Este, "querido mês d'Agosto",
deu-nos tanto desgosto!...
Incêndios, guerra, inflação,
a contrariar, o ser suposto,
um viver bem-disposto,
ao sabor do quente Verão.
Ele será sempre o "meu mês
pelos diversos porquês:
O de aniversário natalício,
recordações de bom Passado,
o que o torna, bem lembrado,
por dador de tanto vício.
Cumprido o seu "evangelho",
tornou-me um ano mais velho,
no comemorar, oitenta e oito.
Merece o meu agradecimento.
Se foi padrasto, lamento.
Tentarei, manter-me afoito.
" A crise vem dos anos oitenta".
Sabemos quem se lamenta:
A Ministra da Saúde.
Como ingénuo, pergunto:
"assim sendo, tal assunto,
qual foi a vossa atitude"?
Nos anos que governaram,
simplesmente se alhearam?
Sai pela porta das traseiras,
com somatório de asneiras!
Idosos não são farrapos
e merecem os bons tratos
que a sociedade lhes deve.
Os chamados lares ilegais,
não são menos, nem mais,
o que o Governo não consegue.
Tardou pela demora,
a ministra, vai embora.
Já estava a ficar mal-vista,
a senhora ministra.
Marta Temido, prescreve.
A condecoração, virá em breve.
Se não tinha condições para continuar
quem mais a deveria acompanhar?
A substituição não será rápida.
como aliás, em tudo, é a prática.
À Ministra da Saúde,
não restava outra atitude.
O sobe e desce dos combustíveis,
a inflação descontrolada,
as filas incríveis,
a vida, assim afectada,
deixa muito a desejar.
Um país tão queimado,
multiplica-nos o "azar"
a que não se dá cuidado.
Corrupção sem cura
porque tal não interessa?
E, uma pobre criatura,
só vive da vã promessa.
A MINHA OPINIÃO
Basta apenas e, somente
o saber aproveitar
o que temos de presente
e, a Natureza nos vem dar.
O sol e água do mar
são por si duas valias
que sabendo aproveitar
nos darão, melhorias.
Assim queiram os "ceguinhos"
a quem foi dado o Poder
para seguir bons caminhos.
Pouco mais, resta saber.
Isto, a pensar no futuro
porque no presente, em questão,
esbarramos contra muro
que só nos dá, oposição.
Despertem, mentes obscuras.
Temei, as próximas securas!
A insignificância
de quem sou, na Poesia,
"matou" a importância
que tinha e, se dizia.
Surpresa, frustação
e um sentido desgosto.
ditaram, "condenação",
a que não estava disposto.
Portanto, continuei
a versejar, no dia-a-dia,
com o pouco que sei,
entre modéstia e ousadia.
"Poeta Todos os Dias",
o título que então criei,
regista as poesias
que com gosto, vos darei.
Assim tem sido.
Com muito prazer, o digo.
No meu porvir,
até onde poderei ir`?
Se já tanto caminhei,
um dia terei descanso
mas já hoje me canso,
como nunca pensei.
O futuro a Deus pertence.
Essa verdade me convence.
Resiliência nas conversas
com tanta insistência?
Continuamos a pedir meças
à profunda sapiência.
O que poderia ser feito
já o fiz e a meu jeito.
A obra será pequena.
Mais não sei ou posso
mas não sinto remorso.
Aceito reparos, com pena.
À sua poesia, tão elevada,
não se alcança, nem com escada.
Já à minha, dita popular,
a qualquer um, pode chegar.
Sendo "beijinho", diminuitivo,
qual a razão ou o motivo
de se oferecer, grande?
A parvoíce instalada
é muito badalada.
Pois, emendar, se mande!
À sua poesia, tão elevada
não se alcança, nem com escada.
Já a minha, dita popular,
a qualquer um, pode chegar.
Sendo "beijinho", diminuitivo
qual a razão ou o motivo
de se oferecer como grande?
A parvoíce instalada
é, muito utilizada.
Pois, emendar, alguém mande!
Faltarão recursos humanos
no parecer da DGS.
A contrariar tais danos,
à ministra, tal não parece.
Isto, a pensar no Inverno
que se adivinha desastroso,
tal um previsto Inferno,
a não dar, nenhum gozo.
As senhoras que se entendam
e, se compreendam.
Aquela senhora, invulgar
que alguém foi nomear
como Secretária de Estado,
bem poderia estar calada,
ficando assim isentada
de culpas, por ter falado.
Quem tanto fala, muito erra,
como dizem, na minha terra.
Governantes e suas glórias,
constaram de várias estórias,
recheadas de pilhérias.
O "Chefe" ao regressar,
sabendo do sucedido,
decerto irá ralhar...
Ou ficará, comedido?
Com Governo de galhofa
há muita gente que troça.
Como ele não pode vender
o gás de que dispõe,
vai de o por a arder.
Quem, tal maldade supõe?
Só de filho de Putina
que nada de bom vaticina.
Fonte de bica aberta,
a minha atenção desperta
e logo, a pergunta surge:
"Porque não, aproveitada,
tanta água desperdiçada"?
Creiam, a boa acção, urge.
Haja a boa vontade
e o Poder Camarário.
Disso se faça alarde,
usando, saldo do erário.
"Mulherzinhas" que são ministras,
com más ideias a dar nas vistas?
Uma Saúde displicente
nos revelsa, um acidente.
Não lembraria ao Diabo
e deve ser criticado,
o modo, quiçã irónico
como encaram a falta d'água.
Intenções de criar mágoa
que me deixam, atonito.
Aumentar a factura?
Ó incrível criatura?!...
As figuras femininas
que compõem este Governo,
por serem tão "pequeninas",
pecam, por falta de bom termo.
Estão a dar nas vistas
e não por boas razões.
Suas intenções, previstas,
só causam desilusões.
Um Governo no feminino,
indicia, um mau destino.
Como há dias para tudo,
hoje, é "Dia do Cão
e o nosso "Melô", sortudo,
terá melhor atenção.
ROTEIRO TURÍSTICO
Portugal, país das serras a arder.
Não percam, venham ver.
SERRA DA ESTRELA
O que se queimou em 11 dias
revitalizado entre 5 a 10 anos.
Divertidas fantasias.
Grandes maganos ...
Irá ficar melhor do que estava.
Melhor seria, estar calada!
Os factos comprovaram
as minhas razões.
Na verdade faltaram,
os desejados avióes...
Mau início no ataque
e o resultado, em destaque.
Aquela senhora, invulgar,
acabada de nomear
como Secretária de Estado,
"meteu os pés na argola",
com frases de tal bitola,
que o acto, foi criticado.
Já como "Deusa do Fogo",
teve actuação de logro.
Mas concretizou seus anseios.
Agora, no cómodo "poleiro",
à custa da sigla, "Bombeiro",
só nos provoca receios.
Tudo nos parece faltar.
Vivemos em emergência,
numa carência sem par,
até mesmo, d'inteligência.
Ministros silenciosos
no seu faustoso recato,
esquecem, casos gravosos
e ficam, mal no retrato.
Ter maioria absoluta
e governar, "à bruta",
o erro é do "maestro"
ou defeito da batuta?
Situação, bestunta
e a sigla, "não presto"!
Se não somos terceiros mundistas,
estaremos bem ás vistas.
Com o Primeiro em férias,
o Governo, entregue a senhoras,
que debitam suas lérias.
É, um país sem melhoras.
"O TEMPO NUNCA APAGA
UMA MEMÓRIA BEM GUARDADA"
Silvério.
Sempre vivi o mês de Agosto
com elevadíssimo gosto.
Várias razões de sobejo,
me levam a considerar,
ser um mês de festejar
nem que seja p'lo teu beijo.
Mas recordando o Passado,
o tenho sempre lembrado
como meu mês favorito.
Gozar as "férias grandes"
e todos os seus garantes,
no mais elevado gabarito.
A ida à terra Natal,
prazer que não tinha igual,
viajando no "pouca-terra"...
A chegada a Gavião,
bem quente por ser Verão
e olhar a alta serra ...
Casa do avô e, no sobrado,
o que já tinha sonhado,
melancias de bom peso,
à espera da minha gulodice,
como o avô, então me disse,
já velhinho, ainda teso:
"Vem neto que as melancias
estão maduras como querias"
E, tudo o que queria, eu tinha
também em Sarnadinha,
onde passava alguns dias.
Ali, era a avó Conceição
a quem dava "ralação"
pelas minhas leviandades,
como a de ir à ribeira
em alegre brincadeira,
com cachopos de iguais idades..
Por vezes, era grande a demora
e aquela "santa senhora",
aflita, à minha procura...
Comer fruta ao sol quente,
não fazia bem ao ventre.
Lá vinha, a tal "soltura"...
Lavar os pés, antes da deita?
Tentava fugir mas dessa feita
nada havia a fazer.
Degustada a nossa ceia,
na quietude daquela aldeia,
vinha o suave adormecer.
Sempre assim, em dias a fio,
a vida, era um eterno desafio!
Fogos que se repetem,
cenas, comprometem,
relatórios remetem
ao que "eles" prometem.
Anos e anos a fio,
sempre este desafio.
Pé atrás, desconfio
e penso, a frio:
Jamais iremos lá.
Andamos ao Deus dará.
O futuro nos dirá
o que a seguir, se queimará.
Assim tem sido ... e será !
Agora, faz-se um alarde.
Declara-se, calamidade,
na Estrela, queimada.
Um acordar tardio,
tendo o fogo em desafio
e sinónimo de gente pasmada.
A seguir ás labaredas,
a dor de quem tudo perdeu.
São demasiadas as perdas,
fraca ajuda se lhes deu.
Não tenho conhecimentos
mas esses reacendimentos
causam-me, certa estranheza.
Sem duvidar da competência,
quiçá, alguma negligência,
pode revelar, uma certeza.
"Ficará melhor do que estava".
Afirmação apalavrada
que faz pensar um inocente.
Não estava bem, de quem a culpa?
Pelo que diz, daí resulta:
O Governo esteve ausente!
Jovem ministra, criatura,
quando chamada pelo Ventura,
irá responder à letra
sobre acusações, então feitas.
Apadrinhada, das eleitas,
a sua versão, é uma treta!
Numa visão mais abrangente
quem sabe, um bem assente,
deixar arder todo o país.
Que se lixasse o povo
mas teríamos, assim, de novo,
Portugal, com nova matriz!
Ao que a si se refere,
a outro "paspalho" se transfere.
Um tal, da Covilhã,
também da sua religião, Cristã (?)
Quem poderia admitir
que um filho de Putina,
mudava o mundo, a sorrir,
alterando a sua sina?
Essa tal senhora invulgar,
a falar não irá presa
mas para o nosso azar,
apenas revela, esperteza.
Defendi a Pátria-Mãe.
Índia, Moçambique, Guiné.
Dela recebi o desdém
que me fez perder a Fé.
No mau momento que passa
o Governo está sem graça
e perde popularidade.
São já muitos os "azares"
a culpalizar os vagares
da tanta necessidade
Com tudo a seu favor,
nem com maioria, senhor?!
A área ardida, "é inferior
ao que era esperado".
Se aconteceu tal horror,
pouco significa para o Estado?
"Sábias" palavras proferidas
por Secretária do Governo,
por impróprias, mal medidas,
em pensamento estafermo.
E, se a tragédia era esperada,
o que se fez para ser evitada?
É que, 90 mil hectares,
são demasiados "azares"!
Ultrapassado, o tormento,
julgo chegado o momento
de realizar acto inédito
no nosso espaço nacional.
De forma clara e racional,
explico, pedindo crédito.
Na vasta área queimada,
limpa e pobre sem nada,
será fácil levar a termo
o que jamais alguém tem feito:
Reordenar, com todo o jeito,
agora que o país está enfermo.
Dar-lhe assim, uma nova vida
com todo o rigor, na boa medida.
Como que, um assomo inicial,
do que há a fazer em Portugal.
Haja quem medite
e neste apelo, acredite!
Vêde,
onde tudo era verde
agora é negro e triste
Dói, a quem lhe assiste,
tanta destruição.
Seja forte o coração
para suportar a desgraça
que a razão ultrapassa.
Por aí não seguirei
nunca irei por mau caminho
mas bem alto voarei,
como ave, regressa ao ninho.
A palavra indesmentível
do nosso Primeiro-ministro,
a ser assim, credível,
faz pensar e, não resisto.
À contratação do Figueiredo
por parte do ilustre Medina,
o Costa não faz segredo:
Dá o dito e vaticina
Por ser Ministro, está correcto, o Medina.
Louvável, tal atitude.
Porque esperam, o da Educação
e também a da Saúde
para encontrar a solução?
Do seu enorme dilema
com falta de pessoal?
Termina assim o problema?
Não acredito. Nem levem a mal.
O que não é de admirar,
sendo o Costa a afirmar.
Comemorei os 50 anos
como "meio século de vida".
Muitas alegrias, poucos danos
na estrada então percorrida.
Hoje, completo 88.
Já cansado mas vou indo
e, mesmo menos afoito,
conformado e sempre sorrindo.
Tenho de dar Graças a Deus
que me conserva, boa-mente.
Também agradeço aos meus,
pois todos somos, boa gente.
Não desejo ter grande festa.
Bendigo, a vida que me resta.
Um fogo assim, dá que pensar.
Parecia não ter fim
e, muito deu que falar.
Até pensei, cá para mim,
quantos os erros causados
e de quem as culpas, afinal?
Que tais sejam analisados
para evitar, um novo mal.
Extemporâneas actuações
surjem agora no rescaldo.
Elas seriam boas razões
em actuação, no tempo calmo.
Aquelas máquinas de arrasto,
"cedidas" pelas Forças Armadas,
eliminaram o pasto
nas matas, maltratadas.
Porque não no "defeso",
a sua aplicação?
Sendo uma ajuda de peso,
se usem, passado o Verão!
Há "séculos" que falo nisto.
Que me ouça, Jesus Cristo!
Para evitar fogos rurais,
vigilância e prevenção, nunca serão de mais.
11 dias, 25 mil hectares...
Ficam registados, os "azares".
Demonstrações no Siresp,
provam, o pouco que preste.
Aí estão reforços em força.
Se houver alguém que me ouça,
pois diga aos "maiorais":
Assim sendo, não vamos lá.
Andou tudo ao Deus dará
para agora ser demais?!
Se a minha pensão aumentasse
como as receitas fiscais,
ninguém por mim chorasse.
A vida, seria boa, demais.
O ter maioria absoluta,
não permite, governar "à bruta"!
Costa, Medina, Figueiredo...
Mas que grande enredo!
Tantos esforços dispendidos,
enormes prejuízos acumulados,
quantos, os hectares,ardidos...
por falta de sérios cuidados?
Repito o que já tenho dito:
"Mais vale a boa prevenção,
menos onerosa, na situação"!
Quem sou e aonde vou?
Alguém que muito andou
por aqui e ali, também.
Tive ligeiros, os passos
que hoje, pelos cansaços,
só parados estão bem.
Senhor Primeiro-Ministro
tenho de lhe dizer isto:
Esperava muito de si,
após a sua maioria.
Por absoluta, com mais-valia
e tudo afinal, lhe sorri...
Puro engano, desilusão.
Por vezes, creio na Oposição.
O seu Governo é um desastre!
Com "faca e queijo na mão",
tinha, por nobre missão,
tudo a favor, no que nos baste.
Mas não faz ou, não pode?
Somos um país tão pobre
de valores e credebilidades...
Como diz o Chefe da Nação,
o senhor, qual "mata-borrão",
somente absorve ... nulidades.
Falo de ministros escolhidos
que, a outros sucedidos,
tanto deixam a desejar...
Reflicta, senhor Primeiro.
Seja optimista mas verdadeiro.
Não nos obrigue, a praguejar!
Retirado o comando
a quem sabe do ofício,
só provocou o desmando
e consequente desperdício.
Proteção Cívil, em foco.
Substituída, in loco!
Quem fomos e somos?
Apenas, uns tristes ignorantes,
sem brios nem assomos
para punir os meliantes.
Tantos são e, à solta
sem Justiça punidora.
Sinto imensa revolta,
contra gente pecadora.
E, a quem não os castiga,
o meu total desprezo.
Justiça, à moda antiga,
é somente o que vos peço.
Aos autores do fogo-posto
que provocam tanto desgosto,
impõe-se lugar na cadeia.
Mas não ficarem no ripanço
pois, não merecem descanso.
Limpar florestas? Boa ideia!
Neste estado em que vivemos
o Estado mais engorda na hora
e todos nós temos menos,
muitos, até em penhora.
As cinzas que cobrem
parte do nosso país,
vergonhas não sobrem
a quem, por mal, o quis.
Uns dizem que não
outros afirmam que sim.
É uma triste situação
do Siresp... que não tem fim.
É tanta a terra queimada
que põe Portugal de luto.
Nesta vida desgraçada,
muitas árvores sem fruto.
Quantas pessoas despojadas
pelo crime de fogo-posto?
E porque não, condenadas,
quem provoca o desgosto?
O que nos virá a seguir
para outro fogo, consumir?
É a pergunta que vos faço.
E culpo, sem quaisquer remorsos,
todos os erros que são vossos,
governantes, tipo, "madraço"!
Ficareis na História
como "Governo de Má Memória".
Porque as falhas são constantes.
Não vos enaltecem em nada.
Pelo contrário, sereis "cambada"
como nunca houve, antes.
Uma semanna de fogo posto
e vós, vivendo com gosto?
Será difícil contabilizar
os prejuízos acumulados
neste recente, "deixa queimar"
que somam, tantos culpados.
As vidas arruinadas,
tantas são. infelizmente,
jamais serão compensadas,
pelo Poder ora vigente!
Pensem nisso os "mandões"
e deixem-se de "sermões".
Há ideias e boas intenções
que podem trazer soluções
para o mal que nos afecta.
Um Governo com maioria,
a que ninguém arrelia ...
Então, porque não desperta?
Se não sabem, peçam ajuda
a quem sabe e lhes acuda.
Ouçam a voz dos sábios,
com humildade salutar.
Deixem de tanto "palrar",
tretas, dos albarrábios.
Abdiquem de tanta preguiça.
Vossa moleza, tudo desperdiça.
Sete dias são passados
e tantos hectares queimados,
fazem-nos doer a alma.
Negligência, incompetência,
causas da muita ausência
de comando que não salva.
No princípio se dizia,
haver os meios e a valia
para acorrer ás situações.
Onde estão, onde moram?
Pelo contrário, só demoram
e se criticam, os aldrabões.
Aviões, poucos ou avariados
e, pobres dos bombeiros esforçados.
Até quando,
este fogo, nada brando?
Vos pesará na consciência,
esta trágica ocorrência.
Para cenários complexos,
haja meios e reflexos.
Incêndios, tão sérios,
exigem mais meios aéreos.
Pobtre Serra da Estrela.
Que tristeza, ao vê-la! ...
É pró menino e prá menina.
Figueiredo, deu a mão ao Medina.
Este, muito reconhecido,
não esqueceu, concerteza,
devolveu a gentileza,
quando foi "promovido".
Isto sim, é camaradagem
ou, fartar da vilanagem?
Tão bom, ter amigos assim,
como outros que conhecemos.
Pobres de nós, não os temos
para viver com melhor fim!
Tantos falam sem razão.
Já agora, porque não,
convidar o Almirante
que com voz de comando,
harmonize o desmando
e leve tudo para diante.
A toda a força, Avante!
O Governo autorizou,
compra de 81 viaturas.
Tão tarde acordou?
Distraídas criaturas...
E quando irão chegar?
Ainda neste Verão?
ou teremos de esperar,
qualquer outra ocasião.
Tudo a destempo.
Que sofrimento.
Chovem críticas ao incêndio
que devasta a Estrela.
Estudaram mal o compêndio
ou, competência, nem vê-la?!
Até eu que sou ignorante,
analisando a questão,
sinto, no mau instante,
a falta do avião ...
Deixem-se de hipocrísias,
é notória a falta de meios.
Paleio de fantasias
não abafam os anseios.
Só à força do braço?
Repetição das mesmas cenas,
que só revelam cansaço
e inteligências pequenas.
Continuação de triste fado
que mostra um país queimado.
Quem serei para avaliar?
Mas permitam-me perguntar.
Colhecendo a Covilhã
e as suas altitudes,
que raio de atitudes
de tanto esforço a afã?!
Veja-se, a desproporção de meios:
1100 operacionais,,
353 viaturas
e, 4 (quatro) meios aéreos.
Como? Sejam sérios.
Ou não temos mais aviões?
No caso, eles dariam as soluções.
A escassez de energia
convida à mais-valia
que os "cérebros" possam gerir.
Eu, um cidadão comum
vos indico, apenas um,
parecer, que faça sorrir:
Somos país de sol ardente.
Quem disser o contrário, mente.
Usem, a oferta celeste,
invistam nesse tesouro,
pois, com sol duradouro
energia solar, se apreste.
Para isso, servirá o PRR.
Não desperdicem, nem se erre!
Covid, guerra imprevista,
inflação em alta, fogos!...
Haverá quem a tanto resista
nestes sucessivos malogros?
Se juntar a incompetência
para debelar tudo isto,
à laia de penitência,
que vos valha, Jesus Cristo.
Uma tão simples fogueira
deu lugar a grande incêndio.
Assim não há maneira!
Há que mudar de compêndio.
É sempre, o difícil acesso
ou, o vento a soprar forte.
Porque não mudam o processo
e deixam de confiar na sorte?
A demora foi flagrante.
Ali, só meios aéreos
podiam ser um garante.
Sejam honestos e sérios!
Entretanto, o fogo alastra.
Apetece dizer, "Basta"!
Porque não, grandes depósitos,
armazenarem águas correntes,
com louváveis propositos,
gerados por sábias mentes?
Cito apenas dois exemplos,
pois as conheço, de sempre,
bicas de todos os tempos
em caudal, permanente.
Sarnadinha e Alvaiade,
que desperdício, Santo Deus!
Tamanha leviandade
é de bradar aos Céus!
Mãos à obra, boa gente.
Agir de forma previdente.
Uns energúmenos croatas,
autênticos psicopatas,
provocaram desacatos
na Cidade de Guimarães.
Maus filhos de tristes mães
com educação em farrapos.
Diz. quem assistiu,
a Polícia nem se viu.
Apareceu no rescaldo.
Já estava entornado o caldo ...
Com a "lata" que lhes sobra
aqueles, no "Dois ás Dez",
numa execrável manobra,
tentam convencer os "Zés".
O choradinho, enjoa
e, vamos lá saber porquê,
não ha uma só pessoa
que reclame pelo que vê.
Tudo na vida tem limites.
Ingénuo, não acredites!
Ao comentar, com mal-dizer,
vos direi, Deixai arder!
O que talvez seja conveniente.
Não vejo qualquer explicação
para a triste situação
deste mal-estar, presente.
Alguém estará a lucrar?
É caso para perguntar.
Com preços de sobe e desce,
hoje baixa, amanhã cresce,
dá vontade de perguntar:
"Que rebaldaria é esta"?
Se vergonha não lhes resta,
vou mandá-los, "bugiar"
Chega a parecer anedota
ou, pior, grande batota!
Um simples pequeno foco
não atacado, in loco,
pode originar grande incêndio.
Não é preciso ser inteligente
para ter bem presente,
a lição deste compêndio.
Por vezes, parecem alheados,
os especialistas, doutorados.
Serra da Estrela, um exemplo,
a confirmar, com lamento.
Segundo a minha previsão,
mal termine este Verão
se acalmam as santas almas
que tão mal nos governam
e, docemente, hibernam...
na mais doce das calmas.
Pois, se os fogos apagados
já não exigem cuidados...
Esquecem os tontos ilustres
que há trabalho a fazer
para evitar, futuro arder.
Estejam todos pelos ajustes.
Trabalhar no Inverno
para evitar, calores de Inferno!
Há demasiado desleixo
na limpeza da floresta,
motivo porque me queixo.
Qual a solução que nos resta?
Será, a mão criminosa,
lesiva do bem alheio,
a exigir, punição rigorosa.
Mas, fica-se, pelo meio.
"Grandes males, grandes remédios"
sempre tal ouvi dizer.
Nunca ficar pelos médios,
ir acima, saber fazer.
O que deva ser feito,
à força ou, com muito jeito!
O custo da prevenção
será sempre inferior,
aos fogos, que no Verão,
dizimam, o Interior.
Merecem bom julgamento,
responsáveis que ao momento,
deixam chegar a tal estado,
este incêndio na Estrela.
Solução prática, nem vê-la,
em mais um "triste fado"!
Nada se consegue proteger
ou, sem meios para o fazer?
Não é isso o apregoado
pelos arautos do engano.
Mas quem comete tal dano,
deverá, ser bem castigado!
Até o Património,
assim entregue ao Demónio?
E, nesta aleivosia
quem esquece, o Pinhal de Leiria?
Numa imprudência que fede,
limpem as mãos à parede!
"Rei dos Catalisadores".
Título que não dignifica,
um larápio, meus senhores.
Maus actos, os que pratica.
Sete vezes surpreendido,
as mesmos mandado em paz.
Desculpem. Mas faz sentido?
Não há Justiça capaz?!
Ou temos falta de cadeias
onde albergar os "malteses"?
Com esta e outras peias,
sofrem, honestos Portugueses.
Meu querido mês d'Agosto
este em que eu nasci
para viver com todo o gosto
e ainda estou por aqui ...
Tenho oitenta e oito à porta
e pensando continuar
com uma vida, não torta,
para mais longe chegar ...
Tendo a boa ajuda de Deus
que marcou o meu Destino,
amparado "pelos meus"
irei seguindo, bom caminho....
Que assim seja,
e quem gostar de mim, tal veja.
A rotinada manutenção
do "Tridente" e do "Arpão",
custa ao nosso erário,
uma verba vultuosa.
Não vejo, alma caridosa,
a criticar, tal despesário.
Os dois "brinquedos", raros
normalmente atracados,
quais as suas serventias?
Caprricho do então ministro
que até ficou mal-visto
com actuações doentias.
Esbanjar, à "tripa-forra
e não há quem nos socorra?
Com a Europa a arder
até apetece perguntar:
"Como será o nosso viver,
num futuro de tanto azar"?
Hoje, aqui e agora,
não tardar pela demora,
é o aviso que faço.
Não há tempo a perder
para evitar mau viver
com incêndios, neste espaço.
Trabalhar no Inverno
para evitar o Inferno.
O número dos nossos ricos,
aumentou com a pandemia.
Já os pobres, mais aflitos,
continuam em agonia.
Sou de sompreensão lenta.
Peço pois, que um inteligente,
explique, o que se apresenta:
Preço da água diferente?
Se o fornecedor, Natureza,
oferece esse bem, com préstimo,
qual a razão ou certeza,
do diferente, acréscimo?
Neste país tudo é possível.
Desde o caricato ao incrível!
Não aceitar como solução,
o Aeroporto de Beja,
revelará que a intenção
é estupidez... e sobeja!
E depois de Pedrógão?
Está tudo, melhor ou pior?
Diverge a opinião,
cada qual tem seu favor.
O Governo, optimista
e Oposição, realista.
Charcas, barragens, açudes...
Com boas atitudes
se atenuará a escassez
da água, tão necessária.
Só mesmo, mente "alimária"
não alcança. Quais os porquês?
Gentes tacanhas
ou, grandes manhas?
A barragem no Ocreza,
volta a ter uma certeza?
Novo episódio ilusório
ou, desta será de vez?
O pobre "Zé Português"
está farto do relambório.
Certos mentirosos ministros,
ficaram muito mal-vistos .
Não cumpriram o prometido.
Aí temos o belo efeito:
água em falta, por defeito
deixa o país, ressequido.
Há medicação em falta
o que alarma a ribalta.
Culpam disso, o Covid
como se uma pandemia,
provocasse tal rebaldaria,
esta, que o povo vive.
Mais uma incompetência
de qualquer má gerência.
Completa aniversário,
primeiro, pós "berçário"
o nosso cachorrinho.
De Melô foi baptizado,
dado o seu pelo matizado.
Mas não teve padrinho.
Irá ter a sua festa,
mesmo que seja, modesta.
Portugal, país enlutado,
assim, tristemente queimado,
perde parte do seu encanto,
pelos erros sucessivos,
alheados ou consentidos,
causadores deste meu pranto.
Ano após ano,
sempre o mesmo engano!
Ao escrever me alimento.
Não é uma escrita qualquer
nem apenas do momento.
Todos os dias, porque se quer.
Prioritáriamente em rima,
fomentando fantasias,
deste que se assina,
"Poeta Todos os Dias".
Companhias de Navegação,
onde param? Onde estão?
Quantas tivemos outrora
e agora inexistentes?
Irresponsáveis gentes,
as destruíram, na hora.
Boa falta elas nos fazem.
Que prazeres de viagem...
Bastaria uma, apenas.
Até poderia ser das pequenas
que nos levasse ás ilhas,
não longe. Logo ali ...
Sei o prazer que senti
em viagens de maravilhas.
Com as actuais confusões
que rodeiam os aviões,
uma verdade que implemento
e o assunto não encerre:
Lancem mão do PRR
e... barcos em movimento!
Claro que estou a sonhar.
Preferem submarinos, sem navegar!
Neste Verão de Agosto
ao sentir o tanto desgosto
que rodeia certa gente,
sonhei, ser um senhor Doutor
bem formado, de grande valor
e analista consciente.
Então, o sonho aqui mora,
não tardando p'la demora:
Eleito "Ministro da Água",
virtual, com seu efeito,
procurei o melhor jeito
para acabar, certa mágoa.
Publiquei um despacho,
do melhor, conforme acho:
As Juntas de Freguesia
deste pequeno país,
estudem bem, de raíz
e comprovem a valia
das muitas fontes correntes
que por aí são existentes.
Água corrente em bica aberta?
Captar esse bem precioso,
armazenar, de modo cioso.
Ideia de mente esperta.
Será difícil e muito caro?
Tal comentário não será raro.
Mas haverá maior riqueza
que este bem da Natureza?
Depósitos em quantidade,
de grande capacidade
onde julgarem ser possível.
Reter, para num futuro,
como uma luz no escuro,
resolver, de forma credível.
Em termos comparativos
com diferentes motivos,
não esqueçam, os cretinos
o obsceno dispêndio
que sabemos em compêndio
dos tais dois submarinos.
Remato:
Entre leis da rolha
e este desiderato,
não fiquem na encolha.
Neste páis de "iluminados"
há que atender aos recados
que os ilustres transmitem:
"Não adoecer em Agosto",
uma nota de fino gosto.
Sobre a mesma, meditem.
Tive agora bom exemplo
a confirmar em lamento.
Necessitei de um remédio
para me aliviar dor.
Prescrito pelo senhor Doutor,
a que recorri em assédio.
Pois, pasmem as almas de Cristo.
Onde já se viu isto?!
Esgotado nas farmácias,
o pretendido B12.
Neste país, agri-doce,
ou, "República das Falácias"?
É a vergonha da malta.
País onde tudo nos falta!
Uma estátua ao tal Sobrinho
junto ao Estádio de Alvalade,
ideia de "maluquinho"
com tão pródiga caridade.
Aumento da electricidade.
Se notícia tiver verdade
o que faltará ao povo
para se levantar em protesto?
Seja qual for o manifesto,
teremos revolução, de novo?
A Endesa,
já tem a luta acesa.
A retórica das excelências
sobre as falhas nas urgências
não covencem mesmo, ninguém.
Com tantas calamidades
podem fechar maternidades.
Brada aos cèus, um tal desdém.
Incompetência flagrante
da maioria dominante.
