sexta-feira, 31 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Chegou a hora de abalar
Desta praia do meu encanto,
Com o desejo de cá voltar.
Espero, não tardar tanto!...

SE OPORTUNO ...

"Gravito" em pequena galáxia
Onde mora a imortal Poesia,
Alheio a tão estranha falácia
Que não me serve de guia.

Desde sempre,
aqui presente.
Tal como nesta hora,
"AQUI E AGORA"!

JÁ REPARARAM?

O Sporting e o Benfica
São a Bandeira Nacional
Mas nada bem lhes fica
Darem.se assim, tão mal!

PRAIA DO CARVOEIRO

Largo da praia em festa
Com elevadíssimos decíbeis
O que para mim, não presta
Mas alegra, Marias e Manéis!

ELE É O TAL

Desagrava as más situações
Conforme lhe der mais jeito
È o "Senhor das Governações"
Um certo e impagável sujeito.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Porque fumas não me cativas
Teus "piercings" são deploráveis
Das tatuagens não te livras?
Não serás das mais desejáveis.

SALOIA FINA

É natural da Malveira
Mas de saloia nada tem
Ao seu jeito e à maneira
Sai tarde mas ganha bem.

MASSACRE

Imagens com farta abundância
Até podem causar fastio
Desculpem esta redundância
Tenho a paciência por um fio.

DOLOROSO

Pagar tantos impostos
E ser tão mal servido
Deixa-nos indispostos
Contra esse malparido.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Não tivesse fumado tanto
E, eu hoje, como seria?
Um verdadeiro espanto,
Cheio de muita energia!

EU LI

Escreveu um jornal:
Juíza iliba suspeito
De burla a BPN, o tal…
Em milhões, com jeito!

Será que teve igual proveito?

DE MAL A PIOR

De um país bem rico
À miséria deprimente ...
Nem sei com classifico,
Um Maduro, feito gente!

PENEIRAS?

De sobrenome … o Rua,
Diz ser um pouco vaidoso.
Pudera! Madrinha como a sua
E será sempre, um jeitoso!

AUTO RETRATO

Nunca cuspi no prato
Nem me vendo a qualquer
Sigo o meu firme desiderato
Venha comigo quem quiser.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

A tua beleza será secundária
Quando a minha alma inquietas
Com caprichos de fase primária
Próprios de meninas patetas.

AQUI E AGORA

NESTE MESMO RIO ME REVEJO
NO TEMPO EM QUE O GRANDE TEJO
ME FASCINAVA. ERA AINDA MENINO.
PRESENÇA, ALÉM, JUNTO Á ERMIDA,
UMA AZENHA, ENTÃO ERGUIDA
E NELA LABORAVA, O AVÕ FIRMINO.

CACHOPO DE TENRA IDADE
NUNCA ESQUECI, NA VERDADE,
O ENCANTO QUE ENTÃO SENTIA,
VENDO UM CAUDAL DE TANTA ÁGUA,
SEMPRE VELOZ, GALGANDO A FRÁGUA...
ERA ASSIM QUE O MEU RIO CORRIA ...

AS LABUTAS PRÓPRIAS DA AZENHA
NÃO CABEM NESTA SIMPLES RESENHA.
DELAS TENHO RIMADO COM FREQUÊNCIA.
RESUMO APENAS ODORES QUE FICARAM
NA MINHA SENSIBILIDADE E NIDIFICARAM.
FAZEM PARTE DE MIM, POR INERÊNCIA.

AO TEMPO, ESTA ÁGUA, TANTO ME DAVA!
CHEIROS A POEJO E A HORTELÃ BRAVA.
NAS MARGENS, A JUNÇA TÃO ABUNDANTE
E SEGADA A PRECEITO, NO VERÃO QUENTE,
COLOCAVA-SE NO CHÃO, PACIENTEMENTE,
PARA O PISAR SUAVE DO VISITANTE.

CHEIROS SIMPLES, ODORES DA BEIRA
QUE GUARDEI PARA A VIDA INTEIRA.
E É JÁ BEM LONGA A QUE VIVO ...
PORQUE O PASSADO NUNCA VOLTA,
APESAR DE SENTIR ALGUMA REVOLTA,
APENAS ÁS RECORDAÇÕES, FICO CATIVO.

PORQUE HOJE, MEU GRANDE TEJO,
ASSIM MAJESTOSO COMO TE VEJO
NÃO ÉS O MESMO E TAL LAMENTO.
TRANSFORMADO EM GRANDE LAGO
EM PAREDES DE BETÃO, APRISIONADO,
ÉS SOMENTE O QUE ÉS, NO MOMENTO.

E PORQUE A MAIORIA ASSIM TE CONHECEU
NÃO PODEM LAMENTAR-SE, TAL COMO EU!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Nunca fui de ligeirezas
Minha vida é feita a passo
Porque nas minhas certezas
Mora comigo o cansaço.

OMBRO AMIGO

Quando já estiver só
No teu ombro irei chorar
O que me der tanto dó
E tu terás de confortar.

QUE PENA!

Uma chuva miudinha
Fez a sua aparição
Para tristeza minha
É o final do Verão ...

AINDA PEDRÓGÃO

As vítimas mais verdadeiras
Serem assim, abandonadas
Em conjunto de bandalheiras,
Dessas mentes mal formadas ...

À VISTA

As eleições já estão à vista
Chegam promessas desejadas
A menos que um socialista
As considere, fracassadas.

OPOSIÇÃO COM MEDO?

Medo dos comboios na Oposição?
Que grande tirada desse Autarca
Medo tem o pobre do cidadão,
Com a falha deles! Cale a matraca!

ATENÇÃO, MENINA

Quanto maior for a subida
Maiores serão as quedas
Perde-se sossego na vida
Se falhar, o "paraquedas".

domingo, 26 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

O futuro a Deus pertence
E até mesmo o presente.
Na vida tudo se vence
Com a Fé que se sente!

TRISTE SINA

O Senhor das Finanças
Não nos dá esperanças
Antes emite seus avisos
O que me deixa preocupado.
Se já fui tão espoliado
Suportarei mais prejuízos?

COIMAS

À população envelhecida,
Uma tal medida é exigida
Com ameaças de punição:
Limpar  matas ao abandono.
O Estado, bem pouco atento
Ao fim de longo tempo
Nada tem feito, como dono.

EU SOU ASSIM ...

Repentista e contestatário
Registo em gesto diário
O que sinto e vejo estar mal.
Tão simples como isso.
Basta para não ficar omisso,
Ao que leio, no jornal.

SERÁ?

Não vou usar de rodeios
Tenho mesmo que criticar
Afinal, temos os meios
E não os sabemos utilizar?

DÁ QUE PENSAR

Vi, em anterior transmissão,
Os combates ao fogo na Suécia
Com carros, usando um canhão.
Por cá, uma tal ideia será néscia?

O FADO

É a canção nacional
Que nasceu em sujas vielas
E por uma força policial
Teve de abandonar todas elas
Por dever aos bons costumes.
Só entre portas foi cantado
Com cenas de amor e ciúmes.
Assim sobreviveu, o Fado!

´COMO É?

Que lei é essa Senhor Primeiro
De emigrantes a pagar metade
E nós, escravizados por inteiro?
Não vê nisso, uma maldade?

Os Partidos estão isentos
Os emigrantes pagam metade
E para nos, os "azarentos"
Mantém-se a dura realidade?

O JOGO DA JORNADA

Considero, foi bom jogo
Com resultado aceitável
O árbitro, o único logro
Com acção, inaceitável!

E para alegrar a sessão,
"Pifou", o tal de Dragão!

VIVÓ!

Apita o comboio, lá vai a apitar
Com políticos muito felizes
E o povinho a vê-lo passar
Sujeito a mil e um deslizes ...

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Com visita cá por casa
Sem tempo para mais nada
Hoje faço tábua rasa.
A Musa está descansada.

GUERRA DA "ESTRELAS"

De um lado, a das "guinchadelas"
Do outro, o dos casaquinhos
É a grande "Guerra das Estrelas"
Com muitos aplausos dos tolinhos!

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Tenho sol no meu terraço
De manhã ao entardecer
Mas seria no teu regaço
Que gostaria de adormecer

PICARETO DO RIO TEJO

Um barco airoso, decerto não é,
O tão falado, de nome "picarêto".
Fundo raso, bicudo, quadrado à ré
E vestindo de luto, sempre preto!

Criado para trabalhos no rio,
Movido à força do braço.
Porque, sem melhor atavio,
Provocava, um certo cansaço.

Isso, quando a forte corrente
Existente nessa altura,
Dava uma luta premente
A qualquer pobre criatura.

Na sua faina da pesca
Com tripulação em duplicado,
Ti-Manel, a tarrafa arresta,
Remava a Dona Maria, compassado.

Docemente, sem ânsias de pressa,
Chapinhavam os remos em ritmado.
Por vezes, com ventos de ravessa,
O Tejo teimava em não ser domado.

Colaborante no sustento
Daquelas boas alminhas,
Há hoje um certo desalento:
Abalaram, os barbos e taínhas

Também as fanecas e as irós,
"Frutos" do rio desaparecidos,
Que no tempo dos nossos avós
Eram tão bons e apetecidos!...

Já sem função apropriada
Escasseiam por aí, os "picarêtos"
Ficou triste a Senhora d'Alagada
E só os poetas, lhes fazem sonetos.

REPORTER DE BIQUINI

Anunciada, não vestiu o biquíni
Marcou presença em Carvoeiro
E porque esteve connosco aqui
Merece aplausos, por inteiro.

NA OPORTUNIDADE

Hoje já não existe
O amor à camisola
Conforme se assiste
Nos casos da bola.
Também os "artistas"
Eles ou elas por igual
Porque dão nas vistas
Querem paga, fenomenal.
Caso da "guinchadeira"
Em mudança de Canal
Por preço de escandaleira
Nunca visto em Portugal

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Porque és tão perfeita
Nunca assumes a culpa?
Por qualquer razão eleita
A verdade, não te indulta?

IR E VOLTAR

Franqueadas as "Portas"
Do majestoso Rio Tejo
Eu irei, se não te importas
Mas voltarei no bom ensejo
Quando a vontade chamar.
Porque é bem verdade,
Tal como ir ao mar,
O sentir da saudade,
Traz o desejo de voltar!

BOA MEDIDA

Sendo os corruptos conhecidos
Bastava que fossem penhorados
Para os restantes, empobrecidos
Viverem bem mais desafogados.

"BATALHA NAVAL"

Fundeados no Cais do Alfeite
Aqueles dois belos submergíveis
Servirão apenas de enfeite
Ou têm missões impossíveis?

Prestimosa a denunciar
O que se passa em Portugal
Seria bom investigar.
Que tal, Dona Teresa Leal?

Jamais me irei calar
À tragédia consumada
Que foi a de comprar
Submarinos, pela calada!

terça-feira, 21 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Tantos anos na Guiné
Durante e depois após
Fartei-me de dar ao pé
E até fui aos Bijagós.

PIADÉTICO

Um drone incomodou…
O "maduro" discursava
E desde logo desarvorou
Toda a tropa em parada!

Cá de longe, uma risada!

DE SAÍDA

Saio tal como então entrei
E sem alardes na presença
Se por um motivo errei
Peço a vossa benevolência
A injustiça de tal atitude
Ficará com quem a merece.
Mantenho a mesma virtude
E a mesquinhez, se esquece

ANIMALESCOS

Sem o enfurecido "Leão"
Aos saltos na linha lateral
Temos agora, o "Dragão"
Já expulso na fase inicial.

ACUSAR O TOQUE

Será bom que se evoque
E alguém acuse o toque
Que neste país de asininos
De tudo tão carenciado
Houvesse um "iluminado"
Comprador de submarinos!

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Pois, o passado já não volta
Mas não me tiram do sentido
O que me dá imensa revolta
A nova vida que tenho vivido.

CONTRADIÇÕES

"Não há colapso na CP"
Diz o tal das infraestruturas
Mas é isso o que se vê,
Ó lástima das pobres criaturas!

Ao caos dos incêndios
Sucedem as mortes nas estradas
Tristes e repetidos compêndios
E tantas vidas, choradas!

À notícia inicial
Desenvolvida anteriormente
Voltou o mesmo jornal
A falar da tal doente.

BARBARIDADE

Paragona em jornal nacional
Dá conta que senhora famosa
Está sofrendo um grande mal
E o faz saber de forma caprichosa.

Frente capa de jornal citadino
E página inteira do mesmo diário.
Que triste sina, que mau destino
É o que registo no meu breviário.

E ainda, por conseguinte...
Cena repetida, no dia seguinte.

domingo, 19 de agosto de 2018

O MEU DIA

OITENTA E QUATRO, JÁ AGORA,
NESTE TRILHO NA MINHA VIDA.
ANIVERSÁRIO SE COMEMORA
EM VIVÊNCIA BEM COMPRIDA

QUERO AGRADECER A DEUS
QUE ME CONSERVA EM SAÚDE,
TAMBÉM À FAMÍLIA, OS MEUS,
AO BOM AMIGO, QUE SE ALUDE.

PORQUE SABER RECONHECER,
SEMPRE FOI MINHA VIRTUDE!

Silvério Pires Dias
Desde 19.08.1934

sábado, 18 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Quereres ensinar a viver
Quem tantos anos já conta?
Desculpa ter de o dizer
Não passas de uma tonta!

PENSEM BEM

Os senhores vão pensando
Descontinuar a mancha florestal.
Faixas arborizadas alternando
Com espaços sem matagal.

DIRIA EU ...

"Para que não haja um grande incêndio
é necessário que não haja uma chama"
Com esta elevadas palavras de compêndio
Sua Excelência o afirma e se proclama!

Eu, um simples, mas nada parvo
Acrescentaria, um reparo e lhe diria:
Sim, é verdade! Mas para o desagravo,
Combate-se, logo que ele se anuncia!

O que não tem acontecido
E dá para ver, o tanto ardido!

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

INFORMAÇÃO

Há uma letra que este PC
Se recusa e escrever
Não sei qual o porquê
Mas algo fica por fazer ...

STOP AOS 70

Terminar carreiras aos setenta
Por decisão assim concertada
Será uma forma bem violenta
De perder boa obra, validada.

Certo que valores reconhecidos
Passam a exercer no Privado
O que cérebros irrefletidos
Recusam no serviço do Estado.

Nem que fosse para ensinar
Os bons, porque não ficar?

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

A cadeia é um lugar
Onde o rico não entra
Mas pobre lá vai parar.
A diferença se lamenta.

SIMPLES QUESTÃO

Por vezes não tenho pachorra
E não cumpro os meus preceitos
Faço versos "à tripa forra",
Não os publico, mesmo feitos.

Como hoje, na "gandaia",
Só apetece mesmo a praia!

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Valha-nos a Santa Maria
Em tantas más negações
Porque hoje é o seu dia
Ouvi as nossas orações.

PENSAMENTOS ...

Com tão maus resultados
E o Comandante em funções
Sé nos revela que os cuidados
Têm segundas opiniões.

Perdido ali na areia
Aquele bonito búzio
Logo tive a boa ideia
Em minha casa o "púzio"

Via CTT, notícia feliz
Aumento de euro e tal
Um chupa-chupa ao petiz
Maravilhoso Portugal! …

Aceitar o flagelo dos fogos
Como consequência inevitável?
Nem as críticas, nem os rogos
Encontram eco aceitável.

Carteiristas repetentes
Apanhados em flagrante
São tidos como inocentes
E soltos no mesmo instante.

Se por motivos políticos
Uma amizade se perde
Perguntai a esses típicos
Engano, de que te serve?

Juntar a tua mesquinhez
Ao meu "deixa-andar"
Com essa pequenez
Só me consegues ralar!

Tantas máquinas de arrasto
Vieram depois a seguir
A abrir no arvoredo basto
Com o fogo a progredir …

Oposição a fazer prova de vida
Mas desta vez com razão.
Se a prevenção foi preterida
O mal aparece como senão.

Atingimos o extremo ou quê?
Pela andar da carruagem
O que se passa na CP
Interdita qualquer viagem.

Não conhecendo as mata
Desconhecidos os trilhos
Tudo isso só os empata
E faz crescer os sarilhos.

Separem ambas as águas
Criem bombeiros distintos
Acabem com tantas mágoas
Sejam coerentes e sucintos:

Bombeiros, uns Florestais
Outros Bombeiros Urbanos
Todos não serão de mais.
Pensem como bons humanos.



terça-feira, 14 de agosto de 2018

QUADRA ...

Tanta era a gente …
Muitos os meios …
Mas o povo sente
Imensos receios ...

HÁ FESTA NA PRAIA

A banda nem foi anunciada
E era de sete elementos formada,
Espalhando a sua ruidosa "arte":
Com um "macaco" aos saltos,
Dois trompetistas bem altos
E um baterista, esse à parte!

Mais dois guitarristas,
Cada qual a dar nas vistas
E uma coreografia de cores…
Tudo e todos no Largo da Praia.
O repertório de pouca valia,
Não recebeu, lá grandes louvores.

Será disto que o turista gosta?
Nunca me darão a resposta
Mas para mim, não acho bem.
Aquilo de música não tem nada.
Uma autêntica palhaçada
Sem culto por aí alem …

Já agora, e porque não,
Aceitarem a minha sugestão?
Em Portugal, música portuguesa!
Dar a conhecer o que é genuíno.
Mais sucesso, até o vaticino.
Apostem para terem a certeza!

De "estrangeiradas"
Estão as gentes, saturadas!

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

OPINIÕES

O dinheiro tudo compra
Até uma suspensão
Que seria má afronta
Para o treinador "Dragão".

Somos campeões europeus
De área florestal ardida.
Em terra de "fariseus"
Sem contenção nem medida.

Não estão agora previstas
Temperaturas tão elevadas
As mentes antes mal-vistas
Podem dormir descansadas.

Ardeu como um palheiro
Aquela Serra de Monchique
Por culpa de mal useiro
E o mal não dignifique.

Os fogos só acabarão
Sem mais para arder
Na falha da contenção
E não saberem que fazer.

Tantos são os milhões
A encher cofres do Estado
Para que muitos ladrões
O mantenham endividado.

O Homem pisou a Lua
E já sonha ir a Marte
Perto do Sol, ideia sua
E não há raio que o parte?!

É tirada de Primeiro:
"Os portugueses têm bom senso"
Tranquilo no seu "poleiro"
Governo sossega, tal penso …

Suspirar de alívio na vitória
Não havendo perda de humanos
Lindo foi o trecho de oratória
Mas esquecidos outros danos.

A catástrofe esteve presente
Debelada a muito custo
Pense nisso o Poder vigente
Para evitar um novo susto.

Venha agora a reflexão
Gozadas as férias de Verão
Os donos desta situação
Pensem mais com o coração.

Não conhecer o local
Onde combater um incêndio
Desde logo algo está mal
O escrevo neste compêndio

Que sumidade nomeou
Para julgar fogos descritos
Quando o próprio incentivou
A plantação de eucaliptos?

Remediar nunca será prevenir
E porque tarde o remedeio
O que deveria bem progredir
Acaba por ficar em meio.

Defender uma qualquer tese
Sem dela ter tido partilha?
Com o poeta Alegre acontece
Não foi "tropa", reza a cartilha.

Excursões dos senhores deputados
Ao interior do país que temos
Talvez lhes dessem cuidados
Não se ficando nos somenos.

Aquelas "abençoadas cartas"
Com aumentos do Ministério …
Quantas frases caricatas
Se pronunciaram? Mistério!

Se fosse Presidente da Assembleia
Qualquer mudança de residência
Declarada para benéfica ideia
Daria ao autor, final ausência.

Rua! Esta casa não será sua!
Casos revistos, nem ficaram mal-vistos

domingo, 12 de agosto de 2018

sábado, 11 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Como não posso ficar descansado,
Alvitre do nosso Primeiro-Ministro,
Que pena eu não ter emigrado
E evitaria, ter de ouvir, tudo isto!

NÃO EXAGERAR

Agora, averiguação imparcial
Do que esteve bem ou até mal.
Corrigir todos os muitos erros.
Nada de malabarismos inúteis
Nem sequer discursos fúteis.
Deixem-se. todos. de exageros!

PENSAR A FRIO

Poderá estar bem para alguns
Mas para mim … não!
Ouço e rememoro "zunzuns"
E tiro a minha conclusão:
Milagre e esforços compensaram,
Não havendo perdas humanas.
Mas ao sucesso que badalaram,
Direi mentalmente, "o tanas"!

Cabos eléctricos, a causa?
Os efeitos são bem conhecidos
Aproveitem agora a pausa
E criem melhores artigos.

A celeridade do Fisco
Aplicada às necessidades
Melhorava tudo isto
Aceitem as boas verdades.

Deixem-se dessas fantasias
De todo o mal existente
O culpado de tantas heresias
É o Homem, ponto assente.

"Incêndio de Monchique
Não afectou o Turismo".
Que tal registo aqui fique
Mesmo com algum cinismo.

"A grande vitória
é vítimas zero"!
A bem da memória
Mais, eu espero!

Ao tentar salvar vidas
Havia também a intenção
De não abrir as feridas
Ou ter ataques de coração.





sexta-feira, 10 de agosto de 2018

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

O clima de paixão é notório
Entre famosos eles e elas
Alguns até dão em casório
Outros são apenas novelas.

INTERREGNO

O mal de qualquer situação
Desde que eu dela saiba
Serei logo o diapasão
Da denúncia onde caiba.

Por dias vou dar descanso
Ao meu PC tão laborioso
Ambos em bom "ripanço"
Gozando um pleno gozo.

SEXTA-FEIRA NEGRA

"O combate tem sido notável"
Tal disse o senhor Ministro.
Querendo eu ser respeitável
Medito e desde logo, registo.

O que político apregoa
Não se deve levar a sério
Por muito que lhe doa
Há sempre, um mistério…

No encerrar da tragédia
À crítica que dela sobre
Irão fazer contas e média
Mas o país fica mais pobre.

Máquinas abrindo estradas
Que já deveriam existir?
A tantas mentes paradas
Que culpas irão atribuir?

Não ter meios seria pecado
Mas tê-los não utilizáveis
Por pensamento retardado
Faz pensar em actos culpáveis.

Atacar fogos a balde
E bombardeiros com retardante?
Não há ordem que salve
O mau esquema do instante.

Seis dias é muito tempo
Imensa gente no ataque
O culpado é só o vento?
Portugal está a saque!

Uma e meia daquela tarde
Quando soou o alerta:
A Serra de Monchique arde
Mente que dorme não desperta?

Tudo indica que não
Porque se tal acontecesse
Em força e na prontidão
Talvez nem tanto ardesse.

Cada minuto que passa
Aumenta sempre a desgraça!

Incompetentes e em função
Só nos trazem prejuízos
Comandar mal uma missão
E repetir, os maus juízos?

Portugal é um pasto
Onde o perigo aumenta
E as máquinas de arrasto
Fora de tempo se lamenta.

Tantos os meios aéreos
Quando o fogo descontrolado?
Antes e sem mistérios
No início era aconselhado.

Cenas tão dramáticas
Inerentes à situação
Pedem medidas práticas
Como seja a prevenção.

Tantos hectares ardidos
Bens de pobres queimados
Todos serão socorridos
Ou apenas ignorados?

Tantos idosos capazes
De manter uma função
Em vez dos maus rapazes
Que causam mal à Nação

terça-feira, 7 de agosto de 2018

A QUENTE ...

Será que os nossos "Vulcanos"
Sabem bem do seu ofício?
Vendo o acumular de danos
E com tantos os sacrifícios?

Pela nossa "Santa Paciência"
Assumam a vossa ineficácia
Não haverá só incompetência
Mas também a muita falácia.

E culpado, será o vento
Também o calor excessivo
Mas não calam o lamento
O saber, anda esquecido.

Com o fogo a alastrar
Abrem-se caminhos d'acesso
Meu Deus, é de pasmar!
Trabalhos feitos em retrocesso.

Monchique tem desde sempre
Ventos fortes e variáveis.
Não tiveram isso presente,
E querem palavras amáveis?!

Portugal é uma acendalha
Pega fogo com facilidade
E há por aí muito canalha
Que as acende por maldade.

Escreva-se nos compêndios,
Criar os carros de combate
Para extinguir os incêndios.
Tal problema não se debate?

A odisseia do tal Siresp
Continua a dar que falar
Tudo aquilo que não preste
Forçosamente, deve mudar.

CADA CABEÇA ...

A minha, pensa assim:
Isto tem de ter um fim!
Há que repensar o assunto.
O que está mal deve mudar.
Para uma fogo se apagar,
Não será d'início? Pergunto.

Ao menor indício de fogo
Atacar em força e desde logo.
Um mal, mata-se à nascença.
Evitar, ao que se vê e registo,
De um tropel, nunca visto
De movimentos sem querença.

Sirenes, luzes piscando a fio
Bombeiros exaustos, com brio
E a ineficácia, tanta se vê!
Fogo atacado com mangueiras
Sem outras e melhores maneiras?
Somo país de atrasados, ou quê?

Em resumo, cidadão angustiado,
Que tantas medidas tem citado
Pede aos sábios de Portugal
Que criem o "SOS - Incêndios".
Crâneos, ditem os compêndios
E curem de vez, o "cancro nacional"

Modestamente, a minha máxima:
UM FOGO ATACA-SE AO DECLARADO
E NÃO QUANDO DESCONTROLADO!

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

EXCESSOS

O calor assim em demasia
Perturba de modo diferente.
A alguns até provoca azia
E a mim, faz toldar a mente.

QUADRA DO DIA

A CAUSA DA ACTUAL SITUAÇÃO
RESIDE NA AUSÊNCIA DE MÊDOS.
ELES GOZAM COM SATISFAÇÃO
SABENDO-NOS MUITO QUEDOS.

domingo, 5 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Rever velhas amizades
Que andavam apartadas
E saber das novidades
De pessoas tão estimadas ...

DESGOSTOS

Grão a grão
A galinha enche o papo
E cada cêntimo então
Ao Governo engorda o saco.

Prisioneiro das Finanças
Qualquer país definha
Porque morrem esperanças
E se perde o que se tinha.

Um preso em cadeia
Ser candidato presidencial
Não acho boa a ideia
Pelo contrário bem mal.

Alentejo quando te vejo
Tão mirrado pelo Estio
Cresce em mim o desejo
De curar tão mau feitio.

Condenados e à solta
Que cena mais patética
Com tão visível afronta
Até torna a coisa épica.

Tais leis feitas assim
Levianas e sem nexo
Passam a não após sim
Como mudança de sexo.

Mudam os tempos
Alteram-se as vontades
Crescem os lamentos
Com as más novidades

Arguidos não têm conta
Condenados nem um só
Como suportar a afronta
De Justiça que mete dó?

Nos casos mais badalados
Só punem o "peixe miúdo"
Estará sempre salvaguardado
O "tubarão" mais graúdo.

Tenho a mão deformada
Pelo muito que escrevo
Não a vou deixar parada
Pensar nisso nem atrevo.

A BOM ENTENDEDOR ...

Por vezes meia palavra não basta
E a quem possa ficar sentido
Repito da minha obra bem vasta
O que mantenho e tenho vivido:

"NEM ESQUERDA DIREITA OU CENTRO
POIS SOU E SEREI, BEIRÃO ISENTO"

sábado, 4 de agosto de 2018

EXCESSO DE CALOR

Em caso de haver azar
Terá sempre a nossa ajuda
Bastará apenas e só ligar
O 808 e que Deus acuda.

Porque é de valor acrescentado
Sinta-se bem, mesmo lesado!

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

NEM O CALOR ME CALA

Ao privatizar serviços
Que ao Estado competem
Às vantagens dos sumiços
Tantas falhas se cometem.

Com taxas e impostos
O Estado vai à carteira
Dos pobres e indispostos
Que lamentam tal maneira.

O Verão estava esquecido
Mas acabou por chegar
Causando um tal alarido
Pelo calor que é de queimar.

Há falta de "cabelo branco"
Na nossa digna Assembleia
A alguém ouvi este pranto
E compreendo a sua ideia.

O que tanto assim falhou
Continuar nas mesmas mãos?
Decerto alguém aldrabou
A boa-fé dos cidadãos.

Dar lucro a accionistas
Mesmo que nada preste
Será negócio de "artistas"
A envolver o tal Siresp.

Custa muito ser enganado
Comer do que não gosta
E o engano se é do Estado
Merece a pronta resposta.

Nem que vendam submarinos
Aos incêndios meios de ataque
Neste país de actos asininos
Não há um raio que os parte?!

A demonstrar optimismo
Quando falam da desgraça
Só revelam o seu cinismo
Pois a imagem não passa.

Será preso em casa
Se sua mãe deixar
Esta cena extravasa
E tanto faz pensar.

O Governo bem queria
Mas de nada lhe serviu
Continua a rebaldaria
E esse Siresp sorriu ...

Quem nos engana
Ao assumir a culpa
Virtude bem humana
Seria pedir desculpa

O Mundo é uma floresta
Onde os homens são bichos
O que era bom não presta
Vivemos atolados em lixos.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

QUADRA DO DIA

Não há bela sem farturas
Todos queriam o Verão
E agora são as queimaduras
A causar muita apreensão.

O FIM DO IMPÉRIO

Ver o Império "encaixotado"
Naquela muralha de regresso
No mesmo lugar do passado
Em epopeia de bom sucesso …
É sentir uma dor no coração
Por punhalada traiçoeira,
No desmoronar da Nação!

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

REPAROS ...

Quem não aparece se esquece
E ficará comprometido
Mas como o bem merece
Continuará sendo amigo.

Desajeitada mão esquerda
O que fazes é mal feito
Melhor será ficar quêda
Não tendo emenda no jeito.

De bem-amado
A vulgar desconhecido
O que terá mudado
Ou que mal foi cometido?

Deixou de ser como era
Por uma operação facial
Um tal de nome Herrera
Futebolista profissional.

Por tanto o esforçar
Causei mal ao coração
Mas continuarei a amar
Sem obedecer à razão.

Temos o mal ultrapassado
Não o vejo nem parece
Por ser tão ignorado
O pobre ainda padece.

Deixar escrito no papel
Aquilo que ora se sente
É deixar uma marca fiel
De qualquer causa presente.

Que seria de ti Vila Velha
Sem esse Tejo à tua beira
Pois sendo tu já tão relha
Ele te enfeita à maneira?

Por um erro de análise (sic)
Ela mudou a sua opinião
Certas doenças sem diálise
Fazem turvar uma razão.

Terá falta de inteligência
A má governação do país?
Continuaremos em indigência
Por falta de boa matriz?