quarta-feira, 31 de outubro de 2018

CUMPRIR TRADIÇÃO

Voltar às origens serranas
E repetir tanta saudade
Das perdidas vidas humanas
Que repousam em Alvaiade ....

Os meus pais,
juntos na Eternidade!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Irei albardar o burro
Sempre à tua vontade
Não serei casmurro
Antes, terei piedade.

ESTÁ CERTO!!!

Até assusta um surdo
Aquela voz estridente
Prefiro um ar sisudo
De pessoa, inteligente!

PERGUNTA:

Para manter uma conta
Os Bancos cobram taxa.
Considero isso, afronta.
O senhor, que tal acha?

DESEJO PREMENTE

Serei infeliz ao morrer
Se não sentir o prazer
De embalar uma bisneta.
O que falta, simplesmente
Para cumprir, totalmente,
A minha suprema meta!

Ao único neto,
Até já lancei o repto!

CANTILENA

Trabalha, Zé
Verga a mola.
Então como é?
Cumpre a bitola!

C. P.

Comboios na sucata
Por falta de manutenção?
Descaramento não escapa
À nossa compreensão.

"RANKING"

Já vai abaixo na tabela
O "Apanha Se Puderes"
No sobe e desce da novela
Futilidades de mulheres ...

CUMPRIR OU NÃO

Não cumprir palavra dada
É impensável.a meu ver
Qualquer pessoa horada
Verá isso, como um dever.

TANCOS

Com tudo o que se sabe
O assunto é já bem grave
Mas faltará apurar mais
E se houver bom empenho
Quem dirá, se no arreguenho
Saem tramados, outros tais ...

domingo, 28 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Castanheiros, lá na terra,
Os havia em abundância,
Mas, hoje a nossa serra,
Não tem tanta importância.

UM EXEMPLO ...

E que tal reorganizar o Serviço
Nacional de Bombeiros, no geral?
Urbanos, com estatuto preciso,
Florestais, decerto bem desigual?

Porque, sejamos pragmáticos.
Bombeiros, da Rua da Roça,
Iriam andar, algo erráticos,
Num incêndio na Serra d'Ossa.

Um exemplo, apenas,

COMO?


Como ter paciência
Se tu própria a tiras
Nessa tanta exigência
E com isso me firas?

POIS É ...

São louváveis as intenções
Mas ficam-se só por aí
Não vejo as boas intenções
E no Interior, ninguém ri.

E PORQUE NÃO?

Quando sou crucificado
Nas sentenças a que resisto
Quero saber qual o pecado
Para perdoar, como Cristo.

PORCOS ...

Jogar "beatas" ao chão,
Indicia ser um porcalhão
Que não respeita o ambiente.
É isso que por sistema faz,
De muito mais será capaz,
Classificando-se, indecente!

SALA DE IMPRENSA

Por aquilo que hoje vi,
Na terrinha de Manéis,
Apresentadora da TVI
Bem mostrou … anéis!

Não, o "Correio da Manhã",
E ainda não sei porquê,
Esconder com tanto afã,
O jornal que mais se lê.

Incompreensões,
Ou gesto de foliões?

sábado, 27 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Quem vive dizendo mentiras
Deveria sofrer como castigo
Ter a língua cortada às tiras
Pelo muito que tenha mentido.

MAIS VERGONHAS

Forças de Segurança em confronto
Não é escaramuça, digna de se ver.
Falta de entendimento, talvez o ponto,
Em cenas que se deveriam esquecer.

A culpa, essa de quem será?
Falha nas promessas incumpridas
Na República, do "Logo se Verá"?
Vergonhas, são tantas e repetidas!...

Já tivemos, "Secos e Molhados",
Ao tempo, no Terreiro do Paço.
Agora, os muitos e mais exaltados,
Junto à Assembleia, no embaraço!

E ainda dizem estar tudo bem …
O que seria, se não estivesse?
Com o tão pouco que alguém tem,
O "clima" hostil, jamais arrefece!

Haja honestidade e cuidado
Ou teremos, "O Caldo Entornado"!

Já pouco falta
Para más cenas, na ribalta!

O FIM DO PLÁSTICO?

Já começou a "guerra ao plástico".
Acho bem, esse desejo drástico,
De proibir um tão nocivo flagelo.
Venha então, desde agora, o papel!
Em força e se possível, a granel,
Cortando um mal, com cutelo!

Bruxelas já deu o seu mote
E está a anunciar-lhe a morte.
Nós, com indústria inovadora,
Além, em Vila Velha de Ródão,
Poderemos ditar o bom acórdão
E ser, a desejável força geradora!

Haja a vontade,
de cumprir tal necessidade!

FALAM DO INTERIOR...

Disse o Senhor Primeiro:

"O Interior é enorme oportunidade
que está por explorar"
Então, e em boa verdade,
o que falta para começar?

AVALIAÇÕES

Dizia a minha gente antiga,
que um homem, "taralhouco",
sem peso e com pouca medida,
era traste que valia bem pouco!

Face ao que estou vendo, por cá,
Decerto não haverá poucos,
os que … sabe-se lá …
não passam, de "taralhoucos"!

É DE MUDAR

Ou se muda esta Lei
ou isto continua sem Rei
nem o antagónico Roque.
Maus fígados, agridem polícias
e apesar das maléficas sevícias,
o caso, tem escasso enfoque?!

Será que faltam cadeias
e as penas ficam, apenas meias?

JORNAL DO CONCELHO-VVR

Ter, um tal prazer, não engana:
Degustar uma excelente chanfana
Que deu aso à confraternização
Entre os "nossos", gente da Beira,
Em forma alegre e prazenteira,
Norma do bom conceito, Beirão!

Foi hoje.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Uma tal senhora Rosa
Não será flor para cheirar
Até pode ser, criminosa.
É só o que falta apurar.

ABENCERRAGENS

Em certas nomeações,
Reveladas como frustrantes,
Quais foram, as motivações
De eleger, tais figurantes?

Amizade ou compadrio,
Interesses, ditos partidários?
Quem tal ideia, assim pariu,
Merecerá, que comentários?

Isto é, foi e sempre será,
Eternamente, ao "Deus-dará"!

FINALMENTE!

Já temos a Rua da Tapada,
De novo, com a "cara lavada"!
O que não era sem tempo.
Gratos. à Junta de Freguesia,
Cumpridora, neste mesmo dia,
Da sua missão. a contento!

E sendo sua, a competência,
Aqui deixo ficar, a referência.

DEFESA/ATAQUE

"Grosso, bruto e frio",
Acusação de mãe sofrida.
Ao ler, senti um arrepio.
Ela chorava, vida perdida.

FINANCIADOR DA RTP

Sou um dos financiadores
da nossa Televisão Pública,
alimentando, certos senhores,
como obrigação, impúdica.

Pago a taxa audiovisual,
quer queira ou não queira,
o que, de modo usual,
considero, uma roubalheira!

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

O cão, alça da sua pata,
Já a cadela de "agacha",
Eu, com a alma farta,
Os mando, a toque de caixa.

ACTIVIDADES

Na ginástica que faço,
Sou deveras preguiçoso.
Talvez devido a cansaço
O que me deixa, ocioso.

Já da ginástica mental
Sou fervoroso adepto.
Escrevo, de modo formal
Por excesso, e desperto.

E é, na simplicidade do verso,
que eu, pecador, me confesso!

UM PEDIDO

Quando eu vos deixar
Não chorem a partida
Pois nunca, por abalar
Me irão dar outra vida.

IMPREVISTOS

Desenterrar pecados antigos,
À luz da Justiça vigente,
Após tantos anos volvidos,
Dá que pensar, a certa gente.

Ao Ronaldo,
tentam entornar o caldo ...

EMIGRAÇÃO

Emigrar, sim!
Mas ir e voltar.
Diáspora sofrida,
A do passado.
Hoje, o já alcançado,
Dá, melhor vida.

"ANIBALADAS"

Ao ouvir o ex-Presidente
Naquela sua voz indolente,
A elogiar umas certas figuras
Na minha ínfima importância,
Julgo, que tanta "impedância",
O classifica, de más criaturas.

CERTOS MALES ...

De todo o mal que vier
A culpa será sempre minha
Na visão de exigente mulher
Adepta da coisa mesquinha

A "DIVA"

De seu nome, Cristina,
é uma badalada menina,
idolatrada pelos média.
Tem por si, mérito obtido,
de se elevar, no bom sentido,
neste mundo, de tragédia.

Não sendo um seu admirador,
reconheço que tem valor,
na prestação a que se sujeita.
Boa aparência, "mal vestida",
obrigatoriedade que a obriga
e por bem paga, se enfeita!

Como não há bela sem senão
e desculpará a minha opinião,
tem uma voz aguda, de fugir!
É o que faço. Mudo de canal
Para não aumentar o meu mal,
Quando a alta-voz, quer atingir.

Porventura, mais moderada,
a teria … como apreciada!


DECIBÉIS EM DEMASIA

Quanto mais alta a subida
Maiores serão as quedas.
Apresentadora, convencida,
Irá precisar de paraquedas?

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Não há ponta onde se pegue
As notícias são alarmantes
Tanta roubalheira que fede
E em todos os quadrantes.

SAIR MAS VOLTAR

"Carvoeiro tem mais encanto
Na hora da despedida".
Mas não carpirei, pranto,
No momento da partida.

Voltarei, futuramente,
Como turista, saudoso.
Não foi, impunemente
Que aqui vivi, em gozo!

Na "Casa Airosa", de 1999 a 2018

PRAIA DO CARVOEIRO

Varados em imobilidade,
os barcos de veraneio,
descansam, fora do seu meio,
sob o desígnio da saudade.

O areal está liberto,
dos apoios de lugar certo,
esperando outro Verão.
Cautelas, às marés vivas
Tão certas como tidas,
na sequência da ocasião.

Mesmo assim, tão "despida"
a minha praia preferida,
mantém o seu belo encanto.
E mesmo, no decorrente,
em seu aspecto, algo diferente,
ela continua, um espanto!

Tem agora um novo dono:
O presente e cálido outono!

AUMENTOS?

Tão promissor, no seu dar,
Governo tão habilidoso
Com duas mãos irá tirar,
O que deu com uma, em gozo.

Porque a sevícia dos impostos
Têm, condões surpreendentes
De sacar, com modos propostos,
O que se concede, às gentes.

Enquanto o mundo for mundo,
Não mudará, o seu lado imundo!

QUE ALEGRIA

Quem tal diria, caramba!
Nomearam um tal Galamba
Para Secretário da Energia!
Terá conhecimentos, assim,
Que lhe vaticinem, bom fim,
Nesta "República da Fantasia"?

VERGONHAS

As vergonhas nacionais
Que vemos em abundância
São de desleixos totais,
Criados pela circunstância.

Imóveis em total abandono,
Como "esqueletos de guerra",
Num país de farto abono
Da gandulagem que emperra.

Mas nada se resolve
E o tribunal, tudo absolve.

VIVA A FOLIA

A viajar, não há pai
No Governo de foliões.
Quanto se irá gastar?
Apenas (?) 116 milhões!

É o que diz, um jornal.
Eu, apenas dou o aval.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Custam largos milhões
Os gabinetes ministeriais.
Para tão más decisões
Os gastos são, por demais!

OUTONO

É nele que a virtude mora
Porque se situa ao meio,
Entre o Verão que me namora
E o Inverno, esse tão feio ...

ENSINO PRIMÁRIO

No meu "glorioso tempo",
Menino que fosse desatento,
Alheio às matérias dadas,
No então, Ensino Primário,
Teria certo, o "prémio" diário,
De uma puxadas, "reguadas"!

Era, um "aprendes ou levas"!
Sem contemplações ou reservas.
Hoje, isso está ultrapassado.
Inverteram-se, as situações.
Meninos "rabinos" são "leões"
Sem castigo, mas com pecado!

Ao que nós chegámos!...
E, porque tal deixámos?

JUSTIÇA?

Esta Justiça parece anedota.
Por falta de mais prisões,
Ir "dentro", será causa remota
E livram-se assim, os figurões.

BARALHADA COMPLETA

As reformas antecipadas
Que foram tão badaladas
E carregadas de promessas,
Agora, por portas e travessas,
Apesar, das tantas conversas,
Andam todos, às avessas!

PASMEI

Li a notícia em jornal
E o espanto foi, natural:
Por apedrejar um gato,
Preso, em prisão efectiva!
Tal punição, comparativa,
Ultrapassa, o mais caricato!

POBRE PENSIONISTA

O pobre de um pensionista
Será assim, pessoa mal-vista?
Pelo menos, até me parece!
Não obstante, o ata e desata,
Nunca vi, até esta data,
O que por bem, se lhe oferece.

AO MEU NETO

Não imploro nem desejo
Que me peças a bênção.
É mais usual, um beijo,
Como prova de afeição.

Caiu em desuso total,
Aquela prática antiga,
Tão ternurenta e usual
Eu próprio, que o diga!

Mas guarda-me respeito.
É condição e não abdico.
Medita. Mesmo contrafeito,
Eu, agradecido te fico!

REGRESSO AO BLOGUE

AMARGURAS & MISÉRIAS

Em País que a tantos seduz,
Pelos prazeres dados a saber,
Há populações com falta de luz
Em inusitado e longo sofrer.

O novo orçamento irá provar
Que continuaremos na mesma.
Sem bons objectivos alcançar,
No eterno passo de lesma.

Por cá, tudo é muito suspeito
E o que nasce assim torcido,
Nunca ficará bem direito.
Por vezes, melhor, não nascido.

Orçamento de continuidade
Não trará grandes novidades.
Esta, é uma grande verdade,
Acima das tais falsidades.

Bancos falidos, por banqueiros,
Polícias a roubar sem decência,
Maus políticos, trapaceiros,
Num País, em dependência?...

Esta Justiça é uma anedota.
Porque faltam as prisões,
Ficar preso é coisa remota
E livram-se assim, os figurões.

O "Novo Trio da Energia"
Irá ter um bom sucesso?
Sob a batuta do Mexia,
Creio que não. Confesso!

terça-feira, 16 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

As condenações do BPP
Serão vergonha a acrescentar
À injustiça que por aqui se vê
E ninguém iria condenar?

VIVA A JUSTIÇA (?)

Todos os "gatunos" do BPP
Condenados a pena suspensa.
Isto será justiça, ou quê?
Quem lê, diga o que pensa.

VERGONHAS

As vergonhas nacionais
Que vemos em abundância,
São os desleixos, totais,
Originários da circunstância.

Imóveis em total abandono,
Como "esqueletos" de guerra,
Em país sem bom dono,
Com "gandulos" que o emperra!

E nada se trata nem resolve,
porque o Tribunal, absolve!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Após o furacão
Chegou a chuva
Em fim de Verão
Para inchar a uva!

COM BOLINHA VERMELHA

De repente, e misteriosamente,
Parte das mulheres portuguesas,
Denunciam, com modo insolente,
Serem vítimas de muitas "baixesas"...

É, a mudança dos novos tempos.
Agora, somos todos mais civilizados
Porque no "atrasado", sem lamentos,
"Malhar" na mulher, curava pecados!

Uma frase, corriqueira e boçal
Até dizia, "Quanto mais bates …"
O puro machismo em Portugal,
Dos homens, ditos, com "tomates"!

Assinado, Manel Ladino,
"Macho Latino".

domingo, 14 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

A minha tropa à antiga
Não era semelhante a esta,
A que tem que se lhe diga,
E de bom, pouco lhe resta.

ASSIM SEJA!

Que seja, desígnio nacional,
O combate  sério à corrupção.
Já nos basta o imenso mal,
Dum país com tanto ladrão.

Sugiro, com efeito retroactivo,
Uma proveitosa "caçada",
Aos famigerados nativos
Que roubam, à descarada!

COMO E PORQUÊ?

Vítimas dos incêndios, passados,
Ainda esperam pela ajuda,
Dos apoios que, protelados,
São, um "ai Jesus que m'acuda"!

Sempre o mesmo fadário.
Após cada desgraça,
É lido o eterno breviário
Da promessa, feita farsa!

CLARO!

Um ministro que nada sabe
Deveria deixar o cargo.
A obrigação que lhe cabe,
É estar ao corrente, "carago"!

BOM "TACHO"

Como podem, as "futeboladas"
Sustentar, "a pão de ló",
Fulano de "arcas encouradas"
Em situação, de meter dó?!

sábado, 13 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Demitiu-se, o Ministro da Defesa.
Deixo aqui, uma pergunta no ar:
O que ficou em cima da sua mesa,
No tempo em que esteve, a "ministrar"?

CART.1802 - GUINÉ

Mais uma reunião dos "Pioneiros",
No seu décimo sexto almoço.
Esses, os magníficos companheiros
Que hoje recordo, neste esboço!

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Finalmente, temos Outono.
Dissipado, o quente Verão,
A Natureza, com outro dono,
Até ao Inverno, na transição.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Chamadas de Valor Acrescentado
É o maná que enche os cofres
E pasmem! Até do próprio Estado!
Pobre"Zé", carente e tanto sofres!

HERÓIS (?) ACTUAIS

Considerar heróis, os que vão
Bem instalados em avião,
Cumprir ordens, internacionais
Em país que não é o seu,
Quem tal apodo lhes deu,
O conceito fere, por demais!

Outros, do sacrifício supremo,
Ao afirmá-lo, convicto, não temo,
As críticas que terei de ouvir.
Porque eu fui, vi e estive lá!
Lugares onde o bom, não há
E o perigo, acabava por surgir.

Não por seis meses apenas,
Mas dois anos cheios de penas,
Obrigados, não como voluntários,
Mal pagos e pior, alimentados,
Eles foram, os nossos soldados,
Que acompanhei nos esforços diários.

A haver heróis, serão eles,
Porque, comparando aqueles,
Aos recém-chegados da missão,
Bem "apessoados", respirando saúde,
Pagos pela ONU, pela virtude
De defenderem, uma alheia Nação?...

O que digo, o faço sem ofensa
Mas a cada um, a legítima pertença.
Guardem a heroicidade na gaveta.
Quem foi e voltou, no ganho da vida,
Teve, a proveitosa contrapartida.
O resto, será tudo, uma grande treta!

E foram porque assim quiseram,
À República Centro Africana.
Merecem pois, o que lhes deram.

Setembro, 2018

EXCELÊNCIA

Fique-se com esta dura verdade:
Não reduzir o preço da electricidade,
É dizer adeus, em termos definitivos,
À sua desejada maioria absoluta.
Não obstante, a bondosa conduta,
Os "Zés", lá terão os seus motivos.

OUTONO QUENTE

Vivo o Outono Algarvio
Como nunca se viu.
Semelhante ao Verão quente
Que até agora se prolonga.
É a Natureza que zomba
Das maldades de certa gente.

Iremos pagar bem caro,
este momento, bom e raro.

ATÉ QUANDO?

Insensíveis ao aumento dos combustíveis,
Passividade no que paga em electricidade,
Tamanho é o carrego, na mesma "albarda"
E o Zé, continuar suportando tal carga?
Até quando, o tamanho sofrimento,
Ou será, que é chegado, o tal momento …

Entretanto, "eles" abusam,
mesmo sabendo que os acusam!

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

E o sol continua a brilhar
Mesmo estando no Outono.
Acho que por este andar
Não teremos um bom abono.

PREVISÃO DO FUTURO

O nosso futuro, dá que pensar!
Não será necessário trabalhar.
As máquinas, tudo farão,
Bastando carregar num botão.
O trabalho aparecerá feito,
Rapidamente, de modo perfeito!
O Estado Universal, sustentará
O ser humano, que assim viverá,
Dependente, obeso, vulgar e inútil.
No futuro, o humano? Coisa fútil!

NATURÁGORA

In, "Poesia, um Dia" - 2018

"Ágora", praça pública entre gregos,
inspirou, um momento similar,
para que, aqui e sem segredos,
pudéssemos, conviver e dialogar.

Haverá, os inspirados no Olimpo,
a presentear-nos, com poesia erudita.
Pela nossa parte, o que sinto,
aqui vos deixo, de forma expedita,

Nesta maneira muito minha,
como prova reveladora,
evoco a Aldeia de Sarnadinha,
como berço e fonte inspiradora!

Naturalmente, a falar do Rio Tejo
porque me encanto, quando o vejo!

ÁGUAS DO RIO TEJO

Essas tuas monumentais "Portas"
que te impediam a passagem,
abertas depois em eras remotas,
por não quereres prestar vassalagem,
no teu correr impetuoso para o mar,
são hoje, um monumento de eleicção
que qualquer ser, irá admirar,
mais ainda, se for Beirão!
Como eu que sempre te amei,
desde menino e ainda inocente.
Junto às tuas margens me banhei,
quando aprendia a ser gente.
De admirado, passaste a proscrito,
em período a tentar esquecer.
E tanto mal, então foi dito,
registado, o quis escrever:

"Estás a voltar ao que eras
mas jamais igual. São só quimeras"!

"Poesia, um Dia" -  2018

EXPLOSIVO

Guardo em mim,
um forte explosivo
que poderá por fim,
com válido motivo,
a uma velha aliança.
Perdida, a paciência,
sem a minima esperança,
a deserção em iminência!

"Poesia, um Dia" - 2018

AMOR ANTIGO

Desde pequeno, assim vejo,
O nosso magnífico Rio Tejo!
Ontem, um "ginete desenfreado"
Hoje, tão calmo em espelho…
Também eu, já mais velho,
Tanto mudei e estou cansado.
Continuo a amar este rio
Porque, quem como eu o sentiu,
Jamais o poderá esquecer.
Nem perdoar o tanto mal,
Quando o deixaram… a morrer!
Ressarcida a maléfica situação,
Ultrapassado o ultrajante senão,
Com denúncias e demandas à mistura,
A água "ludra" recuperou a cor.
E sabendo que ela não tem sabor,
Todos se renderam à "sua cura".
Tenho comigo, o duplo prazer,
Daquilo que vos vou dizer:
O mesmo Tejo, tenho-o bem perto,
Além longe, onde agora habito.
Junto à barra, onde ele expedito.
Se entrega ao mar e fica, liberto!

Remato com a simplicidade da quadra:

Desta Beira sou nativo,
naturalmente, um Beirão.
Mas é em Oeiras que vivo,
oeirense, por adopção!

"Poesia, um Dia" - 2018

"POESIA, UM DIA" - 2018

O QUE FOCOU POR DIZER:

IR E VOLTAR
Franqueadas as "Portas"
Do majestoso Rio Tejo,
Eu irei, se não t'importas
Mas voltarei, no bom ensejo
Quando a vontade chamar.
Porque é bem verdade,
Tal como ir ao mar,
O sentir da saudade,
Traz o desejo de voltar.


domingo, 7 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Tanta fartura para alguns
Maior carência a de tantos
Não se trata só de zunzuns,
São, lamentáveis, desencantos.

OUSADIAS

Querem alcançar a fama,
Sem olhar aos maneios
Que lhes acendem a chama,
Com modos, ousados e feios!

REPÚDIO

Aos jovens, dou tolerância,
Mesmo não achando bem.
Mas ver velhos, na circunstância,
Tão tatuados? Sinto desdém!

SOMA E SEGUE

Nascem capítulos novos,
No tal romance de Tancos.
Na história dos povos,
Haverá sempre, uns "mancos"!

Alguém disse, "tem cara de nabo",
Ou, é parecido com "mister Magoo".
Mas é triste, ao fim e ao cabo,
Dizer como outro: "o Rei vai nu"

BELO NEGÓCIO

Essa coisa, "Web Summit",
Tem que se lhe diga.
Pois sim, ri-te, ri-te ...
Mas Zé, vais na cantiga!

Pagar do teu magro bolso
E durante dez anos,
Sem receberes reembolso,
Só te sobrando os danos?

Os lucros, para a Irlanda,
Onde o esperto tem escritório.
Por cá, aquele que manda,
Terá culpas no seu "cartório"?

sábado, 6 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Chamadas de valor acrescentado,
Mesmo para órgãos do Estado,
É uma das tais, que por atentado,
Me deixa, seriamente, apoquentado!

PREVISÃO

Essa tão falada celebridade,
Que hoje se apresenta, catita,
Quando chegar à longevidade,
Será feia, para sua desdita!

RISOTA

Classificar como sua namorada,
O que um velho de oitenta anos,
Tem, na sua vida tão badalada,
Dá-me riso, de todos os tamanhos! ...

AUSÊNCIA

A jogar, assim tanto à "defesa",
Esteve ausente no 5 de Outubro.
Boa ideia, não foi, de certeza!
Porque um assunto, está ao rubro!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

É da serra que ela vem,
A água, assim fresquinha,
Um tão gracioso bem,
Aqui, em Sarnadinha!

LOUVORES

À Santa Casa da Misericórdia:

Vos direi, com toda a razão
Que a amiga, Flora Romão,
É como um "Anjo da Guarda"
Pelo carinho que vos dedica,
O meu apreço, aqui fica!
E a sua acção, bem recordada!

Com graça:

Não há quem resista
À sua enorme simpatia.
De nome, Graça Batista,
Mentora, de "Poesia, um dia"!

Setembro, 2018

SAUDADES

DA AVÓ CONCEIÇÃO

É no crepúsculo da tarde
que recebo a visita da saudade.
Ela teima, em fazer-me companhia,
não querendo que, estando a sós,
jamais lembraria o tempo d'avós,
quando a vida era ainda, fantasia.

E ela, a saudade, não evita
que recorde a imagem, bonita
da minha velhinha, avó Conceição!...
Matriarca, à boa moda antiga,
oito filhos, de abençoada barriga!
A dar ao mundo e com pouco pão.

Sacrifícios, os imagino e tantos!
Quantas rezas e orações aos santos,
nos seus pedidos de ajuda?
Viúva bem cedo, escasso usufruto,
mulher de um só homem, em luto,
tanto terá gritado, "Deus que me acuda!

O sofrer perda de filhos amados,
sendo eles já homens criados.
Tal padeceu a minha santa avó!
Foram dois e ambos de forma violenta.
Só o sabe-lo, tanto se lamenta
Sobraram seis. Nunca esteve só.

Morreu, perto dos cem, velhinha,
como desejou, na "sua Sarnadinha",
aldeia onde nasceu, viveu e amou.
Ainda hoje, ao ver o seu antigo lar
que visito e tanto me faz pensar:
"Como, família tão vasta, aqui morou"?

"Poesia, um dia" -  2018

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Tem cara de sapateiro
Mas é um ilustre doutor.
Angariou muito dinheiro,
Por tão esperto, o senhor!

TROCADILHO

O pinho é filho da pinha
e esta é fruta do pinheiro.
Mas um, que esperteza tinha,
como Pinho, fez mealheiro!


INSISTO

Como numa caça aos "gambuzinos"
ou comédia de apanhar bonés,
resolveram comprar dois submarinos,
à custa de sacrifícios dos "Zés"!

Então, gostaríamos de saber
que serviços prestaram à Nação
ou, o que têm andado a fazer?
Estão só ancorados? É a questão!

CONTRADITÓRIO

Considera a violação
"Um crime abjeto".(Sic)
Mas lá fez questão,
De introduzir o "objecto"!

ABENÇOADAS ELEIÇÕES

Com o seu aproximar,
Conjuga-se o verbo, dar!
Uma fartura, tão desejada…
É a cativação dos votos
Por políticos bem devotos,
A ofertar, de mão-beijada!

DRAMAS DO PRESENTE

Aliciou, no seu ofício,
Que era obter boa clientela.
Conseguido, após exercício,
A dama, ultrapassou a tabela.

Em quarto de hotel luxuoso,
Com um famoso da bola,
Entregou-se ao jogo do gozo
E deixou, subir a bitola!

Com um desejo natural
O homem passou a "besta".
E o coito, de coisa normal,
Transformou, aquela festa!

Como o dinheiro tudo paga,
Pagou-se o acto vergonhoso
E a madame, bem compensada,
Recebeu o devido, gostoso! …

Mas volvidos alguns anos,
Gasto o chorudo prémio,
Ela evoca novos danos.
Venha mais! É de génio.

"Apenas" quinhentas notas
Todas de mil que somadas
Fechariam assim as portas,
Ficando as contas, saldadas.

É uma enorme vergonha!
Um simples ou pobre, nem sonha ...



quarta-feira, 3 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Não gastar na prevenção
E pagar depois a dobrar,
Faz pensar que a questão,
Deve, por força, mudar!

AQUI E AGORA

Neste mesmo rio me revejo,
No tempo em que o grande Tejo
Me fascinava. Era ainda menino.
Presença, além junto à ermida,
Uma azenha, então erguida,
E nela laborava o avô Firmino.

Cachopo de tenra idade,
Nunca esqueci, na verdade,
O encanto que então sentia,
Vendo o caudal de tanta água,
Sempre veloz, galgando a frágua...
Era assim que o meu rio corria.

As labutas próprias da azenha
Não cabem nesta minha resenha.
Delas tenho rimado com frequência.
Resumo apenas, odores que ficaram,
Na minha sensibilidade e nidificaram,
Fazendo parte de mim, por inerência.

Ao tempo, esta água, tanto dava!
Cheiros a poejo e hortelã brava.
Nas margens, a junça tão abundante,
Era segada a preceito no Verão quente
E colocada no chão, pacientemente,
Proporcionava, pisar suave ao visitante.

Cheiros simples, odores da Beira
Que guardei para a vida inteira.
E é já bem longa a que vivo!...
Porque o passado nunca volta,
Apesar de sentir alguma revolta,
Apenas às recordações, fico cativo.

Porque hoje, meu belo Tejo,
Assim majestoso como te vejo,
Não és o mesmo e tal lamento.
Transformado em grande lago,
Por paredes de betão, aprisionado,
És somente o que és, no momento!

E porque a maioria assim te conheceu,
Não podem lamentar-se, tal como eu!

"Poesia, um Dia" - 2018

O NOSSO MAL

Morrem os nossos mais idosos,
E sem cachopos nem cachopas,
Sucedem-se os casos gravosos.
E tu, governante, nada topas?!

DUETOS PRESIDENCIAIS

"Verborreia frenética",
Acusou, o tal emérito.
O actual, com métrica,
Replicou, no pretérito:

"Quem nomeou, fui eu"!
E assim, se esclareceu ...

UMA VERDADE

No "Dia Mundial do Coração",
Senti o meu, continuar a bater
Com a mesma e boa aceleração
E pela minha, única mulher!

APARIÇÃO SÚBITA

Saiu do túmulo hermético
Um certo governante emérito.
Ficar quedo, bem melhor fora
Esquecido que, ponto assente,
Quem nomeia é o Presidente
Tratando-se, da dita Provedora!

DESEJO NATURAL

O meu tão desejado lugar,
Será aquele onde estiver,
Desde que nele possa estar,
A meu lado, minha mulher!

TRISTEZA

Humanizar a sociedade actual.
A quem se deve o imperativo?
Talvez a todos, de modo geral,
Porque em nós, existe o motivo.

No caminho, feito assim,
Por trilhos tão tortuosos,
Não se encontrará bom fim.
Continuaremos, desditosos!

Entretanto, vivo triste
Vendo o mal, a que se assiste!

FERRO VELHO CIRCULANTE

Está degradada, a ferrovia.
Espero, não haja um dia,
Qualquer grande desgraça.
Andam a brincar com fogo
E quem sofre é só o povo,
Em cada viagem que faça!

BOA!

O passe único, será excelente
E a ideia, terá um duplo valor.
Para que eu fique contente,
Exijo, transportes com rigor.

Horários certos, ao minuto.
Comodidade, a desejável.
Com tanto e bom usufruto,
A melhoria, será louvável!

Caso contrário …
… mais uma pêta no diário!

MALANDRICE

Penetrou à bruta pelas traseiras
Esquecendo a "porta" da frente.
Agiu com a pior das maneiras,
Envergonhando, certa gente!

Sobre este triste enredo…
se falará, à moda do Alfredo ...

terça-feira, 2 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Sou um homem pobre
Mas com rica vida.
Do pouco que me sobre
Darei, a contrapartida!

ELE É O TAL ...

Gabarolas da experiência,
Dos 20 anos de excelência,
Governativa e Presidencial.
Não nos deixou saudades
E as propaladas verdades,
Somadas, deram nulidades!

TAL E QUAL

Assim como o algodão
Não mente, a Televisão,
E a tal transparência,
Redundou na pior cena
Que uma alma pequena,
Não perdoa à excelência!

À terceira, foi de vez!
Lá ficou o registo soez
Da manigância, declarada.
Assim, nunca convencerão.
Esta, é mais uma razão
Da vossa mentira, mascarada!

O bom entendedor,
compreenderá este teor!

A ETERNA QUESTÃO?

Este actual pesadelo será eterno?
Para muitos e tantos, um Inverno,
Sabendo que a Primavera existe
E nela nasce o tão belo fruto,
Mas poucos com o seu usufruto,
Só porque a maldade, persiste?!

EXCELÊNCIA

A vossa recente entrevista,
Bem "espremida", deu pouco!
Não me alegrou a vista
Nem ao ouvido. Sou mouco.

Falando de modo caricato,
A montanha pariu novo rato!

SE EU MANDASSE

Nomearia um Juiz Internacional
Para julgar o tal "Caso Marquês".
Isento, de reconhecida integridade.
Acabava com dúvidas no imediato,
Suscitadas por sorteio, caricato.
A sentença, assentaria na Verdade!

ANO ACADÉMICO

As praxes abusivas
Devem ser abolidas.
Não fazem sentido.
Algumas, animalescas,
Orientadas por bestas
Sem ímpeto contido.

Praxar sim, doando,
Com benéfico mando
A quem necessite apoio.
Pobres, idosos, crianças.
Com salutares andanças,
Separar, o trigo do joio!

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

QUADRA DO DIA

Nesta vida que é um circo
Poderei ser o palhaço pobre
Mas ao outro, que é o rico
Nada tiro do que lhe sobre!

AO COSTA ALVES

É bom tempo se faz calor
E será mau quando chove?
O que me diz, meu senhor?
Com ciência, o comprove!

OCUPAÇÕES

Uma reforma bem ocupada
Tenho-a eu, no dia-a-dia.
É bem rica e tão variada.
Nela, atá cabe a Poesia!

A considero como abrigo,
Chega a ser uma salvação.
Tenho-a sempre comigo,
Homem simples e Beirão.

AS NOSSAS RAZÕES

Preocupações apartidárias
Nos umem como Beirões.
As queixas, essas são várias
E temos as nossas razões.

PASSADO E PRESENTE

Entre a antiga ditadura
E esta má Democracia
A tão desejada ventura:
Melhorar, a nossa vida?

CONSEQUÊNCIAS

Ao saltar a rolha do champanhe,
No tão celebrado mês de Abril,
Libertou-se, um quem s'amanha,
Em dia lindo e tão primaveril …

E sem vantagens
Nasceram as libertinagens!

DESGRAÇAS

Aquela senhora com graça
Perdeu a graça que tinha
E agora, quando ela passa
Não passa de pobrezinha!

EU, ARTILHEIRO

Seria considerar uma utopia
Imaginar, Bataria de Artilharia
A bombardear, com retardante,
Zonas atingidas pelo fogo?
Como se tratasse de jogo?
Pensem nisso, por um instante!

OU VICE VERSA

Despovoamento ou vice versa.
Melhor dizer, desordenamento.
Será sempre a mesma conversa
Com um mau comportamento.

TANCOS E TAMANCOS

No meu tempo de tropa
Isto não teria acontecido.
Reduzida a triste galhofa,
Por uma caso mal gerido.

MEDIDAS

A incompetência se mede?
Eu julgo que assim será.
O caso cómico do Infarmed,
Como uma prova, bastará!