quarta-feira, 30 de setembro de 2015

QUADRA DO DIA

As qualidades do Homem
Revelam-se nas atitudes
Boas acções que se tomem
Indicam raras virtudes.

VOZ DO POVO É VOZ DE DEUS

"Santos da Casa não Fazem Milagres"
Esta, é uma das tais verdades!...
Mas ditam os Antigos Evangelhos,
"Saibam respeitar os mais velhos"!

Sendo assim e por Caridade,
Peço que respeitem a minha idade.
Ouçam o que tenho para dizer.
Estareis cumprindo um dever!

Não se esqueçam: "eu existo"!
E todos somos filhos de Cristo!

V.V.Ródão, Setembro, 2015

MOMENTO DE SOLIDÃO

Quando por aqui estou,
limpo a alma
e alegro o coração.
Também absorvo a calma.
E, quem tanto andou
variando na direcção,
sabe parar para sentir
que também é bom,
viver um pouco na solidão...
...e nesses silêncios ocasionais,
nunca me sinto só por demais,
pois há comigo um coração a bater,
ao compasso da alma, que julgo ter.

V.V.Ródão, Setembro 2015

SENTIR A POESIA

Viver sem Poesia
É sentir a alma vazia
E o coração entristecido.
Olhar a Lua, indiferente?
Tão pobres sois, triste gente!
Viver sem Poesia?
Antes não ter nascido!

Sentindo-a, me casei com ela
E formamos dupla tão bela!...
A alguns, causa espanto.
É "namoro"diário, permanente
E apenas, quem a poesia sente,
Avaliará, do seu encanto!

Pois eu, vivo encantado
pelo tanto que tenho rimado!

V.V.Ródão, Setembro 2015

COMBATENTES DO ULTRAMAR

Partimos de muitos lados
E todos como soldados
Para a Pátria defender.
Motivo que era imposto,
O cumprimos contra gosto,
Sem saber bem como fazer.

Tudo  era adverso e arbitrário
E cada um no seu fadário
Carregou a dita cruz.
Sedes, fome, malária,sofrimentos,
De toda a ordem de lamentos,
Os suportámos fazendo juz,

À característica da nossa raça:
Pequena, pequenez que se disfarça

Quando é preciso ser enorme.
O fomos, todos por igual.
Não se nasce, impune em Portugal.
Povo sereno, sempre no conforme!

Neste dia, honramos os mortos.
Camaradas que em caminhos tortos
Por lá ficaram em terra dita nossa.
Só que nos pertencia por engano
E após tanta luta veio o dano.
Com ele a perda e essa foi dolosa.

Que nenhum se sinta culpado.
Os erros não foram do Soldado.
Vinham de longe, na teimosia
De que era nosso o grande espaço.
Só que a perna, menor que o passo,
Teria de parar, num qualquer dia.

Quando ele chegou,
quem foi feliz, regressou!

V.V.Ródão, Setembro 2015


SEMANA POÉTICA

"POESIA, UM DIA"

Poesia, um dia...
...e quantos vieram
com muita alegria.
Todos trouxeram
na sua bagagem
a divina palavra
que define a linhagem
dos poetas de boa lavra.
Aqui, inspiração reinante
no rio ou na serra
como uma constante
que este lugar encerra.
Quem assiste, elogia.
Cumprido o calendário,
terminada a poesia,
cada um no seu fadário. 
O será, de novos versos:
simples, abstractos, diversos...

Bem-vindos sejais,
ilustre jograis.
E voltai sempre,
ao convívio desta gente!

Em 19 de Setembro/2015




terça-feira, 29 de setembro de 2015

QUADRA DO DIA

Conseguir enganar os ignorantes,
Nunca os colegas de Economia.
Hoje, tal como foi e era antes,
Tal jogo faz parte da maioria.

"SENTIR O RIO E VIVER A TERRA"

Louvo quem criou o mote
pela profundidade que encerra:

Eu sinto este rio, como o "meu Tejo"
Pertença que guardo desde criança.
Bem diferente hoje o vejo
Mas não o aparto da lembrança,

De como era e me fascinava
No seu correr em turbilhão
Quando ninguém o domava,
Tal fogoso e "destribado alazão".

Sustido a nascente em Espanha,
A jusante, Belver o domou.
E aqui, uma pequena azenha
Por águas paradas, se finou.

Com ela morreram os sonhos,
os que tinha, tantos e risonhos!...

Já da terra, pouco a dizer.
Era ainda menino e não sabia
Que com suor teria de se benzer
Para lhe extrair alguma valia.

Mas ouvia dos velhos o lamento,
Se a chuva era basta, ou o Estio
Lhes cerceava o desejado alimento.
A Natureza era sempre, desafio!

E tudo girava em órbita pequena,
À volta do azeite e do pão
Para que vida pobre mas serena
Tivesse em si, o preciso quinhão.

O rio, esse continuava a deslizar
Livre do abrir e fechar comportas.
Seu destino, sempre o mar,
Ultrapassadas as estreitas "Portas".


Gostaria de dizer, com brio,
em frase que uma verdade encerra:
Somos ricos! Temos um grande rio

e braços fortes para esventrar a serra,
bendizendo quem idealizou o mote:
"Sentir o Rio e Viver a Terra"!

UM LIVRO DE CAPA PRETA

Este meu caderno não é breviário
Nem mesmo um pessoal Diário.
Simplesmente, livro de capa preta!
Meu fiel e silencioso companheiro
Que acolhe e reserva por inteiro,
Manuscritos, rabiscados a caneta!

POETA DA SIMPLICIDADE

Na minha pueril inocência
Pensei que por inerência
Poderia ser um poeta.
Se com os ditos tenho privado,
Bem poderia ser considerado
E atingir tão desejada meta.

Disseram-me:"não tanto assim"!
Ser poeta é saber ir ao fim
Ao âmago, à centralidade"!
"Tu, fica no teu desidério".
"Esses versos simples, Silvério,
Serão apenas, a tua verdade"!

"POESIA, UM DIA"

EM V.V.RÓDÃO
Um pouco do que disse
do muito para dizer:

O PORQUÊ DA PRESENÇA
Foi a Poesia que me chamou,
Ou eu inventei tal chamamento?
O momento surgiu, ocasional
E sem complexos de acanhamento
Me propus seguir o bom sinal.

E, tão simples como tal,
aqui estou,
a ouvir e a dizer...
no fundo, a aprender!

INFO IASFA

Hoje recebi a Revista.
A comentário, há quem não resista:

Qual de nós não gostaria
De um futuro "redondinho"?
Sem maldade ou zombaria,
Pego no tema...de mansinho...

Pergunta a sua tão pertinente,
Ilustre Tenente-General.
Que futuro prá nossa gente,
A continuar, o tanto mal?

Sim! É do IASFA que falo
Pois com ele tenho vivido,
Desde os tempos do "regalo"
Ao actual, pobre e descolorido.

Não prevejo nada de bom.
Lenta, persistente, progressiva,
Sem alegria e no pior tom,
A "nossa casa"está deprimida!

Sinal dos tempos, orquestração,
Olhares gulosos, ávidos interesses?
Não será, toda a grande ambição
A querer roubar-nos as benesses?

A antiga alegria reinante
Abandonou o CASOEIRAS.
As actividades do bem reinante
Deixaram de vez, as fileiras!

É um deprimente arrastar
No percorrer tão belo espaço.
Por Deus! Mande quem mandar,
Mudem a intenção. Apelo que faço.

Perfilado e respeitoso,
um ex-primeiro, reformado em gozo!


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TU CÁ, TU LÁ

Já tenho opinião formada.-
Sei em quem irei votar.
A sua voz, esganiçada
Não me convence a mudar.

REGRESSO

Vencida que foi a preguiça
Voltarei de novo à liça
Do programa já dilatado:
"Poeta Todos os Dias"!
De novo aqui, nas fantasias
Que tenho levado a cabo.

Reporto a factos passados
Que segui e não registados.
Ficou apenas o rascunho,
Agora levado à letra.
Assunto sério, ou treta
Seguramente, com meu cunho!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

"POESIA, UM DIA"

"Uma Leitura no Rio"

Foi tardia a perspicácia
Mas evitou que a falácia
Matasse um belo sonho.
Ouvinte atento dos outros,
Porque todos, muito doutos...
Me quedei, perplexo e tristonho.

Involuntário, o esquecimento?
O terá sido naquele momento.
Mas no final, a salvação!
Servida em sobremesa de gerações.
Menina e velho, as suas razões:
Ela, arroz doce. Ele, tigelada "à Beirão"!

Compreenderá esta menção,
Quem participou na sessão.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A PROPÓSITO

A tempo e no caso presente,
A pergunta será pertinente:
Porque razão, os migrantes
Não buscam nos Emiratos
E noutros lugares natos,
O auxílio, nestes instantes?

Sem problemas de língua
Igualidade na religião,
Alá não os deixaria à míngua
Em qualquer país irmão!

MUNDOS DESIGUAIS

Neste Mundo das desigualdades
Devemos apurar bem as verdades.
Para uns, são tudo "favas contadas".
Outros, são mandados à fava.
Daí, a minha simples palavra:
Como conseguem, as somas avultadas?

COINCIDÊNCIAS

Entre o célebre Abade Faria,
Com nome dado a rua famosa,
E o mestre da filosofia
Que ostenta o símbolo da rosa,
Há divertidas semelhanças
Que não são histórias de crianças!

POBRE DE TI, MEU PORTUGAL

Cá para mim, acho
que todos estes malandros,
comem todos do mesmo tacho
e juntam-se, no criar desmandos.

Como se tal não bastasse,
ainda obedecem ás exigências
vindas de fora, criando impasse
e reduzindo as nossas valências.

Adeus, Portugal! Tão subjugado,
perdeste toda a dignidade.
De pequeno país que deu brado,
resta estender a mão à Caridade!

MIGRAÇÃO DO HORROR

Tensão na fronteira da Hungria. 
O caos está em eminência
De eclodir em intensa agonia,
Dos que já sofrem, violência.

Será julgado o transgressor,
Ás ordens violentas do Poder.
Mas, me perdoe o Senhor, 
Que mais poderão fazer?

Quem sabe, quantos pensarão
Deixar-se prender, por guarida.
Entre as paredes da prisão,
Não choverá...haverá comida!

O quadro tenebroso será pior
No aproximar do tempo adverso.
Irão sentir a falta do calor,
A juntar a tudo o que é perverso.

Na minha ingenuidade, cogito:
Seria possível uma salvaguarda?
Mulheres e crianças, gesto bonito,
Colocadas em segurança apropriada?

Localmente localizadas, em paz!
Os homens saberiam encontrá-las
Após resolvido, em tempo capaz,
O mal que está a torturá-las!

O meu defeito é sonhar demasiado,
Num Mundo que parece amaldiçoado!




terça-feira, 15 de setembro de 2015

LEGISLATIVAS 2015

Senhor, desisti de o ouvir.
Tranquei todas as portas.
Até pensei ter de admitir
Recorrer, a plantar hortas.
Não sendo seu homónimo,
A insistência nas afirmações,
São comparáveis ás do Jerónimo,
Nas cassetes das eternas opiniões.
Sim, sim, mas também,
Apesar da mesma retórica,
Não lhe fica nada bem.
Tente outra forma teórica.
A actual já nos cansa,
Tanto como a presença
Mas como está a findar a dança,
Também o seu par, terá dispen.sa

Só espero que não tenha a intenção
De nos massacrar, na Oposiç

MUITAS AS DÚVIDAS

Pois seja: A Troika foi chamada
Pelo dito "Partido da Rosa"!
A coligação pegou na machada
E vai de rachar, impiedosa.
Um chamou, outro aumentou.
Será que algum merece o voto?
A dúvida, bem se instalou
E fico sem saber, onde o "boto"!

ENGANADOS

Enganados outra vez?
O cauteloso Português
Saberá jogar à defesa.
Não irá repetir o erro.
Enxotado o falso "perro"
Se afastará da incerteza

O QUE SE VÊ NA TÊVÊ

Hoje, dia de mau tempo anunciado.
Cenário real, bem apresentado:
A repórter à chuva, a "reportar",
O "câmara man"na mesma realidade.
Porquê? Haveria tal necessidade?
Para dizer  chove, teriam de se molhar?!

PARQUE DOS POETAS - III

"CAMINHAR NO SONHO"

Hoje, levei a alma a passear.
O dia ameno, convidava.
"Vem"! Era a Poesia a chamar,
Num murmúrio, a implorar.

E fui, pelos "Caminhos do Sonho"
A lugar de entradas abertas,
Nesse tal dia risonho,
Ao completado, "Parque dos Poetas".

Era eu e poucos mais
No contemplar da bela obra,
Onde repousam os imortais
Aqueles que elevaram a trova.

Já idos, muitos...tantos!...
Outros porém, ainda vivos.
Todos com auréola de santos.
Das suas palavras, somos cativos.

Em estatuária, uns quantos.
Muitos, com verso em pedra rasa,
Num misturar de mil encantos.
Reunião dos poetas, em casa.

Logo ali, com torre altaneira
Se ergue o "Templo da Poesia".
Louvável e majestosa maneira
De reter e prolongar a fantasia.


Ide todos, poetas e descrentes
Dar vida a espaço tão valioso.
A visita, só com muitas gentes,
Ganhará o eco:"Único e Grandioso"!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

VISÃO DO FUTEBOL ACTUAL

Na vertiginosa evolução
Dos tempos, em sucessão,
O Futebol ficou diferente.
Do desporto viril da rapaziada
Passou a acto de palhaçada,
Variando o estilo presente.
Modo geral, tudo colorido.
Equipamentos, do mais garrido.
As chuteiras, eram todas iguais.
Agora, vê-las é um espanto:
Amarelas, vermelhas, rosa, encanto!...
Aos gostos finos, ou triviais.

Equipavam, de um a onze.
Estávamos na era do bronze.
Agora, na idade moderna
Não há quem desaprove
Mas dá riso ver o sessenta e nove
Nas costas de qualquer palerma.

Depois, a imagem dos "artistas".
Já sem robustez ás vistas.
Alguns, desajeitados e franzinos,
Tatuados da cabeça aos pés,
Parecem querer receber olés,
Como profissionais bailarinos.

Isto, dentro das quatro linhas.
Nas bancadas, as santas alminhas,
Com idênticas belezas eternas.
Gritam e gesticulam, no sucesso.
Bem visto, o "circo" parece o regresso
Ao tempo romano, ou das cavernas.

Esquecidos de que Futebol dantes,
Era todo e só, pulmão e pernas!

domingo, 13 de setembro de 2015

MENINOS À ESCOLA

Será mesmo que as Ciências,
Incluindo as Matemáticas,
Perdem ou mudam valências
Que as tornam...enfáticas?

Vem isto muito a propósito
Do disparate continuado,

No atirar para o "depósito"
Manual Escolar utilizado.

No meu tempo de menino
Os livros "morriam"de idade.
Era prático e eficiente o Ensino.
Manuais, não perdiam validade.

E tantas as pessoas formadas!...
Agora, me perdoem por favor:
O menino, de mochila recheada,
Só por isso chegará a doutor?


Recheadas sim, as Editoras,
Nas práticas tão abusadoras!


EXPLIQUEM, P.F

Eu só não compreendo.
Expliquem-me, a ver se entendo:
Se tudo vai assim, mesmo bem
Porque é que vivemos tão mal?
Será retórica de irracional,
Ou a conversa não vale vintém?

LEGISLATIVAS

Começou a alegre campanha!
Soltam-se as altas vozes,
De cada um na sua manha.
São todos "animais ferozes"
Nas ladainhas de promessas,
Em oratória bem estudada
E que nas mentiras pede meças
Mas no fundo, não dizem nada!

O LAVAR DAS MÃOS

A corrupção que campeia
e envergonha a "fina classe",
deveria recair em quem nomeia.
Melhor fora, se também pagasse!

A VENDA DO BES

"... o Banco de Portugal tem informação
que nós não temos"!
Mas temos um Presidente em função,
que o deveria saber, pelo menos.

Não terá de saber tudo?
É só ficar, quedo e mudo?

DISCURSOS DE CAMPANHA

Um coelho bravo
"não faz faxina".
Seria um agravo,
O limpar da latrina!

POLÍTICOS SUJOS

Políticos de tão má imagem
Quem lhes prestou vassalagem,
Convidado para poder governar?
Decerto, alguém da sua igualha,
Por fazer parte da "maralha"
Tendo favores por liquidar.

Daí, este triste espectáculo.
Porra! Em português vernáculo!
É para isso que lhes pagamos?
Sob o conceito de bem-servir
Só vieram para denegrir, 
Ao canto, "todos gamamos"!

DEIXEM-SE DE FANTASIAs

Uma desejada maioria absoluta
Poderá redundar em má conduta.
As provas são disso evidentes.
Valendo-se de tanta força
Nada haverá quem os torça
E temos casos bem presentes!

ALÉM DA LAPELA

Agitando a Bandeira Nacional
A dupla causadora do tanto mal
Bem tenta limpar a imagem.
Mas as nódoas não saem
Com palavras que se esvaem
Em desertos sem miragem.

O IDIOTA

A ideia de subscrição pública
E simplesmente estúpida!
Tenho mais acertada solução:

Vendam os bens do Salgado
E paguem  a todo o lesado. 
Evita-se, provável rebelião.

PENSAMENTOS DOMINGUEIROS

Promessas não cumpridas
Sejam severamente punidas.

Barriga vazia não dá alegria
Mas muito cheia traz diarreia-.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O MEU DESEJO

... e quando já não forem Governo,
perdida a sua imunidade,
que todo e qualquer estafermo,
pague o mal feito à sociedade.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

UNIVERSIDADE SEM CRÉDITOS

Na sua cátedra de cordel
O ilustre doutor Rangel,
Melhor fora estar calado.
Então, a eminência parda,
Lança assim uma atoarda
E esquece os do seu lado?

Cavacos, Marcos, e o Lima,
Passando por Loureiros, gente fina,
Todos com baús encourados?
Desses não fala porque razão?
Também comerá da mesma ração
E deve tê-los resguardados?

"ELE HÁ COISAS"!...

De tudo "eles" se valem
A tudo deitam a mão.
Depois, não querem que falem,
Criticando com razão?

Mandam as normas "à fava"
E transformam um barracão,
Com mordomia que extravasa
Para receber o "figurão".
E, quem não nos garante
Que tudo foi conseguido,
À custa do ilustre figurante,
Agora citado como arguido?!

MORAL DA ESTÓRIA:

Com o Poder na mão,
Um político sem vergonha
Ajuda sempre o "irmão"
A conseguir vida risonha.

REPAROS ...

Um tal doutor, Macedo
Que falava muito grosso
Afinal, tinha um segredo.
Saiu, a chupar no caroço!

Como é costume dizer,
Isto está uma salganhada
Mistura-se tudo a bel-prazer
E a "comida"é mal cozinhada.

Diz a sabedoria popular,
"Foi à lenha e ficou queimado".
Isto, fez-me logo pensar:
Criar  espaço para ser enclausurado?

Embaixadorias, são mais valias!
Leiam, façam como eu.
E saibam, por estes dias,
O valor do Município de Viseu.

De tudo eles se valem
E a tudo deitam a mão
Depois, não querem que falem,
Criticando com razão?

Sou um triste desajeitado
A quem falta habilidade
Neste meu jeito degradado
Pelo avançar da idade.

Ouso olhar acima com respeito,
Baixo o meu olhar aos menos.
Da vida tenho este conceito
Pois irmãos, todos seremos!

Pela vossa incompetência
Temos um país a sofrer.
Mal escolhida, a excelência
Deixa tudo a arder

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O FUTURO DIRÁ

Senhora Merkel e os migrantes,
Envolvidos na desejada solução?
Nem parece a dama de antes,
Agora com tão bom coração.

Aberta a "porta" da Alemanha
Calcula-se em muitos milhares
Os que procuram graça tamanha
Para si e seus familiares.

E estou em crer, no futuro
Aquela gente vai trabalhar.
Fartos de comer pão duro,
Tentarão simplesmente, melhorar.

A dilatada visão germânica
Saberá tirar todo o proveito.
Não se ficam apenas na semântica.
Há que ocupar todo o eleito.

Será assim, aqui em Portugal?
Irão providenciar nesse sentido?
Conhecendo bem, o nosso mal,
O pobre que tivermos  acolhido,
Ficará apenas de braços cruzados
Esperando a esmola que daremos,
Nós, os eternos sacrificados,
A pagar, inteligências que não temos.

O FUTURO NOS DIRÁ!

VIGILÂNCIA AO EX-44

Com quatro agentes à porta
Assim se cumpre a medida.
Até parece que pouco importa.
Eu, acho-a um tanto descabida.

Porque não obrigar o sujeito
A assinar termo de responsabilidade
Com as normas escritas a preceito?
Não cumpria? Acabava a liberdade.

Voltava à "choça".
Com a Justiça não se troça!

Mas não. É melhor assim!...
Todos a pagar para os polícias
Que guardam casa e jardim,
Evitando as prováveis sevícias.

Vivemos num raio de país
onde tudo está mal, de raiz!

domingo, 6 de setembro de 2015

O QUE SE VÊ NA TV

IMAGENS DE RISO:

Um ex-preso a entrar na residência
Com direito a continência?!

A repórter de amarelo, a exibir o
microfone como um cutelo?!

E o advogado, Araújo, "não me toquem
senão fujo"?!

sábado, 5 de setembro de 2015

ARRAIAL DE SETEMBRO

Desfraldam-se os pendões
da barata propaganda.
Sorridentes, os figurões
andam numa "sarabanda".

Dão bandeirinhas, canetas,
prometem mundos e fundos
que não passam de tretas,
no mais triste dos mundos.

Debates de frente-a-frente,
o país a andar para trás,
da parte "Deles"tudo contente
em pândegas de Satanás!

É a festa das eleições,
na sua antecedência.
Não perdem tempo, os foliões
na luta p'la boa vivência!

Que muito ganho lhes dará,
a xis por voto, claro está!






"...MAS AS CRIANÇAS SENHOR?"

O CALVÁRIO DE UM INOCENTE

Morreu na praia, prostrado,
Aquele pobre menino sírio,
No êxodo a que foi levado,
Fugindo a grande martírio.

Aylan era o seu nome.
Que ele fique na memória.
Como símbolo se tome
Da actual e negra história.

Memória pesada como chumbo
Nas cabeças frias e ocas,
Remorso dos "Senhores do Mundo"
Que ateiam chamas loucas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

EM CIMA DO ACONTECIMENTO

Acabei de ver e ouvir o Vice
E de tudo o que ele disse,
Não acreditei numa só palavra.
As "patacoadas" já soam mal
Pelo que ninguém em Portugal
Acreditará em tão boa lavra.

Sem esquecer os antecedentes
Faço recordar ás nossas gentes
Que um mentiroso compulsivo
Não se cura em pouco tempo.
O deixar cair no esquecimento
Só nos trará maior prejuízo.

P.S. - A vender "banha da cobra"
          Teve "paleio" de sobra!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

ELOGIO À SARDINHA

Isto está a ficar tão mau
Que a nossa pobre gentinha
Tem de comer carapau
Porque lhe falta a sardinha.

SARDINHA? CARAPAU NÃO É MAU!

Não há sardinhas em Portimão.
É a "Dura Lex", sem perdão,
Decretada pelos tais de Bruxelas.
Aqui, no cantinho de Carvoeiro,
Penso e repenso, de modo ordeiro
E acho que descobri as mazelas.

Vêm de longe no substrato
Com a batuta do senhor Cavaco
Quando dizimou a frota pesqueira.
Aquela santa (?) alminha
Nem pensou na sardinha!
Hoje, o reflexo da sua asneira.

Com a frota reduzida,
A quota ficou diminuída.
Virão os espanhóis, a colher,
O fruto do seu saber!


terça-feira, 1 de setembro de 2015

PERÍODO DE NOJO

Meu Deus, como eu adoro
O período pré-eleitoral!...
Como se diz, "até choro",
Ao ouvir o som do arraial...

Tanta coisa boa prometida!
Medidas que nem se sonhava,
Aparecem à luz do dia
Como batatas em terra lavrada.

Tão amigos dos velhinhos...
Tantos sorrisos e abraços,
Montes de "grandes beijinhos"
Ofertas de simples palhaços!

E depois, ... ficaremos a saber,
Acabado o festivo arraial,
Que virá a verdade a doer,
No somatório, do mais mal!

É por isso que todos refuto.
Neste "Carnaval", faço luto!