Domingo, dia do Senhor
quero pedir-te um favor:
Tenta mudar, sê bem melhor.
Vencida a tua preguiça,
anima-te de Fé e vai à missa,
recebe as bençãos sem favor.
Vivo de todo incomformado
neste lamentável Estado.
Ao estado a que chegou.
Pequeno país, tão grande
que foi e não se expande
porque a podridão o amputou.
Se penso e logo existo
é natural perguntar isto:
Sendo a democracia o povo
porque se tira, à revelia,
do mesmo, a sua maquia?
Não será ditadura de novo?
("Neste Lugar Onde Nasci")
Derixem-se lá dessas tretas
não nos preguem mais petas,
as que que temos já nos bastam.
Não combatem a corrupção
porque, o que viria então?
Háverá provas que devastam ...
O dizer não haver meios
é balada de versos feios
para esconder a verdade.
Aberta, a "boceta de Pandora"
se irá saber e na hora
onde mora a imoralidade.
Será de pasmar,
o que a verdade revelar.
No triste "Grupo da Morte"
já estão todos arredados.
Tiveram uma má sorte,
nos seus jogos, mal jogados.
Como "campeões da desgraça"
já estamos na quarta vaga.
Em cada dia que passa,
nova sepultura se cava.
Vejam se acertam o passo,
é apelo que vos faço.
Um governante que mente,
perde credebilidade.
É como má semente
que não traz fertilidade.
Os insectos, aprovados
para nossa alimentação.
"Saiam grilos bem passados"!
Está servida a refeição.
Força do Futebol, unida
convergente na exigência
para melhorar nossa vida,
seria, prova de excelência.
Nos estádios a vociferar,
mais fácil que protestar?
Vidas que não são vividas,
fechadas dentro de portas
serão para ficar esquecidas
no rol das coisas mortas.
Como nesta pandemia
que nos causa, azia.
Os predadores da selva urbana,
da espécie, dita humana,
sugam os iguais da sua raça.
Lhes tiram, através d'impostos,
o que é seu, por supostos,
do trabalho serm trapaça.
Vivemos num credo: "Ai Jesus!
Tudo nos tiram, tudo se reduz
e "eles" continuam na mesma?
Uma multidão, em Assembleia?
Reduzam a totalidade para meia,
continuando, a passo de lesma.
Estamos na era da redução.
Tudo nos tiram, até o pão!
Subsídios, regalias e direitos.
Mas à falada "gordura do Estado",
digtam, o que já foi tirado?
E aos "iluminados" seres perfeitos?
("Neste Lugar Onde Nasci")
Já fomos, um rico Império,
hoje entregue ao despautério
do roubo e da corrupção.
Uma tristonha situação.
Já fomos, Nação valente
e descobrimos o Oriente.
Hoje, somos dependentes
na vontade d'outras gentes.
Dilatámos a Fé, além-mar
mas não a conseguimos conservar.
Todas as glórias alcançadas
são agora ignoradas
e, por falta de Cultura,
fazemos, triste figura.
Do que fomos
e hoje somos,
sobram, uns monos!
Energias limpas
com atitudes sujas.
Não virá bem que sintas
com as ditas cujas.
Tamanha, a produção
e, cada vez mais cara?
Isso será afirmação
ou, parvoíce rara?!
Já vejo andorinhas
em volteio
nos beirais
da minha casa d'aldeia.
Com elas veio a prima
de seu nome, Vera.
Chega sempre,
nunca espera.
Vem perfumada e quente,
a Primavera!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Como "treinador de bancada"
tenho opinião formada
sobre a nossa Selecção.
Perdemos a continuidade
e na minha simples verdade,
foi fraca, a prestação.
Artistas com muito engenho
os temos e, não desdenho
dizer que são de primeira.
Razão para por em causa
o porquê, jogar em pausa,
numa lentidão de pasmaceira?
Futebol sim mas corrido,
o que nos deixa envaidecido
e nunca assim, tão sonolento,
agora visto e praticado,
por vezes, até parado.
Sinceramente, é tormento!
Mudar a voz de comando
e remediar o desmando.
Assim seja
e depressa se veja!
Agarrei-me à Poesia
como tábua de salvação.
No vencer a pandemia
ficou resolvida a questão.
Há dois tipos de amizade,
a sincera e a duvidosa.
A primeira tem de verdade
o que a outra, de enganosa.
No dia em que me faltares
tudo o mais me faltará.
Como Santa nos altares
minha saudade rezará.
Já enjoa a pandemia
de tanto ser badalada.
Entretanto, quem diria,
continua e, aumentada.
Os últimos anos de vida
duramente desperdiçados
sem gozo de boa medida
por males indesejados?
A vida, é compasso de espera.
Esperamos nove meses para nascer
enquanto a mãe desespera
nos ânsias do seu sofrer.
Marcamos passo no crescimento.
Primeiro, gatinhar a quatro
tudo em compasso lento,
no erguer, acima do sapato.
Depois, crescimento juvenil
esperando a entrada na escola.
Brincadeiras, devaneios do pueril
até ao pegar na sacola.
Soletrar as primeiras letras
na espera do conhecimento
que virá, com muitas tretas
no desejado momento.
Porque quem espera, desespera,
o dia do exame chegou.
E o menino, "pequena fera",
sabedor da matéria, passou!
A espera não acaba. Continua.
Prosseguir estudos no seguir.
Entrar na avenida, deixar a rua.
O canudo será fruto do porvir.
Fica a espera finalizada
no enontro da companheira.
Valeu a espera. Encontrou a amada
que o será, para a vida inteira.
E o ciclo da espera, a esmo
tal como numa revolução
se reforma, voltando ao mesmo,
agora como nova geração.
A vida é companheira da espera
e, se quem espera sempre alcança,
esperar o que nunca se gera
é frustração, morte de criança.
Tal, foi suprimido e ultrapassado,
nos sucessivos momentos acumulados
Somam os anos, presente e passado
e finalmente, vamos. Somos levados!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Hoje, "Dia do Sorriso".
Pois que não seja preciso
lembrar que sorrir é bem
para a alma de um triste.
A propósito, já sorriste
neste dia, a alguém?
O sorriso não empobrece
a quem o concede
mas tanto enriquece,
aquele a quem se cede.
E tu, tens um sorriso, tão lindo ...
(Neste Lugar Onde Nasci")
Tanto, o tempo já passado
bem deveríamos ter dado
passos em frente sem vacilar.
Mas afinal, o que vemos?
Do mais, apenas o menos
nesse acto de vacinar.
Para agora voltar atrás?
Será prova de incapaz
que oromete e pouco faz.
Sendo que a vacinação
irá resolver a questão,
criar um plano nacional
que envolva tudo e todos
e possa vacinar, a rodos,
não teria nada de mal.
Sem rodriguinhos nem esquemas
de formas práticas e serenas
mas em forma determinada.
Por Concelhos, sem distinção
de idades ou de condição.
Toda a gente, vacinada!
E acabem com a conversa.
É demasiada e não interessa.
Hoje assim, amanhã assado?
O povo está saturado.
Humanamente, impossível
e não acreditar em milagres
julgo ser pouco crível
tal proeza sem entraves.
Não é com conversa fiada
que se resolve o problema.
Pouca gente já vacinada
numa margem pequena.
À força e para a frente
com actos e não palavras.
Não enganem a nossa gente,
fazendo delas, escravas.
Do sonho vago
tanto sonhado
a concretização
teve princípio
e nesse início
alimentou ilusão.
Desfeita, vida curta.
Nova "batuta"
da nossa desdita
em recta final.
O golpe fatal!
A obra, interdita.
Há tanta tristeza
a vida continuaali no Ocreza ...
Sepultado o sonho,
na verdade crua
dum acto bisonho.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Palavra dada e honrada
com simples aperto de mão
era a forma mais usada
no bom costume beirão.
Do que fui, já nada sou
tudo se perde com a idade.
Juventude que abalou,
deixa de ser novidade.
Já não passo pela vida
é ela que passa por mim
e, sendo assim, tão comprida
sinto-a, chegando ao fim.
Na fase do ter de partir,
por saber que pouco valho,
não me apetece sorrir
nem me falem de trabalho.
Assim, sem valimento
na conjugação do verbo.
de "encher", ao momento,
nãp passo de triste servo.
Do Deus que nos conduz,
espero pois o seu aceno
para, no tal rasto de luz,
O Seguir, de modo sereno.
Encargos ministeriais
deste governo vigente,
são caros por demais
e suportados pela lusa gente.
73 milhões mensais
para "sustentar" os artistas.
Foi o que li nos jornais.
Valor alto, a dar nas vistas.
E, sejamos contestatários:
O trabalho que desenvolvem
torna-os, "bons operários"?
Tudo bem do que resolvem?
Ao que se assista,
resultados, estão à vista!
Neste meu isolamento
tenho só o pensamento
como boa companhia.
Longe vão, alegres tempos
de agitados momentos.
Resta a saudade. Quem diria?
Isto já parece brincadeira
toda ela de mau gosto.
Como não conseguem maneira?
Anda tudo mal-disposto!
Com este retrocesso
lá se vai o progresso.
Salvo outras opiniões
são imensas as confusões
que pairam aí, assim ...
Agora, o tema, "variantes"
a juntar ao que d'antes
já npos causava mau fim.
Como a eficiência das vacinas,
agora assim, logo vacilas,
conforme a marca produtora.
Opiniões de especialistas,
varáveis a perder de vistas ...
Valha-me Nossa Senhora! ...
Assino com nome próprio
a poesia que faço.
Não minto como o Pinóquio
nem saio do meu espaço.
Sinto pequena vaidade
de dizer só a verdade
E os prúridos que crio,
dão-me, um certo brio.
A brincar às pandemias
ou elas brincam connosco?
Se não temos mais-valias
só conseguiremos, desgosto!
Comodamente, no verde
e passámos à linha vermelha?
Senhor, olhai mas bem vêde:
Foi uma attitude d'azelha!
E assim, não iremos lá,
neste, "Deus dará"!...
Exigiram todos os sacrifícios,
cumprimos como obedientes.
Desprezaram os benefícios
e de novo, dependentes?!
A vossa visão distorcida
dos actuais acontecimentos,
teve a contrapartida
destes maus momentos.
Pelo "andar da carruagem"
continuará, a má viajem.
O lugar de que disponho,
obbtido com sacrifício,
dá-me um viver bem risonho,
além de mais benefícios.
Da Alemanha, a palmada
na face do nosso Primeiro.
Ficou a festa estragada
pelo seu gesto grosseiro.
Deixou estragar sem jeito,
o que estava a ser bem feito!
E a paga dos ingleses,
feita à moda dos "malteses"!
Para curar qualquer doença
não há Domingos nem Feriados.
Que essa gente se convença:
Queremos ser vacinados!
Tribunal de Contas Europeu
a vigiar dinheiros da abundância?
Insuspeito serei eu
no denunciar as circunstâncias.
"Já posso ir ao Banco"?
Que gracioso encanto
o do nosso Primeiro....
Gesto pouco dignificante
para um governante,
ansioso por dinheiro.
Do ser humano,
aquele homem, virou, bicho.
com todo o dano,
é agora, lixo!
No seu pensar,
vazio de conteúdo
sempre a errar,
irresponsável miúdo.
Veste o ridículo
fala linguagem boçal,
indefinido, atípico, sujo,
cheirando mal ...
Sem préstimo válido
amparado por liamba,
magreza de esquálio,
no todo, descamba.
Tem fim já traçado
e sem valimento.
Perdido, nunca achado,
por algum acolhimento.
Sem culpas. À idade
nada lhe foi concedido.
Errante pela cidade
é mais, um caso perdido!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Esta "tropa-fandanga"
que mal nos comanda,
quando acertará o passo?
Porque nem sabe ordenar,..
Andamos sempre a mudar,
neste pequeno espaço! ...
Sim, senhor Primeiro,
já pode ir ao Banco.
Mas gaste bem o dinheiro
não passe cheques em branco! ...
Todos os males que sinto
sejam severa remissão
dos pecados que, não mimto
nunca tiveram perdão.
Lá no Céu ou, no Inferno
onde acabarei por ir
seja o meu lugar eterno
onde consiga sorrir!
Pronto a arder no presente
o que não ardeu no passado
porque ao mal não se fez frente
e pouco foi programado.
No teu prosseguir caminho
não te apresses a chegar
caminha devagarinho
porque podes tropeçar.
Olhando a vida de frente,
confiante sem vacilar
provarás que és valente
e tudo irás alcançar.
O jardim à beira-mar
plantado,
transformou-se em nabal
mal semeado.
Não se escolheram as sementes
e pouco regadas,
os nabos, feitos gentes,
cresceram sem rama
e engeitados ...
Se entenda que além dos nabos
há ainda os "nabiços".
Esses, por tão mal preparados,
só "enchem chouriços"!
("Neste Lugar Onde Nasci")
De há tempos recolhido
está saindo da coelheira
aquele que foi conhecido,
"malvado" da nossa carteira.
Portugal 3 - Hungria 0
O primeiro foi de "galo"
segundo com arreganho
e o terceiro, que regalo! ...
Arte de todo o tamanho
Portugal 2 - Alemanha 4
Continua a eterna maldição
tratando-se da Alemanha.
Nem com Fé na oração?
A decepção foi tamanha.
Que venham melhores fregueses
na próxima com os franceses.
Na Política, dita cuja
é um lavar de roupa suja
a incomdar quem os ouve.
Lutas de muita verborreia
de cerebral diarreia
e sem ninguém que se louve!
Dizer mal do adversário
faz parte desse fadário.
No nosso país de surdos
vejo anúncios absurdos
aos aparelhos auditivos.
Uns, até se oferecem.
Porque as pessoas merecem?
Vamos lá saber dos motivos ...
Mas o que acho caricato
e completa este retrato,
o mesmo, a preço irrisório
em acesa concorrência.
Faz perder a paciência,
tal esquema de "finório"!
Como a publicidade se paga caro
isto é mesmo, um caso raro!
Assim, como devo comer,
tenho necessidade de escrever.
Em verso, tanto e bem disposto.
De modo simples, sincero,
como sei e, só espero
que me leiam com gosto.
Vivi a vida intensamente
nas guerras fui voluntário
com dinamismo presente.
Assim consta no meu "Diário".
Ganhei vícios de evitar
contrariando o bom senso
factura que estou a pagar
em juroa altos, como penso.
Às corridas de então
sigo agora passo a passo.
Bem posso invocar perdão.
Além disso, nada mais faço.
Fora eu um pregador
com plateia de auditores,
instigaria ao fumador:
"Fora o vício, meus senhores"!
Foi o tabaco que me "queimou"
e o meu andar, abrandou!
Poderei afirmar, "sou poeta"
no bom sentido de quem o diz?
Talvez sim, mas a minha meta,
é escrever versos e ficar faliz.
Vasta na sua quantidade,
desordenada, sem métrica às vezes,
tem apenas o fluir da verdade
dos meus sentimentos e reveses.
Prendar-vos com estas rimas,
para mim um duplo prazer.
Pena não serem obras-primas.
Mais não tenho para oferecer.
(Neste Lugar Onde Nasci")
"Prisioneiros" em Lisboa,
ninguém entra ninguém sai,
é um viver tiste, à toa
do bem bom que já lá vai.
Hole assim, amanhã assado,
agora em frente e logo, atrás.
Anda tudo descontrolado,
viver assim, quem é capaz?
Canta um melro nas alturas
o seu belo trinado
e vós, tristes criaturas,
dele estais alheado?
Que não eu. Me associo
à ave tão "cantadeira"
e com o meu assobio,
a incentivo, à maneira.
Colhi uma rosa perfumada,
ali nas margens do Guadiana
e em Mértola, vila caiada
a dei, a poetisa alentejana.
Me agradeceu, sorridente
como é seu apanágio.
Receber pouco, mas contente,
quando o gesto, não é plágio.
Irmanados pelo mesmo gosto
falámos de temas dispersos
num alaranjado sol-posto.
Motivo para novos versos.
Nesse momento de fantasia
não levem a mal o gracejo,
o encontro desse dia,
terminou, com poético beijo.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Cuata muito acreditar
que essa criança, sozinha
tanto pudesse suportar.
Impressão, não só minha.
Os políticos aldrabóes,
sofrendo de tal defeito,
devem cessar as funções.
Pouco ilustre, esse sujeito.
Defender uma causa
sem ter sofrimento,
banaliza a vitória.
Se conseguida,
alcançada a glória
só mesmo se for sofrida.
Não precisa ter um altar
o nosso Santo Antoninho
no meu coração pode ficar
fazer dele o seu cantinho.
Às moças casamenteiras
recomendo uma oração.
Rezem com boas maneiras
o Santo nunca diz não.
Leva o arco e o balão
salta depois a fogueira,
Nos velhos tempos d'então
era assim desta maneira.
O manjerico com quadra
faz parte da tradição.
A minha ainda se guarda
como boa recordação
Com o Menino ao colo
vemos o Santo António.
Porque será, nunca a solo?
Por temor ao Demónio?
Manjerico bem cheiroso
de regar e por ao luar,
dádiva de rapaz jeitoso
para com ela casar.
Santo António milagreiro
meu rico e bom santinho
aumenta o meu mealheiro
eu que sou tão pobrezinho.
Vou comprar um manjerico
ao meu amor o vou dar
e à noite no bailarico
faremos um lindo par.
Santo António dos milagres
também é casamenteiro.
Dizei que novas nos trazes
neste dia tão soalheiro?
De tsnta coisa boa
que a vida nos quis dar
Santo António de Lisboa
também vem abençoar.
Santo António e o Menino
vejam só que lindos são.
Jesus num desatino
e o frade esquece o sermão.
Nas quadras de quatro versos
uma que quero compor.
Renegar males dispersos
pensando só no amor.
No tempo das Descobertas
Vivemos da Índia distante.
Com as portas do mar abertas
Cumprido o sonho d'Infante.
Na rota das raras especiarias
Pelo "mar nosso" ganhámos tempo.
Dinheiros das mais valias
Nos deram fama e alento.
Mais tarde foi o Brasil
Com boa "árvore das patacas",
A aumentar com muitos mil
Do que já vinha das Malacas.
Sempre a encher o rico saco.
Nem tenpo para contar bens.
Porém, despautério velhaco,
Reduziu a riqueza a vinténs.
Por legado dos antigos,
Do Ultramar, bons frutos.
Nas colónias, assim obtidos
Com modos, algo corruptos...
Lá deixámos, couro e cabelo,
Na exemplar descolonização.
Bom interesse nem vê-lo.
Antes, vergonha e humilhação.
Obras fantasiadas de fachada,
Sem préstimo, p'ra inglês ver,
Deram à Nação endividada
Imagem triste para esquecer.
Mau grado, a História repete,
Nova ajuda, vinda da Europa.
No presente, o mal se comete
Com nova e vulgar "tropa".
"Fandanga" no mal-dizer
Do depreciativo valimento.
O que vieram oferecer?
Estádios, auto-estradas e cimento!
Se falhou uma vez mais.
Não se investiu na Cultura,
Do Homem, Rei dos animais,
Por Deus, humana criatura.
Também de novo, viver à custa
Dos pobres, num senão
Gastos os recursos de forma injusta,
Tirados, do parco quinhão.
Oito séculos não vos bastaram
e mais sacrifícios nos cobraram?!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Neste país da "boa vai ela"
que se compara à Venezuela
por alguém que tal pense,
deve fazer uma reflexão.
Por cá, petróleo, não!
Nem isso que nos compense!
Dois dirigentes "bacanos"
dos Recursos Humanos,
viajaram até Espanha
para angariar trabalhadores.
Tais ilustres senhores,
de ingenuidade tamanha
Divulgaram a atitude
que por falta de virtude
caíu mal na sociedade.
Dirigentes da nossa TAP
em que o mal se destape
nesta hora de ansiedade?
Ir a Madrid para contatar
e por cá a "despachar"?...
Recuperar património
que por artes do Demónio
se mostrava degradado,
será obra de bom artista.
O resultado está à vista
e deve ser elogiado.
Falo do Concelho de Oeiras
que, com boas maneiras
consegue reverter a questão.
Dignifica o mau estado
que herdou do passado.
"Não há bela sem senão"!
Palácio de Queluz de Baixo.
Um bom exemplo. Eu acho!
O submarino, "Tridente"
tanto mal causa à gente.
Ancorado sem navegar,
"brinquedo" que ficou caro
e nos motivou reparo,
quando o foram comprar
Está prestes a chegar
outro igual, a formar par.
Se um era suficiente,
assim juntos em parelha,
faz lembrar sentença velha:
"Sem manjar, não dás ao dente"!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Aumentar a electricidade
sendo ela já tão cara,
é uma grande maldade
de vergonha não rara.
O julgamento do Salgado
novamente, adiado.
Com seu ar tiunfante,
passeia a impunidade
no desprezo à sociedade
em evidências de pedante.
Não admira tal cenário.
Admiraria sim, o contrário.
No berço e pela religião
foi tanto o que aprendi.
Ouvindo a voz da razãp
por bons caminhos segui.
Sempre a direito, em frente
sem bússula nem mapa,
desde que sinto ser gente,
no alcançar minha etapa.
Caminheiro, fiz meu trilho.
Não estrada, menos avenida,
como obediente filho,
dimensionado à medida.
E cheguei. Aqui estou
sem atropelar terceiros.
A todos, algo vos dou,
dos meus escassos dinheiros.
Podeis ficar com o troco.
Se a resposta tiver valia,
a aceitarei sem sufoco,
Graças à Virgem Maria.
("Neste Lugar Onde Nasci")
O melhor kiwi da Europa,
queijos, primeiros do mundo,
valor dos tomates se evoca
e nós, num poço sem fundo?
Sol brilhante e douradouro,
vinhos a pedir meças,
património como o Douro
e nós, com vida às avessas?
Turismo, tão bom e barato
em lugares de perfeição,
saborosa comida no prato
e nós, com pouco pão?
Povo alegre, bem disposto
no receber os turistas
que nos sorriem com gosto
e nós, falhos de vistas?
Muito mais para enumerar
mas não sendo cansativo,
apenas desejo perguntar:
afinal, qual o motivo?
É bem simples, tomai nota:
Porque tu, neles votaste,
nessa política, coisa morta,
dirigida por qualquer traste!
Aqui se trabalha como mouro
e se recebe como escravo.
Empresas a dar o estouro,
falências de nuito agravo.
Por estas e outras que tais,
somos país de contraste:
Quem vem, chora por mais
e o povo que se arraste!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Se reunam os "homens bons",
as suas inteligências e dons
para salvar o nosso Portugal.
Ensinem quem não sabe
a dirigir bem esta nave
que navega em águas do mal.
Que esses velhos sábios
com os seus "astrolábios"
dirijam a voz a impor,
o que, nem Governo nem Troika,
conseguiram, em luta "estóica"
curar feridas, eliminar a dor.
Explicar à antiga, no papel,
abdicando da forma "Excel".
As contas são fáceis de fazer,
os motivos e desmandos à vista!
É só escolher quem lhes resista
e impor-se, por inegável saber,
("Neste Lugar Onde Nasci")
Com porquinho a engordar
e tudo o que a horta dava,
nada mais a desejar.
Ao pobre, isso bastava.
Uns cobres sob o colchão
para acudir à doença,
a maior preocupação
para que maleita se vença.
Aquele que não "trabuca",
terá vida desgraçada
pois decerto não "manduca".
Era lei, bem declarada!
Antigamente,
assim era, infelizmente!
Pelo que estou a ouvir
alguém não poderá dormir
com a alma sossegada.
Prevista multa pesada
por divulgar activistas
facto que deu nas vistas...
No apuramento da culpa
talvez o principal se indulta
e à maneira portuguesa,
se puna, a mulher da limpeza!
Uma asneira paga-se cara
e no português não é rara.
Que o diga a pandemia.
Parecia estar minorada
e de repente foi aumentada
na elevada rebaldaria.
E as entidades competentes,
por inércia, coniventes?
Andamos a sustentar madraços.
Vivem sem mexer os braços
Ao abrigo da solidariedade.
Mas não haverá melhor maneira,
Do que estar sentado na cadeira
E prestar serviço à sociedade?
Com tanto lixo a limpar,
Desarrumo a consertar ...
Até poderiam aprender algo
Em causas públicas ou privadas
Com remunerações acertadas
Sem o bom viver de fidalgo?
Estar assim no "ripanço"
Com o corpinho em descanso
E receber, compensação,
Não dognifica o ser humano.
Desculpem se eu me engano
Ou se peco, por mau Cristão!
("Neste Lugar Onde Nasci")
"A língua portuguesa, é
um dos activos do país"
Bem o sabe um simples Zé.
Até o Presidente, o diz.
Exemplos, mais que muitos.
Alguns, aqui ficam para ler:
Stay Away Covid,
My São João,
All Togheter Now
Ground Force,
Take Away,
Hell's Kitchen,
Concerto Streaming,
Drike Thru,
New in Town ,..
e mais, neste país de anormais!
Qualquer governo, inventa
pelouros à sua maneira
e que o povinho aguenta,
por evidente bandalheira.
Por vezes desnecessários,
delapidam os erários.
Ministra da Presidência?
Pela "Santa Paciência"!...
Tenho para minha impressão
que neste país surreal,
alguns cargos da governação
são criados de modo original.
Não por ser uma exigência
de qualquer necessidade
mas dar aval de excelência,
a um vulgar, "bam-amado".
Pesquisem
e, logo me dizem ...
Sinceramente, lamento
não ser parente de ministro,
desses que ao momento,
mandam em tudo isto.
Teria assim garantido
farto "tacho", boa vida...
sendo certo e sabido,
a família é sempre unida.
Seria então, só mais um
a juntar a tantos outros.
Como simples ser comum,
não posso igualar, os doutos.
Sana a tua preguiça
Lança à terra o grão
Agarra firme a rabiça
Amanhã terás o pão.
Por tanto gostar da vida
É raro pensar na morte
Vai longa a minha corrida
E sempre contra a má sorte.
Feito à imagem do Homem
Se Cristo voltasse à Terra
Por herege não me tomem
Ma haveria outra guerra.
Deus deu ao Homem
Os sentidos da Caridade
Todos eles se tomem
Sem esquecer a Bondade.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Hoje, Portugal comemora
o seu dia como Nação.
Das gentes, em boa hora,
desde o passado à sucessão.
De heróis sempre presentes
que guardamos na memória
e a tudo fizeram frentes
no escrever a nossa História.
Que é tão velha e valiosa,
fruto de Pátria Ditosa!
Sob a capa da pandemia
criaram uma rebaldaria
a crescer a olhos vistos.
Atendimentos à distância
com diminuta relevância
vos deixa muito mal-vistos!
Apresentadora, directora,
acionista e administradora?
Tanta "parra e pouca uva"!
O que ganha é suficiente
para pagar à outra gente?
Vinte e cinco de Abril.
Para muitos foi "baril".
Ser Comissário Executivo
irá dar boa remuneração,
a um tal senhor Adão.
Justifica-se, esse motivo?
"Estamos bem preparados ..."
E nós, bem descansados?
O autor da partitura,
em disco do vira o mesmo,
tem sabedoria a esmo,
como sábia criatura!
Mas são tantas as asneiras
a dar aso às fogueiras ...
Que até já começaram.
Nunca, jamais elas tardaram!
Espanha retém a água
e deixa-nos grande mágoa.
Realço a Barragem do Alvito
como reservatório útil.
Oxalá a espera fútil
não seja um caso maldito.
E que interesses mesquinhos
não os tornem ceguinhos ...
De novo os cem palhaços
com habitual apresentadeira
a copiar mesmos espaços
com crianças, igual maneira...
São pertença do passado
quando havia respeito
por alguém necessitado.
Hoje, sem maneira nem jeito!
Não pode ser despedido
quem "meter o pé na argola"
nem sequer repreendido.
Tal prática não nos consola.
São as amplas liberdades
transformadas num conforme,
Usar o telefone, sem alardes?
Nem pensar! Tudo "dorme"!
Ao som de uma melodia
para nos criar azia!
A minoria de alguns reformados
que foram bem privilegiados,
mesmo com escasso desconto,
conseguiram pensões douradas.
Sabe Deus, as artes aplicadas,
a marecer, grande confronto.
No grupo onde estou incluído
existe um silêncioso ruído.
Tivemos longa vida de trabalho
e deveríamos manter, por certo
o montante a receber por decreto.
Tal não sente quem é "paspalho".
Nosso futuro foi limitado
e o que temos por alcançado.
bem escasso, infelizmente
para o resto da nossa vida,
que desejamos seja comprida,
é fruto dessa má gente.
Tivessem "eles" sensibilidade,
haveria uma outra verdade.
Procurassem nos "gordos" a fartura
do que não descontaram e recebem.
Políticos se honestos tal percebem,
a bem da lesada criatura.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Ingleses em debandada
por situação bem caricata.
A história mal contada,
deu numa grande mala-pata!
O povo engole mas paga,
cargos que não se justificam.
É como sustentar uma praga
que em família se multiplicam
Em qualquer um lugar
há sempre forma de estar,
inactivo em pasmaceira.
São os chamados inúteis
que por motivos fúteis
não têm melhor maneira
de ver a vida a passar
sem nada ter a realizar.
Nem será caso da idade.
Há velhos bem activos
e novos que sem motivos,
são autêntica vulgaridade.
Quando não há, logo se inventa,
novo tacho para a família.
Maldade que se lamenta
à margem de muita quezília
No "estrelato" governamental
um ilustre senhor ministro
muito sorri, consensual...
Por motivo nunca visto.
Comentadores quem os vê
em paleio na TV,
auferem bons benefícios
e elevam o seu Partido.
Fica assim comprometido,
um tão elevado ofício.
Alguém me possa explicar:
Se eu tiver dívidas ao Estado
e não lhe puder pagar,
decerto serei tramado.
Então e esses vigaristas
que tanto têm roubado
com pecados às vistas
e tudo lhes é perdoado?
Desigualdades
que são maldades.
Há por aí palhaçadas
que não chegam a bom lado.
Se tivessem sido abortadas
evitariam, mau pecado!
Promessas com cheiro a rosas
mas por si, tão enganosas
não lhe concedem vitórias.
Vender a "banha da cobra"
é do mau gosto que sobra
num rol de más histórias.
É dos maiores empregadores,
o Governo do senhor Costa.
Todos eles serão doutores
e da família que deles gosta.
1259 pessoas?
Decerto, todas muito boas!
Visitar o Reino Unido?
Vamos fazer um manguito.
Quem assim foi preterido
nos ingleses não acredito.
Cada dia mais espaventoso
nas suas aberrantes vestimentas
que dão certo ar de gozo.
Meu, sê normal. Porque não tentas?
Antes, eram os casaquinhos,
agora, são já os fatinhos ...
Felizmente sou Beirão.
Sei como se criava o pão
No suor de muito afã.
Centeio de solo pobre
A memória não o encobre
Num futuro amanhã.
Solos incultos
Pecados adultos.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Há por aí uns artistas
que por darem nas vistas
se consideram figuras.
Públicas, está bem de ver.
No seu constante aparecer
até se enjoa, das criatutras.
Esperamos o veredito
sobre a Barragem do Alvito.
Prometer e não cumprir
não nos leva a sorrir.
Tanto o que se prometeu
e nada disso aconteceu?
Do anunciado ao cumprido
há um caminho interrompido.
À boleia com o Toy?
Que Deus vos perdoe ...
A lista do que não fez
e prometeu ao povo português,
nunca lhe dará bom aval.
Quem promete e não faz
será sempre um contumaz,
de bom serviço, a Portugal.
A excessiva quantidade
não comprova a qualidade.
Veja-se o caso do executivo.
São tantos os "empregados"
todos bem remunerados
e porque falham sem motivo?
Vivi sob as leis do enrascanso
como um cordeiro manso.
A Grande Guerra na infância
e no após novo tormento.
As senhas do racionamento,
na escassez de relevância.
.
Tempo da fome teve seu fim.
Ditadura, outra fase ruím.
A problemática do Ultramar,
com ou sem virtude
qualquer que fosse a atitude,
contra os vilões, marchar!
Gastos os bons anos de vida
numa guerra tão imerecida.
Ultrapassámos a faceta
como heróis da Pátria Amada
e nova praga, inesperada
nos embala em sonhos de treta.
A revolução dos Cravos
em Abril e nós bem parvos
acraditámos, já não à rasca.
Mais enrascados ao momento,
promessas as levou o vento.
De boa fruta, só a casca!
Hoje, o flagelo, globalização.
Parte de um todo com senão...
Tentamos fintar os finórios
que obrigam a apertar o cinto.
A melhor forma e não minto,
passemos a usar, suspensórios!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Aí temos mais um dito
sobre a Barragem do Alvito.
Que não seja nova aldrabice.
Lá para o final do Verão,
surgirá a decisão.
Foi o ministro quem o disse.
Mas o faltar à palavra,
até faz parte da sua "lavra".
Na minha terra natal,
um pedaço de Portugal,
nasci eu em quente Agosto.
Fui um "leão" de nascença
e com a mãe em doença,
mau início, a contra-gosto.
Mas "ao menino e ao borracho ..."
Depressa saí de baixo.
Fiz-me, um saudável Beirão
com apetite voraz
que nunca ficasva atrás
no dizer, "ó mãe, quero pão"!
Desde essa altura então,
tornei-me um belo rapagão.
Procuro ser um sublime,
liberto do que oprime.
Ter pensamentos de criança,
ser tolerante e todos aceitar
como são, no seu ser e estar,
sem a mínima desconfiança.
Não sendo bondoso, ter bondade
para quem precise, na verdade.
Dos haveres, parte dispor
em favor de necessitados.
Cuidar de quem mereça cuidados
e, sobretudo, distribuir amor!
A todos. Amor desinteressado,
mesmo não sendo amado
e essa verdade me doa.
Dar muito e pouco receber,
ensinar a quem queira aprender,
ser como Deus que tudo perdoa.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Abusar das desigualdades
verificadas entre cidades?
No Porto, três arraiais,
devidamente controlados.
Em Lisboa, pobres coitados,
nem cheirá-los, quanto mais!...
Não dá para entender.
Apenas há que obedecer!
Sirvam-se da inteligência
e de muita paciência
para pensar, medir e executar,
planos adequados ao evento,
tendo em conta o momento
que o povinho quer gozar.
Se não têm competência,
demitam-se com urgência!
Proibir, os "Santos Populares"?
Atenção a possíveis azares...
"Fruto proíbido, o mais desejado",
dito popular de sabedoria.
Merecemos ter alegria,
fartos de ser, "pau mandado"!
Somos um país de esperas
esperando o que não vem
porque às altas esferas,
por vezes, não lhes convém.
Afinal, de quem a culpa?
Se o mal até existiu,
cada qual por si se indulta,
em cenário do piorio.
Duplamente, foram culpados.
Permitiram essa final
com péssimos resultados
da que veio, muito mal.
Depois, isenção de medidas,
com as bolhas ausentes
e as máscaras não exigidas,
impostas aos residentes.
Com acumulada asneira
não houve jeito nem maneira.
Me identifico, Beirão fixe.
Todo o resto que se lixe!
Não estou para os aturar.
Falam muito sem dizer nada.
Uma obra, só apalavrada,
nunca se irá terminar.
("Neste Lugar Onde Nasci")
Inquéritos rigorosos
sem resultados à vista
geram sorrisos jocosos
a quem a isso assista.
De promessas estamos fartos
só falta mesmo cumprir
mas por motivos nefastos
ninguém consegue sorrir.
Com palavras acessíveis
escrevo tudo o que sinto.
Conjecturas plausíveis
na certeza, que não minto.
Por fracas inteligências
ou desbragada intenção,
as nossas excelências
erraram na vocação.
Portugal sai da lista
dos visitantes ingleses.
Perguntará quem assista:
"Porque se perdem fregueses"?
Senhores curtos de vista
que não sabem acautelar
remetem à má lista
quem nos quer visitar.
Não foi nada fácil, a vida,
nos primórdios em Lisboa.
Porque menino, só presentia,
a falta da "coisa boa".
Amparados por caridade
por familiares bem instalados,
o viver na Grande Cidade,
foi de esforços inusitados.
Para o pai, tão lutador
e a mãe, assim carinhosa,
a grande força do amor,
a tirar, espinhos da rosa.
O pós-guerra, ampliou
as dificuldades sentidas.
Só o saberá quem passou
pelas misérias vividas.
Na sequência, veio a bonança
e as melhorias pelo trabalho,
o que sempre se alcança
com harmonia sem ralho.
Aos dias sucederam os meses
a estes, somaram os anos.
Esquecidos todos os revezes,
ficaram para trás os desenganos
E vieram os sonhos ...tantas vezes!...
("Neste Lugar Onde Nasci")
Há um mal previsto
sobre a Barragem do Alvito
dependente de ministro
no seu dito por não dito!
Pouco falam de si
só criticam os outros
e pelo que ouvi
estão ficando loucos.
Sem Santos Populares
vejam lá os nossos azares!
Acrescem as tantas maldades ...
Sem o cheiro da sardinha assada
isto assim não vale nada.
É viver só de saudades.
Acho que é um exagêro,
privação, a levar ao desespero.
Não às marchas na avenida?
Lisboa murcha sem festejo
e senhores, pelo que vejo,
governação, comprometida.
Será por incapacidade
ou falta de validade
a garantir comportamento?
Que raio de gente é esta
que nos rouba a boa festa?
Fabricantes do desalento?!
Os Militares conquistaram,
o povo lhes agradeceu.
Os políticos conspurcaram,
o que a Liberdade nos deu!
("Neste Lugar Onde Nasci")
Considero a desiguldade
um flagelo da Humanidade.
Por qualquer motivo nefasto
já me vou sentindo "gasto"!
Não há santos que protejam
estes casos da pandemia.
Portanto, não se festejam.
Se adiem para melhor dia.
Governo com tantas cabeças
que não conseguem prever?
Bem podem pedir meças
a quem lhes possa valer.
Recordo que fui criança
alimentando a esperança
de crescer feito um homem.
Atingi o meu oblectivo
e nesse simples motivo,
por orgulhoso me tomem.
Atingida a maturidade,
alcancei a longa idade.
"Sou criança", neste bisar,
em crença de quem o diz.
Velho que já foi petiz?
Bela forma de comemorar!
Porque hoje, "é o meu dia"!
