Recordo, LM em comprimido.
Curava tudo, no lato sentido.
Lembro o Laboratório Militar,
uma unidade exemplar
no apoio ás Forças Armadas.
Competências gerais,
consoante os manuais,
amplamente confirmadas.
Sumiu. Como e porquê?
A sua falta bem se vê
agora nesta pandemia.
Poderia dar-nos vacinas.
Na dúvida, porque vacilas?
Disse alguma anomalia?
No "saque" aos militares
foi outro dos muitos azares ...
Sem qualquer explicação
uma figurinha desapareceu.
Era uma diária aparição
cuja voz emudeceu.
São simples mistérios
ou imperiosos desidérios?
O senhor Primeiro, tão mudado ...
Está muito mais moderado
no tom de voz e maneiras.
Parece medir as palavras
que não saiam desbragadas
ou recheadas de "peneiras"!
Perdeu o optimismo irritante
Ganhou modéstia no instante.
Com o Benfica sem carinho
e o Porto a "não desmontar"
segue o Sporting no caminho
para o Campeonato, ganhar!
Nem mesmo uma pandemia
amordaça a minha poesia.
Serviços de Saúde ao domicílio
que precioso auxílio.
A Primavera renasce
neste meu pequeno jardim.
O imaginário, faz-se
e o sonho cresce em mim.
Ninguém gosta de perder
o que me leva a prever
um cenário negativo.
Quando a pandemia acabar
há quem tente recuperar
o que perdeu, por tal motivo ...
Os preços irão todos disparar.
Veremos quem os poderá suportar!
Futuro, presente e passado
três etapas na nossa vida.
O que foi e é lembrado
ou, simplesmente esquecida
De promessas e previsões
estamos bem fornecidos
mas fica-se nas intenções
ou no rol dos esquecidos.
Sonho muito, acordado
mas do tanto que sonhei
pouco terei realizado.
Como tal, nada ganhei.
O Costa, conhece "o custo
da vida de cada um"
Só que não sofre do susto
ter de ficar em jejum ...
Quem muito fala
pouco acerta
mas quem se cala
a dúvida desperta.
Somos Reis nas previsões
a maior parte goradas.
Como sempre foliões
com contas mal somadas.
A caixinha das vacinas,
O frasquinhos, a picadela ...
Se nada mais nos ensinas,
Acaba com essa balela!
Estamos fartos do mesmo,
As imagens nada ajudam,
Repetidas, dias a esmo,
Até pedimos que nos acudam!
Afinal o meu pessimismo
é agora um realismo.
As vacinas não chegaram
para se cumprir o programa.
Claro que ninguém reclama!
As previsões se alteraram.
Com toda a veemência,
rendam-se à evidência.
Se Bruxelas não corresponder
procurem outros mercados
ou seremos nós obrigados,
à situação do obedecer?.
Ao permitir ser lesado
o nosso passivo Estado
não passa de perdulário.
Um flagrante que se vê
é o processo da EDP,
sem impostos ao erário.
,
Minha terra minha gente
ao vê-los fico contente
numa alegria natural.
Sarnadinha a nascença
da qual sou pertença,
é a minha terra natal.
Anglicismos por tudo e nada
da nossa gente letrada
numa fantasia bacoca.
Desprezam a língua natal
que lhes ensinou Portugal.
São as tais cabeças loucas ...
Uma alegria é fugaz,
já a tristeza não é capaz
de facilmente se libertar.
Goza pois com alegria,
se possível, no dia-a-dia,
o que ela te possa dar.
Confessem, sinceramente:
Ouvir relato de um jogo
no CM, francamente ...
Mas que voz?! Que logro?
É de ficar doente
com o timbre, estridente!
Ficar em casa, confinado
com este sol abençoado?
É cuspir no prato da sopa.
Criem novas modalidades
que nos deem possibilidades...
Será como pão prá boca!
Esquecidas na gaveta
ou despejadas na sarjeta,
são políticas a desprezar.
Devem ser claras e concisas.
As dúbias, não são precisas,
são maldosas a evitar.
Anda tão triste o Jesus
e até pede carinho
que o liberte da cruz,
agora no seu caminho ...
Curioso. Nesta pandemia,
os senhores matemáticos,
cientes da sua valia
e dos conceitos práticos
também dão o seu parecer.
Fiquei então a saber:
Em final de Março, acaba o sofrer.
A menos que a lógica seja uma batata!
São seis vacinas à hora
a média por prestador.
Tanto tempo de demora?
Há que aumentar o valor.
Sejam, 25 pelo menos
na opinião abalizada.
Venham as vacinas, tentemos,
ter toda a gente, vacinada.
Por amor de Deus, entendam-se
acertem todos o passo.
Se não podem, rendam-se,
deixem-nos melhor espaço.
Porque assim não vamos lá
neste triste, "ao Deus-darã"!
Do que tinha para vos dar
sem qualquer contrapartida
foi uma forma de gostar
do que fazia na vida.
"Cuspiram no prato da sopa"
esquecendo quem fui e sou.
Desde então, calei a boca.
Nem mais poesia vos dou.
Para um adufe ser tocado
tem que haver mão ligeira,
uma alma sem pecado
e ser natural da Beira.
Ladrão que rouba ladrão
não deve ser perdoado.
Praticou a mesma acção
terá de ser condenado.
Atento aos telejornais
eu pasmo de admiração
vendo que são, por demais,
certos cargos de eleição.
Somos, país de presidentes,
desde o maior da República
até aos outros dirigentes,
incluíndo a causa pública.
Um "País Presidencial"
assim deveria ser chamado
este típico Portugal,
mesmo pobre e endividado.
Com livrarias fechadas
e os supers a vender livros?
São estas dúbias fachadas
que desnorteiam os nativos.
O simples acto de viver
é hoje uma odisseia.
A ventura que deveria ter
não passa de vaga ideia.
Com mortes tão prematuras,
carências de toda a ordem,
vagueiam tristes criaturas
no saber, "como elas mordem"!
É este o mundo actual
aquele em que todos vivemos.
Girando no seu eixo do mal
com ele, pouco valemos!
Não será bem um engano
antes, gota no oceano,
a ajuda que vem de fora.
Pelos números apresentados,
os bons serviços prestados
pecaram pela demora.
Da Estefânia, um hospital
que conheci em criança.
Nele me valeram no mal,
lá ganhei nova esperança.
Volvidos oitenta anos
e ainda o mesmo hospital?
Nele pesaram os danos
não trataram o seu mal
Nos meus curtos ensinos
por vezes fico a pensar:
E compraram submarinos?
Esqueceram, o hospitalar?!
O que agora acontece
Já poderia ter sido
Se este Governo PS
Melhor tivesse agido.
Por erros de palmatória,
Tanta morte inglória .
Um cidadão de primeira
da eleita classe política
não bebe água da torneira.
Esse credo se justifica?
Água pura e cristalina,
só em garrafa sofisticada,
a que a "eles" se destina.
Observação declarada!
Lá diz o velho ditado
"Quem sai aos seus não degenera"
E o moço, predestinado,
Na simulação, bem se esmera.
És a Primavera florida
Que alegra a minha vida
Um Verão, todo ele paixão.
Outono sereno e passivo.
Até no Inverno eu vivo
A pensar em ti, ao serão ...
Cada reunião a que assista
Com a Senhora Ministra
A minha grande admiração:
Meu Deus, tão novinha?!
Impressão somente minha
Ou há mais exclamação?
Ao dizer-vos o que sinto
Expresso a minha verdade.
É certo que nunca minto.
Chamo a isso, lealdade.
Terra vermelha
gretada pela secura
que se engelha
ao suor da criatura
na rega do Estio
ao sol castigador
até ao fastio
sem tino nem púdor.
São as terras além-Tejo
que moram no pensamento
de quem num lampejo
busca o seu alimento.
Chão que floresce
no alvor da Primavera
a a alma aquece
mas muito mais espera.
O que nem sempre vem
para grande desespero
de quem nada tem
apesar de tanto esmero.
Acto tão continuado
no ano sim, ano sim.
Um Alentejo profanado
na espera do bom fim.
Que tarde em surgir
no tempo que anda a fugir ...
Sou um Português ultrajado
por saber que Deputado,
na Casa da Democracia,
teve em si o desplante
de tentar levar avante
uma tremenda ousadia:
Renegar a nossa História
tão carregada de Glória!
Cospiu no prato da sopa
e ninguém lhe tapou a boca?
No seio dos figurões
um vulgaríssimo Simões
teve ideia luminosa.
Derrubar, já ao momento,
o simbólico monumento
da nossa Pátria Ditosa.
O Padrão dos Descobrimentos!
Mas que idiotas, tais intentos?!
Sendo ele dos possidónios
quem sabe se não lhe convem
submergir a Torre de Belem
e arrasar, os Jrónimos?!
Como pode uma criatura
eleita em candidatura
tomar estas atitudes?
Parceiro d'elite reinante
no caricato desplante,
perde todas as virtudes.
Alguem que renega a raça,
deve ser arredado da praça!
Quando tudo isto passar
prometo que irei rezar
em sincero agradecimento.
A Deus que tudo ordena
e a ti, de forma terna,
pelo teu comportamento,
prestado longe da cabeceira,
não havendo outra maneira.
Mas presente, bem te senti.
"Enfermeira-chefe", dizia
quando, animado, te referia.
Foi assim que sobrevivi!
Grande o padecimento
naquele difícil momento.
Agora, longe do susto,
respirando com bom alívio,
louvemos ambos o auxílio
que me deram sem custo.
Ao sabor das marés
e conforme os ventos,
nós todos, os ditos "Zés",
vamos carpindo lamentos.
Eu gostaria de viver
num Portugal bem grande!
Enorme de valores
pelo valor dos seus.
Tal não acontece.
Este Portugalzinho
em que nós vivemos
é apenas um ninho
de espécies que não queremos.
Tão pequenino! ...
O trato é bem diferente.
Trata-se da mesma gente
de igual valor e raça.
Sinais dos tempos,
que como os ventos,
assim mudam e tudo passa.
De um lado, condecorados
por actos de heroísmo.
No outro, os "iluminados"
dão relevo ao cínismo.
Uns sentiram orgulho
e o respeito pela missão.
Outros, apenas engulho
por questionável questão.
Em resumo:
Aos puros devotaram azia,
como escumalha em disenteria!
De que será a culpa
e assim quem a indulta?
Nação que despreza filhos
não merece o respeito
de quem tanto foi sujeito
a tais mortais sarilhos!
Soldados do Ultramar
quem vos saberá honrar?!
Situação assim tão díspar
a de hoje e mais distinta
em país onde o seu lutar
faz correr muita tinta.
Louvados por heroísmo
bem pagos pelo empenho.
Lamentável o egoísmo
que provoca, arreganho.
Porque, comparativamente,
são irmãos desses tais
que em passado recente,
defendiam outros ideais.
Agora, apenas"carne para canhão".
no conceito da actual Nação.
Com a mochila ás costas
aí o temos no Parlamento,
um Leão de mãos postas
a falar do Orçamento.
Ilustríssimos senhores
aprendam que sol é vida.
Não criem mais dissabores
com actuação indefinida.
Manter pessoas confinadas
com este sol primaveril,
é ter as mãos fechadas
a um bem próprio d'Abril.
Mais doentes nós ficamos
assim fechados em casa.
Se tanto nos confinamos
neste "voar sem asa"!
Vigiem mas libertem.
Criem uma razão de ser.
Que as vossa mentes despertem
deixando-nos a nós, VIVER!
Gozar o sol bendito.
Bato o pé. Tenho dito!
A um Soldado, a virtude
conforme a situação.
Ao seu valor se alude
ou será carne p'ra canhão.
Mas o homem é igual
se for filho de Portugal.
Receber apenas um décimo
das vacinas desejáveis
não nos darão por acréscimo
as melhoras desejáveis.
Sim à vacinação.
E as vacinas onde estão?
Utilizo a escrita
como uma terapia
o que não evita
erros de caligrafia.
Talvez porque não saiba,
até por distração.
Então, que aqui caiba
o vosso sentido perdão.
O que estiver errado,
emendem. Serei educado
e agradecerei.
porque, mais não sei!
Nessa superior arrogância
tenta, ao pobre ensinar,
o que na sua ignorância
não conseguirá alcançar.
Assim te darei o valor
que mereces pela acção.
O facto de seres Doutor
não te dará essa razão.
Engole a soberba sem custo,
olha em volta e medita.
O que tens não vale cuspo
nesta vida que é finita
Do quanto sabes e vales
reparte por quem não sabe
sem provocar os males.
Encara a realidade.
Porque na tua Poesia
há defeituosa fantasia.
É bem triste vê-los partir
os da minha geração.
Tantas lágrimas a carpir
pois tantos eles já são ...
Ao ver no Campo Pequeno
aquele edifício pleno
da Caixa Geral de Depósitos
fico a pensar para mim:
Qual terá sido o fim
da construção, a proósito?
Será que na imensidão
de toda a instalação
funciona algum serviço?
Ou será só para vista
e a quem lhe assista
se espante. Só isso?
Elefantes brancos em Portugal
São umas nódoas, por sinal!
Ao esforço dos profissionais
Não correspondeis na resposta.
Uns menos e outros mais?
Seja a cena assim posta.
Políticas erradas
de práticas atrasadas
acabaram por dizimar
bens e serviços a esmo.
Portugal não é o mesmo
nem irá recuperar.
Tudo o que perdemos
nunca mais veremos.
Hoje em clima de carências
chorar sobre o leite derramado
não o traz recuperado
mas deixa mal as excelências
E tanta falta nos faz
o que é tido contumaz!
Fala o Presidente
discrsa o Primeiro-ministro,
certa ministra presente
e eu mal resisto.
O paleio é tanto
é tanto o paleio
que causa espanto
e descrença pelo meio.
RUAS DESERTAS
VIDAS INCERTAS
SILÊNCIOS TENEBROSOS.
ANSIEDADE NOS VELHOS.
ESQUECIDOS OS EVANGELHOS,
AUMENTAM OS OCIOSOS.
Isto, a pequena amostra
do que não se gosta
e teremos de suportar,
no que dizem ser, pandemia
e que nos rouba a alegria
do nosso modo de estar.
Confiança, o que resta
para voltar a haver festa.
Saibamos todos compreender
o esforço de quem luta
e ao compasso da batuta
nps dá razões para VIVER!
A todos os saudamos
E a Deus, louvamos!
Em situações anormais
pessoas excepcionais
revelam que um bom povo
pleno de benevolência
preenche a enorme carência
e nos dá algo de novo:
Substituir-se ao Estado
alimentando o carenciado
que pouco tem para comer.
Gesto nobre.grandioso
de um povo assim ditoso
que desejo enaltecer.
Com orgulho.
Esquecendo todo o engulho ...
Tão triste ver abalar
Os da minha geração
Gente simples, exemplar
Que ergueu uma Nação!...
Do meu Centro de Saúde
Já recebi comunicação.
Registo a boa atitude
Terei a minha vacinação.
Como admitir a alguém
que nem sequer foi militar
perspectivar de outrém
que o foi, bem exemplar?
Ingerência avulsa
sem conhecimento de causa?
Vos renego com repulsa.
Em absoluto, sem pausa!
Sou um actor de teatro
e neste teatro da vida
as cenas de um só acto
tiveram sucesso à medida.
Em palcos tão variados,
reais nunca imaginados,
desempenhei o "meu papel".
De pobre, calções de burel,
ou no fato dos remediados.
Maior número, na Comédia.
Nunca a grande tragédia
foi preocupação, no instante.
Sem vaias, bem aplaudido
julgo assim ter atingido
certa fama dominante.
...............................................
Sem festas de despedida,
senti a missão cumprida.
Emérito,como se diz,
revivo glórias passadas
na memória, bem guardadas.
Só por isso, vivo feliz!
Qualquer anormalidade
Nos dará a novidade
Até então desconhecieda.
É o caso desta pandemia.
Não imaaginava, mal sabia.
Tanta sumidade escondida!
Aparecem com retórica
Demasiado folclórica
No seu enorme saber.
E são todos Presidentes
Disto, daquilo e ...pendentes.
Tantos! Nem me posso conter:
Por onde terá andado
Esta gente de bom ordenado?
Infelizmente, prova provada
Se tivessem agido melhor
A tanta morte declarada
Teria sido bem menor.
Por dar pontapés na bola
Ou tocar bem uma viola,
e outras habilidades,
assim se elevam as figuras
das mais ilustres criaturas
que compõem as sociedades.
Ser um "herói nacional"?
Coisa fútil, tão banal ...
Ressabiados tenham calma.
Rezem por aquela alma ...
Anda tudo ás avessas
Com juízo a pedir meças.
Mascarados em Portugal
Por causa da pandemia
Mas por estranha fantasia
Não se goza o Carnaval!
Sem numa plena Democracia
Se invade um Capitólio
Ó minha amada Maria
Não te descalçes vai ao petróleo.
Brindei aos gostos apurados
da sua bela refeição
Minha amada nos cozinhados
até tempera o coração.
Com muitos sacrifícios
construimos o nosso ninho
e pelos Santos Ofícios
seguimos o bom caminho.
Não tem ponta onde se pegue
nerste imenso "icebergue"
das mortes em sucedâneo ...
Tantos os altos cargos
bem pagos, sem embargos ...
Será que falta, bom crâneo?
Para a consequente cura
dessa tanta criatura?
Mentes pervertidas
acedem a más medidas
para lhes darem garantias.
Vacinações indevidas,
vis acções cometidas
pela ralé dos nossos dias!
Vacinação aos poucos
tão poucochinhos ...
Como não ficam loucos
todos os nossos velhinhos?
Dá brados, a ministra
pelo trabalho já feito
mas a quem bem assista
não lhe vê grande jeito.
Com esta sua lentidão
o processo em passo lento
não nos trará satisfação
só aumenta, o desalento!
Mas dizem estar tudo bem ...
Será que isso lhes convém?!
A bem das transparências
Porque razão as competências
Das respectivas entidades
Não mostram ás sociedades
As listas dos seus utentes?
Nos Centros de Saúde
Tão generosa atitude
Nos daria a conhecer
Ou pelo menos a prever,
qual a nossa posição.
Será difícil esta função?
Pois se dsabem da nossa vida
Que tenhamos, contrapartida!
E suas posições inerentes?
Coitadinhos da Europa
Quantos nos irão ajudar?
Entre sedas somos estopa
O que até nos faz corar..
À medida que o tempo passa
Aumenta a nossa vergonha
E agora nesta desgraça
A situação é medonha!
À merê da Caridade
Tenta esquer a vaidade
Sente a vergonha em ti
Quando a vida não te sorri
Nem à classe comprometida
Que vive uma boa vida!
Tinha treze anos de idade
e ela, alguns menos ainda,
quando por mera casualidade
reparei como era linda.
Namorico de crianças
nos uniu desde essa hora
e cheios de esperanças,
continuou, vida fora.
Crescendo, fez-se paixão
deu dois frutos d'encantar
que nos alegram desde então
e já na vida a declinar.
Mas nesta suprema ventura,
o saber que amor velhinho,
ainda dura e perdura
No seu extenso caminho?
No limite das existências
continuamos, eu e ela,
lado a lado sem exigências,
gozando, a vida bela!
Até quando? Só Deus sabe.
Essa a grande verdade.
Era eu de tenra idade
e tu mais nova ainda
quando à luz da verdade
reparei como eras linda ...
Naturalmente, nasceu
tal como nasce uma flor,
aquilo que aconteceu
e se lhe chama, AMOR!
Um pelo outro, igual
na forma por ambos sonhada
sem vestígios de mal
e com pureza declarada.
Já crescido o sentimento
deu lugar a uma paixão.
Sequência do momento,
segredos do coração ...
Selámos um juramento
com a subida ao altar.
Unidos em casamento,
continuamos a celebrar.
E são passados sessenta
os anos da celebração.
De todo não foi isenta
a nossa bendita missão.
Unidos naquele dia
e toda a vida assim seja,
com amor e harmonia.
Que todo o mundo nos veja!
..............................................
Sempre, no mês de Fevereiro
Em "Dia de São Valentim"
Lembro este amor primeiro
Que ainda mora em mim!
No Dia de São Valentim
Ao bom santinho eu peço
Que bem guardes para mim
O amor que de ti mereço.
Que já tardava
para nos aquecer
finda a chuvada
e o escurecer ...
Esta alvorada
quero agradecer
A Deus que tudo criou
e até o Sol, inventou!
Jesus critica o "teatro"
Exibido pelos jogadores
Quando ele, tão caricato
É um dos piores actores?!
Um Governo que agradece
O auxílio dos militares
Mas não lhes reconhece
A gesta dos seus pares ...
... será Governo que preste?!
Morre um herói nacional
E não lhe fazem referência?
Ninguém me levará a mal
Nesta minha continência.
Por respeito
E por todo o seu feito!
Ultrajante a um sofredor
O tanto ter trabalhado
E ver perdido o seu valor
Sem nada ter compensado.
País erguido a custo
De suor e de sacrifícios
Agora vivendo em susto
A solicitar, benefícios ...
Saltem nos cemitérios
Os portugueses sepultados.
Para saber quais os mistérios
Que nos fizeram, desgraçados!
Pois só não vê, um cego.
A "eles" todos renego!
"Pelo andar da carruagem"
Tudo não passa de miragem.
Os vacinados em Portugal
Terão muito que esperar
Pois com tanto vagar
Não se vislumbra bom sinal.
O Poder tudo comanda.
Por cá, só há quem manda.
"Cada cabeça cada sentença".
E são tantos a sentenciar
Que além do que se pensa
Deixam mais a desejar.
Israel ensinou a todos
como tratar uma pandemia.
Pagar o que for, a rodos
mas evitar a razia ...
Vacina todo o seu povo
sem olhar a despesas.
Isto sim, algo de novo
entre tantas incertezas.
Copiar tão bom efeito
nos daria um grande jeito ...
A Rádio celebra o seu dia.
Quantos dias a servi
Naquela Rádio que se fazia?
Que bons momentos vivi ...
"Pifas", o símbolo criado
Para lhe dar evidência.
A alma, bem a seu lado
Era já de excelência!
Aos "Pifanianos da Guiné"
Vos desejamos, muita Fé!
Recordando, "aqueles dias"
Tão cheios de agonias ...
Estive sempre convosco
No Bem e no Desgosto!
Vivemos em Democracia?
Que ingénua fantasia ...
Morte dse novos em pandemia.
Os velhos abalaram um dia.
Sem maiores confusões
prossigam as vacinações.
Nestas circunstâncias
falando de ambulâncias
quando senti necessidade
solicitei aos Voluntários
os seus meios necessários.
Declinei pela enormidade:
Duzentos euros a factura
pelo transporte da criatura!
Como gosto de poupar
viajei em carro familiar.
Para dar a saber à nossa gente
quanto nos custa estar doente!
Ao extremo da Europa
separados por extenso mar
uma dúvida se coloca:
Porquê, este nosso azar?
Temos uma só fronteira
com espanhóis por vizinhos
e não tivémos maneira ...
Meu Deus! Tão pobrezinhos! ...
Atirados para um canto
longe de tudo e de todos
somos um caso de espanto
do pior, no gozo a rodos!
Tristeza e mal-estar
o que teremos de sofrer?
E por este mau andar
até quando a acontecer?
Com governação assim
não se alcança o bom fim.
Cada dia nova vergonha
Mau bicho, só dá peçonha!
Com parca originalidade
Só criam imitações
E chega a ser crueldade
O que "parem" as televisões ...
Produtos importados
A que terão de obedecer
E nós, "bombardeados"
Em Inglês para se ver ...
Em defesa da palavra
Bem portuguesa e nossa
Abdiquem da coisa parva
De forma tão ociosa.
Diariamente os disparates
Dos mais variados quilates.
Cabrita, o "Orador"!
Fala com muito ardor
mas só os seus convence.
Contra factos, argumentose
São muitos mais os lamentos.
Ele, que nisso bem pense.
Quem relembra, o "Milhões"?
Aquele valente Soldado
que sem hesitações
mereceu ser medalhado?
E o Marcelino da Mata,
vitimado por Covid?
Combatente de fina nata ...
assim, somente, se olvide?
Se escureçam todos os sóis!
Portugal, esquece os seus heróis!
"Viraram o bico ao prego".
Finalmente, a conclusão.
Do erro no seu ego
Vingou a lei da razão.
Agora, a gaguejar
Lá surgiu a ordem:
"Testar, testar, testar"!
Souberam como elas mordem .
Declarações do Presidente,
Reuniões no Infarmed,
Na Assembleia vigente
O esforço não se mede ..
Todp o numeroso Governo
Com Ministra da Saúde
E Direcção em termo,
Todos na mesma virtude ...
E para nosso desengano
Ainda não têm um plano ? ...
Nada de barulho na rua
O menino estuda em casa.
Se não, a Polícia actua! ...
Esta notícia, arrasa!
Com maus navegantes
a caravela, "Portugal"
em rumos tão errantes
navega muito mal.
Por vezes à deriva
outras só à vista
mantèm-se cativa
sem bem que resista.
No mar revolto
o leme anda solto?
Terminada a pandemia
Que outras consequentes
Nos irão tirar alegria
Por novos males vigentes?
Não vivo a carpir lamentos
Nem sou dos rabugentos
E calmamente, aguardo
A chegada da minha vez
Como bom cidadão português
Me cuido e me resguardo.
Contactados à hora certa.
É o que dizem e veremos
Se a teoria baterá certa.
Ou será só, mais ou menos! ...
Neste dia, de repente
fez-se luz nos espíritos
dos lúcidos governantes:
"Testar, testar, testar"!
Acabadinhos de acordar
dos seus sonos hibernantes?
Quantas vidas perdidas
por acções mal medidas?
A nova estratégia,
substituirá gente néscia?
Tanto tempo a abrir os olhos
no evitar dos escolhos?
Até eu, "Zé-Ninguém"
já via o que não era bem ...
Protege um ser vivente
duas, protegem mais.
Esta notícia inteligente
a ouvi, a um dos tais ...
Que nos moem o juízo
e não têm dente do siso!
Sorriso aberto
um ar esperto
pose de Artista
nada comedida
no peso e medida.
É, uma Ministra!
"Vai ficar tudo bem".
A frase é optimista
E ouví-la até convém.
Mas serei pessimista.
Nada será com d'antes.
Virão as consequências
Dos pensamentos errantes
Com fracas valências.
A ver vamos como diz o cego.
Se contrário, eu tal renego!
Perdemos um ano de vida
Porque ela não foi vivida
Estamos tristes, confinados
Sem bom fim á vista
E todos nós, quem resista,
Sofrerá maus resultados.
Sujeitos aos enganos..
na procura de planos
Muitas promessas
a pedir meças
"Enterrar os mortos
e cuidar dos vivos"
Nesta crise em Portugal
o Marquês de Pombal
agiria assim, a seu modo:
Teste a todo o cidadão
e quem estivesse são
ia trabalhar no todo.
Doentes logo internados
entregues a bons cuidados,
fiscalização absoluta
dos preceitos necessários
que sabemos são vários.
Se preciso, mesmo à bruta!
Vacinar de modo geral
sem distinções ou sinal
dos mais novoa aos mais velhos
sem aldrabices à solta
que só provocam revolta.
Assim mandam os evangelhos.
Sem gente como o Marquês
Vamos vivendo dos porquês ...
E se a vida continua ...
Não em casa, sim na rua!
Então meus senhores,
O Ensino será à distância.
E os computadores?
Isso não tem importância!...
O que se vê na televisão
Chega a ser aberração.
Tanta disposição criada
Para receber os utentes
Ás vacinas já existentes.
Mas delas ... pouco ou nada?!
Não é só em Portugal.
O assunto é universal.
Vacinar à revelia
Os importantes locais
E que se lixem os demais?
Viva a rebaldaria!
Político que apregoas
Os bens da Democracia
E és tu que a magoas
Com a tua hipocrísia?
Ao perder um sonho
O Poeta volta a sonhar
E sempre risonho
Não deixará de rimar.
Democracia inventada
Fazendo da palavra o uso
Decerto não vale nada
É como roca sem fuso!
Europa que nada ensinas.
A montanha pariu rato
No particular das vacinas
Ficou bem mal no retrato.
A figurinha europeia
Também falhou objectivos
Não passou de panaceia
Os tantos bens prometidos.
Democracia inventada
Que não é seguida à letra
Não deve ser evocada
Pois não passa de uma treta.
Se dizem o que fazer
Mas não seguem a rigor
Calem o vosso dizer
Mudos estareis melhor.
Afinal o que se passa
com aquela "graça""
que tanto se ouvia.
Ainda estará de baixa
ou a Diracção acha
que tanto já enfastia?
No conforto que disponho
Para enfrentar o isolamento
Penso com pesar tristonho
Nos pobres neste momento.
Sem ovos não há omeletas
E sem vacinas vacinações.
Deixem-se pois dessas tretas
Porque não têm razões.
O contrário não convence.
Faltam vacinas, ponto assente.
Sejam honestos na afirmação.
Deixem-se de paleios
Porque são os piores meios
Para criar a confusão.
Findo o "processo Ultramar"
haveria que limitar
as "incómodas" Forças Armadas.
Com actos de ladroagem
gente de reles vilanagem
tinham as metas traçadas.
Delapidaram património
e com acções de Demónio
desviaram o que puderam.
Desde regalias obtidas
sem quaisquer contrapartidas
e tantas valências se perderam ...
Neste momento de pandemia
quanta falta nos faria
a assistência hospitalar?
Tiraram-mos os hospitais
e como não fosse demais,
ainda o Laboratório Militar.
À pressa em atropelo
tentam enrolar o novelo
com recuperações tardias.
A História os julgará
e decerto condenará,
essas decisões vádias!
Mas quem sofres dos azares
Somos nós, os militares.
Bem pouco aliciante
O espectáculo do instante:
Pica aqui, pica ali ...
Durante todo o santo dia!
E fazem disso galhardia.
Ao ver, quem se ri por aí?
Envolvidos no desnorte
Entregues à nossa sorte
Continuamos impassíveis
À espera que a Europa
Com toda a sua "tropa"
Ultrapasse os impossíveis.
As vacinas em historial
São mais um caso de Portugal.
Plano furado e substituido.
Nova e responsável gente
No cumprimento urgente.
Para já, só muito ruído ...
Mas com o plano em atrazo
Como cumprir o tal prazo?
Ficará na nossa História
Para mais tarde recordar
O que não nos dará glória
Mas certas bocas vai calar:
Mais mortes em pandemia
Que nas guerras do Ultramar.
Assim falando, quem diria?
Só lhes resta, "comer e calar"!
Para a TAP se salvar
tiveram de amputar
salários ao seu pessoal.
Casos assim típicos
não se aplicam a políticos?
São elites de Portugal??
Intocáveis
E tão pouco prestáveis?
Por essas e outras
Ouvimos tantas bocas ...
As previsões do Primeiro
Estarão correctas se tal ...
Mas no se ... por inteiro
Andará um outro mal.
Daí o duvidar
O que não é d'espantar!
Os piores da Europa
Nódoas no Mundo
Pobres neste Universo.
Quem tal nota
Desgosto profundo
Rigor adverso! ...
E porquê os militares
Na ajuda a estes azares?
Razões muitas e variadas
Que vão desde a continência
À respeitosa obediência
Devida ás Forças Armadas.
Comprometido juramento,
Promessa de cumprimento
Que foi prestado em voz alta
São de todos o garante
Desde o solene instante
Que define a "boa malta"!
E a Disciplina Militar
Não dará aso a duvidar.
Não cumprimento, dá pena
Sem apelo nem agravo.
Não deixará um só travo
Ao contrário do mau sistema ...
Esta é a minha Razão.
Quer queiram quer não!
Ao termpo:
Pois se estamos nesta luta
contra a malvada epidemia
porque raio não se matuta
naquilo que se previa?
"Guerra" assim sem Generais
não se vencem por certo.
Só com pessoas normais
a vitória não anda perto.
Caso entregue a militares
e deles virá o bom plano (a)
que nos livre dos azares
e afaste o tanto dano.
Planeamento é o que falta.
Organizar com urgência
erradicando toda a "malta"
do paleio da conveniência .
Por aquilo que se prevê
agora com as vacinações
pessimismo se antevê:
Teremos as piores razões!
a) - o bom plano que me
curou em 20 dias.
As rosas não falam
mas exalam
um tal perfume
que se presume
seja obra de Deus.
Graças aos Céus!
É um viver estagnado
neste mundo parado
mas a Terra gira
em torno do eixo.
Pois não me queixo
e que tal se afira:
O desejado dia virá
em que tudo mudará
para mais e melhor.
Sanada a pandemia
voltará a alegria
Graças ao Senhor!
Fui obrigado a calar
tudo aquilo que sentia.
Ave ferida na asa
trina a sua melodia.
Eu faço a minha poesia...
Temos falta de camas
também de profissionais.
Só o número de sacanas
aumentou por demais!
Há vacinas na lixeira
por falta de planeamento.
Tão grande sujeira
grande falta de talento ...
Águas que por aí vejo
correndo a céu aberto
matavam sedes no Alentejo
como oásis no deserto.
No pior dos piores
somos campeões do mal
e não vemos os doutores
a passar do trivial.
Durante esta pandemia
durmo de noite e de dia
como forma de esquecer
pois estando a dormir
o mal não irei sentir
ainda que sem viver ...
Nesse teu abraço
ocupas todo o espaço
queo meu amor oferece
tal como um passarinho
a conservar no ninho
o calor que o aquece.
Neste dia bem triste
A alma não se compadece
A poesia nem existe
E tudo o mais esmorece
Com mais de 80 anos
ou 50 com doenças?
Sem quaisquer enganos
ocupo essas avenças.
Já vou nos 86
e de doenças, mal sabeis ...
Ficar em casa, sim!
É boa prática conselheira
mas tenham pena de mim.
Cultivem a Televisão
com programas à maneira.
Limitem as "xaropadas"
das misérias noticiadas
que de meia em meia hora
nos massacram sem cessar
em todo e qualquer lugar.
No santo dia, noite fora ...
Não sei como é permitido
tanto vício adquirido.
Só os cães dão resposta
à lei que foi imposta
por este confinamento.
O resto, silêncios angustiantes
a entristecer os instantes
do presente momento.
Como se a Terra parasse
e no terrível impasse
a vida se extinguisse
sem nada podermos faze
Apenas esperar para ver ...
Algures ouvi. Alguém disse.
As ruas estão desertas
e quantas vidas incertas
se remetem ao isolamento?
A espera é já infinita.
Quem nela tanto medita
está condenado a sofrimento.
Da tua capacidade
fruto de férrea vontade
dependerá o sucesso.
Firme neste contragosto
não queiras ter o desgosto
de perder o teu regresso.
Regresso tão só à vida
a que tens e tão vivida
e deverás prolongar.
Para bem pessoal e dos teus.
Seja pois, na Graça de Deus
que cpontinues a caminhar.
Com esforço mas em frente.
Se possível, alegre e contente.
"Abusos não comprometem o processo"
Por Deus vos peço:
Não me tomem por parvo.
Só pergunto como possível
no conceito do inadmissível
acontecer um tal agravo?
São nódoas em demasia
a sujar a Democ5racia.
É o salve-se quem puder!
Pouco haverá a saber
basta ter a oportunidade
e valer-se da condição
para levar a injeção
e adquirir a serenidade.
Quem não puder, o drama.
A muitos se apaga a chama
mas uma certa minoria
na presente situação
vale-se da corrupção
em nome da "rebaldaria"!
Sempre assim foi e será
Neste país ao "Deus-dará"!
Encontrar novas medidas
para sarar as "feridas"?
Por cá nada a que se assista.
Continuamos em passividade
à espera de um milagre
ouvindo paleios de ministra.
Mas já se ouvem umas vozes
oxalá mais que as nozes,
a pedir as Forças Armadas.
Essas sim com valor especial
para salvaguardar Portugal
com soluções programadas.
A todo o momento,
o que ten sugerido um Sargento!
E porquê os militares?
Porque em tudo são exemplares!
"Podem confiar no sistema"
Mas ela é tão pequena ...
A que se deve a demora?
Como é e que garantias?
São as idades mais valias?
Quando soará a minha hora?
É a pergunta do momento
Para muitos um tormento.
Sendo por ordem alfabética
a dar curso à aritmética
serei vacinado lá pró Verão.
Porque sendo eu, Silvério
Não haverá nenhum mistério.
Bem penso nesta questão.
No ciclo das transferências
pobres doentes infectados
à mercê das incompetências
andam por aí num vai-vem.
Não nos parece nada bem.
Que garante nas "Urgências"?
Garantias arredadas
por causas mal programadas?
Vacinada não vacinada
continua a trapalhada
que ninguém esclarece.
Poderia dar vontade de rir
mas convém referir
muita gente ... até falece.
Desorganização gerada
eficácia encapotada
apanágios de Portugal.
Parecem moscas tontas
cometendo tantas afrontas.
Como sempre, tudo igual!
Mas porquê, "Task Force"?
Anda todo maluco?
Se a porca o rabo torce
Ficará o povo caduco?.
Deixem-se de "peneiras"
Usem outras maneiras.
Um Primeiro.ministro
A anunciar 300 vacinações.
Que quadro tão visto ...
Nas fartas celebrações.
Tantas incompetências
com o sêlo de excelências
tratam mal uma epidemia.
Seria pouco relevante
se a morte não fosse constante.
Daí, a nossa agonia
De todos os culpados
quantos serão julgados?.
Das figurinhas ao figurão
nada lhes acontecerá.
Mas para a História ficará
a sua pobre actuação.
Agora, a "tropa" se foi chamar.
Começo a acreditar ...
Nomeada como ministra
e tão mal administra
aquele seu ministério?
Urge tomar outras medidas
que garantam contrapartidas.
Resolvam lá esse mistério.
É que a morrer tanta gente
O assunto é muito urgente.
Quem sabe, com os alemães?
Aprender o que não tens?!
Médicos alemães militares
A exercer no privado?
Ó inteligência e azares ...
Bem melhor, n'outro lado!
No Hospital das Forças Armadas,
Lugar mais indicado
Mas sem condições declaradas?
Somatório de tristezas
Num país sem boas certezas.
Em questões de Saúde
Uma mudança de atitude:
Reduzir o muito paleio
Com mais labor pelo meio
Tanto falam.
Porque não se calam?
Vacinas para os políticos.
Eutanásia para os restantes ...
Flagrantes tão típicos
Ou cínismos aberrantes?
Testes porta-a-porta
no Reino Unido.
A medida reporta
ao que tenho sugerido
Bem tenho advogado
ir a cura ao doente.
Em casa bem sossegado.
Tenham isso bem presente.
Porque só a programar
não teremos volta a dar.
Aceite de forma humana
será feito conseguido
ao modo, João Semana
com dever bem cumprido.
"Com a lancheira na mão
vai pró trabalho" ...
Um "faduncho" que se ouvia antigamente
Uma sugestão aos Deputados no presente.
Encerrar o Restaurante do Parlamento
Cada um que trate do seu sustento.
Com a lancheira,
à antiga maneira.
Por um lado figurinhas
Do outro uns figurões
Nos caldinhos que cozinhas
Saem as más refeições.
Vacinação indevida
Nova forma de corrupção
Sem peso nem medida
A pérfida encenação.
Ao festejar o "Palmeiras"
Quantos brasileiros infectados?
Tão falhos de boas maneiras
Como nós, pobres coitados:
A morte generalizada
Dá à vida pouco valor
Porque não sendo gozada
Nada deixa em seu favor.
Demos o mundo ao mundo
E de nós não sabemos cuidar
Que desgosto tão profundo
No que temos de aceitar.
Virão médicoa alemães
Para salvar Portugal
Meu país tão pouco tens!
Qual a fonte do teu mal?
Ao princípio rejeitaram
O auxílio oferecido
Mas logo o aceitaram
Sentindo tudo perdido.
Faltam recursos humanos
O que se ouve com fraequência
Mas temos muitos fulanos
De classificada excelência.
A minha mente fomenta
Conceitos e devaneios
E o tanto mal que lamenta
Só nos lembra os receios
Se ao escrever liberto a mente
De ideias tenebrosas
As que no cérebro dessa gente
Tecem teias tão gravosas.
E não há quem lhes resista?
Com tanto mal assim à vista?!
Hoje são as vacinas, amanhã as "bazucadas"
É Portugal, nas suas "vidas airadas"!
No aproveitar a situação
É um vacinar em corrupção.
Quantas mortes prematuras
De inocentes criaturas?
Sim, porém mas então?
Assim não convém.
E nesta contradição
isto não vai, pois não?!
Tantas contradições
só aumentam as confusões.
Não será medo ou receio
Antes um certo mal-estar
Com desgosto pelo meio
Ao que se está a passar
O morrer na juventude
Vítima desta pandemia
Se sequer ter a virtude
De um viver com alegria.
É bem triste.
Feliz será quem resiste ...
Um cão sem dono
Em triste abandono
Dará mote à Poesia
Tal como o pobre comum
Entre todos só mais um
Na lista do negro dia.
Desigualdade na vacinação
Uma vergonhosa constactação
Ao fazeres promessas
De cumprir não te esqueças.
E o Restaurante do Parlamento
Aberto a todo o momento?
Vivo em país de ladrões
Onde os mesmos têm perdões.
Não sou de ideias tontas
Mas convido: vamos a contas!
Ao ritmo a que decorre
A vacinação à pandemia
Quando chegará o dia
Em que o final ocorre?
Por simples aritmética
A perspectiva é tétrica!
O manifesto alheamento
A mim que fui dos eleitos
São prova que ao momento
Só acumulaste defeitos.
Condição a que se alude
E certa verdade encerra
A Ministra da Saúde
Sozinha não vence a guerra.
Do tanto que edificámos
Grande parte já perdemos
Bem mais pobres ficámos
E cada vez temos menos.
Desperdiçar não custa nada
Já o criar pede esforço
Do que passar à privada
Só nos deixa pele e osso.
Anda tudo aos atropelos
Medidas atabalhoadas
Como um desfiar de novelos
De complicadas meadas
Tantas vezes repetida
A morte tornou-se vulgar
Muitos perdem a vida
Mais os ficam a chorar.
Quem tanto nos prometeu
Mas tanto mais falhou
Os erros que cometeu
Foi o povo que os pagou.
Quando o "láparo" governativo
Deu luz verde para emigrar
Mal saberia do motivo
Que nos deu para chorar
Corrupção de baixo nível
Desce até ás vacinas
Já nada parece incrível
E tu Moral nada ensinas.
Ao vómito sucede o nojo
Por essa gente da ralé
Que só pensa no seu bojo
E nos rouba até a fé.
Sofro de várias patologias
Insisto em sobreviver
Mas sinto que as boas valias
Nos tardam a aparecer
O que um 25 pariu
E antes não se abortou
Foi um lamentável desvio
Ao que depois se chegou.
A desejada Democracia
Que derrubou a Ditadura
Por ideal bem poderia
Ter tido melhor postura.
