terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Andam todos a dar ao pé
Em dia que é de Entrudo
Segundo a máxima do Zé
No Carnaval, vale tudo!

O CRIME COMPENSA?

Cada um diga o que pensa.
Para mim o crime compensa.
Veja-se um caso em Espanha:
Membro da Família Real
Punido por acto julgado ilegal
Teve uma sorte, tamanha!

Condenado a elevada multa,
Agora a mesma já não resulta.
Pagará apenas, uns milhares.
Como desviou largos milhões,
Feitas as devidas comparações,
São compensatórios, os azares.

Mesmo que vá parar à cadeia
A carteira continuará bem cheia.

Diga-me então o que pensa:
O crime, assim não compensa?!

CONTINUO A PERGUNTAR

Será que ninguém vê?
A TVI esquece e não lê
Os títulos de certo jornal.
Lá terá os seus motivos
Mas nós, simples nativos,
Achamos que está mal!

ARMAS ROUBADAS, TRANCAS ...

Cinquenta e sete pistolas
Seus carregadores e balas
Da PSP deram "às solas"
E foi tão fácil roubá-las?

Parece ser cena anedótica
Tratando-se de tal motivo.
Reza a ética metafórica:
Com armas ... muito juízo!

GRANDE "LATA"

Diz o filósofo que espera
Ser o seu caso arquivado.
Então a antiga "fera"
Não se julgará culpado?

Pensará ser o que não é
Quando nos tomou por tolos
E enganou o pobre Zé
Comendo todos os "bolos"?

CARNAVAL

Porque é Carnaval
E tempo de folia
Nada parece mal,
Viva a rebaldaria!

Esta em que vivemos
Num constante vira,
Aquele que conhecemos
E ninguém no-lo tira.

Três dias de festa
No esquecer males.
Pouco dinheiro resta?
Depois metes vales!

Máscara, a que quiseres,
Alegria sabe a pouco.
De palhaço, se preferes
No circo do Mundo louco.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Temos um sistema implantado
Que parece girar ao contrário
Do bem que queremos realizado
Apenas recebemos o imaginário

NÃO ME CULPEM

Não me sinto nada culpado
Sobre o crédito malparado
Mas dele pago a factura
O que me dá  raiva incontida.
Eu programei a minha vida
E a estragou, uma reles criatura

POLITIQUICES

Porque se apresenta tão mal
A excelentíssima ministra?
Qualquer dia, até de avental,
A veremos, passando revista.

Quando um senhor Presidente
Diz ser de todos os Portugueses
Será que ele próprio nos mente?
Os de esquerda, são só às vezes?

Maior partido da oposição!
Ênfase como se identificam
Pena que, com indignação,
Nada ajudam, só prejudicam.


domingo, 26 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Ladrões todos nas prisões
Seja qual for o colarinho
É o lugar dos "passarões"
Que não merecem bom ninho

ANIVERSÁRIO

Um ramo de flores do campo
Com a sua natural singeleza
Revela bem todo o encanto
Dado pela mãe-Natureza.
Eu o dei à prima Flora
No seu dia de tantos bens
Forma simples, numa hora
Em que cantámos, Parabéns!

Já fez os oitenta e três.
Em Agosto, será a minha vez!

DEVANEIOS ENQUADRADOS

Tristezas não pagam dívidas
E também as próprias alegrias
Já as pessoas que são fingidas
Passam melhor os seus dias.

Sou um velho mas conservo
O poder das ilusões
Olho, e vendo observo
Muitas más intenções.

É nas noites escuras
Passadas na minha aldeia
Que vejo as imagens puras
Das estrelas em cadeia.

Assembleia da Democracia?
Mais parece o Circo Cardinal
Da decência anda vazia
Só ouvimos dizer mal.

A dita Casa do Povo
Mais parece um lavadouro
Onde apenas o estorvo
Sucede à regra do ouro

Dá-me que pensar
O Tribunal da Relação
Ter o desplante de nomear
Tal Juiz sem contenção

SOU ...

Sou um velho saudosista
Ninguém me fará mudar
A modernidade à vista
Acaba por me cansar.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

A mentira que por aí grassa
É o reflexo de quem a usa
Por ter ficado na desgraça
Com uma educação obtusa.

REQUIEN PELA PT

"Bolo" de quarenta milhões
A dividir apenas por dois.
Mas que grandes comilões!...
Usando a linguagem dos bois!

A DEVASTAÇÃO CONTINUA

O imenso rasto da destruição
Não para de crescer.
Foi maléfica a intenção
Com os resultados a aparecer.

Agora, o lugar às farmácias.
Criadas filosoficamente,
Não passaram de falácias,
As intenções da má gente.

Todas faliram
Nas ideias que se pariram!


CAUTELAS E CALDOS ...

Afinal, os offshores são necessários.
Quem tem o seu muito dinheiro
Terá lugares e sítios vários
Para o guardar, em mealheiro.

Que não em bancos nacionais.
Com o reviralho dado à Banca
Os riscos serão maus de mais.
Fortuna? Guardada com tranca!

OS MALES DO SÉCULO

Fraude, corrupção, branqueamento
São as três golpadas do momento,
Das gentes bem vistas e implantadas.
Mas todos continuam em liberdade.
Fosse alguém, até da mendicidade
E já estaria a pagar a maldade.

DECLARAÇÃO DO PATRIMÓNIO

Acabou a pouca vergonha
De forma bem tristonha
Para os ilustres gestores.
Determina o Constitucional
Aferir todos por igual.
Declarações públicas, senhores!

SOMA E SEGUE

Com títulos garrafais
Publicam-se nos jornais
Notícias se grande impacto:
Roubos diários, aos milhões!
Somando os tantos cifrões,
O que nos fica no "prato"?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

"Até amanhã se Deus quiser".
E o Bom Deus sempre queria
Dar ao homem ou à mulher
A certeza de um novo dia.

OFFSHORES

Dez mil milhões a voar
Para os paraísos fiscais
A mim, pouco irá ralar.
O dinheiro é dos demais ...

Mas gostaria de saber
Qual a sua proveniência
Do trabalho? Que prazer
Ter empresas de valência!

Ou da lavagens de sujo,
Drogas, mera traficância,
De um qualquer dito cujo
Que temos em abundância?

Até às ultimas consequências ...
Queremos ver, excelências!

OS ARGUIDOS

Nascem como cogumelos
No solo fértil da corrupção
Os novos arguidos, em novelos
Delapidando uma pobre Nação.

Pobre porque a roubam
Descaradamente, às claras
Valendo-se de que não pousam
Beliscar essas "aves raras"!

Mas no somatório total
"Espremidos" os processos
Quantos irão pagar o mal
Que nos leva a retrocessos?

VAMOS AO CINEMA

Um filme de enredo mafioso.
Em tempo de contenção nacional
Teve um The End asqueroso
Que nos deixou bastante mal.

Os figurantes em sacrifícios
A pagar asneiras e má política
E uns vilões com benefícios
Escoando milhões. Que futrica!

Um offshore será, então afinal
O antro mundial da vilanagem
Que recolhe e esconde vil metal
Dos elementos da malandragem?

ÀS ARMAS!

A GNR a pagar as fardas
Sendo elas, "fato de trabalho"?
Ideias pouco apropriadas,
Já criam zangas e ralho!

É BOM VIVER EM PORTUGAL

A "IV Invasão Francesa"
Ocorre agora no Algarve.
Boa, na tão grata certeza
Que é dada com alarde.

Isenção de impostos
Regalias tão bem -vindas!
Benesses para todos os gostos,
Sonhos de cores lindas ...

Locatários não permanentes
Em rica vida "à Portuguesa",
Atrai agora novos residentes
Que trocam à outra, Francesa!

E nós, como é?
Paga Zé! Não faças banzé!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Tantos casos perdulários
Gestos repetidos, para quê?
Como sejam os noticiários
Transmitidos pela Têvê?

POLITIQUICES

Como será possível
Políticos mentirem tanto
E sem modo crível
Não lhes quebrar o encanto?!

Se trabalho é ser político
Digam-me qual a sua obra
A que consegue, com sacrifício,
E que não vemos de sobra?!

Nesta terra de vaidades
Associadas às tolices
Fazem falta as verdades
Que abafem as chatices.

TRISTEZA ...

Deixei de ouvir
O canto das cotovias
Naquele porvir
Dos meus belos dias ...

IR E VOLTAR

Fui e voltei.
Por gostar
Lá voltarei
A tal lugar

E qual é?
Um qualquer ...
Longe, ao pé?
Como convier!

Voltar a viver
O que se gosta
É um querer
Uma resposta!


FILOSÓFICOS RECURSOS

Sabendo nós quanto custam,
As custas devidas aos tribunais,
E mesmo assim elas não assustam
Certos insistentes, já habituais?

E a viver com tantas dificuldades,
Como conseguirá tão boa alma,
Suprir as suas necessidades
Sem contudo perder a calma?

Mais um recurso falhado
A juntar a tantos outros.
Filosofias de mau resultado,
A que os juízes são moucos.

SERÁ NECESSÁRIO?

Lisboa precisa de pilaretes
No parecer do Presidente.
Se é para fazer brilharetes
O caso ficará bem assente.

Tenho melhor opinião
Do que "semear" escolhos.
Sinceramente, digo não!
Detesto, pilares aos molhos.

Há Portarias Municipais
A coibir, com multas,
O que pessoas anormais
Demonstram, por incultas.

É proibido estacionar?
Se clarifique sem enganos.
O indígena não vai ligar?
Suporte os devidos danos.

Seja coima ou multa
A pagar pela infração.
Daí, o que apenas resulta
Pela falta de educação.

"Sementeira" de obstáculos
Apresentam, feios espectáculos.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Criminosos de alto calibre
Fogem de cadeia portuguesa
Atingimos um Deus nos livre
Nada benéfico, com certeza.

DIVAGANDO ...

O meu coração cansado
Já não bate como outrora
Está lento mas compassado
Todos os dias, hora a hora.

Regressar ao antigamente
Deus sabe quem me dera ...
Voltar a ser um inocente
E viver eterna Primavera.

Assim tal como eu
Minha namorada de sempre
Também já envelheceu
Mas vive sempre contente.

Não digas mal da vida
Desfruta o bem que tiveres
Deixa a maldade escondida
Próprio das boas mulheres.

Estou a causar prejuízo
Em guardanapos de papel
Onde com pouco juízo
Escrevo versos a granel.

Melhor será eu parar
Não pedir tanto à Musa
Pois ela poderá culpar
Quem dela tanto abusa.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Estou no Outono da vida
E o Inverno é já ali
Esta verdade sentida
Finjo que nunca a senti

ASSEMBLEIA DO VAZIO

Discutem futilidades
Ocultam as más verdades
Aliados em compadrio.
São duzentos e trinta
E até há quem sinta
Para quê tantos? Doentio!

DEBATES DA TRETA

A eutanásia gera discussão.
Perder tempo de modo leviano.
Julgam chegar à conclusão?
Não nos levem ao engano!

Deixem de discutir a morte.
Deus a trará ao momento.
Procurem antes melhor sorte,
Criando bem-estar e alento.

Dialoguem sim, sobre cuidados
A quem tal prática é devida.
Os tantos pobres desamparados,
A esses que querem a vida!


SEREMOS LIXO?

Tanta balela e os trabalhadores citados.
Mas e então os outros, os reformados,
Os que trabalharam uma vida inteira,
Não merecem também melhor atenção?
Ou porque grisalhos como já estão,
Serão tratados como parte da lixeira?

QUADRAS AO DESBARATO

Escrevo estes poemas
Como quem come rebuçados
Aliviando as minhas penas
Esquecendo até os pecados.

Na mesa de café hospitalar
Enquanto espero consulta
Deu-me para versejar.
Vejam o que daí resulta.

Os opacos do passado
Querem transparência presente
Coelho quando acossado
Disfarça e diz que não mente.

Cai a chuva em abundância
A gente passa a correr
E eu aqui, na circunstância
Não me canso de escrever.

Falatório de alaridos
É o espelho do nada
Que com tantos ruídos
Traz a gente maltratada.

Não vislumbro horizonte
De promessas realizáveis
Sem bem que se aponte
Nem de palavras amáveis.




QUEM TE AVISA ...

Quando se gosta d'alguém,
Baseado nesse querer,
Decerto muito convém
Um mal, poder esquecer.

Evita atirar pedras
A quem um dia errou
Perdoa sem reservas
A alguém que pecou.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Não ligo nada a ninharias
Nem à pequenez absurda
Se umas me dão arrelias
Outras não há quem acuda.

CADA MACACO NO SEU GALHO

Um sortudo macaco, lá do Norte,
Sem rendimentos dados ao Fisco,
Vive em opulência de muita sorte
E não parece correr um só risco.

Isto só pode acontecer em Portugal,
Neste país das abissais diferenças.
A uns tudo se cobra, a bem ou a mal,
Outros vivem bem, sem encrencas!

domingo, 19 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se eu por acaso mandasse,
Caixas Multibanco em geral
Teriam o que salvaguardasse
As notas, a qualquer marginal.

JORNAL DE DOMINGO

Tem dívidas de 40 milhões
Mas não lhe resta "cheta".
Receberá então os perdões
Com os processos na gaveta!

Tem o sabor de lima amarga
Esta surreal palhaçada!

PEDRADAS NO CHARCO

A dia mau, bom virá
Sem mazelas continuadas
O Sol sempre alumiará
Após densas trovoadas.

Encara a vida de frente
Para trás "mija a burra".
No dizer da nossa gente
A vontade nos empurra.

Três vezes nove, vinte sete
As pombinhas a voar.
Vira a folha ao canivete,
Tem cuidado, vai nevar.

Terá a sua inteligência
Mas a figura mete dó
Naquela frágil aparência
Mais parece um tótó!

Os modernos penteados
Da rapaziada actual
Assim, tão eriçados,
Parecem de animal.

Avulso ou por atacado
Falam demais os políticos
Bem melhor ficar calado
Quem usa maus artifícios.

Lá porque muito beijas
Não julgues ser desejado.
Por vezes quem desejas
Até pode sentir enfado.

Quem de si nada tem
Por vezes tenta o obtido
Mas não utilizando o bem
Não passará de bandido.

Por favor tenham dó
Acabem com a palhaçada
Foi motivada por tótó
Espremida não dá nada.

Neste país de lesados
Paga o justo pelo pecador
Vigaristas não condenados
Só perde quem é credor.

Tantas aldeias sem gente
E o litoral a abarrotar
Quem o mal assim consente
Não deveria governar.


sábado, 18 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

De males que critiquei
Estou hoje a sofrer.
Uma ilação então tirei
Do que não devo fazer.

BOM SEGUIDOR

Sigo as regras sem fantasia
Como atributo de mais valia
Do Homem, ser universal.
Respeito as normas e as leis,
Trato igual, mendigos e Reis,
Com o Bem, combato o Mal!

Sou homem honesto,
A isso me presto.






UMA SEXTILHA DE AMOR

Namorei-te quando menino
E perdido todo o meu tino,
Levei-te mais tarde ao altar
Para contigo me casar.
És minha desde então,
Quando te dei o coração!

UM PRESIDENTE INVULGAR

É o máximo, este Presidente!
Corre com "putos" na rua,
Serve refeição a carente,
Em qualquer situação, actua!

A última, mostra-o trolha,
Rebocando casa de necessitado.
Abro o champanhe. Tiro a rolha
Para brindar a este, bem-amado!

FICO ARREPIADO

Alarmante, tão má notícia.
Roubadas 50 armas à Polícia.
Vejam onde isto chegou!
E agora, quem é culpado?
O assunto a ser investigado,
Nos dirá quem as roubou?

ASSALTOS CONSTANTES

A estranha passividade
como se alheiam à realidade,
faz-me pensar, seriamente.
Multibancos a saque diário
Deixa no ar um corolário
De maldade que se consente.

Tintagem seus idiotas!
Quem roubaria as notas?

ANDAMOS ÀS AVESSAS

Mas que diabo é isto?!
Construímos barragens
E, valha-nos Jesus Cristo,
Não colhemos vantagens?

Dizem, a factura vai subir.
Que raio de contradição?
Esperava vê-la diminuir
Era essa a convicção!

MALES A DUPLICAR

Mentira e corrupção
Andam de mãos dadas
Em perfeita comunhão
Nas mentes depravadas

NÃO CALAM A CAIXA

Caixa cheia de trapalhada
Em folhetim quotidiano
Deixa essa gente manchada
Com nódoa em fino pano.

ANÚNCIO DE PRIMAVERA

A pródiga mãe-Natureza
Gosta tanto de mim
Que já enche de beleza
O meu pequeno jardim.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Talvez um freio de boca
Vos faça calar de vez.
Há gente a ficar louca
E a culpa é de vocês.

NÃO DETENHO O PODER

Como não exerço influência
Na resolução dos problemas...
Mas posso, deter ingerência
Clamando pela suas penas!

AVIÁRIO DE AVES RARAS

Papagaios de repetição
Esvoaçam no meu Portugal
Palrando até à exaustão,
Toda a essência do seu mal.

Nada de bom têm a dizer.
Assim, insistem na retórica,
Animais sempre a remoer
A dependência da sua tónica.

É de mais
para nós, simples mortais!

REVOLTA

Atingimos o máximo da escala
do incrível que possa acontecer.
Hoje, já ninguém se cala
pelo que sente ou venha a saber.

Não calo a minha revolta!
Como pode acontecer tal crime?
Não basta a criminalidade à solta,
com o tanto mal que nos oprime?

Polícias que roubaram pistolas?!
Para as vender a marginais?
Deus! Porque tanto assolas
este pobre país? É de mais!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Toda esta "salganhada"
Dos políticos em guerra suja
Que bem vista não leva a nada
A menos que a verdade surja ...

IMAGENS PÉRFIDAS

A violência gera violência.
Tenham lá santa paciência
Não a divulguem assim tanto,
Fujam à sádica tentação.
Aos actos sujos, digam não.
Esgotam a paciência de santo!

BRINCANDO E RINDO

Isto até parece o recreio
De qualquer Jardim d'Infância.
Mas, sinceramente não creio
Que surja qualquer substância.
O problema tão relevante
Que certa gentinha discute
Não levará o país adiante.
Haja quem tal me refute!

MALHAR EM FERRO FRIO

Com tal enfartamento da Caixa
Qualquer dia até meto baixa.
Será que não ganham juízo?
Não se cansam de tanto malhar
Em ferro frio sem o moldar
E só nos trazendo, prejuízo?!

TODOS MENTEM

A mentira existe na política?
Claro! A política é mentirosa!
Se houvesse verdade no caso
E se conhecessem as tiranias,
Iriam todos ... à coisa das tias
Ou atirados do Cabo Raso! ...

ZANGAM-SE AS COMADRES ...

Análise de um ex-Presidente
Aquele Primeiro, indecente,
É bem cruel e sintomática.
Acabado o período do silêncio,
Quem sempre foi, "inocêncio"
Vem acusar, de forma prática!

Mais um cavaco prá fogueira,
A queimar o autor da sujeira.

DETESTO

Detesto quando ao chegar
Prazenteiro, a qualquer lugar
E brado alto, "bom dia",
Ter o silêncio como resposta
De uma sociedade mal disposta
Sofrendo de neurastenia!

PROFESSOR, DOUTOR, ESCRITOR

Um Professor de Economia
Deixou o país em agonia.
Publica agora, "precioso" livro
Onde desanca sem piedade,
Quem cometeu a maldade,
E dela como Cavaco, inactivo.

Na capa, narcisismo a mais.
O nome em letras garrafais
Com título de caracteres modestos.
No conteúdo, críticas e reparos.
A outros, os elogios são raros
Só ele. Os restantes, canhestros!

Bela fotografia ampliada.
Não lhe escapou mesmo nada.
Após o lançamento, controvérsia.
Há gente a dizer muito bem
Porque talvez isso lhes convém.
Outros, usam a crítica néscia.

Como em tudo na vida
Há sempre a boa e a má medida!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Julgados, eles até serão
Mas condenados, isso não!
À mágica varinha de condão
Livra-os sempre da prisão.

A GERINGONÇA VAI ROLANDO

Ladrem mas larguem o osso.
Ouvi-los, já nem posso!
Vomitam raiva sórdida
Que em nada melhoram
Pelo contrário, só pioram
O que é já uma mixórdia.

Deixem estes tais governar
Como não souberam. Azar
Apenas vosso, de mais ninguém.
Tanto e inútil esse alarido
Não faz qualquer sentido
A um Português de bem!

FALANDO DE NOMES

Foi apoiado por um Cavaco
Mas o Coelho não gosta
Que Marcelo, com aparato,
Dê cobertura ao Costa.

O MOMENTO

REPARO Á COELHEIRA

A vossa raiva é tanta
Que a ninguém já espanta
Criticarem o Governo.
Ficais muito mal no retrato,
O qual em grande formato
Revela quem é estafermo!

Até o Presidente Marcelo
Já é alvo do vosso cutelo!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

É Dia de São Valentim
Tão amigo dos namorados.
Que ele me proteja a mim
E ao amor dos meus pecados.

DIA DE SÃO VALENTIM

O meu amor velhinho
Já cansado de tanto amar
Procura outro caminho
P'ra de novo te namorar.

Pois és a minha eleita,
A meu lado bem presente
E na mesma cama se deita
Comigo, agora e sempre!

NAQUELE BENDITO DIA

Passaste ligeira por mim
E naquela tua passagem
Não sei se seria de jasmim
A tão perfumada aragem
Que deixaste no teu passar.
Mas nunca irei esquecer
Que em momento invulgar
Te elegi, o meu bem-querer!

À MINHA NAMORADA

Foste meu namorico em menina,
Paixão, já jovem madura,
Mulher casada, minha sina,
Aceite com plena ventura.
Minha em tantas fases
Como prenda ou destino,
Nessa bênção que trazes
Iluminando o meu caminho.
Caminhar a dois, até quando?
O futuro dará resposta.
Com Deus e a seu Mando,
Viveremos como se gosta!

Assim enamorados
Apesar de já cansados! ...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se eu acaso mandasse
Punha a Polícia Municipal
A exigir que se obrigasse
Ao respeito pela Moral.

ATÉ ONDE, TANTO MAL?

Pelo que ouvimos e vemos
Haverá serviço estatal
Em que o sinal menos
Seja apenas ocasional?

Fraudes, burlas, que tais ...
Sucedem-se em catapulta.
Vígaros, em tudo são iguais.
E averiguar a sua culpa?

Só as Grandes Reportagens
Em que a TV mete o nariz
Revelam quantas vilanagens
Ser encobrem neste país.

Ordem dos Enfermeiros.
Dos últimos e não primeiros.

ASSEMBLEIA

Aquela ilustre assembleia
É mesmo uma casa cheia
Mas não a Casa do Povo.
As bancadas, têm peias
Mas as desejadas ideias
Nem vê-las. Nada de novo!

PAGAR A DOBRAR

Todo o mal fazer
a ser praticado
por alguém do poder,
puna-se em duplicado!

Exemplos? São tantos!
Castigam os infelizes
que além dos prantos
pagam os seus deslizes!

INCÓMODO

Acreditem fico incomodado
Sabendo que um reformado
Estrangeiro em Portugal
Tem privilégios de monta,
Com benefícios sem conta
E nós, nada temos afinal!

No país que é o nosso,
dão-nos apenas o osso!





domingo, 12 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se eu mandasse pensaria
Como dignificar os drogados
À dependência proporia
Locais não conspurcados.

MALVADOS

Arrepia só de ler!
Idosos tão maltratados.
Porque terão de bater?
Não basta serem roubados?

Aqueles que são "caçados"
O que lhes fazem na "choça"?
Como tratam tais malvados?
Não lhes fornecem a coça?

Voltemos à era de Talião
E saber como elas doem
No recato da prisão
Quando os costados se moem! ...

Para dar valor à dor
Teremos de a conhecer
Seja dada ao estupor
Quando  maldade fizer.

A ORIGEM

Origens da "Trampa", afirmo
Todos nós bem conhecemos
Começam logo no intestino
E sai, aquilo que sabemos ...

GRANDES DEVEDORES

Aí está patente a lista
Dos descarados devedores.
Para que o Banco resista
Devolvam lá esses valores.

Pagar o que se deve
Próprio de bom cidadão
Empréstimo não prescreve
Assim, do "pé para a mão"!

Só dessa forma, o Novo Banco
Ficará de "ponto em branco"!

DONO DA VERDADE?

Não será mera coincidência
Mas assemelha-se a palhaço
Aquela vibrante excelência
Que ouvimos, passo a passo.

Ridículo quando acha
Saber tanto sobre a Caixa.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se eu mandasse por aqui
O Turismo teria ministério
Pois pelo que sei e muito li
É sector a tomar a sério.

IMPRENSA DIÁRIA

O Centeno a mentir
O Costa a não demitir
É um fartote de rir
Com a oposição a grunhir
Sem ter pra onde ir
Por falta de bom parir ...

E nós,
continuamos a carpir!

UM IRRITADO "DRAGÃO"

Divorciada do "Patriarca"
A mocinha brasileira
Goza agora vida farta
Com recheada carteira.

O que irrita o ex-marido
Segundo acabo de ler.
Porque se sentirá ferido?
Não terá direito a viver?

Estas dores de cotovelo
Fazem rir qualquer pessoa.
Se está desfeito o novelo,
Ao seu lenço se assoa!


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se eu mandasse, tentaria
Proteger todos os drogados
Cujo problema é tão raso
Que os deixam ignorados.

OS NOSSOS EMBLEMAS

Jogamos em clubes diferentes,
patentes nas nossas camisolas
mas ambos sempre presentes,
exibindo duas distintas escolas.
É sua, a dos tais "deuses gregos".
Bem mais simples a minha,
Pois sou fiel aos meus apegos:
I Love You, Sarnadinha! ...

PRESUNÇÃO

Se a sua vaidade o encanta
Fique com ela para si.
O seu criticar não espanta!
A um simples, nem sorri.
Eu falo a linguagem do povo
A que pertenço também.
Não digo nada de novo
Nunca desprezei alguém.
E se vejo qualquer pessoa
Dizer mal, porque convém,
Não julgue que me magoa.
A indiferença, já lá vem!...

UM GARANTE

Resultados ora obtidos
Dizem ser bom beber café.
Ajuda a manter os sentidos,
Bem vivazes e, dando fé,
Mantém perfeita a memória.
Cafeína, extrato milagroso,
Revela a actual estória,
Referindo um bem, gostoso.

ELAS ...

Só pensam no seu corpo
Que passa de mão em mão
Mudança que dará torto
Dando lugar à separação.

POLITIQUICES

"Cozinham" leis com pressas
Para limpar a imagem
Mas tudo lhes sai às avessas
Dando lugar à vilanagem.

Álvaro Santos Pereira
Já ditou o seu veredicto:
Assaltos à magra carteira
Terão de pagar o delito.

Para se lidar com miséria
Tem de se saber como é ela.
Ideia mesquinha e galdéria
Não nos dá sopa na panela.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se eu por acaso mandasse
Criava um ministério novo
Com ministro, sem impasse
A ouvir as queixas do povo.

HAVERÁ CORAGEM?

Punir os crimes da Banca
Sejam quais forem os criminosos
Por desvios que a todos espanta
Pelos tais conhecidos, famosos.

Fama que ficou enlameada
Com o decorrer do tempo.
Gente ao tempo, condecorada,
Em tão solene momento.

E coragem para tal fazer?
Talvez esteja por nascer ...

CADEIA, PRECISA-SE!

Não há verbas disponíveis
Para construir cadeia especial,
Onde caibam ilustres passíveis
De crimes, "lesa Portugal"!

Porque sendo tão especiais
Não devem estar com outros.
Seus hábitos exigem mais,
Porque vígaros, mas doutos.

Esperamos próximos orçamentos
Onde caibam estes "excrementos"

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Para dizer que se gosta
Há que provar primeiro.
Depois comerá à posta
Ou se quiser, por inteiro.

AO ACASO, VÁRIOS CASOS

Despejar gentes no Inverno
Revela maldade de humano.
Consegue levar ao inferno
Quem já sofre tanto dano.

Reparem nos deputados
Aos segredos na Assembleia
Para não serem escutados
Os paleios, por gente alheia.

Dá vontade de rir
A sua imagem, a mascar.
Será que mesmo a dormir
O vício não irá evitar?

Fico "neura" quando chove
Por ter de estar fechado.
Não é desejo que aprove
Sinto-me mal, aprisionado.

Personalidade do Ano
Senhor do Futebol. Selecionador.
Não haverá qualquer engano?
Valha-nos Deus, Nosso Senhor!

ABANDONADOS

Um fenómeno caricato
Tão próprio da nossa gente
Que constrói com aparato
O que abandona, negligente.

É ver jardins sem dono
Tendo ervas por flores,
Árvores perdendo abono
Num desprezo sem pudores.

Mobiliário, dito urbano,
Sem trato de conservação
Acusando efeitos do dano
Sem ninguém a dar atenção.

Tantos são os abandonados
Que vemos por aí à volta,
Imensos bens desprezados
A causar a nossa revolta! ...

E QUANTO A ISSO? ...

E o lamentável atentado
Do crédito mal parado?
O esquema da roubalheira
Por empréstimos, a "perdido",
Facilitado ao compadre amigo
Que não paga, da sua carteira?

Financiamento?
Suspenso, ao momento!

CONFISSÃO

Confesso! Sou preguiçoso,
De fazer o que não gosto.
Mas nunca estou ocioso
E sempre, bem disposto.

Sou assim, o que fazer?
Cada qual é como é!...
Todos temos um prazer,
De nada vale perder a Fé.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

O Homem inventou o engenho
Que lhe melhorou a laboração.
Sem ter de fazer, o arreguenho,
Contra a sua maldita invenção.

FALTA DE INVESTIMENTO

Como haver investimento
Se a toda a hora e momento
O dinheiro sai prós paraísos?
Quem o tem não vai arriscar
Neste país onde o trabalhar
Estará longe dos bons juízos

Investir com tanta confusão?
Onde impera desnorte e senão
Com impostos de loucura?
Exigências de tal burocracia
Que é de fugir pela demasia?
Nada cativa, a nobre criatura!

Haja Santa Misericórdia!
Acabem lá com a mixórdia
Que traz má fama ao país.
Aos corruptos, o mal devido.
Se mafiosos, na prisão o castigo.
Viver assim, ninguém quis.

A não ser quem se aproveita
E a tudo a mãozinha deita
Por meios ilícitos, marginais.
Não  confundam com maralha,
Quem honestamente trabalha
E se distingue desses tais ...


CASOS AO ACASO

Ele e os seus casacos
Ela luxo em demasia
A promoverem trapos
No seu programa do dia.

Com tais gestos opositores
Aquele maestro da treta
Julgando ter muitos valores
Vai resvalando prá valeta.

"Quem erra merece estima".
Com esta bela frase Papal
O tal Vara, reza a sina,
Tenta saldar o seu aval.

Justiça! Doa a quem doer.
Onde está a dificuldade?
Ou passaremos a viver
Sempre nesta maldade?

Uma moda lá do Norte:
A tão boa castanha
Caída, deitada à sorte,
Será de quem a apanha.

Está deveras limitado
Esse tal coelho à solta.
Por tantos desclassificado
Sente que a fama não volta.

Março marçagão
De manhã Inverno
À tarde Verão
Chegará o Inferno
Para o tal figurão?

ALBERGUE DE MAFIOSOS


Atração de ladroagem
Além da que existe,
A mafiosa gatunagem
Internacional, insiste!

Monta seus escritórios
Neste jardim florescente.
Com atitude de finórios,
Roubam a lusa gente.

Felizmente, a Judiciária
Trata da maldade terciária!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Se um dia eu mandasse
Reduzia as importações
Talvez assim poupasse
Uns vultuosos milhões.

SOCRÁTICO

Um processo contra o Estado,
Filosófico nos termos legais,
Tentativa de um indiciado
À espera de chamada a tribunais.
Será que não vai ter fim,
Este desenrolar de peripécias,
Em jeito de eterno folhetim
E recheado de cenas néscias?

ÁGUA PURA

A água bebida na fonte
Tem um sabor diferente.
Que tal dito não afronte
Quem assim tanto mente.
Porque é certo e sabido,
A água não tem sabor.
Mas quem a tem bebido
Reconhece o seu valor.

O MAL DA HUMANIDADE - II

Virus, pragas várias e bactérias,
Num somatório de misérias
Criadas pelo Homem/animal.
Já não haverá possível regresso
Porque tudo é feito pelo progresso
E no retorno, só recebemos o mal!

O MAL DA HUMANIDADE

Com acentuada maldade
O Homem destrói a humanidade.
Já foi pródigo e puro o planeta,
Em que vivemos há séculos.
Teve tribos, reis e régulos
Reunidos em fechada boceta.

Aquela que a ambição veio abrir
Deixando toda a maldade expelir,
Conspurcando o rio e a floresta,
Alterando ciclos estabelecidos
Que pela Natureza eram cumpridos.
Agora, digam lá o que nos resta?

Rios de vida tristemente morta
Que antes passavam à nossa porta
Transparentes, plenos de corrida
E são agora, esgoto a céu aberto
Por oportunismo de esperto
Que apenas pensa na sua vida ...

Florestas imensas, incendiadas,
Mares de águas que eram lavadas
E são agora uma lixeira mundial
Onde tudo se dejecta e se despeja.
Ninguém age, não há quem veja,
O tanto e tão horroroso mal?





domingo, 5 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Faço versos a granel
Como comendo amendoins.
"Literatura de cordel",
Quadras, sextilhas e afins.

DESCRÉDITO

Deixei de acreditar.
Tenho razões para o fazer.
Na nobre missão de governar,
Não me conseguem convencer.

Ninguém que tenha a coragem
De travar o descalabro,
Deste fartar vilanagem
Que não lembra ao Diabo!

Roubalheira a todo o nível
Dos bem instalados na vida.
Ninguém é preso, por incrível
Pois a Justiça anda inactiva.

Assim, como posso acreditar?
Pior ainda: em país endividado
É sempre o pobre a pagar,
O que pelo rico foi roubado!

E TANTOS ELES SÃO

Somos um país de castelos.
Altaneiros, rudes e belos.
Povoam todo o território
Que conquistado, agradece
À tosca muralha que envelhece,
Por vezes por trato inglório.

Todo me cativam, na altura
Sabendo dos actos de bravura
Que travaram os inimigos.
Há um porém, que elejo
E me inspira quando o vejo
Por romantismos sentidos.

Almourol! Um castelinho ...
Ao passar por ali, pertinho
No destino à minha Beira
O fascínio é tão elevado ...
Como se lá estivesse estado,
Tal um Templário, à maneira!

Todos eles emblemáticos,
Tesouros de feitos mediáticos!

E ELE A DAR-LHE

Move acção contra o Estado
Na ânsia de ser julgado.
Isso é puro masoquismo!
Ou será, filosofia barata?
Mas quem nos maltrata,
Deve abster-se de cinismo!

AQUI

Na "República da Fantasia"
Onde os pobres vão penando
Uma enganosa alegria
É a máscara do desmando.

Ao vazio que se presente,
Carente de deias válidas,
A engorda de certa gente
Torna outras, esquálidas!

A diferença é abismal
Entre os indígenas locais.
A uns a vida corre mal,
"Eles" comem demais!

São muitas as ilusões
Impingidas por figurões.

LUTA NO REINO ANIMAL

O fogo do ardente Dragão
Queimou a juba do Leão.
A águia é perseguida
Mas ainda voa mais alto.
Vive o Porto em sobressalto,
Deitando contas à vida!

ABUNDÂNCIA

Faço versos a granel
Como quem come amendoins
Em poesia de cordel
E com rimas bem ruins.

É MODA NORTENHA

É moda lá no Norte.
A abundante castanha
Numa questão de sorte
É de quem a apanha.

Vamos a elas
por essas courelas!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Como poderei acreditar
Neste país tão endividado
Onde pobres têm de pagar
O que por ricos foi roubado?

POETA TODOS OS DIAS

Sinto a mente a laborar
Em contínuo movimento
E logo tenho que registar
O que tenho no pensamento.

Fica assim bem explicada
A tão profícua produção
Pois a torno registada
Em papel, mesmo à mão.

Assim, as minhas fantasias
São escritas todos os dias.

TUDO É POÉTICO

A minha mente imaginativa
Em tudo vê, a poesia viva.
Como na onda que se forma
E vem morrer em espuma,
Num branco que se esfuma
E ao mar, logo retorna ...

Assim como nuvens coloridas
Em nuances bem movidas
Por brisa que as transforma.
Dão imagens suaves e frágeis,
Como se uns artistas notáveis
As moldassem, dando-lhes forma.

Há poesia na seara alentejana
Vendo as espigas que vento abana,
Dançando uma valsa da Natureza
Em entardecer de pleno Verão,
Sabendo nós que ali está o pão
E para tantos é uma certeza!...

Poética, a densa floresta,
Aquela que ainda nos resta,
Toda coberta de verde esperança
Nos tons que passam a dourado
Conforme o ciclo se terminado,
Dando lugar à cíclica mudança.

E o encanto das aves a trinar,
O calor do Estio, o Inverno a nevar,
O sono de criança no seu berço,
Aquele menino a rir no balancé
Com o sorrir da mãe, ali ao pé? ...
Esta é parte da Poesia que conheço!

Também outra, mais assustadora
Revelada em tempestade atroadora
Em que evocamos a Santa protetora.
Impressionantes coriscos e trovões
Causando receio aos nossos corações...
Também aí, a Poesia é uma senhora!

Eu diria
Que nesta minha fantasia,
Sinto a Poesia a meu lado.
Desde o nascer ao Sol poente.
E creiam, fico tão contente
Como um poeta, simplificado!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Digam o que já disseram
A mim não me convencem
Com o pouco que fizeram
As misérias não de vencem.

NINHARIAS

É uma constante de ninharias.
Algumas são puras hipocrisias.
Banalidades, muitas repetições
que se dizem de protocolares
mas por julgadas tão vulgares
não passam de meras intenções.

Como, aperto de mão protocolar
entre rivais em mútuo visitar,
ajeitar a fita daquela coroa
em funeral de ilustre gente
ou em homenagem inerente
ao que se presta, a tal pessoa ...

Em qualquer latitude
O mesmo ritual, na atitude!

NOVAS PROFISSÕES

Profissão, político? Que é isso?
Diria, mero enchidor de chouriço
Ou então, baladeiro compulsivo.
Do género, mas o que faço eu?
Se não fomentar o escarcéu,
Para nada mais sirvo ...

TENEBROSA TEIA

Eles são a voraz aranha
que roubando se amanha.
Nós, aquela pobre mosca
Que de forma tão tosca
Nos deixamos enrolar
Na teia que sabem fiar.
Sugam-nos, até ao tutano
Mercê d'artes de engano
Que pregam lá do alto
E nos deixa, sobressalto!

Falta só vir o melro negro
Castigar o desassossego!

Nesta metáfora,
Eles são os tais,
Nós as pobres moscas,
Negro, o juiz que não julga.

TANTOS EXCESSOS!

A senhora "arreguenha a taxa"!
O que é que o pessoal acha?
Eu cá pra mim acho muito mal.
Não faz qualquer sentido.
Será por ser tão divertido?
Porém, nada tem de natural!

São os excessos da Cristina
Aquela tão famosa menina ...

OUTROS TEMPOS

Meu avô tocava harmónio
Um parente da concertina
Instrumento seu homónimo
Tão simples que nem afina.

Era o que havia na altura
Para abrilhantar as danças.
Qualquer bendita criatura
Bailava, até às tantas! ...

Elas com eles a preceito
Ou elas juntas sem par.
Bailes macho, havia a jeito.
Tudo vinha, no calhar!

Assim era na minha aldeia.
Bem recordo ... tenho ideia.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Uma andorinha pousou
No beiral do meu telhado
E em trinado me perguntou,
Se o ninho era autorizado.

ORA VIVAM! ...

Olá minhas gentes,
ficai todos bem cientes
desta grande verdade:
Sou um velho poeta
com visões de profeta
escritas sem maldade.

CMTV

"Em cima do acontecimento
A qualquer hora e momento".
O meu elogio a um canal de TV
Que a todos bate em prontidão.
É como se apresenta na Televisão
Aquilo que acontece e logo de vê.

Enquanto uns injectam publicidade
O CMTV, apresenta a "novidade"!

O CABAZ SOCIAL

O anunciado cabaz
prova que ninguém é capas
de resolver um problema.
Irá criar seres madraços
que não mexendo os braços,
por desemprego, dão pena.

Não dar peixe, ensinar a pescar
É provérbio, quiçá milenar.
O trabalho valoriza o humano.
Inação, vício bem pernicioso.
E ver um povo parado, ocioso,
É cruel, indigno, dá dano!

Apelo vos faço:
Não tornem Portugal, madraço!

QUARTO CRESCENTE

Vi a Lua no Crescente
Mentirosa como sempre
Mas caprichosa a valer.
Tão cheia de vaidade
Na sua bela claridade
Logo após, o nascer.

REVENDO O PASSADO

Quem sou? Apenas eu!
Alguém que aqui nasceu
E levado, acabou por abalar
Buscando novos horizontes.
Sem nunca esquecer as fontes,
Desejoso de sempre voltar!

O CARRASCO

Com as medidas anunciadas
Se como tal forem cumpridas
Quantas serão as almas penadas
Das tantas pessoas atingidas?

Cumprido o mau destino
Em mandado tão nefasto
Ao senhor, falho de tino,
Lhe chamarei, de "Carrasco".

Tanta "trampa" dirá que falar.
Oxalá eu me venha a enganar.

FICO INCRÉDULO

Encomendou para matar
Mas como não se matou
O tribunal não foi julgar
Quem o crime premeditou.

Acham que está bem?
Eu acho muito mal,
Neste vai e vem
Vivido em Portugal!

QUEIXUMES

Era noite e lá fora chovia
enquanto o vento zurzia
com chicotadas violentas.
Sem sono para dormir
tive mesmo de admitir:
"Porque tanto te lamentas"?
Antes lembrar os coitados,
expostos por desalojados
sem o conforto de colchão ...
"Tu que te queixas da apneia
ainda tens e te remedeia
esse conforto, aí à mão" ...

Dá pois, devidas Graças.
Do bem não te desfaças!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

QUADRA DO DIA

Os coelhos são sensíveis
A determinadas doenças.
Normalmente não passiveis
De cura. Vivem de crenças.

ESTÁ MAL

Num local de restauração
Uma senhora de má maneira
Sacudia com ligeireza da mão
A sua farta e negra cabeleira.

À gente assim,
de educação bem ruim ...

OS BADALHOCOS

Seremos um país de civilizados?
Vejo homens tão mal preparados ...
Ao utilizarem o público W.C.
Após suprir as necessidades
Enchem-se de tolas vaidades
E o lavar das mãos ... não se vê!

CÓMODA VIAGEM

Como é bom viajar
no bom carro da nossa gente!
Genro, com condução exemplar,
conduz-nos e nem se sente ...
E a comodidade comprovada?
Também deverá ser enaltecida.
Já estávamos na chegada
E há tão pouco, a partida?!

Que belo fim-de-semana!
Aquele carro não engana.

NÃO SEI MENTIR

Não cometerei crueldade
Ao dizer a minha verdade.
É aquilo que eu sinto!...
Democraticamente falando
E até mesmo exagerando,
Creiam, não vos minto.

METÁFORA DO COELHO

Um coelho já chamuscado
Por chumbo de baixo calibre,
Não deve ser muito ousado.
Que do zagalote ... se livre!

HAPPY BHIRTDAY

19 anos que bela idade
Concretizando uma verdade:
"Corpo são em benéfico esforço"
Neste clube onde pratico
E bem compensado fico.
Com esta idade, sinto-me moço!

A SMILE OUR FACE
BY ... HOLMES PLACE.