segunda-feira, 30 de junho de 2014

AQUELE ABRAÇO!...

À Drª.Maria do Carmo Sequeira.

O trato é simples, agradável
Porque são simples, os beirões
E demonstram, de modo afável,
O que guardam nos corações.

Do seu todo, legam de si,
Desde o sorriso ao abraço.
Este que agora senti,
Nada teve de frio e lasso.

Antes, apertado e sincero,
Amplexo unindo "irmãos"
Na certeza de que o vero,
Não acarreta desilusões.

Somos, tal como somos,
Ambos filhos de terras beiroas
E nessa qualidade, dispomos,
Do prazer das coisas boas.

Foi bom, ...aquele abraço!...
Sem empobrecer quem o deu,
Teve o sabor de melaço,
Para quem assim, o recebeu!

Na qualidade de minha "seguidora"
Se justifica este trato de amigo.
Esqueço que é ilustre Doutora,
Mas sei que "está comigo"!

P.S. - Para que saiba, interrompi "férias"
para registar o presente apontamento.
Amanhã, as retomarei até Outubro.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

ENCERRAMOS PARA FÉRIAS

A qualquer hora, no momento,
Fecho a porta à Poesia
E embalado por bom vento,
Vou a banhos, com minha Maria.

Me desculpem os seguidores.
Há que retemperar o corpo,
Esquecer tantos dissabores,
Ou isto pode dar pró torto!

As minhas férias vitalícias,
Já ganhas pela idade,
Vou gozá-las com malícia
Mas sem abusar da maldade.

Assim sendo, vou e logo venho.
Prometo voltar, com todo o empenho!

terça-feira, 24 de junho de 2014

QUADRA DO DIA


Por favor e obrigados
Estão em completo desuso.
Andavam sempre ligados
Como a roca com o fuso.

PREVISÃO

Decerto haverá um plano
Que já foi programado.
Cortam-se verbas, vem o dano,
Aumenta o espaço desocupado.

Será preenchido por fases,
Lenta e progressivamente.
Culpados serão os "incapazes".
Se ocupam, simplesmente!

Quando disso se der conta,
Haverá por onde se pegue?
Virá a vergonhosa afronta!
Todo o património se perde.

Já os ouço: "fulano é maluco"!
"Ser ou não ser, a questão".
Sou velho mas não caduco.
E prevejo. Depois me dirão!...


segunda-feira, 23 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Gaivota em terra é mau sinal.
Falta o alimento no mar
Ou então, anuncia o temporal
Que está prestes a chegar!

ELE É O TAL...

Porque não há memória,,
Decerto ficará na história
Como o maior cobrador d'impostos.
Indiferente à miséria que gera,
Pois no cortar muito se esmera
E sempre nos pressupostos!

O MUNDIAL VISTO POR CÁ

Não tem faltado a emoção
À volta da nossa Selecção.
Já os resultados, como se vê!...
Deixam muito a desejar.
Para quê, tanto sonhar?
Falta por ali, um não sei quê...

Talvez, de algum sangue cigano,
Misturado com outro, africano,
A dar a "garra" que nos falta?
"Velhinhos", entrem na reforma.
Temos de arranjar outra norma
Para alegrar, a "nossa malta"!

Até aqui, tudo tem sido azar (?)
Desde a "cabazada"a iniciar,
Até ao jogo com americanos.
Não se viu, a tal técnica apurada.
Antes, uma equipa fragilizada.
Já o adversário, imune aos danos.

Urgentemente, há que repensar.
Está gasta a teoria do azar.
Os "quinas", estão ultrapassados.
Dar lugar aos novos, é ponto assente
Para que o volte face, dê a gente,
Louros iguais aos já alcançados.

E ainda está para vir o Gana.
A mim, aquela equipa não engana!
Determinados, podem mandar "ás urtigas"
O "jeitinho"não produtivo e gasto
Que só nos dá sabor nefasto,
Com fraquezas, tipo Postigas!

E enquanto o mal das lesões reina,
Viram como a Americana treina?
Terá aprendido bom ensinamento,
O nosso responsável, Paulo Bento?


domingo, 22 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Pedir uma aclaração
Do que é transparente,
Revela a simples conclusão:
Quem a pede, é má gente!

ASTRAL POÉTICO

Lá por ser pouco letrado
Não me julgo, "apagado",
Na constelação dos poetas
Que gravitam em volta da Musa.
Dela, nunca recebi escusa
E sigo a órbita dos profetas.

INTENCIONAL

Há um ponto bem assente:
Não sou "poeta residente".

E mais lhes afiro,
Não beneficiar de retiro

Para inspiração de circunstância.
O que digo, me vem da infância,

Por memórias bem resguardadas,
Transcritas depois em palavras,

Bem simples de entender,
A quem saiba ler e escrever.
.

Nada de frases rebuscadas,
Próprias de mentes iluminadas.

Alguém me julgou com verdade.
Sou, um "poeta da simplicidade".

SER COMO SOU ME BASTA!
A minha linha não se afasta.

Nem de esquerda nem de direita!
Poderá ser "menor", a obra feita

Mas a ela, com vigor, me dedico.
E posto isto, por agora me fico!




sábado, 21 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Vejo já, um tanto mal
E ouço, ainda pior.
Assim peço, formal:
Tratem-me bem, por favor!

TEIMOSO COMO BURRO

E ele insiste na clarificação!...
Quem não sabe ler a Constituição,
Melhor seria que desertasse!
Dar a outros a possibilidade
De gerir com toda a legalidade.
Não é bom, continuar neste impasse.

VERDES E MADUROS

E, também há aqueles,
que apanhados antes de tempo,
ficam bem reles
não dando contento.
Porque imaturos,
tornam-se azedos
e se maduros,
melhor, ficarem quedos!

ISTO DE SER VELHO...

Bem tento andar alegre
Mas a alegria de que serve
Com tantas maleitas da idade?
Só falo nos males do corpo.
Longe de me sentir morto,
Sinto a mente com sanidade.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Ao "Arauto da Desgraça"
Que só anuncia sacrifícios
Pela sua cabeça não passa
Sacrificar os benefícios?

DISTRAÍDOS?

Ó Doutor Mário Soares!
Que imagem mal composta!
Foi vítima dos seus pares?
Vê-lo assim, ninguém gosta!

Casaco à banda, feio efeito...
E tantos eram os presentes!
Nenhum a dar, simples jeito?
Distraídos ou indolentes?

Tantos, os males de que padece
O "roseiral" do presente PS!

INQUALIFICÁVEL

Quem "arrancou"vinhas e oliveiras
E "afundou"arrastões e traineiras,
A mando do poderoso mundo global,
Vir agora, com mais alto poder,
Insistir que é urgente refazer,
Toda a asneira do seu antigo aval...

É...que classificação merece?
Felizmente, o povo não esquece!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

São quadras ao desafio
As que lanço no Arraial.
Quem quiser mostrar brio
Chegue-se a mim, etc. e tal!

FALO, LOGO EXISTO

Incógnitos, só os inúteis.
Sem préstimo, fúteis...
Os que devemos ignorar.
Eu, onde estou quero ser ouvido,
Por este ou aquele motivo,
Pois ninguém me fará calar!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Quem dança fora da festa
Tem falta de tino na testa.
Quem vai à festa e não dança
Falta-lhe jeito ou se cansa.

ARRAIAL POPULAR DO COSFA.

NO DIA DA IASFA

Vamos dar lugar à festa
Neste Arraial Popular.
Em honra à nobre gesta,
O nosso Coro vai cantar
O Hino da "Casa-Mãe",
E de nós, porque assim é.
Ouvi-lo, ficaria bem
Que o fizéssemos de pé!

Parabéns aos responsáveis
Que enfeitaram este espaço.
Nos trabalhos, incansáveis,
Não teve lugar o madraço.

A quermesse bem recheada,
Dará prémios de mão cheia.
Menina não seja poupada,
Alivie, o seu "pé de meia"!

Santo António já lá vai,
Segue-se, o São João.
Um entra outro sai...
São Pedro encerra a questão.

A tradição repetida
Neste nosso arraial,
Prova que enquanto há vida,
Nem tudo estará mal.

Quando se trata de festa,
Ninguém pense na idade.
Vamos gozar o que resta.
Amanhã, pode ser tarde.

Estou sempre a recomendar,
Não abusem da sangria!
É bem doce no paladar
Mas pode causar... azia!

A tristeza não foi convidada.
Bem longe de nós a queremos.
Gente simples mas animada!
Quanto ao resto, mais ou menos.

Uma boa sardinha assada
Tem que ter sabor a sal,
Para ser bem apreciada.
Perdoa-se, se fizer mal!

À Direcção do Casoeiras
E ao IASFA, a "Casa-Mãe",
Agradecemos as canseiras,
Em favor do nosso bem.

E quantas mais dificuldades,
Maior a nossa gratidão.
Poucos, vão fazendo "milagres".
Criticar, será mau sermão!





terça-feira, 17 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Olhando o sol vejo-te a ti.
Me iluminas e me aqueces.
E quando a vida me sorri,
És tu que a enriqueces.


DIFERENÇAS DE COMPORTAMENTO

Vistas agora a frio as mesmas imagens,
Que envolveram o nosso jogador, Pepe,
Há claramente, muitas desvantagens,
Na triste cena que se vê e repete.

A falta assinalada existe e é clara.
De pronto comprovada, sem contestação.
E vai daí, aquela tropical "ave rara",
Insurgir-se, sem qualquer razão?!...

E porquê, à bruta e à cabeçada? 
Quando muito, se limitasse à palavra.
Com a ética assim ultrapassada,
Para o adversário, "fava contada"!
.
Para o conhecido jogador alemão
Que se revoltou, mas sem tocar,
Provou que sabe melhor da função.
De como agir e  o saber dominar.

Ficando-se apenas pela falta,
Não teria visto o indesejado vermelho.
Deu assim, um mau exemplo "à malta"
Provando, ser ainda um "rapazelho".

E agora?
Vamos ter os americanos "à nora"!
Como será?
Depois se verá!



A MODÉSTIA FICA BEM

Sejam pelo menos moderados,
Nos gostos e nas aparências.
Façam por ser bem notados
Mas nunca como excelências.

A modéstia sempre se disse
É qualidade dos notáveis.
Já a flagrante gabarolice,
Consta das listas condenáveis.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Saí por aí procurando o bem.
Mal o vi por tão ausente.
Para si guarda quem o tem,
Não se dá a toda a gente.

DESILUSÃO NACIONAL

Hoje, sou "Treinador de Bancada"
Para "dissecar a cabazada"
A que assisti, infelizmente.
Um jogo . à uma da tarde,
Só tem classificação, "alarve".
É maldade que não se consente!

E ainda, num clima tropical!
Só mesmo de perfeito irracional.
Quanto ao jogo, "minha nossa"!...
Sem classificação admissível.
Eu pergunto, mas como foi possível,
Cair redondo nessa fossa?

Mal, o nosso guardião Patrício.
Não nos deu garantido benefício.
Defesa fraquinha, tão permeável...
E depois, que compleição física?
A rapaziada parecia tísica.
Duas baixas, de modo lamentável.


Mas a parte negra do "escrete"
Sobrou por inteiro ao rapaz, Pepe.
Provocar falta e voltar, "à cabeçada"?
O que queria o incauto perdulário,
Se não a ida antecipada pró balneário,
Deixando a equipa desfalcada?

E de mansinho, sem pressas,
Os germânicos nem pediam meças.
Bailaram ao som da sua música,
Como quiseram e bem souberam.
Irritados, os como eu vociferam.
Não tivemos, nem arte nem astucia.

Enrolei o cachecol, envergonhado
E à festa disse não, obrigado!.
Antes, a raiva sentida em frenesim,
Deu lugar a certa razão ao treinador,
A quem mentalmente, chamei estupor.
Talvez estivesse certo, "herr Joaquim"!...

À margem:
O árbitro foi "caseiro"?
Sem dúvida, mas não culpado por inteiro!
E o "nosso desejado" Ronaldo?
Apenas, "um morno caldo"!



.



domingo, 15 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Já teve início novo calvário.
Pontuais, os fogos em Portugal.
Sem meios, se desfia o rosário
Pedindo a Deus o menor mal.

COMO SOMOS DIFERENTES

As minhas,
são "trovas no tempo que passa".
As tuas
não falam tanto na desgraça.
Quando resolvo "versejar"
não penso no legado a deixar.
Gosto apenas
de culpar quem mal actua,
em prosas pequenas
que acabam, atiradas à rua!

E assim caro Raul, segue o teu norte.
Eu me quedarei, aqui a sul!...

OBVIAMENTE

Não sou "político com carteira"
Mas nas minhas "previsões"
Já tinha afirmado, à primeira
Ser uma, das boas decisões,
"Mandar à fava a tal tranche",
Por motivos mais que óbvios.
Mau negócio, pois se desmanche.
Deixámos de ser "pacóvios"!

DEVERIAM MAS NÃO SÃO

Deveriam ser servidores do Estado
Mas servem-se dele com atestado,
Auferindo para si, não dando a terceiros.
Cavam fundo as valas da desgraça
Onde sepultam quem os ameaça-
São, um seres meramente altaneiros!

sábado, 14 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

A miséria humana existe.
Eliminá-la, incerteza tamanha.
Uma verdade também resiste:
"Vida Fácil"? Uma patranha!

SABER RECONHECER

Não me considero "madraço".
Porém, este meu cansaço
Prova que o peso dos anos,
Nos torna o andar pesado.
Estou pois, velho e cansado.
Mas são só esses, os danos.

Quanto ao resto, agora só Futebol!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Quando estou só, canto.
É uma forma de diversão.
Sei que não sou um espanto.
Mas"não há bela sem senão"!

SINAIS DA CRISE

Em grande superfície comercial,
Um senhor, do tipo bem normal,
Exercia um afazer estranho:
Nos tabuleiros já arrumados,

Procurava e recolhia, "achados"
Numa ânsia de muito empenho.

Açúcar, nas doses individuais,
Daquelas utilizações habituais.
Tudo com perfeito à vontade.
Recolhidos, passou a cliente normal.
Bebeu café, leu o exposto jornal,
Como qualquer dono da verdade.

Há quem diga que não.
Mas a muitos, falta o pão!

O VALOR DA PROSTITUIÇÃO

Uma das mais velhas profissões
Que se exercem neste mundo.
Cá, rendeu mais de mil milhões
E o Fisco aumentou o seu Fundo.

Tal como em outras áreas,
Também tem más profissionais
Que por artes paralelas, várias,
Fogem ás obrigações fiscais.

É vê-las, ao longo das estradas
A sofrer as inclemências do tempo,
Pois estando marginalizadas,
Exercem, sem conforto nem contento.

Em tempos idos, as "Casas das Meninas"
Não provocavam tantos pruridos.

AO ARREPIO DO TRIBUNAL

A pouca vergonha aumenta.
Este Governo acrescenta,
Novas formas, "corte sem costura".
Políticos de tão curto alcance,
Jamais alteram a "nuance"
Da sua limitada postura.

IN "RECONQUISTA"

Acrescentando:

Mostraremos a nossa força.
A um Beirão, não há quem o torça!

IN "RECONQUISTA"

O povo da nossa Beira, abre
Aquilo que o Estado encerra.
Porque um beirão, bem sabe,
O que aprendeu na sua terra.

Agora, os postos de Correios.
Aos poucos, iremos retomar,
O que nos tiraram sem rodeios.
E quem tira, vem roubar!

Porque sempre fomos honestos,
Julgamos quem nos maltrata.

Continuaremos, firmes e lestos,
Lutando contra gente inapta!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Temos tudo para vida boa
Mas tudo é mau para nós.
Na beleza, o sujo destoa,
Os contra, superam os prós!

POUCO PROVÁVEL

Gostaria de ver os governantes,
Despidos dos seus ares pedantes.
Mangas arregaçadas, diligentes,
Pugnando pelo bem da maioria,
Com gestos próprios de valia
Que definem, as boas gentes!

Serem, "o que são"sem fatiota!
Um ser comum, até mesmo idiota,
Mas ser, simplesmente, o que for!
Modéstia em si e em tudo,
O respeitante a bom conteúdo
E não, a um pífio sem valor.

NÃO VAMOS LÁ COM APELOS

Senhor Presidente não apele.
Ordene, com a sua competência!
As palavras que tanto expele,
Têm um certo sabor a anuência.

Esperança não enche barrigas.
Por perdida continua ausente.
Como todas as coisas perdidas,
Quem a não tem, chora e sente!

LOUVORES

Há certos fulanos louvados
Que não mereciam sê-lo.
Porque estando ultrapassados,
Não passam de pesadelo.


LAGARTO, LAGARTO, LAGARTO!

"Futebol Português, Uma Trampa"!
Quem lançou, tão bela estampa,
Não é um cidadão qualquer.
Figura pública das hostes leoninas,
Veio dizer, uns quantos enzimas,
Ao que já fede e não se quer!

ATENÇÃO ÁS QUEDAS

Já nos "caiu" a Monarquia
E só nos faltava mais esta!
Logo ali, em solene dia,
Se ia estragando a festa.

Felizmente, sem consequências.
Daí que não obstante ensejo,
E livre de quaisquer maledicências,
Não pensaria neste gracejo.

EXCELENTÍSSIMO

Quando a excelência
De todas as excelências,
Ao passado faz referências,
Esquece as impertinências
Que teve na sua gerência?
Valha-nos, a santa paciência!

quarta-feira, 11 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Senhor Presidente, não apele.
Ordene, com a sua competência!
As palavras que expele,
Têm um sabor a anuência!

A FESTA

O 10 de Junho foi uma festa?
Não! Um frete expresso na testa.
Era vê-los, um a um, sombrios,
Como se "aquilo"nada lhes dissesse.
Porque o que é, já não parece,
Esquecidos, os bons valores e brios!

HONRA AO MÉRITO

Foram trinta e oito os condecorados.
Alguns, justamente agraciados.
Já outros, nem pouco mais ou menos.
Manda quem pode, e se obedece,
Mas muita gente não esquece,
Haver grandes heróis entre os "pequenos"!

A CERIMÓNIA

O 10 DE JUNHO:

O ar "enjoado" do Presidente,
Vendo as tropas a desfilar,
Deu uma imagem no presente:
Deve ter sido, contrariado militar.


Já Dona Berta, mais sorridente
Pois agora joga "à defesa",
Parecia estar bem contente.
Gosta do cargo, com toda a certeza!

Bem assim, Dona Assunção,
Ladeada de gente importante.
Não perdeu, oportuna ocasião
De dialogar com outro Presidente.

O resto, foi de circunstância.
Para alguns, "um grande frete".
Os garbosos militares em relevância,
Fizeram bem, o que lhes compete!

Seguiu-se depois, a tradicional "almoçarada".
Para os "rapazes", rancho com ementa melhorada!

P.S. - Minhas desculpas ao Presidente.
Soubemos depois que estaria doente.

O CASO CONTINUA

Escolhidos pelo Parlamento,
Os juízes não merecem contento?
Façamos então, o seguinte pacto:
Serão escolhidos pelos do Poder.
Acham que assim já pode ser?
Vocês são um caso raro, de facto!...

Como já têm o Presidente,
Do vosso lado, sempre presente,
Vestindo a "mesma camisola",
Será como cereja em cima do bolo.
Só que o Povo deixou de ser tolo
E não enfia, nem barrete nem cartola!

O VERÃO QUENTE

Todos os anos se sente
O verão quando quente,
Nas maléficas consequências.
Também se repetem,
Conversas que muito prometem,
Dadas pelas excelências.

Mas numa verdade confirmada,
É sempre grande a área queimada,
Apesar dos meios "suficientes",
Na prosa de qualquer Ministro.
O implacável e severo sinistro,
Vem confirmar: porque mentes?

O BEM INSTALADO

O ex-Ministro Gaspar é um espanto!
Declarou, com todo o seu encanto
Que a vivência que teve em Portugal,
Foi muitíssimo enriquecedora....
Oh alminha danosa e pecadora!...
Enriquecias tu e nos dava tanto mal!...

terça-feira, 10 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Fui militar e cumpridor
Porque cumpri e fiz cumprir.
Não é um qualquer estupor
Que me diz por onde ir.

10 DE JUNHO

"Dia de Portugal, de Camões
e Das Comunidades".
Se processam  comemorações,
Condecoram-se, individualidades.

A escolha por selectiva,
Será decidida por quem?
Apenas na conta e medida,
Do "morador em Belém"?

Neste preciso pormenor,
Como Português de direito,
Me arrogo dizer e propor:
Mudem esse errado conceito.

Os heróis do "meu" Portugal,
Deveriam ser eleitos pelo povo.
Escrutínio, em formato legal,
A criar algo mais justo, e novo!

Cessariam as acções dúbias
Acerca deste, daquele e outro
Que nada nos dizem, só dúvidas.
Mas é sim, por ser um douto!

Condecorem, os simples esforçados,
Homens, mulheres que dão provas
Do que fazem, tão recatados...
Estes se elejam, como "boas novas"!

Cheira a mofo indesejado,
como o 10 de Junho é celebrado!













segunda-feira, 9 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

A cada momento, fatinho novo
Neste País de políticos vaidosos.
Quem os paga é o pobre povo,
Com sacrifícios bem chorosos.

O PROBLEMA DE MOMENTO

Que se "lixe" a última tranche",
Da ajuda vinda do exterior!
Desde já, de pronto se desmanche,
O contrato feito com tanto rigor.

Vão buscar "a guita" à almofada.
O muito que conseguiram amealhar,
À custa de sacanagem programada,
Conjugando o verbo, roubar!

Almofada, sinónimo de rebuçado
Que estaria reservado em mente,
Para adoçar a boca de coitado,
Que é afinal, a maioria da gente.

Deixem-se lá de falcatruas.
Utilizem o que nos sacaram.
Não deixem as Finanças mais nuas.
Basta, o já tanto que hipotecaram.

PARAFRASEANDO

"Honrai a Pátria que a Pátria vos contempla"
Sejam homens honestos, não a roubeis.
Quando a ambição voraz vos tenta,
Passais a reles ladrões, como sabeis!

ESTE HOMEM É UM DIABO

Quando nos fala, autoritário
Com tanto empenho e sabedoria,
Vê em cada português um "otário"
Ou enferma de alguma fobia?

Os pobrezinhos dos reformados,
Já podem respirar, satisfeitos?...
Não serão mais penalizados,
Pela nova lei de bons efeitos?

Reduz-se o desconto de ontem
O novo, será muito suave...
Será que permitimos que "nos montem"?
Isto é negócio de besta alarve!

Porque na "simpática"mudança,
Do provisório passa a eterno!
Adeus, minha escassa poupança!
Há um diabo, neste inferno!



domingo, 8 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Ter amigos, é ter alguém
Que leal e desinteressado
Só nos deseja todo o bem
E está sempre, a nosso lado.

ANTEVISÃO

ARRAIAL POPULAR EM SARNADINHA

Já tínhamos como "nossa festa",
Antiga e tradicional "peixada".
Mas não há gente como esta!
Quiseram, outra data festejada.

A do "Arraial Popular"
E seus santinhos padroeiros.
Tirando-se de todo o vagar,
Criaram, "nova vaga de festeiros".

E aqui está o resultado:
"Arraial Popular em Sarnadinha"!

Música, bailarico, tudo programado,
Numa festa dedicada à sardinha.

Com ela assada e no pão,
Copinho de tinto, bem servido...
Ora digam lá que não!...
Foi bom, aqui ter nascido!

Honra também aos de fora
Que quiseram estar connosco.
Podem vir sempre, a qualquer hora,
Os receberemos com todo o gosto.

Gosto que já estou sentindo...
Das brasas, aquele cheirinho...
A justificar, o ter vindo,
Conviver, com "o meu povinho".

Queremos, todo o mundo satisfeito
E desejamos. muito bom proveito!

Junho, 2014 - Silvério Dias







AMIZADES

Amigo é aquele que sente
e desinteressado
se mantém sempre
do nosso lado,
nos bons e maus momentos.
As nossas mágoas, tenta minimizá-las.
Já nas alegrias sentidas,
canta connosco
e as suas cantigas,
têm o mesmo tom nas escalas.

sábado, 7 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Vossa excelência, tal jurou:
Defender a Constituição.
E já notou?
Há quem diga que não...

O PRESIDENTE HIBERNA

O Tribunal Constitucional
Tem o Governo à perna,
Enquanto o Professor Aníbal,
Simplesmente, hiberna.

Acorde, ilustre Presidente!
O barco está a naufragar...
Agarre o leme, firmemente.
Só o senhor nos pode salvar!

Substitua o Comandante
E toda a sua tripulação.
Este deve ser o instante
Para um Governo de Salvação!

Andam todos "embrulhados"
Num autêntico motim,
E nós, desorientados,
A perguntar, qual é o fim?

CONFUSÃO TOTAL

Entrámos num sistema tal
Que me deixa baralhado.
Quem saberá, hoje em Portugal,
Qual é o seu verdadeiro ordenado?
Rapa, tira, põe e deixa,
Foi meu jogo de criança.
Mas agora tudo se queixa,
Roubaram-nos a esperança!

Isto está pela hora da morte.
Merecíamos melhor sorte!

PRECE SIMPLES

Meu Deus, Te peço em oração,
Bons pensamentos na cabeça,
E muito amor no meu coração,
Para dar, a quem o mereça.




AO ATAQUE...

O senhor Ministro da Defesa
Pede ao constitucional, a clareza
Que seus cortes devem merecer.
Como branco que é,
Faz disso um acto de fé.
Na escuridão, a luz irá nascer!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Com uma legião de assessores
E não sabe como agir?
O que fazem os seus consultores?
Governo a sério, ou a fingir?

NOTA NEGATIVA

Sois tão repetitivos!...
Até vos tornais enjoativos.
Sabem tão poucos sinónimos?
Parecem simples principiantes,
Para não dizer, ignorantes,
Ou quem sabe, possidónios?

Tão rica, a Língua Portuguesa!
Expressá-la com clareza
Revela quem tem Cultura.
Desconhecem, certos senhores,
Pelo facto de serem doutores,
Poderem usar qualquer postura.

Sois apenas, uns seres ociosos.
Quereis o estatuto de acintosos?
Em verdade, é mais fácil copiar.
O que um disser, dizem todos.
Não gastam o "latim"a rodos...
E estamos, numa época de poupar.

Mas revelais o fraco nível
Da vossa classe, sofrível!


CENAS...

Há, no Largo do Rato,
Uma guerra, a dos Antónios.
Trocado, assim de barato:
São dois Tós e homónimos.

Não há nada a aclarar.
Está tudo mais que claro.
Quem não sabe governar
Não tem que fazer reparo.

Falando em termos de futuro
Já se projecta para 2038,
O que teremos, ainda escuro.
Acham possível viver afoito?

Episódio de aspecto sombrio:
O ilustre Mexia, posto a mexer,

Do seu lugar, no Rock in Rio
Que o Clinton também foi ver.

Porque o lugar era privilegiado
E o ex-Presidente mais importante,
O "senhor da luz" foi convidado
A procurar assento, mais adiante.

COMISSÃO DE INQUÉRITO

Isto dá-me volta aos intestinos!
Então, o inquérito a lavar a cabo,
Sobre os malfadados submarinos,
Tem um tal Telmo, nomeado?

Mas esse também, Correia,
Não faz parte do mesmo Partido,
Em que o principal da "teia"
Está fortemente envolvido?

Só uma anedota do Bocage
Ultrapassaria este ultraje!

PIADA GROSSEIRA

A senhora "Ministra dos Cobres",
Possui uma graça refinada (?),
Quando se dirige aos pobres
A justificar "a panela rapada".

"... não descobrimos petróleo, infelizmente
mas continuamos à procura..."
Tanta piada naquela sua mente...
Abençoada e graciosa criatura!

Mas descobriram um filão
Na roubalheira que nos fazem.
Autênticos "golpes de mão"
Que só a miséria nos trazem.

Ou seja, o que era nosso,
É agora todo vosso!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Porta aberta aos "Vistos Dourados"
Parece que já deixou rasto,
Em dirigentes conceituados.
Corrupção? O campo é tão vasto!...

CONSTITUCIONAL 3 - GOVERNO 0

"Campeonato Nacional" a decorrer.
Neste encontro tão contestado,
Os adeptos vão recorrer.
Houve um golo mal anulado.

Quatro a zero, seria o resultado.
Os juízes, falharam clamorosamente.
Isto de facto, "não lembra ao diabo"!
Como é que tal se consente?

Aliciados com promessa do Estado,
Alguns funcionários aceitam reforma,
Antecipando, com complemento assegurado.
E depois? O "ladrão, o caldo entorna"!

Borrifou-se na promessa e tira,
O que antes estava acordado.
Não é isto uma torpe mentira?
É de ficar mesmo agoniado!

E o Tribunal, deu amén ao Governo.
Os pobres, sentem-se atraiçoados,
Ás mãos de qualquer estafermo,
Foram muito mal tratados,

Errou aqui, o árbitro Constitucional.
Por não encontrar motivo sério?
Mas não estava provado o mal'
Sinceramente, onde reside o mistério?

Daí que o revelado,
Foi injusto e ilegal
4 a 0, tudo chumbado,
Deveria ser esse o final!

TIRADAS A PAR E...PASSOS

O Governo revela o seu embaraço:
Vai ter dificuldades em repor..."

E quem nos cortou o passo,
Por acaso, agiu com amor?

"Portugal não pode viver
em constante sobressalto".
A excelência procurou saber,
O que sofremos no seu assalto?

"Acórdão do TC levanta dúvidas"
Mas sim, com certeza, efetivamente!
E não teve também intenções dúbias,
Quando desgraçou tanta gente?

E cancelou viagem ao Brasil?
Não fez mais que o seu dever.
Quando a situação não é "baril",
Todos a poupar, como deve ser!

"O TC tem de prestar 
esclarecimentos"
E acha que os irão dar?
Julga-os assim, tão jumentos?

Agora passou a clarificação.
Mudam os termos mas a vontade,
Mantém a firme intenção
De esclarecer toda a verdade. (?)

Dos juízes o que esperam?
Já deixaram tudo bem claro!
Entretanto, "eles"desesperam.
Vivemos um momento raro.

Clarificação? Para a saber
Basta apenas saber ler!

O QUE É ISTO?

Sem Presidente que se aviste,
Oposição em luta interna,
O Governo, já mal resiste
E com credores "à perna",

Isto não é país nem é nada!
É o lugar da Dona Alice
Sem maravilhas. Uma cambada,
De completa idiotice.

Paga o justo pelo pecador,
Os erros da incompetência.
Duvida de qualquer doutor,
A quem tratam por excelência!

FALTA DE VISÃO?

Factos, provam a evidência.
Andou mal a Presidência.
Não enviar ao Constitucional,
O Orçamento do Estado
Que à "posteriori" foi chumbado.
Revela haver por ali, algum mal.

Falta de vista, senhor Presidente?
Por acaso andará assim doente?
Na gíria, vá ao oculista.
Mas se houver outros motivos,
Porventura simulados ou esquecidos,
Mude a sua "fé clubista".

A filiação é tão flagrante...
Não respeita o ser mandante
De todos nós os Portugueses.
Merecemos mais e melhor atenção,
Caso contrário, que perdão?
É que os casos se repetem por vezes.

QUE DEMOCRACIA É ESTA?

Oh Passos! Fiquei "passado".
"Escolher melhor os juízes"?
Pretendes ficar suicidado,
Na infelicidade do que dizes?

Desculpa lá o tratamento.
Pela idade, podia ser teu avô.
E, ao ouvir-te neste momento,
"Palmada virtual"é o que dou.

Não sei qual a intenção,
Essa de não medir as palavras.
É um gáudio para a Oposição,
Autênticas, "favas contadas"!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Há ruído no Largo do Rato
Não se entendem "os da rosa".
Em luta pelo desiderato,
Criam imagem chistosa.

I.A.S.F.A. QUE FUTURO?

O rico património do IASFA,
Pertença de militares,
Será visto por gente "rasca",
Com a avidez de gulosos olhares...

Que futuro? Eu pergunto.
No-lo querem roubar?
Em cabeça de "bestunto"
É fácil de imaginar!...

Será desta? Finalmente,
Que patentes adormecidas,
Tomam atitude decente
E olham pelas nossas vidas?

Já basta de subserviência,
Sujeição ao cobiçoso Poder.
Por esgotada a paciência,
Haja lugar a forte querer.

Quem na reforma milita,
Pense que algo não se coaduna.
Talvez tenha, na "Princesa Benedita"
O seu acolhimento, em Runa!

Serão maus pressentimentos?
Esperem futuros desenvolvimentos.

CADA MACACO EM SEU GALHO

Ao Constitucional
Compete julgar.
Ao Governo de Portugal,
Apenas governar!

Cada macaco em seu galho.
Deixem-se de confusões.
Dediquem-se ao trabalho,
Mandem "à fava", aclarações.

Aclarem as vossas mentes,
Pensem antes de agir.
Usem só "boas sementes",
Nas "colheitas a produzir"!

O resto são tretas.
Esqueçam essas p... (fantasias).


terça-feira, 3 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

O Governo lança a bisca
Constitucional mata com ás.
Assim, quem mal arrisca,
Só prova que é incapaz.


E AGORA?

Brindaram com champanhe.
Houve foguetes antes da festa.
Agora, coligação que se amanhe.
Têm de fazer suar a testa.

Para encontrar novas soluções,
Não difíceis de calcular:
Cortes, em salários ou pensões?
Se "eles" só são artistas a cortar!...

A menos que o sinal de alarme
Mobilize em grande massa
E o "arco" se desarme,
Evitando nova desgraça.

Talvez viesse bem a jeito, 
Cortar nas tais gorduras...
Mas o tal "casmurro"sujeito,
É avesso a tais posturas.

A situação mais caricata
Reside no Largo do Caldas.
O relógio, marcou o fim da data,
Mas os tais, aí andam nas calmas...

Fiscalizam aqui e ali,
São a nossa sombra negra.
A "tropa fandanga"FMI,
É romance, com má pega!


A TAL MESA...

A mesa será redonda ou quadrada?
Rectangular, de forma abaulada?
Grande é, com toda a certeza!
Pelo muito que "lhe põem em cima",
Ninguém a ela se arrima,
Posta em causa, a sua fraqueza!

Inventem lá outras "máximas" por favor.
Tantos a dizer o mesmo, é um pavor!

A EXPLICAÇÃO

"Eles" fazem cada descoberta!
Porque deixaram a porta aberta
E por ela entrou o Constitucional,
Impõem que se faça aclaração?
Parece frase de D. Assunção...
Mas o que é isso, afinal?

Pôr em causa decisões apuradas?
Ter de "ir buscá-lo" às almofadas?
Que vos sirva de emenda e de lição.
Antes de legislar sem medir efeitos,
Causa dor de cabeça aos eleitos
Que não sabem governar a Nação.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Isto por cá não tem emenda.
Tudo pior que o soneto.
"Poetas" de má contenda,
Fazem poema obsoleto.

QUADRAS AO "CHUMBO"

Os problemas em cima da mesa,
São de difícil resolução?
Tomem uma atitude mais "tesa".
Debaixo da mesma, porque não?

Os muitos ais e os lamentos
Dos Partidos da Coligação,
Parecem zurrar de jumentos,
A quem tiraram a ração!

Caiu o Carmo e a Trindade,
Com o veto Constitucional?
Quem age com leviandade,
Normalmente, fica mal!

A atirar barro à parede,
O mesmo, por vezes não cola.
Quem mal joga, perde.
O melhor, "é dar à sola"!

Nem S.Bento lhes valeu.
Os "ratons maus da fita",
Porque a corda lhes roeu,
São uma praga maldita.



"TADINHO"...

Os lamentos à "chumbada"
Da boca de quem nos desgraça,
Merecem uma ária cantada,
Ao jeito, "... do vento que passa".

"Desilusões incompreensíveis"
Uma das suas lamentações.
Já as maldades inadmissíveis
,Não merecem contestações?

"Enorme adversidade"
Outro dos lamentos sentidos.
Quem emite tal verdade,
Não tem, "os cinco bem medidos".

Anote, o cenário que criou:
Mais impostos e menos serviços

O país mais pobre ficou.

Parecemos viver com enguiços.

Menos salário, menos direitos,
A roubar-nos todas as esp'ranças,
À conta dos males feitos
Que nos levaram as poupanças.

Baixa o valor das casas
Mas aumenta-se o imposto.
Sujas e constantes jogadas,
Deixam o povo mal disposto.

Seria interminável a lista.
Por isso lhe pedimos que desista!

domingo, 1 de junho de 2014

QUADRA DO DIA

Quem me dera, neste dia
Voltar ao colo de minha mãe.
No mundo da pura fantasia,
Poder reaver, perdido bem.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Num país de nome Portugal,
Há um Tribunal Constitucional
Criado para defender a equidade.
Magnífica e salutar intenção!
Infelizmente, não existe a razão.
Tal não corresponde à realidade.

E é curioso, a prova mora ali.
O vasto lote de magistrados, sorri
Com a boa vida que tem.
Quatro meses para avaliar maldades
E divulgar, as suas doutas verdades,
Cá por mim, não acho bem.

Mas ainda julgo muito pior,
O tremendíssimo despudor,
Como se reformam, em dez anos!
Provado que o trabalho não cansa,
Porquê tal graciosa bonança

Que lhes é dada pelos "amos"?

Sem pretender ser "galhofeiro"
Que pensará disto, um mineiro?

PROGRAMA PARA O FUTURO

Portugal, país de reformados,
Mas só dos felizes estrangeiros,
Será um dos planos engendrados
Para "cativar" os seus dinheiros.

É um futuro bem programado,
Por inteligentes de valor.
"Portugal - O Eden desejado",
Com escravos ao vosso dispor.

Venham todos às eternas férias.
Aqui nos curvaremos, a servir,
Com o pagamento de misérias
Que estaremos a auferir.

DIA DA CRIANÇA

Hoje quero ser criança.
Ver a vida com mais cor,
Encher a alma d'esprança, 
E dar ao coração, amor.