Uma Ministra da Defesa?
Meu Deus, que estranheza!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Empossado, o "harém"
do Governo das maiorias.
Assim, tudo tão bem ...
com tantas, Donas Marias.
Entregues ás dignas senhoras,
ficamos na expectativa.
Já nos sobram as penhoras,
venha agora, a boa vida!
Dúvidas? Não poucas assim.
Sem mencionar as visadas
não lhes auguro bom fim.
As provas virão, atempadas!
A Espanha já salvaguarda,
Portugal, ainda aguarda,
a desejada aurorização
para poder baixar o IVA.
Uma Nação, assim cativa,
dependente de beija-mão?!
Ontem, o Estádio do Dragão,
esgotou a sua lotação.
Espectadores frenéticos
vibraram com a vitória.
Assim se fez, uma estória
por assuntos, "pindéricos"!
A mim, ocorre perguntar:
Se com o mesmo vibrar,
existisse igual desejo
de juntar tal multidão,
a bramar, sobre questão,
do mal que por aí vejo ...
Como o preço dos combustíveis
e outros casos, impossíveis ...
Vivo em país de mazelas,
de péssimos pressupostos.
O ter de pedir a Bruxelas
para baixar, os impostos.
Ser assim, um "pau-mandado"
não nos inspira bonança.
Por outros ser governado,
só gera, desconfiança.
Já o aumentar dos custos,
não usa, iguais recursos ...
Chamem, o Vice-Almirante
para que sigamos, avante
com método organizado...
Seria este o pedido
mas agora não permitido,
devido ao seu alto cargo.
Tudo ao molho e fé em Deus?
E, como farão os ateus
se não acreditam na Fé?
Voltámos ao caos antigo
com o mesmo mau castigo.
Filas enormes, sofridas em pé!
Desorganizados? Então ...
Quem ousa dizer que não?
De novo no antigo revés,
todos a "apanhar bonés"
com prática desastrosa.
Mas que falta de eficácia,
desde logo, na farmácia,
sentindo a alma penosa.
Vamos lá saber dos porquês.
Parece gostar disso, o "Zé-Português.
Figurinhas e figurões
com as suas convicções,
"assaltam" a nossa casa
com pareceres abalisados,
contraditórios, analisados,
a sepultar em campa rasa.
Ninguém põe a mão nisto?
Valha-nos, Jesus Cristo!
Amizade, gesto nobre,
nada custa, quando se dá,
enriquece quem é pobre
mais feliz se sentirá.
Na tal Cimeira da Nato,
todos vestiram bom fato.
adequado à circunstância.
Só o nosso Primeiro Costa
que d!etiquetas não gosta,
nem lhe ligou, importância.
Vestiu, fatinho tropical,
tipo, Made in Portugal!...
E, no oficial retrato,
foi um tanto, caricato!
A minha inocente pergunta:
Afinal, quem se culpa
e irá pagar os prejuízos
da tremenda destruição?
Assim posta a questão,
que tribunais, que juízos?
Será que toda a Europa
e nós, incluídos na tropa?!
Soma novo adiamento,
ao caso de julgamento
do tal dono disto tudo.
Agora, por doença do juíz.
O Destino assim quis?
Continua, o alegre Entrudo.
Ao tempo, fiz a pergunta.
A resposta, daí resulta:
Uns Ministérios na Caixa.
Edifício majestoso,
que dava imenso gozo
ver utilizado em baixa.
Alguém mais esperto,
sentiu o problema, por perto.
Segue só os bons exemplos
sem desvios perigosos.
Aproveita esses momentos
com desejos, caprichosos.
Fraca, a inteligência.
Foi precisa uma guerra
a reduzir a independência,
assunto agora na berra?!
Importante é ser da cor.
A doutora ou, o doutor.
terão "tacho" garantido,
sendo sempre preferidos,
por força dos bons motivos:
Ser filiado no Partido!
Competência ou, falta dela?
Irrelevante, na farta gamela.
Elevam-se as altas patentes
e todos parecem contentes.
Condecorados, tantos e tais,
por acção de bons feitos,
sempre os mesmos sujeitos,
sobretudo, os Generais.
Que agora, como "presente",
brindados, constantemente,
nos canais televisivos.
Estrategas, artes militares
e outros temas vulgares,
nos falam, os selectivos.
Portugal, país tão rico!
Não o sabia. Por aqui me fico.
Submergiu a Ditadura
à fluidez da Democracia.
Deixou de sofrer a criatura?
Vivemos com mais alegria?
Dizem que sim, acredito.
Assim teria de ser,
pois não bastava o grito,
a quem sentisse o sofer.
Enterrada a Ditadura,
bem funda, sem remissão.
Mas à sombra, algo escura,
falta surgir, o clarão!...
Dado pela tal Democracia,
desde semore, desejada,
isenta de hipocrísia,
por aí, tão badalada.
Então sim, venha a festa
do povo e para o mesmo.
Que não seja como esta,
com tanta dúvida, a esmo.
Porque, Democracia, só falada,
ainda não está, consolidada!
Uma besta, será sempre,
quem, por modo insolente
violentamente, agredir
um semelhante mais fraco.
Seja qual for o facto
que se possa redimir.
Há bestas de vários tipos,
com os seus logotipos:
Obtusas ou quadradas,
de quatro ou duas patas,
impantes, nas suas bravatas,
isoladas ou, enparelhadas!
Há também, as diabólicas,
mais perigosas e insólitas.
Vivem, além nos confins
como víboras traiçoeiras
que inventam, mil maneiras
de só destinar os maus fins.
São conhecidos, como, "Putins"!
Tive ideia comezinha:
Celebrar em Sarnadinha,
o "Dia da Poesia".
Ao tempo e com muito gosto,
cumpri o pressuposto
e sempre com cortezia.
Alguém, da poesia se fartou.
O ensejo, assim, terminou.
Foi pena, bem lamento,
a quebra do compromisso.
Nada se ganhou, com isso.
Até perderam, conhecimento.
Mesmo de fraca valia,
sempre era a Poesia,
celebrada, neste seu dia!
Já pouco é, como era,
mas aí temos, a Primavera!
Volta sempre, ano após ano,
à hora certa no seu dia,
como desejada profecia,
obedecendo a seu Amo.
Não fará esquecer as arrelias
com as suas, tantas, alegrias.
Também, maldades pendentes
que se veem e sentem ...
Haverá, as que se lamentem.
Essas, as temos bem presentes.
Que aos tiros dos canhões
se responda com orações
pedindo uma Paz desejada.
Porque, nas lutas sem nexo,
sofre todo um Universo.
É, a Primavera, ultrajada!
Sendo ela, só luz e cor
se lhe acrescente, o Amor!
"Será um herói
todo aquele que constrói".
Meu pai, construíu uma família
onde nunca houve quezília.
Nasceu na era da Monarquia,
viveu nas dificuldades que havia,
na antiga e conflituosa República,
servindo na causa pública.
De estatura meã e alma sã,
foi sempre, o "meu herói".
Ao recordá-lo, a saudade me dói!
Amado filho,
és o sol da nossa existência.
Nascido como Príncipe,
dormindo em berço de ouro,
foste o nosso tesouro,
o elo da cadeia
que se fundiu em três.
Encanto da Família,
porque primeiro.
Assim continuarás para sempre.
Apesar de longe, bem perto
porque coração de pais não mede
o comprimento da distância.
Manterá a proximidade,
até à nossa eternidade,
Seremos sempre, tu e nós.
Tal como agora, no Parabéns
à tua vida, Que ela seja, bem vivida!
Figurinhas e figurões,
grandes nomes das nações,
preenchem, vasto Parlamento.
São pagos por nós todos,
têm benesses a rodos,
pelo seu alto rendimento.
E, o que fazem eles, então?
Essa, a verdadeira questão.
De bem, pouco o efeito.
Temos agora, um mau exemplo
por esta guerra de momento:
Dependência, sem jeito.
Do petróleo, também do gás
que noutros tempos atrás
se comprava a Moscovo.
E agora, como irá ser,
ficando nós, a saber
dos boicotes, caso novo?!
Adormeceu a velha Europa
com a sua triste tropa
que não pensa e preveja?
Assim parece ter sido
e alguém, deve ter sorrido
com a "nabice", malfazeja!
Europa unida
e tão comprometida?
E o tal ilustre banqueiro
é tão só, "desviador" de dinheiro.
Falando de ladrões,
"desviou", onze milhões!
Com esta guerra a decorrer,
e os preços a crascer,
permitam que indague,
qual o motivo, imperioso,
a causar um certo gozo,
de não suceder um milagre:
O da nossa bazuca milionária,
mais do que nunca, necessária
no fazer face ao problema.
Combustíveis, a tal preço,
isto apenas no começo,
não deixa a alma serena ...
O que se espera afinal,
para aliviar, o nosso mal?
Ao clamor da pandemia,
sucedeu uma acalmia
logo absorvida pela guerra
da qual, tanto se berra.
São "paletes" de Generais
e "Enviados Especiais"
num tormento diário
que considero como fadário.
Porque não há duas sem três,
novo tormento do Português:
Combustíveis a preço de ouro,
para alguém, um bom tesouro!
É demais!
Ao mais simples dos mortais.
Os patrões da nossa Europa.,
reunidos em Paris.
São uma fina tropa
que afinal, pouco nos diz.
Nem ao traste do Putin,
vaticinaram, mau fim ...
E, para lhe acabar com a "festa"
que tal, um tiro na testa?!
Tantos "Enviados Especiais",
enxameiam os Telejornais ...
Um Parlamento Europeu
repleto de "carolas"
mas nada precaveu?
Serão todos, uns "artolas"?
Não somos de precaver,
resolvemos de afogadilho,
com isso será só perder,
aumentando, o sarilho.
Abandonada a produção,
desleixado o celeiro,
já temos mais caro o pão
como alimento primeiro.
Com as desgraças do povo,
o Governo ganha mais.
Não digo nada de novo,
consta dos bons manuais.
Velha Europa adormecida
ficar assim, tão comprometida?
Uma multidão de deputados
e andamos tão enganados?
Se dignidade vos reste,
façai, algo que bem preste!
Porque, tamanha dependência
compromete, a "vossa gerência"!
Bombardear um hospital
não será suficiente
para incriminar o "animal"
que ordena, um mal presente?
Destruir maternidade
e matar seres inocentes
não será muita crueldade
a punir, como precedentes?
Então,
O Tribunal Internacional,
que julgue e puna o mal!
As atitudes do Ocidente
não convencem muita gente.
Prometeram boicotar
mas continuam a facturar...
Os erros de um passado
consequentes no presente,
terão o seu justificado,
sacrificando tanta gente?
Traumas que foram marcantes
em outra vida futura,
geraram, maus instantes,
no cérebro da criatura.
O que foi, já passou.
Lhe sirva de bom exemplo.
Contrariamente, enveredou
pelo mal, o que lamento.
A saga terá o seu fim.
Há que conhecer o Putin.
Nasceu de modo trágico,
peca por ser tão drástico.
Notícias dominadas
por guerras declaradas,
roubam a tranquilidade.
Esfriada a pandemia
que provocou tanta azia,
agora, nova maldade.
Que mais nos espera,
para além da Primavera?
Guerra que não deveria existir,
à qual não souberam resistir,
os grandes senhores do Ocidente.
Perigos vindos de Leste,
trazem tudo o que não preste
e a Europa, fica doente!
O Salgado foi condenado.
"Desviou", onze milhões...
Fosse outro, o visado
seria ladrão, entre ladrões.
Gente fina tem melhor trato.
Ficam bem, no retrato!
"Eles" são sempre os mesmos.
Hoje aqui, amanhã ali.
Alguns, até comiam torresmos.
Agora, a vida bem lhes sorri ...
HOJE, O SEU DIA.
És o centro do Universo
tantas vezes cantada em verso
com acordes celestiais,
de acompanhamento sublime
em que todo o mal se redime
no elevar, os teus sinais.
São tantos e todos bons,
reconhecidos como dons
que Deus criou para ti.
Deusa da Fertilidade,
Santa por tanta Bondade,
Alegria que nos sorri!...
No teu celebrado dia,
a minha singela poesia
é tua e declamada,
porque, Mulher Universal,
és, Rainha em Portugal
e por mim, tão bem-amada!
Já se faz humorísmo
com o silêncio à pandemia,
não assinalando o cínismo
que no seu tempo, havia ...
Irá ficar na História
quem liquidar uma escória
dando-lhe um mau fim.
Falamos, de um tal, Putin.
O mal-estar não se disfarça
nesta guerra, ora declarada,
por um ideal de desgraça
de mente, endemoniada.
Que sonhos terá essa besta
em seu leito czariano?
Na dignidade que lhe resta,
como irá, pagar o dano?
Destruir vidas humanas,
só um ser irracional,
movido por ideias insanas,
próprias, do Reino Animal.
Quanto valerá esse tirano
e quem liquidará, o dano?
Com combustíveis a subir,
os portugueses ás bombas.
Melhor seria, um zurzir
com protestos nas trombas,
a que quem usa e abusa,
num jeito de mau gosto,
e que ninguém acusa
por não baixar o imposto.
Desta forma, no "rebanho"
nunca haverá, bom empemho.
Quem provoca tal conflito,
será sempre, um maldito.
Haja ou não haja razão,
nunca pode ter perdão,
nestes tempos decorrentes,
quem assim mata inocentes.
Quem, pela força, destrói,
origina a dor que dói
sem olhar ás consequências,
nem merece referências,
além das adequadas
ás sua "artes" estupuradas.
Quem tais actos pratica,
a raça humana não dignifica.
E os senhores, de bom fato
em alegres cavaqueiras,
decidem, por si, que a NATO,
não entra, em cenas guerreiras.
No covil do seu Inferno,
ri-se o Putin. Julga-se eterno!
Qualquer que seja a causa
do teu actual sofrimento,
faz uma pequena pausa
e pensa, que neste momento,
há quem sofra muito mais,
numa guerra impensável,
gerada por certoa anormais,
com classificação, "animal"!
Imagens de tanto horror,
mostram, seres inocentes,
fugindo em doloroso pavor,
não aceite por nossas mentes.
Destruição assustadora,
própria de quê, afinal?
Tal investida invasora,
é sanha aliada do mal.
Orgulhosos Ucraniânos
em nítida desigualdade,
rodeados de tais danos,
tentam suprir a maldade.
Sem fim à vista é o caos.
O que restará, no seu termo,
se vencerem os "maus",
nesse país, então enfermo?
Mas não morto, convenhamos.
Dos escombros irá renascer
em somatório de anos,
no após tanto sofrer ...
Dor de alma, bem se entende
vendo as inocentes crianças
no êxodo que se estende,
numa fuga de esperanças.
Arrotando a soberba,
Putin, o "maquiavélico",
que taça de veneno beba,
celebrando, o "feito bélico"!
Ficará na História,
como símbolo, da escória.
Poeta, que vida a tua?
Andares sempre na Lua,
pensador, a fazer versos ...
A vida é mais do que isso.
Portanto, toma juízo,
com pensamentos diversos.
Se eu tivesse o poder de mandar
e bem saberia o que fazer:
Isolava a Rússia por completo
e seria o seu próprio povo
a criar um Estado novo
e do Putin, bem liberto.
A este, um tiro na testa
e acabava a sua "festa"!
Tanho vasta produção
mas é fraca a qualidade.
O que sinto no coração,
o descrevo, com verdade.
Ouve bem o que te digo,
conserva o teu remedeio,
não comas só o trigo,
é mais barato o centeio.
Bem-haja é termo beirão
como forma de agradecer,
tal como o beija-mão,
um modo de se benzer.
São tantos os Generais
a comentar, nos canais,
a tormenta ucraniana.
Pergunto, porque motivos,
os nossos problemas, nativos,
não se afloram na rama?
A situação do IASFA,
é já uma causa nefasta
que tanto tem prejudicado.
E os Senhores Generais,
silenciosos por demais,
não emitem, um só recado?!
Lugar próprio do Diabo
será sempre no Inferno.
Pois que fique bem queimado,
o tal Putin, de modo eterno.
Mesmo que Kiev se renda,
o que ganhará, como prenda,
essa besta moscovita?
Não lhe vislunbro futuro.
Que ele seja bem duro.
Deus não dorme. Dormita!
Não dá para entender.
Serei leigo no perceber,
querer um acordo de paz
quem promoveu uma guerra.
Muita maldade encerra
na medida que lhe apraz.
Gostaria de registar o ditado:
"Ir buscar lã e ficar tosquiado"
Quem sabe, ao malvado Putin,
não será esse o seu fim?!