Denunciar não ter meios
Para alcançar bons fins
Aumenta em nós os receios
De mais casos ruins.
Ilustre Procuradora
Porque se mantém no lugar?
Se é a própria senhora
Incapaz de o desempenhar?
Ou é falha do Governo
Esse que tanto apregoa
Mas que está enfermo
E portanto só destoa?
A Justiça está um caos
Disso se valem os maus.
Um Governo de aldrabões
Não deveria exercer funções.
Esse criminoso Putin
Terá de ter um mau fim.
A Justiça está um caos
Dela se riem todos os maus.
Quando a Jornada terminar
O que farão aquele altar?
Decerto será desmontado.
Dinheirão tão precioso,
Satisfez o grande gozo
E nem sequer foi poupado.
Na minha santa ignorância,
Poderia ter mais importância
Com carácter permanente.
Usando outros materiais,
Um palco para festivais...
Não vos passou pela mente?
"Excelente trajectória "
Na opinião do Galamba.
Porquê alterar a História?
Que parvoíce, caramba!
E vai daí, privatizar.
Não andarão a brincar?
Putin o filho da Putina
Já conhece o amargo
Que a prática ensina
Em devolução de agravo.
Drones a cair em Moscovo
E sentir tal dissabor
Que por ser novo
Irrita esse estupor.
Quem vai à guerra, dá e leva!
O nosso Portugal assenta
Numa placa giratória
Que mal se movimenta.
Não mudamos a História.
Giramos ao contrário
Da lógica consensual.
Um repetido Rosário
De pouco bem e muito mal,
Contrariando o bom senso
Seguindo rumo incerto.
Isto é aquilo que penso
Mesmo não sendo esperto.
Causa espanto e pasmo
Este "Dia Mundial do Orgasmo".
Saúde e Educação
Que péssima situação.
Kiev fez saber a essa súcia
Que a guerra chegou á Rússia.
Notícias em repetição,
Publicidade sem contenção
É assim a nossa Televisão.
Nem merece perdão.
Cativação ou pura ficção?
Escolham a vossa versão.
Uma autêntica aldrabice
Revelada pós alguns anos
Em vivência de danos.
O próprio Medina tal disse.
Nabices?
Desorganização séria.
Uma autêntica miséria
A que andaremos ligados.
Não de agora mas sempre
Cada um de nós a sente
E nos julgamos frustrados.
Aos africanos aliados
Os cereais serão doados (?)
Já os outros que morram?
Sim porque a fome mata!
Esse Putin, desbarata.
Outras formas me ocorram...
O meu "Estado da Nação "
É de pasmo e decepção.
Bancos com lucros fabulosos
E o povo em sofrimento
Sem proveitoso aumento.
Sois uns pecaminosos...
Esse Putin sabe de mais.
Dá aos africanos cereais
Mas quererá diamantes
Em troca bem abusiva
Melhorando sua vida
Como fazem os meliantes.
E com a TAP a dar lucros
Privatizada? É de malucos!
Se há pastas com incerteza
Ganha decerto, a da Defesa.
A estupidez ilimitada
Por vezes compromete
Uma intenção desejada.
Depois, vem o pivete.
Sois especialistas
Para além de vigaristas.
A Jornada da Juventude
Já mexe com tanta gente
Ela terá a sua virtude
Mas há que ser prudente.
Neste mundo actual
Não esquecer, as "forças do mal"...
A excessiva alta dos juros
Imposta pelo BCE
Tem efeitos muito duros
E castiga o pobre Zé.
Mas neste mundo perverso
A Banca aumenta lucros.
Desigualdades em excesso
Deixam-nos todos malucos!
A completar a "festa"
O Governo come o que resta!
Uma ambição criminosa
Pode originar o mau efeito
De culpalizar sede gulosa
De pensar em seu proveito. 98
Foi o caso do tal Pereira,
Ricaço de bom património
Mas tolinho, fez asneira,
Tentado pelo Demónio.
Meteu a "pata na poça"
E se a Justiça existe
Cairá em funda fossa
Com a vida mais triste.
Não merece compaixão
Antes repulsa e pasmo.
Como um vulgar vilão
Com sintomas de asno.
Quem muito tem e mais quer
Bem peca, metendo a colher!
Moscovo acusa Kiev
De atacar Sul da Rússia
A "lata" de tal verve
Com uma má pronúncia.
As comissões de inquérito
Revelam um unico mérito:
Provam que os inquiridores
Mal preparados ou inúteis
Só fazem perguntas fúteis
Despidas de bons valores.
Chegam a ser uma anedota
E qualquer pessoa nota
A tendência de quem as faz.
Um gasto de tempo e dinheiro.
Grande seca por inteiro
De quem seja bem loquaz.
Depois, as conclusões
Contrariam todas as razões.
Acudam ao Santa Maria.
Ultrapassa a mediania
O que está acontecendo.
Uma bactéria resistente
Aumenta o mal paciente.
Isto mesmo, só vendo!
"Tudo funciona na tranquilidade "
Senhor ministro, não é verdade!
Portugueses em sufoco
Porque o rendimento é pouco
E a vida uma carestia
Com tantos aumentos
A causar sofrimentos
No penoso dia-a-dia.
Como será possível
Gente de baixa moral
Que por incrível
Governa Portugal?
Esmiucem a Defesa
E pasmem de espanto.
Podem ter a surpresa
Dos motivos, por tantos.
Com tão largos gestos
Até parecem bons maestros
A dirigir grande orquestra.
Na prática, vulgaridades.
Estas sim, as verdades
De um todo que não presta.
Que grande encenação...
Abriu com um chorrilho
Dos feitos que não vimos.
Espetáculo a que assistimos
E ofoscou com tanto brilho.
Cada frase do Primeiro,
Ovação dos lambe- botas
Como se fosse verdadeiro
E não objecto de batotas.
Seremos grandes no conceito
Que o "chefe" apresenta
Mas o País verdadeiro
Está doente e se lamenta.
Mensagem sempre igual
Enganosa por irreal.
A Defesa com tanto ataque
compromete e envergonha.
Muito anda aí a saque...
Situação pouco risonha.
E quanto ao IASFA?
Há uma sombra nefasta ...
Barco com mau timoneiro,
este País à deriva
tem ao leme um primeiro
que nem por sombras cativa.
Verborreia gesticulosa
e enganos de malabarista
são artes em que nos goza
neste País que cristaliza.
Basta citar o senão
dos tormentos actuais:
Saúde e Educação
e quantos problemas mais...
Gaba-se o cesto na vindima
é o que o povo nos diz.
O mal que não se redima
tem um caracter infeliz.
O crescimento do País
sois vós quem tal diz.
Mas desculpai a pergunta:
Esse grande crescimento
que admitem ao momento,
afinal de que resulta?
Porque não somos ceguinhos
nunca nos julguem, tolinhos ...
Com a mão na consciência
facam a vossa penitência.
O paleio é sempre igual
No perigo bem real.
Penso na fraca previsão
Como causa do mau efeito.
Será por falta de jeito?
Pelo sim ou pelo não...
Há que rever a situação!
Recorrem às Forças Armadas
Sem contrapartidas melhoradas?
A valhice é um posto
Mas causa tanto desgosto...
O Governo arrota riqueza
E não resolve, a nossa pobreza?
Uns refinados figurões
Lesaram em largos milhões
O Estado que somos todos.
Pena aplicada na hora?
Domiciliária sem demora!
Com diferenças a rodos.
Sem pulseira electrónica
Como habitual tónica.
Ofender pessoas "ilustres"?
Isso é trato a pobretanas.
Aos "grandes", o tanas!
Não estão pelos ajustes.
E falam-nos em democracia
Provocando tanta agonia...
Os incêndios em Portugal
São um flagelo nacional.
Deixem-se de tolas petas
Com conversas de embalar
Pois isto não deve continuar
Com base nas vossas tretas.
Vigilância geral, constante,
Antecipação a mau instante.
O assunto sendo nacional
Ao Estado caberá a limpeza,
Sem forçar velhos na tristeza
De precaver o seu mal.
Esteja o Governo disposto
E crie um novo imposto.
Para si, é tão usual...
Chame a si a responsabilidade.
Governando na conformidade
De salvaguadar Portugal!
Duas irmãs no bem-fazer,
Dão-nos águas para beber
Sempre fresca e corrente.
Alvaiade e Sarnadinha.
Com sincera pena minha,
Uma diferença é patente.
Não na água, toda pura.
O mal está na pintura.
Vaidosa a de Alvaiade,
Pela razão da verdade.
Triste a de Sarnadinha,
Uma pena, tão pobrezinha...
Observador, a antevejo
E aqui formulo desejo:
Revestir a dita cuja
Que se apresenta, tão suja.
Com azulejos laváveis.
Gestos práticos, são louváveis.
Tenha isto presente,
Excelentíssimo Presidente.
Sarnadinha esteve em festa.
Com certo ar de modesta
Alcançou o seu objectivo
De juntar as "nossas gentes",
Vê-las alegres e contentes
Por tão simples motivo.
Voltar assim aos bons tempos
Após prolongados lamentos
De afastamento forçado.
Um espanto, de gente jovem.
Já que os velhos mal se movem
Por antigos e do passado...
Parabéns á organização.
Cumpriu bem a sua missão.
Ficaremos agora em espera
Da "festa-maior", tão desejada:
A tradicional "Peixada".
Estar presente? "Ai quem me dera"!...
Nasci na Beira sou Beirão
Nunca neguei o meu berço
Mas por vezes, um senão
Me castiga e não mereço.
Virgem Maria mãe de Jesus
Como deve ter sofrido
Vendo seu filho na cruz
E por nós ter morrido.
Guarda o que tens de bom
E disso goza o proveito
Cantando alto e bom som
"Sou um honesto sujeito".
Por vezes quem muito tem
Esquece que oiuco já teve
E olha com seu desdém
Quem obrigados lhe deve.
O mundo está tão mudado
E na sua grande mudança
O Bem, tão adulterado
Entristece a Esperança.
Aqule beijo que te dei
Como prova de bem-querer
Jamais o esquecerei
Ao longo do meu viver.
O nosso amor de crianças
Cresceu ao longo do tempo
Alimentando esperanças
Cumpridas a nosso contento.
Na simplicidade do verso
Digo aquilo que sinto
E no seu vasto Universo
Acreditem que não minto.
"Quem espera desespera"
É um popular ditado
Ao desejar a Primavera
Fico bem desesperado
Neste País de anormais
Aqueles que ganham mais
Têm aumento chorudo
Mas as pensões de miséria
Nessa referida matéria,
Só vistos por um canudo.
Invertidas conveniências.
Tiramos chapéu ás excelências!
Como País imaginário
Aqui, tudo gira ao contrário.
Já tivemos um ministro
Que por sinal da Defesa
E valha-nos Jesus Cristo
Pouco sabido com certeza.
Agora temos ministra
Por sinal da mesma pasta
Que não acho bem-vista
E por isso digo, basta!
Façam nomeações decentes
De quem conheça o ramo.
Não nos tornem descrentes
Vivendo num engano.
HOSPITAL DAS F.A.
Ao estado a que chegámos...
Nem por sombras imaginámos.
Deploramos, sinceramente.
Consulta médica em questão
Teve "dopper" em prescrição,
Indicado a este doente.
Nos Serviços de Imunologia
Ouvi o que não queria:
"Marcações só para o ano".
Bradei aos Céus o desalento
E portanto, como Sargento,
Protesto à tropa pelo dano.
Terei de recorrer ao Privado?
Com pesar, sinto-me lesado!
Para o famigerado Putin
Os ataques da Ucrânia
São terrorismo ruim.
Já os seus, sem infâmia?
Um País em movimento?
Só se for retardado
Pois o tido, ao momento,
Mais parece estar parado.
Putin, esse "santo homem"
Faz promessa aos africanos.
Os cereais que consomem
Serão doados sem enganos!
Quem o conhece saberá
Que tal manhoso cinismo
Contrapartidas terá
Provocando novo abismo.
Desconfiem das farturas
Essas ingénuas criaturas.
Há umas certas criaturas
Como esse das Infraestruturas
Cula modéstia inexistente
Até incomoda quem o vê
E sorri, pois não crê
Ser incómodo, indecente.
A vida é uma chatice
Quando atingimos a velhice.
O dói aqui e dói além
É um doer consecutivo
E se pergunta, porque motivo
Essa dor que vai e vem?!
Um simples caso de validade
Aumenta o risco, com a idade.
Não pagar famigerado IMI,
Iva reduzido a 6 por cento,
O digo porque tal li
E considero, nojento.
São os pobres a pagar
O que eles irão "mamar".
Pobres ou remediados
Assim somos classificados.
Uns tristes europeus
Que sendo Portugueses,
Apenas alimentam burgueses.
Esses, até mesmo os ateus.
Para salvaguardar a saúde
Segundo os analistas
Irá ser criada a virtude
Com lei do tabaco ás vistas.
Hipocrisia descarada
Pois na Saúde, com maldade
Pouco fazem ou nada
Para nos tratar, de verdade.
Sendo a água, bem essencial
Julgo oportuno perguntar
O que é feito em Portugal,
Prevendo que possa faltar?
Os espanhóis gastam milhões
Investindo na gestão.
Por cá, maliciosos vilões
Não atendem à questão.
Constantemente adiado
O futuro que ambicionamos
Num País tão atrasado,
Atrasos que lamentamos.
Com a pretenção dos ricos
Mas tão pobre de espírito
Vive-se só de salpicos.
Céptico, "neles", não acredito.
Governantes "pindéricos"
Que se julgam eméritos,
Pobreza descontrolada
Com tão pouco ou nada.
Mendigos da europeia
Na pedincha, à boleia...
Quem somos nós afinal,
Os nascidos em Portugal?
Envergonhados de nascença,
Haja quem mude a crença.
O meu amor resmungão
causa espanto a muita gente.
Está guardado no coração
onde viverá, eternamente.
Mais um ano que passou
mas o nosso amor ficou.
Um tanto velho e cansado
mas persistente no valor.
Em verdade, o NOSSO AMOR
será eterno, nunca acabado.
Hoje, continuas a "menina"
que este velhote anima!
O orgulho gay, como tal,
Define um Reino Animal?
Tatuados, feitos bosta,
Afinal porque se gosta?
Milionário da Altice
Mete a ulha? Que nabice!
Esse pérfido malandrim
Com estatura de pouca-roupa
É um veneno sem fim
Que desgraças não poupa.
É costumeiro dizer"
Só os burros não mudam.
O que não vemos fazer
É porque burros abundam?
Fraudes no PPR em Portugal?
Como não há fumo sem fogo
O caso é pois, natural.
Admirava não haver logro.
Por incompetência ou preguiça
A nossa lamentável Justiça
Mantém o seu lento agir.
Quem na poça ponha a pata
A situação será ingrata
E dela há que fugir.
Gastos tão avultados
Na Jornada da Juventude
Até nos deixam revoltados
Pelo excesso na atitude!
"Por mares nunca antes navegados"
Frase que valorosos Portugueses
Outrora foram tão louvados.
Hoje...bem poucas vezes.
Larápio e milionário?
Dupla faceta tão em voga.
Um mau sistema binário
Que a moral não aprova.
É agora a Altice
A criar a sua chatice.
Pobre País, meu Portugal...
Onde os bem instalados
Gananciosos e insaciados
Mais querem com mal!
O que têm não lhes basta?
Grandes bestas, praga nefasta!
No seio dos homens justos
Vivem todos os honestos
Por tão elevados custos
Se excluem os canhestros
Quem inventou a Política
Melhor seria não ter nascido.
Por seu mal é coisa típica
Dos militantes de Partido.
Alegria e bom viver
Quanto basta pra ser feliz
Mas nem sempre esse querer
Se obtem como se quis.
Pobrete mas alegrete?
Uma ilusória fantasia.
Prefiro o brilharete
Que me dê mais alegria.
Entre suspiros e ais
Muito sofre quem é pobre,
Ás ordens dos maiorais
Nada têm que lhes sobre.
Os dias passam iguais
E até mesmo as semanas.
Entre anseios que tais,
Ó rotina, tanto enganas.
Quando tardas na demora
Fico sempre ansioso
Mal chegas, na boa hora
Tua vinda me dá gozo.
Relatório de Inquérito
Sobre a TAP, no pretérito
Não merece credibilidade.
Só o PS votou a favor
O que nos leva a supor
Haver por certo, maldade!
Uma absoluta maioria,
Terá sempre, sua valia.
Tapar o mal com a peneira
É medida de gente reles.
Comem carne de primeira
E dão aos outros, as peles.
Meu Deus, perdoai.
Com gente assim, isto não vai.
Os sem-abrigo, "varridos"
Da cidade de Lisboa.
Conceitos mal-paridos
Numa Moral que destoa.
Motivo, a vinda do Papa.
Há que mostrar Portugal
Muito asseado. O mal, se tapa,
Com inteligência animal.
Os milhões investidos
Nessa recepção papal,
Se um pouco diminuidos
Minimizavam, o tanto mal.
O QUE TANTO AFIRMAM:
"Trabalhar". Só de língua.
O País está na míngua.
Lá conversa, isso sim.
Nisso, sois artistas
Mas as boas obras, vistas?
Estão bem longe do fim.
AUMENTOS:
Pensões baixas, 10 euros por mês
As mais altas, duzentos.
Esta teoria, com porquês
Torna-vos, nojentos.
As péssimas nomeações
Por vós levadas a cabo,
Geram uns tantos figurões
Promotores de pecado.
Para além dos acusados
Quantos mais existirão?
Serem ou não revelados
É papel da oposição.
O problema causa embaraço
E envergonha Portugal.
Este balanço que faço
Não terá, ponto final.
É só tempo de esperar
E ver a lista a aumentar.
Liberdade de expressão,
A democrática intenção
Que nos permite expressar
Sentimentos e revoltas
Sem quisquer pontas soltas
No gozo de vos criticar.
Já estou bem avisado
Pois não serei premiado.
Contas certas do Governo
Colocam-me na condição
De me darem com uma mão
E tirar, feito estafermo!
Nós, os reformados,
Eternamente, lixados?
Descarada a promoção
Que vimos na Televisão:
Agricultura, tão badalada,
Pose das Infraestruturas
Com sorrisos nas alturas...
Ambiente, pouco ou nada!
Mas promoveram um Governo
Que parece estar enfermo.
Seca, Agricultura, Ambiente
Eram os temas. Mas foi diferente.
Sobre a Barragem de Alvito
Apenas manguito. Nada dito.
Uma rosa com espinhos
Da anunciada corrupção,
Somam e não sozinhos,
Desde o posto, "Capitão "!
O tribunal decide indemnização
Mas o Estado, pobretanas,
Não cumpre a decisão.
Ter de pagar? O tanas!
Já o inverso
É controverso.
Com nove séculos de História,
Militares, célebres na vitória,
Vivem hoje, pior que d'antes.
Não bastam carreiras paradas,
As tropas são maltratadas
Pelas políticas reinantes.
"Lagarde ameaça agir"
Sobre subidas de salários.
Pois deve, exemplo a seguir:
Corte nos seu, tão arbitrário!
Atentos aos lugares de seca.
Alerta do senhor do Ambiente.
Contudo, o próprio até peca.
Não cumpre. Ponto assente!
Porque sobre a Barragem do Alvito,
Ora diz e esquece o dito.
Já agora porque não?
É tanta a ostentação
Que vemos aí nas ruas,
Pois venha nova invenção:
As modelos, todas nuas!
Lembram-se da "Raríssimas "?
Aleluia, Boas Festas!
Vão ter julgamento, as sevícias.
Lá para Outubro. Quais as pressas?
Reles e assim à solta
Causam incrédula revolta
Aos justos e comuns franceses.
Inconcebível tanto ódio.
Um autêntico nó gordio
À decência. Bastas vezes...
Na fúria da destruição
Um simples cidadão
Poderá ficar arruinado
Sem culpas e por azar...
Simplesmente por estar,
Calmamente, ao lado.
Injustificável.
Tão lamentável!
Igual a Judas na falsidade
De Putin que nova maldade?
Que se cuide o Prigozhin
Ou terá, sério mau fim.
O regresso do "maioral"
Ao Parlamento Nacional:
"Sou mais um entre 230"
Não se lhe notou a falta
Entre a distinta malta
Nem se gastou muita tinta!
Brilha o sol na nossa rua
Desde logo ao levantar
E á noite também a lua
A todos vem alumiar.
Abundam as Presidências
Para isto, aquilo e tanto mais
Mas com tais excelências
Não se atinge o valor mais.
CONSTA EM ANTIGO REGISTO
QUE HÁ 3.000 ANOS ANTES DE CRISTO,
UM PRIMITIVO POVO AQUI VIVEU,
DECERTO, EM CONDIÇÕES EXCELENTES
PROPORCIONADAS A TAIS GENTES.
E ASSIM, O CASTRO NASCEU...
Morar como numa aldeia,
Com toda a simplicidade,
Aqui mesmo em Leceia
Mas perto de Lisboa cidade,
Privilégio consensual
De que beneficio e bem,
Num modo tão natural
Pela dádiva que se obtém.
Foi por mera caualidade
Que aqui fixei residência.
De princípio, a dificuldade.
Acreditem! Ia perdendo a paciência.
Voltando atrás, muitos anos,
Em verso vos direi,
O acumular dos desenganos
Dos momentos que passei:
Faltas de água constantes,
Muitos cortes na electricidade
E os telefones nesses instantes?
Grande piada, na verdade.
Ligar à rede a Barcarena
Na hora das telenovelas,
Irritava a alma mais serena.
Telefonistas? Onde estavam elas?
E o vento tão vulgar na zona?
Vindo eu de clima tropical
E aqui, andava tudo numa fona
Em jeito de vendaval...
Também o aterro de Vila Fria
Até à selagem final,
Era permanente agonia
No seu cheirar, tão mal!
Habituei-me, com o tempo.
Dificuldades hoje vencidas,
Untrapassado o lamento,
Dessas precaridades vividas
Vos direi, sinceramente:
Sair desta Leceia adoptiva
Estará longe da minha mente.
Que muitos anos, por cá viva!
Pois, se da Beira sou um nativo,
Naturalmente Beirão,
É em Leceia que vivo,
Leceiense, por adopção!
Silvério Dias.
"Poeta Residente"
Confirmado almoço no Pátio Alfacinha.
Em 9 de Setembro com presença do "nosso
General". Contactar, Alferes Varanda.
Tm: 962333147
"Marcha do orgulho gay"
Ao que isto já chegou...
Nunca tal coisa pensei.
O despudor triunfou?
O Secretário é demitido
E o ministro comprometido
Continua na governação.
Aí está a séria democracia,
Como qualquer coisa vazia
A contrariar a Razão.
Com os atrasos na Saúde
Se o nosso Presidente
Não o fosse por virtude
Ainda continuava doente.
Tal como o Toyota, ao tempo,
Os famigerados preços altos
Continuarão um tormento
Com muitos sobressaltos.
Parece que o tal Capitão
Não seria pessoa capaz
De desempenhar a função
Pelos casos vindos de trás.
Envolvidos na trapaça
Outros mais existirão.
Decerto, nenhuma Praça
Mas acima de Capitão...
O que é de mais, enjoa.
Até o Presidente não destoa.
Ter uma maioria absoluta
Com tanta gente corrupta?
"Idolatrado" pelos "rosas"
Como futuro sucessor
Fez das coisas desastrosas
O que não lhe dá valor.
País de mediocridades
Assim deverá prosseguir.
Estas tristes realidades
Não nos fazem sorrir.
Nesta maioria absoluta
Um recorde já foi batido.
De gente má mas astuta
Na listagem de bandido.
Uma dúzia, ao desbarato
Nas demissões em massa.
Gente de "fino-trato"
Mas de moral escassa.
O País não merece.
Já o povo, escarnece.
O que tinha para dar
incomodou certa gente
que não me soube respeitar
e foi, pouco decente.
A comissão da vergonha
Criou um cena tristonha
Que a ninguém dá valor.
Arranjinho concertado
A deixa-me pasmado.
Valha-nos, Nosso Senhor!
Uma herança que se herda:
Agora, o dono desta merda
Continua intocável.
Salgado desde nascença
Tem uma saudável avença
Da Justiça, tão amável.
A vergonha se destape,
Dos gestores da TAP:
Pagámos educação de filhos.
Com que direito se arroga
Tal benéfica "manobra"?
Só nos causam cadilhos.
Maravilhas que apresentam
E os cidadãos tanto se lamentam.
É só lábia, pouco mais
O que têm para nos dar
Mas querem fazer acreditar
Que são bons, por de mais.
E "fack news", porquê?
Parolice, bem se vê!
Porque foi dia do beijo
E não tive o bom ensejo
De beijar quem gosto
Aproveito este momento
Para o fazer a contento
E muito bem disposto.
Uma senhora tão pintada
Sem decoro conveniente
Ao vê-la arrebitada
Até eu fico doente.
Exageros causam espanto
E pelo tanto exagerado
Até se perde o encanto
E se fica espantado.
Fui apanhar uns burriés
Estando a maré vazia
Mas só molhei os pés
Pois burriés não havia.
Uma mentira piedosa
Não deve ser castigada.
É por si tão generosa
E merece ser perdoada.
Quem muito fala, erra
No que tem a declarar
E aquele que tanto berra
Apetece mandar calar.
Antigamente na Beira
Havia mobiliário modesto
Como a celebre cantareira
Onde cabia todo o resto.
Vem tudo a talhe de foce
Para certo malandrim
Se burro lhe desse coice
Não nos falaria assim.
Quem espera desespera
Devagar se vai ao longe
Ao fim de longa espera
A paciência é de monge
Segue em frente com cuidado
Tem atenção às curvas
Pois quem anda alheado
Navega em águas turvas.
Estas modas tão modernas
Causam riso e espanto.
As tatuagens nas pernas
Para muitos são encanto.
Olha com olhos de ver
O que a Natureza oferece.
Mais vale ser que parecer
E um pobre tanto padece.
Expliquem-me os porquês
E traduzam em Português
Essas tantas "peneiras"
Das vossas baboseiras.
Neste País da desgraça
Qualquer obra que se faça
Terá de ter estudo prévio.
Para o mesmo ser realizado
De ve ser muito bem pago.
Até dá aso a provérbio.
Pensem em quantos milhões
Já embolsaram os "figurões ",
Por exemplo, no novo aeroporto?
Mas continua em "ponto morto"...
Também, a alta velocidade,
Outra grande barbaridade?
E muitas mais obras
Com "eles", envolvidos nas "manobras".
Pedro Nuno, o deputado
Que antes foi ministro,
Só faltou ser ovacionado
Mas ficou patente o registo.
Do seu regresso triunfal
Á Casa da Democracia.
Cenas assim, só em Portugal
E são sempre, uma alegria!
Com as finanças em alta
Quem me consegue explicar
Viver-mos com tanta falta?
Como pode isso acontecer?
Será um caso de malandrice
Ou, simplesmente nabice?
Diz o Costa:
"Temos de gerir estes risco
como gerimos outros riscos"
Assim dito nem arrisco.
Iremos ter maus "petiscos"!
Está sempre sorridente
A Ministra do Trabalho
Decerto muito contente
Pensando: "Tanto valho"!
Já basta de pandemia,
Da guerra ucraniana.
Provocada tanta azia
E assim tudo nos engana.
Não vivemos do passado.
Queremos que no presente
O futuro sela pensado
No bem de toda a gente.
No sorriso de uma criança
Existe tanta pureza
Que a palavra Esperança
Nos faz crer na certeza.
"Quem tem capa sempre escapa"
É um ditado popular
Mas há quem na socapa
Sem ela, consegue escapar.
Não peças de mais à vida
Do que ela te poderá dar.
Uma ambição desmedida
Alto preço irá pagar.
Eu bem tento mas não posso
Ir mais longe na passada.
Porém já não sou moço
E a minha cruz é pesada.
Aos "Amigos de Peniche"
Manifesto minha revolta.
Amizade que me lixe,
A mando, dar uma volta.
Nem todos somos iguais,
Uns piores, outros melhores.
Quem tiver o sinal mais
Fará parte dos "senhores".
Ninguém é pobre por querer
Mas rico pela pertença.
O Destino marca ao nascer
E dita logo, a diferença.
O pouco que tenho para dar
Faz parte do meu saber,
Adquirido com vagar
Quando aprendi a ler.
Por vezes o estar só
Tem as suas conveniências.
Portanto, não tenham dó,
Dispenso, interferências.
E assim faço quadras
Que aqui deixo partilhadas.
Neste País de contraste
Tu, que nunca abusaste
Como cidadão cumpridor,
Já estás notificado
Para pagar ao Estado
Parte do teu parco valor.
O "famigerado" IRS...
Triste, quem tanto padece.
País de acolhimento
A França nos nossos dias
Está em grande sofrimento
Alvo de tremendas heresias.
O que nos leva a temer,
Aqui possa acontecer.
Quando o dinheiro sobra
E nem vemos boa abra
É porque a valia é escassa
De quem governa o País.
Até um leigo assim diz,
Vivemos numa trapaça.
Se assim não vamos lá,
Sem dinheiro, como será?
O poder desse tal Putin
Está mesmo a pedir fim!
Em causa, nova tristeza:
No domínio da ferrovia,
A "bacoca esperteza",
Até causa agonia.
Dizem os especialistas
Que está tudo atrasado
Pois os nossos "artistas"
Nada sabem do traçado.
Entregues a tal gente
Quem viverá contente?
O Governo está na "engorda"
mas não por seu mérito.
Equilíbrios dessa horda,
desde sempre, no pretérito.
Fechar lares ilegais
uma prática decorrente.
Deveriam fazer mais
e tudo seria diferente.
O que se passa em França
Dá-nos muito que pensar.
O querer viver em bonança,
a melhor forma de estar.
O mal que vemos em França
poderá servir de exemplo.
No Portugal sem esperança
pode haver, igual momento!
Tenham cautela, senhores
Evitem os maus sabores...
Simplesmente esquecidos
os velhos neste País.
Cuidados bem merecidos
são só promessas, mau cariz.
NÃO É QUE QUEIRA VOLTAR
SIMPLESMENTE, GOSTARIA...
PORQUE FORAM ABORTAR
MINHA, "POESIA,UM DIA"?
Não por falta de espaço
Nem mesmo de dinheiro
O reparo que vos faço
É de humor grosseiro.
Pois pergunto ás excelências
Como tem sido possível
Tantas as negligências
Ou, estupidez, incrível?
Há meio século, por aí
Para construir um aeroporto?
E até agora, nada vi,
Como se fosse, caso morto!
Cérebros brilhantes (?)
Hoje como d'antes.
O desejo de querer
Mas nada se conseguir
Causa um certo mal-viver
Sem vontade de sorrir.
Dá um pouco, sorri bastante
Não ficarás desabonado.
Se és pessoa importante
Ajuda quem tens ao lado.
Fazer quadras é um prazer.
Algumas de bom efeito
Preenchem o meu lazer
E já ganhei certo jeito.
Avulsas ou a granel
Faço quadras a meu jeito
As retenho no papel
Para um melhor efeito.
Como podemos acreditar
Neste mundo em que vivemos
Com tais líderes a comandar
Destinos pouco serenos?
Nos repetidos noticiários
Todos fazem "pequena pausa"
Como se nos dicionários
Faltasse outra causa...
Preguiça mental
A que temos em Portugal.
