quarta-feira, 12 de setembro de 2012

POUCA VERGONHA

Quando, neste rincão nacional
Qualquer caso, dito mediático,
É notícia, na TV e no jornal,
Falando, de algo errático,

Poe exemplo, Fraude notória,

O Executivo, manda investigar,
Até às últimas consequências.
E o que consegue apurar?
Nada! Tratando-se, de excelências...

É ridículo! Causa desgosto!
Tanta despesa, tanto empenho
Para no final, ao sol posto,
Não se passar do arreguenho!

Processos de averiguações,
Comissões de especialistas,
Muita treta; vários sermões
E o processo, sem fim às vistas!

Resultados? Nada ficou provado
Mas a culpa estava patente.
O mal, todo ele representado;
Provocador, limpinho e inocente!...

É o retrato da gorda porca
E dos bacorinhos, a mamar;
Imagem que à política reporta
Neste lindo País, à beira-mar!

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