRE PAÍS

Somos um país tão contumaz
Que nem tem oposição capaz.
Assim, "cantam alto os do poleiro".
Os restantes não se entendem,
Alguns, até se submetem e vendem.
A "raia miúda"essa sem dinheiro!

À custa de quê?
Do eterno sacrifício, já se vê!

PEDIR É FÁCIL

"A encher a almofada"
Com taxa tão elevada
Se vai driblando o povo.
O dinheiro assim conseguido
A pagar por quem não devido,
Seremos nós. Nada de novo!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Maria é nome de santa
Senhora Santa Maria.
Maria teu nome encanta
Me encantei por ti um dia.

ANTES E DEPOIS

Dantes, o pai dava o pão
E a mãe os carinhos.
Ambos, na boa educação,
Dos filhos, quais passarinhos.

Agora, o pai "serve" porrada.
A mãe, os maus exemplos.
Uma vida desgraçada,
Neste sinal dos tempos!

Salvo as raras excepções.
próprias de bons corações

REGRESSO AO MERCADO

As vossas "artes políticas"
São um tanto paralíticas.
Evitem exageros na festarola.
Não subam assim tão alto.
Sem para-quedas no salto,
Com a queda, alguém se amola!

Por essas taxas de juro,
Há ainda muito pão duro
Que o pobre terá de tragar.
Claro! A vocês que importa?
Ao sair, fecharão a porta
E alguém fica, a pagar!

Guardem o champanhe para mais tarde.
Não façam das ninharias tal alarde.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Governo faz obra grosseira
Que classifica despesa pública.
O pagante, cobre a asneira
Com base em moral não púdica.

FORA D'HORAS

Bem tarde e a más horas
Se procuram as melhoras
Das doenças prolongadas
De que enferma o país.
Por não curadas de raiz
Continuam, ignoradas.

À MOLHADA

Não se corta no molho dos deputados
Para que outros seus apaniguados
Possam também encher o papo.
À sua comprovada inutilidade,
Para além desta verdade,
Ainda nos reduziram o "taco".

PORCARIA

Na vida tudo é poesia.
Até a própria porcaria,
Pode inspirar um qualquer.
À bosta da vossa política,
Juntar a caca que fica
E, sirvam-se à colher!

MALDITO I M I

Ao valor de uso
Da minha moradia
Por vosso abuso
Pago a mordomia?
O que é meu,
Muito meu, é!
Só um fariseu
Me rouba a fé!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

O peixe tão caro na lota
É dádiva de quem o pesca.
Jogo de miserável batota
Em sociedade que não presta.

DIFERENÇAS

"Depois da tempestade vem a bonança"
Após uma desgraça, a esperança
Que alimenta a crença dos pobres.
Os ricos, bem instalados, satisfeitos
Consideram, serem meros defeitos
Se por acaso perdem uns cobres.

FASTIOS

Senhores da nossa Televisão,
Tenham maior consideração.
Pedem fotos e vídeos, do que for...
Para ilustrar os noticiários.
Presumo, muitos recebimentos diários.
Então, um pedido com favor:

Não nos castiguem assim tanto!
Quantas repetições sem encanto?
O repisar, por tão rotineiro,
Cansa e não se compreende.
Nos vossos arquivos, certamente
Haverá fotos ao milheiro.

Alguns "actores"nem exercem.
Mas vocês, parece que esquecem.
Dará tanto trabalho, renovar?
De quando em vez, o "melgas"
Que se dizia, Doutor Relvas,
Ou o presidente, no acto de assinar,...

Pela vossa santa paciência,
Clamem, a atenção da gerência,
Criando renovadas "visões".
Actuais e relativas ao momento.
Por vezes, num inverno com vento
Vemos o mesmo cenário, nos verões!

Assim não! Tenham compaixão!

GENTES

Políticos e pessoal da bola
Se calibram em igual bitola:
Conversa demasiado evidente!
Defendem os seus interesses
Com argumentos soezes,
Sinónimo de fraca gente!

CRENÇA

Olha mas vê!
Sente e crê.
Faz bem acreditar
do que longe da vista
sabemos, tal exista
e possamos amar.

MODÉSTIA

Poeta da sensibilidade,
Quantas vezes com verdade
Me afirmei no que escrevo.
Pana que a verve limitada
Não tenha fama alcançada
Pela valorização do acervo.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Dizes que sou viciado
No vício da poesia.
Bem maior o teu pecado
Pois sofres d'aleivosia.

CONTRASTES

Na asna casmurrice
Bem ouvi o que disse.
Não lhe dou relevância.
Os factos falam por si:
Já nada nos sorri,

Por sua nula importância!

Parece imitar ideologia,
Mas tem a bolsa vazia!
Outros, com melhor ideia,
Todos donos de Portugal
E opressores por igual.
Mas com a "arca cheia"!

UM E OUTRO

Um deles, ata.
O outro, desata.
Aquele, fecha.
Se chegar tal data...
O tal reabrirá.
E nestes trocadilhos
Tudo continuará,
Recheado de sarilhos!

AINDA A NOVELA "MIRÓ"

No meio de tanta asneira,
Uma das gradas figuras,
"Descarrega"na leiloeira,
Falha na venda das pinturas.

Sacudir "a água dos capotes",
É lema dos incompetentes
Que mesmo chovendo a potes
São sempre puros e inocentes.

Já lhe conhecemos a manha
Por tão useiro e vezeiro.
Um mentiroso sempre se apanha,
Mesmo em manhã de nevoeiro.

PRINCÍPIOS E FIM

 Quando o sonho é perfeito
não faz sentido acordar.
O que for contrafeito
não devemos continuar.
Teoria da simplicidade
da qual sou seguidor.
Dono da minha verdade,
a preservo, como valor.
Não doutorado, apenas eu,
como me ensinaram a ser,
orgulhoso do que é meu,
sem muito mais pretender.
Deixem-me apenas estar.
Sossegado, assim ficarei.
Depois, caminhando vou chegar
e no final, me quedarei.

Nesse eterno fim,
agradeço que rezem por mim!


sábado, 8 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Porque não se tenta?
Aceda à tentação!
Marca o setecentos e sessenta
E vai ganhar, um dinheirão!

PEÇA A FACTURA

Quantas mais facturas apresentar
Mais hipóteses tem de ganhar!
Faz-me lembrar, o jogo sujo
Que contagiou este país.
Atrasado, sou eu quem diz,
E já convertido em sabujo!

NAVEGANDO À DERIVA

Verdade, o que dizem os jornais?
Será de doidos! É demais!
Pena leve e até suspensa
Para os vígaros dos submarinos?
Na "república dos pequeninos"
Todo e qualquer crime, compensa!

JOGOS DA "SANTA CASA"


A "Factura da Sorte"
Uma nova lotaria.
Ao Executivo se reporte
Esta ideia de valia.

Prémios tão tentadores!...
Carros de alto valor.
Mas porquê senhores?
Me permitam contrapor.

Há quem não tenha carta
Ou não saiba conduzir.
A carteira mais farta
Daria melhor sorrir.

À saída da produção
Um carro topo de gama,
É dado à governação,
Pois impostos não reclama.

O prémio não é pois,
Assim por aí além...
Tal saberemos depois,
Quando bafejar alguém.

E, tratando-se de "bomba"
Das que bebem muito aos cem,
A idia brilhante tomba
No conceito de pensar bem!...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

"Quem vê caras não vê corações"
Mas olhando o retrato oficial
Vemos uns quantos figurões
Que preconizam estar mal.

TRIBUNAIS

Para quê, tantos tribunais?
Todos, não serão demais?
No universo da totalidade,
Deus me perdoe a falha
Mas daquela gente, na calha
Muitos, dão gasto à sociedade.

Sugestão de pouco letrado
Que sou, mas deixo recado:
Número de tribunais reduzido.
"Casa da Lei"em cada distrito
Recheada de tudo, por escrito
E com pessoal bem escolhido.

Em dia de marcada audiência,
O senhor juiz, com competência,
Ordenava, transporte camarário
Afim de recolher os envolvidos.
Finda a sessão, de novo devolvidos.
Quanto se pouparia no erário?

Salvaguardando as distâncias
E outras eventuais circunstâncias
Quem more perto ou localmente,
Utilizará transportes normais.
No interior, carências por demais,
A justificar, a tese presente.

OLHA A BANHA DA COBRA!

Com essa "lata"tamanha
de vendedor da banha,
a verborreia lhe sobra.
Mas tenha em atenção
que para nós, o sermão,
é igual ao tal da cobra!

ALDRABÕES

Afinal, quem fala verdade?
Vivem todos de falsidade?
É que ficamos em suspenso!
Um diz, não ter feito o mal.
Contrapõe o outro, por igual.
Para mim, aldrabões, penso!

QUAIS BESTAS

Em "República de Cavalgaduras"
Não se dá valor às culturas.
Se quem rouba os pobres
Não sabe o que é remorso!...
Para "eles", arte é caroço.
Só lhes interessam os "cobres"!

Daí que a tais criaturas
Se ofereça, um par de ferraduras!

O RECREIO

Um país entregue a rapazes
Sem "prova de vida"incapazes,
Como poderá sobreviver?
À custa de inocentes brincadeiras
Ou pior, com muitas asneiras
Que só nos fazem sofrer?

A ALMOFADA

O bando de "passarões"
anda a amealhar milhões
no encher da "almofada".
Tudo no maior secretismo
por "artistas"do malabarismo
que têm a lição estudada.

Como vamos p'ra eleições
à bolsa se abrem cordões
para distribuir o bodo,
ao Zé, senhor do voto
fiel amigo e devoto,
normalmente, eterno bobo!


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Pobre do mundo atual
Com incurável maleita
Sem cura para o seu mal
De torto não se endireita.

SEM FREIO

Só nos causa imenso dó
Este novo caso, "Miró".
Baixa o nível às criaturas.
Segundo expressa opinião
Ouvida em cioso catalão,
Passaram a "cavalgaduras"!

DESPEDIMENTOS

Despede-se este agora,
Outro virá, logo na hora,
Com ordenado reduzido.
É tão clara a esperteza!
Não nos deixa incerteza:
Este povo está "cozido"!

CONFISSÃO

Com verdade me confesso,
Por vezes não te mereço
Dada a minha aleivosia.
Fico em culpa e triste
Mas a mente não resiste

Se insistes na teimosia.

PROMESSAS ADIADAS

O prometido foi bem notado,
"Cortar nas gorduras do Estado"
Isto, na altura das promessas.
Agora, a "porca mantém o costado"
Luzidio, por tão bem alimentado.
A nossa vida, continua às avessas!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

O meu amor hoje não veio
Mas a esperança permanece
Viver assim nesta anseio
Só sabe quem dele padece.

SÓ OS BURROS NÃO MUDAM

Ó meu rico senhor!
Atenda ao sinal.
Ouça por favor!
Não imite o animal.

Só não muda, o burro
Por teimosia de muar.
O senhor, tão casmurro,
Não o queira igualar!

AINDA E SÓ... MIRÓ

Notícias mais recentes
Sugerem pontos assentes:
Obras mesmo p'rá venda!
Assim deseja, o "primeiro".
A sede é tanta por dinheiro
Que não há rogo a que atenda!

Pois bem! Manda o ilustre,
Embora isso bem nos custe.
E tendo nós, muito mais,
Já agora e porque não,
Saldar os calotes da Nação,
Vendendo, monumentos nacionais?

Aos chineses, a "Torre de Belém"
E os americanos, gostariam bem
De levar consigo os "Jerónimos",
Associando o belo monumento,
Àquele chefe de outro tempo,
Da tribo índia de homónimos.

O ilustre, só nos dá tristeza!
Tenha disso, a plena certeza!

ADEUS "MIRÓ" - I PARTE

Esquema engendrado por "tótó"
Achou por bem despachar os Miró,
Acervo cultural bem valioso.
Mais uns milhões para o Estado
Que foi toscamente enganado
Por gente de bando criminoso.

Tapará parte do buracão BPN.
No que a tal conserne,
A dúvida ficou no ar.
O buraco continuará aberto
E não será esta esquema, certo
Para o conseguir tapar.

Seremos ainda mais pobres
Em cultura (pouca) dos nobres.
Para o Governo, facto irrelevante.
Se tudo vende sem cerimónia.
É mais um caso para a História,
Do nosso "quarto minguante"!

MIRÓ - II PARTE

A célebre leiloeira, deu o nega.
Vai ter início, provável refrega
Que nos irá obrigar a pagar,
Logística, seguros, deslocação,
Da tão afamada colecção,
Já a postos para se leiloar.

E agora, quais as consequências?
Nos digam vossas excelências.
Foram buscar a lã e tosquiados,
Aumentaram as nossas despesas
Porque nas toscas espertezas,
Há negócios sempre furados.

Não encerra aqui o "romance".
Que o "Zé Pagante", descanse,
A conta será sempre sua.
Os "mestres" fazem "borrada"
E nós, sem culpa formada,
Carpimos lamentos na rua.

Ao momento, registo...
Como Portugal ficou bem visto...
De que planeta veio a criatura,
Destes negócios de Cultura?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

O país é ineficaz
No combate à corrupção
Porque a Justiça, contumaz
Não pune a situação.

CORRUPÇÃO - II

Quem são e onde moram?
Todos sabem mas se ignoram.
"Isto anda tudo ligado"
Um dos coutos, nos partidos.
Ora comprados ora vendidos
E por interesse, é abonado.

Acabem com verbas atribuídas!
Condições de clube, as devidas.
Vivam com quotas dos sócios!
Anda um povo inteiro a pagar
Para tal corja sustentar
E alguns a viver de ócios?

CORRUPÇÃO

A União Europeia é corrupta.
Tem imensos filhos da "truta"
Que vivem à custa dos incautos.
Ninguém ficará surpreendido,
Ao ser assim, tão "cozido",
Conforme consta nos autos.

Não há mecanismos eficazes
Para condicionar "maus rapazes"
Ladrões de saques engendrados.
Alguns ao abrigo da Lei
Porque a mesma, pelo que sei,
É feita pelos mesmos visados.

As leis que temos, dispersas
Protegem as mentes perversas.
Algumas, só para inglês ver!
Não têm efeitos práticos
E com advogados catedráticos,
Tudo se consegue absolver.

Punições, puramente inexistentes
Ou se existem, suspensas e pendentes.
O secretismo é tema dominante.
Meios de combate, por escassos
É aproveitamento dos devassos.
Dorme tranquilo, o meliante!

AO TEMPO - 2013

"2013 - Ano da Inversão"!
Um dos títulos do Pontal.
Dá-me que pensar, o "chavão".
Inverter, é andar para trás!...
Será que o simpático rapaz
Se enganou no "sermão"?

BRANCO OU TINTO

Eis uma medida que topo:
Vinho servido ao copo.
Tem todas as vantagens:
Bebe-se menos; de qualidade.
Permite saborear variedade,
Novas marcas e imagens!

GASTRONOMIA GOURMET

Com a vida em penhoras
E a barriga a dar horas,
Ideia mais comezinha,
A de dar aos portugueses
Receitas de pratos burgueses
De bons chefs de cozinha.

JÁ FORA DO "BARALHO"

Quem vê caras não vê corações.
Mas há raras excepções.
A excelência, era uma delas.
Seu rosto de saloio fino,
Traçou o nosso destino:
Deixar sem sopa as panelas!

ACELERAS

Com a reduzida colecta
Das portagens (errada a meta),
Se lembraram os "artistas",
Caça à multa nas nacionais,
Onde circulam pobres mortais
Em velocidades de pistas.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA


Como já ouvi a alguém
"Isto anda tudo ligado"
Se acha que vamos bem
Mas o povo anda atrasado.

AS TÊVÊS GENERALISTAS

Neste "País da Alice"
Ninguém quer a chatice
E tudo são marmpuraavilhas..
Copiar o que está feito
É apanágio de sujeito
Com visão de largas milhas.

Faz parte do nosso ser:
O que aquele tem,
O mesmo devo ter,
Desde que seja um bem!

É assim na Televisão.
Reparem na coincidência,
Ou quem sabe, não!
Melhor dizer, indecência!...

Uma a uma, se copiam
Com inveja impura.
Todos se degladiam,

A "coice de cavalgadura"!

Olhem, o quadro perfeito:
Opiniões dos espectadores,
Gastronomias de bom efeito,
Em cada um, seus comentadores!

Todos, com programa da manhã
E apresentadores ao par.
Eles e elas, no esforçado afã
Para as audiências ganhar..

Noticiários, sem demora,
Com notícias requentadas,
Pontualmente, de hora a hora
Para mentes ultra informadas.

Aos fins de semana,
A tónica é semelhante.
Nenhuma nos engana.
Filmes em pacote, pró ignorante.

De telenovelas, conversados!
São apenas à "molhada".
Actores muito versados,
Pés de barro, fora nada!

É assim, grosso modo,
O panorama geral.
Um atractivo engodo,
Prato forte, em Portugal!

E agora, com todas a dar dinheiro!...´
É só encher o mealheiro!
Não esqueça: quantas mais vezes...











SÓ NÃO VÊ...

Natalidade, "fora de produção"

Emprego ou trabalho, não há,
Os jovens em busca do pão,
Saem do país ao Deus dará!...

Haverá alguém que contesta?
Digam, com modos serenos,
Se o agora já não presta,
Amanhã, como estaremos?

Só com os velhos que sobram,
Tão limitados pela idade?
Esses coitados , não "obram"
São supras da sociedade!

Então, tereis a obra completa!
País "sem Rei nem Roque".
Com mínimos na colecta,
Seguiremos, pobres e a reboque!

EGOISTA

És o egoísmo personificado.
Para ti, o melhor bocado
Do que seja e satisfaça.
Lamento que assim seja.
Desse modo, não se almeja
O que a atitude disfarça.

ÀS VEZES...

Às vezes sou impiedoso.
Quem sabe, um tanto invejoso,
Daqueles a quem desanco.
Só bato no bem instalado.
Por a ele não ser igualado,
Talvez o meu desencanto.

COISAS DA BOLA

Treinador algo insipiente
Jogando contra o Gil Vicente,
Coloca na refrega, o Cardozo.
Este, sem traquejo após baixa,
Falha penalty e encaixa
Mais um, nada famoso!

Seria o jogador indicado,
No ver do técnico encarnado.
Mas, só dois nomes p'rá falta?
Tal, dá muito que pensar.
Tanta malta para rematar
E apenas um par, na ribalta?

domingo, 2 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

Ouço passos a sair
E portas a fechar.
São eles a fugir
Ou estarei a sonhar?

SONHOS

Quando nada tenho a fazer,
sonho!
É um secreto prazer
risonho
porque crio as situações
e as figuras
imaginárias, bem bonitas.
Tristezas
não cabem nos meus sonhos.
São todas proscritas.
Tibiezas
são para tristonhos.
Após sonhar
a volta à realidade presente
me faz pensar:
Porque não sonha, toda a gente?

SEGURAMENTE

Vinda de si, recente declaração
Deu aos enganos a sua atenção,
Negando partilhar tal pecado.
O aplaudo com veemência.
Tem toda a razão, excelência!
Só espero não ser enganado.

PÉROLA LINGUÍSTICA

Da figurinha da Nação:

"... O inconseguimento de eu estar
num centro de decisão fundamental
a que possa corresponder (É DE PASMAR)
uma espécie de nível social
frustacional (ELA O DISSE)
derivado da crise".

... até nos faz transpirar!

FUNDOS EUROPEUS

À gulodice dos fundos da Europa
Reporta, uma conquista ao ouro
Que em cavalgada galopa
Na pesquisa do tesouro.

Por cá, as mesmas tentações.
Todos se perfilam no amanho.
As verbas, em soma de milhões,
Justificam o tanto empenho.

A oportunidade é excelente
Para realizar as boas obras
Que possam dar à nossa gente
A satisfação e não as sobras.

Haja juízo e bom senso
Nos mandantes, que por vitais
E irmanados no bom senso
Distribuam bem, aos demais.

REVEJAM AS SCUTS

Com a racional medida
Da margem de lucro reduzida
No pagamento das portagens
Se aumentaria, certamente,
O lucro da "tapada" gente
Com inteligência, às margens.

Só não vê quem não quer
Ou ser burro se convier.
Mas salta à vista desarmada,
Tantas estradas se criarem
E nelas, carros não circularem.
Então, para quê a autoestrada?

Há prejuízo para todos,
Salvo desconhecidos engodos
Ou "maroscas"desconhecidas.
Quem não desperta do sono,
A burrice terá como dono
E também, esperanças perdidas.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

QUADRA DO DIA

A Lei é um fato à medida
De quem o irá trajar.
Decerto pessoa nutrida
Pelo seu farto manjar.

"GASTOS" PELA IDADE

Mixórdia de actos
lesivos, caricatos
passíveis de recusa,
são servidos
e não consentidos.
Tal sente, quem acusa!

Sem estorno?
Só o transtorno!
Nada será igual.
Anda tudo louco.
Resta pouco 
e o pouco é mal...

"Eles"são sorrisos
e nós indecisos,
gastos pela idade,
parecendo vendidos
mas nunca vencidos
na nossa Verdade!

De gritar bem alto,
"parem o assalto"!
Fomos pais, todos nós.
Tentem apenas igualar
e mais tarde dar,
o que demos a vós!

Hoje, essa violência
imposta sem decência,
a quem tudo vos deu,
não tem razão de ser
e só vos fará perder,
a razão do bom viver!

FINALMENTE?

Estou tentado a acreditar
Em si e no seu falar.
Não ao político socialista.
Simplesmente, porque beirão
E nós temos o sim e o não,
Como cumprimento à vista.

Ouvi a sua rara declaração.
Dedica aos mentirosos atenção
Negando partilhar da mentira.
Se assim for, um beirão sério,
Acredite no apoio deste Silvério,
E que a sua honestidade se afira!