segunda-feira, 31 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Querer é Poder!
Por vezes, não basta.
Pois pode acontecer
Qualquer coisa nefasta.

DRAMAS DO QUOTIDIANO

Em cada dia passado,
nova descoberta dolosa,
aumentando o pecado
de certa gente, manhosa!

Doutores sem canudo
engenheiros, duvidosos
em jogo do vale tudo
com modos, habilidosos.

E cá vamos,
nem cantando nem rindo
mas convenhamos:
Portugal, é lindo!

CASMURRICE INACEITÁVEL

Ilustre Senhor Administrador
porque essa sua relutância?
Ninguém inveja o Doutor
por tão grande importância.

Declare lá todos os interesses.
Não procure criar mais buraco.
Todos os pobres portugueses
já têm, bem cheio, o saco!

IDADE MAIOR

Um qualquer vulgar canalha,
apelidou de "peste grisalha",
todos os velhos que somos.
A triste senhora que o pariu,
decerto nunca admitiu
dar ao mundo, tais monos!...

Será que a "besta quadrada"
terá a vida sempre regrada
sem nunca chegar à velhice?
Uma eterna juventude,
aquela a que se alude
e nunca nos dá chatice?

HOJE DIA MUNDIAL ...

Poupança? Era d'antes!
Agora, só barões eleitos.
Nós, sempre os pagantes
Até pagamos seus defeitos! ...

domingo, 30 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Está triste porque choveu?
Não pense tão mal assim!
Na horta a alface cresceu
E as flores, no jardim!...

UM MAL NUNCA VEM SÓ

Maus políticos
e iguais Governos
são casos típicos
de países enfermos.
Próximos do funeral,
que virá, no dia,
como em Portugal,
cuja doença se associa!

TRISTEZA

É tão triste saber
que iremos não poder,
quando o corpo se ressente
e a obra não é realizada,
ficando apenas imaginada
no desejo da nossa mente!

BONS EXEMPLOS A SEGUIR

Ponham os olhos nos têxteis
E porque não no calçado?
Se tal assim "fizésseis"
Estaríamos em melhor estado!

Deixem-se de fanfarronices,
Pantominas e quejandos
Próprias das modernices,
Põem a Economia em prantos!

MOVIMENTOS DE CAIXA

Falando verdade quem falou
A Caixa tem sido sorvedouro
Do dinheiro que de lá abalou ...
Causando-nos, grande estouro!

Classificam de opacidade
O clima gerado na instituição.
Acrescentem,  pós de maldade
E teremos, total explicação!

Negociatas de prejuízos,
Sangria nos cofres da tal.
Onde estavam os bons juízos
Se é que os temos em Portugal?

COMENTANDO NOTÍCIAS

Por uma questão de decência
Sejam honestos sem mistério
Entreguem a prova de excelência
Para vos poder levar a sério.

Publicidade enganosa
Deveria ser castigada.
Criam ideia generosa
Que afinal resulta em nada.

Doutorados em aldrabice
Para aceitarem bons cargos?
Há por aí autêntica nabice
Querendo fazer-nos parvos.

Doutores sem o "canudo"
Ocupando um bom lugar?
Isto por cá, vale tudo
Ou será que vai mudar?

Iniciou funções há pouco
E já o olhamos de lado.
Ouça! Não se faça mouco
O povo anda escaldado!...

sábado, 29 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Tens um sádico prazer
De apontar os meus defeitos.
Porque não tentas rever,

Dos teus, os maus efeitos?

PARA MAIS TARDE RECORDAR

Diretora Executiva
Do Banco Mundial?
A Europa está cativa
Das forças do Mal?

Autarcas não serão punidos
por dinheiro mal gasto.
Ficam assim protegidos,
neste nosso enorme pasto!

FILÓSOFO E ESCRITOR

O Zé, publicou um novo livro!
Mas na hora do lançamento,
O homem parecia cativo
De qualquer mau pensamento.

A raiva exibida deu nas vistas,
na hora das suas entrevistas.

HOMEM HONRADO NÃO TEME

Se o senhor é homem honesto
porque não divulga seu bem?
Não terá motivos de arresto,
dizer o muito que tem! ...

E salário, assim tão alto,
neste país de carências,
aumenta-nos o sobressalto
sabendo das dependências!

ARROTOS DE ABUNDÂNCIA

Ganhar tanto assim
só trará um bom fim
ao feliz que o receber.
Mas em país carente,
a medida, indecente,
à maioria, faz doer!

E ? ...

Os ordenados principescos,
concedidos de modo especial
a amigos ou unidos parentescos,
convertidos depois, com aval?

ORDENADOS DE INSULTO

Ainda não provou nada
e já o cobrem de ouro?
Uma tão alta parada,
para tão reduzido tesouro?

Paguem-se, por objetivos,
os alcançados com mérito.
Isso sim! Seria motivo
para premiar todo o séquito.

Não se trata de um apenas!
São os vários, destas cenas.

PEQUENO PAÍS PERIFÉRICO

Portugal é um país periférico
para não dizer, "pindérico",
sem ofensa aos filhos sérios.
Mas tudo bem analisado,
vemos isto num tal estado
que parece haver mistérios.

Sendo pobre, porquê esbanjar
o que poderíamos evitar?
É um "embandeirar em arco",
demonstrando o que não temos
ou por incúria até perdemos?
De pântano, passámos a charco?

Idiotas ou meramente infelizes
certos responsáveis, quais petizes
nada fazendo ou fazendo mal.
Leis tortas, remodeladas sem nexo,
trazendo o inevitável reflexo
que tanto empobrece, Portugal.

Bastaria pensar um pouco mais.
Reavaliar, reverter erros capitais
cometidos anos após anos
sem culpados sentados no "banco",
prestando contas, preto no branco,
e pagar pelos seus danos.

O desabafo tem "pano pra mangas"
Não se reage. Continuamos de tangas.
E "eles", os eternos intocáveis,
vivendo vida boa, por faustosa,
não veem a causa como danosa
e que nos torna tão frágeis?!

Cito um caso flagrante
de tal modo gritante
que arrepia, só de pensar:
Aqueles dois submarinos,
negócio feito por asininos
que nós teremos de suportar!

Basta olhar ao cifrão
da sua periódica manutenção!
E para nos defenderem, de quem?
Quem estiver comigo, diga, AMÉM!

PODER !

É a ânsia do Poder
que a eles faz esquecer
as promessas feitas.
Sacanagem bem actual
quando nada é natural
e só nos causa maleitas!

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Há por aí tanta afronta
Nesta nossa vida triste
Que já perdemos a conta
À maldade que se assiste

"BICADAS"

Se muito lhes interessa
Resolve-se logo, na hora.
Atritos que os impeça
Fica em espera, na demora!

Explicações sobre a Caixa
Pedidas pelo senhor Coelho?
Será que ele ainda acha,
Poder meter tanto o "bedelho"?

Gestores estão isentos
De declarar interesses?
Estatutos tão cinzentos
Dos espertos portugueses.

Caixa paga uma fortuna
Em estudo de três milhões
Se o homem tem "canudo"
Ainda precisa de mais lições?

Cerco a esquadra de Polícia.
Onde é que isto já se viu?
Pergunta com certa malícia.
Mas a ordem, essa se cumpriu.

"OPINIÃO PÚBLICA"

Um mal sempre repetido.
Assisti a nova interrupção
Sem fazer qualquer sentido
No tal canal de opinião.

A mesma SIC, no seu canal
Das notícias, identificado.
Um novo caso, tão banal,
Dum Presidente nomeado.

O da Caixa de Depósitos,
Ao visitar outro ilustre,
Da Assembleia, propósitos
De que não faço ajuste.

Relevante, tanto assim?
A sumidade nem falou!...
Entrou, saiu e por fim,
O incómodo, esse ficou.

Que raio de jornalismo?!
Não passará de lirismo?


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

De todo não era esperada
Mas chegou e de repente.
Por gripe tão indesejada
Hoje, a quadra, somente!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Um coelho não se amordaça?
Aqui vos deixo tal ideia.
Tanta presença, ultrapassa.
Dele tenho a cabeça cheia!

PERGUNTA SIMPLES

Pistola "Taser", imobiliza
um alvo mas não o mata.
Então, porque não se utiliza,
evitando situação caricata?

NINGUÉM RECLAMA?

Acontece e é por demais.
Comum a vários canais,
Em programas d'opinião.
Por qualquer motivo fútil,
Interrompem tempo útil,
Assim, do pé prá mão!...

Aconteceu, deu nas vistas
E foi na Sic Notícias.
Muda de interesse no instante.
Pagamentos de milionário
Era a opinião em horário.
Deu lugar a futebol, importante!?

Para se saber do Braga,
Visto ou não pelo canudo!
Com esta tal praga,
Afinal, vale tudo!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Desde os de cima, aos de baixo,
Sois todos uns culpados.
Cá por mim, não encaixo
Que paguem tais ordenados!

DISTRIBUIÇÃO DE VERBAS

Minha pobre Vila Velha,
renegada para a quelha!
Das mal pagas e porquê?
Vila de Rei, até Belmonte
E só a seguir se aponte?
Ródão, tão mal se vê?!...

BENÇÃO DA ESQUERDA?

Se já bem pouco entendia,
compreendo menos ainda.
A política, hoje em dia,
é surpresa que não finda!

Beneficiar os offshores?
Aquelas esquerdas antigas?
Nasceu um jardim de flores,
onde só havia urtigas?

Benzam-nos os santinhos,
iluminai os dirigentes,
pois com tantos viradinhos
pobres das nossas gentes!

domingo, 23 de outubro de 2016

OS DONOS DA BOLA

Queixar-se do anti-jogo,
porque diz haver um logro,
parece o voltar ao passado
quando se vencia, moralmente.
Só que agora, a nova gente,
Não gosta de ser derrotado.



QUADRA DO DIA

Cheiro da terra molhada
O Outono chegou por fim
Trazendo chuva abençoada
Se ela não for, tanta assim!

DESPREZADOS?

Até o Iraque nos goza?
Oh minha Pátria Ditosa!
Tão bons filhos já tiveste
E hoje és amesquinhada,
Por todos tão rejeitada?
Afinal, que mal fizeste?

A SER VERDADE ...

Notícias tão alarmantes!
Já nada é como d'antes.
Iremos ficar sem dinheiro
Para reformas dos filhos.
Mesmo não dando cadilhos
A um Estado, trapaceiro!

ANIMAIS À SOLTA

Águia pressionada por Dragão,
que agora já fugiu ao Leão.
Conversas de Jardim Zoológico?
Não! Apenas um simples cenário
Do actual Futebol em calendário,
Ou então, um caso patológico!

O CASA E DESCASA

Casamentos d'interesses
São aos molhos, actualmente
Normalmente, todas as vezes
Não há vítima inocente.

Eles, buscam consolo diário
Elas, dinheiro pró luxo.
Depois virá o escárnio
Digo eu e nem sou bruxo!

sábado, 22 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

É pelo pendor partidário
Que "eles" são nomeados
O seu valor arbitrário
É pago com bons ordenados.

MAIS VERGONHA

Na Caixa, outros Gestores
Em trabalho temporário
São pagos com bons valores
Sem olhar ao fraco erário!

GUERRAS DO PASSADO

Participei em guerras distantes
nas três frentes bem distintas
e nesses longos instantes,
meu coração não mintas,
senti-me sempre confiante
de que voltaria aos meus,
desejo mais importante,
crente com toda a Fé em Deus!
Volvidos anos, já tantos,
feita uma interior reflexão,
posso jurar a todos os Santos,
sinto mole, o meu coração!
Éa fraqueza da idade
que me enternece na hora.
Sem complexos, digo a verdade.
Sou um fraco que até chora
por tão pouco, tão somente,
vendo indigentes com fome
ou choro de criança inocente.
Fragilidade. O nome se tome!

NEM NOS LIGAM ...

O Iraque não levanta imunidade
apesar de reconhecer maldade
nos meninos do senhor Embaixador.
Onde é que isto poderá ir parar?
Poderosos não quererem pagar,
mesmo provocando a dor?!

AS BUSCAM CONTINUAM

Jogo do "gato e do rato"
Já tornado caricato
Pelos esforços sem resultado.
Poderá haver motivos
Mas os incrédulos nativos
Querem o caso terminado.

PERSEGUIÇÃO

Aperta o cerco ao homem
Mas uma porta arrombada
Traz a população assustada.
São poucos os que dormem.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Uma Caixa bem gerida
Terá de ser bem paga?
Ideia assim, "mal-parida"
Não nos cala, nem afaga!

SER OU NÃO SER ...

Se o Socialismo é isto,
valha-nos Jesus Cristo!
Não há perfeita noção,
de que, continuar assim,
a govenação, já ruim
será completa desilusão?!

REVISTA COR DE ROSA

A promover sapatos,
Mostrando as mamas?
Cobras e lagartos,
Às figuras soberanas.

PENSAMENTOS ENQUADRADOS

Em tempos, pensei
Que isto iria mudar
Mas agora já nem sei
Se deverei acreditar.

Leis, tão impróprias
Protegendo os ricos?
Entre várias panóplias
Isto está ... de gritos!

Vivemos em aldrabice
Ou incompetência declarada?
Será que é por nabice,
De quem não sabe nada?!

A "comida assim ensonsa"
não abona a "geringonça"!

NOVIDADE

Drones a sobrevoar as cadeias
e não há nada a fazer?
Posso dar umas ideias.
À "fisgada", a abater!...
Ma tal, será contra a lei.
Lei que nem sequer existe
pelo quanto julgo e sei.
Mas o episódio tem chiste!
E qual a função do engenho?
Boa não será, certamente.
De conjeturar, me abstenho
mas de pensar, é livre a mente.



AS VÁRIAS FASES DA VIDA

Já vivo na "quarta idade",
ou velhice, em boa verdade!
Não me queixo, pelo contrário,
canto aleluias à vida,
conforme a tenho vivida,
não pensando no obituário.

A se longevidade é aos 90
e termina quando se morre,
tal desejo me alimenta,
enquanto o meu prazo, decorre ...

O OUTONO DA VIDA

"Outubro, Mês do Idoso".
Considero.me um ser ditoso
Vivendo na quarta idade,
Duma existência prolongada.
Da vida não peço mais nada.
Já tive de tudo, na verdade!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Nasci na Travessa da Serra,
Menino, daqui me levaram
Mas o amor à minha terra,
Esse nunca me tiraram.

DA MINHA JANELA ALTA

Desta janela tão alta
da minha casa na aldeia,
modesta mas nada lhe falta,
para me dar uma ideia,
do que a vida tem de beleza.
Dela, vejo nascer o Sol,
num novo dia, da certeza,
de continuar a viver.
Não só isso, mas também
tudo o que a vista alcança:
Montes, aqui e mais além,
imagem que nunca cansa!
Em dias de boa claridade,
posso descortinar a "Estrela",
nas alturas de Covilhã, cidade.
Se Inverno, até neve consigo vê-la!
Respirando o ar, profundamente
no alvorecer da manhã,
ficou-me outra imagem presente,
retida depois, em mente sã:
Acontece todos os anos,
frente à minha janela alta.
No cabo eléctrico, existente,
quando é chegada a hora,
juntam-se andorinhas, de repente,
chilreando entre si, "vamos embora"!
É uma fiada impressionante!
Todas bem alinhadas, ordeiras,
preparando a saída das Beiras! ...

Por tão belo fim, agradeço ao Senhor
ser eu tão bom observador,
nesta aldeia, bem minha,
de seu nome, Sarnadinha|

Manhã de Setembro, 2016

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Política e Futebol?
Não! Não vou nisso.
Prefiro comer pão mole
Recheado de chouriço.

DIFÍCIL DE COMPREENDER

Falar em Orçamento
É como que um tormento
De difícil compreensão.
Hoje assim, amanhã já não.
Alterações por atacado
Deixam-me, atrapalhado!

Sem compreender os porquês
Isto é folclore bem português.
Direi que, tal como d'antes
Perdida a fé nos mandantes
Não vislumbro as  melhorias
Prometidas em tantos dias.

Mas há quem não se queixe!
À malha escapa o grande peixe.
Peixinho miúdo, pobre coitado
Acaba sempre ... repescado!

O C.M:, EXORCITADO?

Continuo a perguntar,
Ainda hoje o constatei
Na TVI reina o azar
Contra jornal, que sei.

"Correio da Matina".
Não ler página do tal,
Por qualquer má sina,
Fica-lhes, muito mal.

Seja qual for a causa,
À "guerra", façam pausa!


REVISÃO PERIÓDICA

A revisão dos submarinos
Irá custar, 48 milhões!
Quantos pobres meninos
Teriam melhores refeições?

E até ouso perguntar:
O que eles têm feito?
Para tanto ter de pagar,
Já estarão com defeito?

Ou apenas simples reparos?
Imobilizados na doca,
Objectos assim, tão caros
Situação que até choca!

Em país de pelintras,
Submarinos? Vaidade não sintas!
,

GÉNIOS DA FISCALIDADE

Em matéria de fiscalidade,
Somos campeões e originais.
Há sempre uma novidade
no desejo de "sacar mais"!

Tivessem igual engenho
no criar postos de trabalho ...
É a convicção que tenho,
ao ouvir tanto, tanto ralho.

Só assim, não vamos lá.
Sem trabalho, não dá!

FOFOQUICE

Dragão com fogo na venta
em atitude que se comenta
deu "com os pés", na Nanda!
Os casamentos por amor (?)
trazem sempre dissabor,
quando o dinheiro, manda!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Sossega, meu agitado coração
Pois já tens contigo a "graça"
Dada com elevada dedicação
Que a inquietude ultrapassa.

A PROPÓSITO ...

Aqui estou,
a mando e porque sou
desde sempre "bem-mandado".
Venho cumprir uma missão:
Dizer versos que o coração
de há muito tem guardado.
Sou o "Poeta de Sarnadinha"
e vejam que sorte a minha,
tenho gosto em assim ser.
Vir aqui, expressamente
a conviver com a nossa gente,
o que me dá, grande prazer!

Sarnadinha, Setembro 2016

DIZER A MINHA VERDADE

O que a minha dextra escreve
na farta produção da verve
que o cérebro fiel armazena,
em visões captadas pelo olhar,
também as devo louvar,
com gratidão enorme e eterna.
Pois louvo a Deus, pelo tanto
que me concede, com encanto,
no meu caminhar, do dia-a-dia,
nesta natural simplicidade,
do dizer, a "Minha Verdade"
em tanta e tanta, poesia!

Oeiras, Setembro 2016

O ADEUS DAS ANDORINHAS

Todas vestidas de negro
As andorinhas abalaram,
Fazendo seu, o segredo,
De para onde voaram ...

Ciclo da Mãe-Natureza:
Vêm no início da Primavera,
Trazendo consigo a certeza
De que o Sol as espera ...

Quando este já não aquece,
Rumam a terras distantes
E a nossa tristeza cresce.
O Outono está por instantes!

Sarnadinha,
em manhã, de 20 de Setembro.

VISITEI PROENÇA- A- NOVA

Ao visitar esta Proença
Acentuei bem a crença
De que nós, os Beirões,
Ignorados no Interior,
Temos o nosso valor!
No trabalho e nas ações
Como é e foi, outrora,
Vivendo em tão má hora,
Nos tempos do sacrifício,
Tendo apenas no trabalho
O pão, duramente ganho,
Como único benefício!
Finda a ditadura da era
E vendo que tudo prospera,
Vamos dando Graças a Deus.
Hoje, Proença é vila moderna,
Um jardim que não enferma
E luta, com todos os seus!

Foi bom constatar,
o que me apraz registar!

Setembro, 2016

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Responsável pelos seu actos
Todo aquele que os pratica
Não será por vestir bons fatos
Que qualquer um se dignifica.

TROVA A VILA VELHA

Foi tão Velha a nossa vila
Em tempos já bem distantes.
Hoje, renovada se perfila,
Louvada por seus habitantes.

Porque mais aprimorada,
Pelas obras de sua gente,
Em sintonia bem conjugada
Com o saber do Senhor Presidente.

É um exemplo de qualidade
A todos os títulos notável.
Honra conceitos de Edilidade
Que serve de modo louvável.

Tal, já o descrevi em verso
E hoje de novo o faço,
Louvando o vasto progresso,
Feito ao tempo e no espaço.

Às críticas, alguma controvérsia,
Respondem com trabalho honesto.
Opiniões de gente néscia,
Não cabem no bom contexto.

Salvar o Rio Tejo, tarefa maior.
O problema existe, na verdade
Mas sem retirar todo o valor
Ao Progresso da necessidade!

Seguiremos o Nosso Concelho
Como um salmo de Evangelho!

ACTO ELEITORAL

É curioso e deveras piadético
o que ouvimos no pós- eleições.
Para além do valor aritmético,
todos ganham. São campeões!

Tanto puxam a "brasa à sardinha"
que a deixam queimar ... coitadinha!...

As mais recentes, nos Açores,
revelam, "acrisolados amores"
devotados às classes dominantes.
Pouquíssima, foi a presença
que vai marcando a sentença:
Abstenção, maioria de votantes!

QUEM VOS AVISA ...

Hoje, o tempo já "inverna"
e peço a quem nos governa
toda a sua melhor atenção.
Convém não vir a esquecer
o quanto deixámos arder
no devastador passado Verão.

... na sequência das Estações
vêm sempre, novos Verões! ...

SEM IDADE (AO NUNO MARÇAL)

Um livro não tem idade.
Quem o escreveu, eternizado!
Seja qual for a qualidade,
O seu nome ficará registado.

ANTAGONISMOS

Um fala muito e bem
Mas sem nada resolver.
O outro que pouco tem
Até nem pode prometer.

E na Assembleia,
pouco "alumia" a candeia!

domingo, 16 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Porque hoje é domingo
Dá descanso à tua mente.
À minha não lhe consinto
Que critique essa má gente.

É FOGO !

É fogo, este sol poente!
Mas não queima nem arde.
É dádiva! Um bem presente.
Que a bela imagem se guarde.

Diferente do outro, devastador
E que nos assusta tanto! ...
Dele, protegei-nos Senhor,
Sob o Vosso Divino Manto!

Sarnadinha, Setembro 2016

NUVEM BRANCA

Uma enorme nuvem branca
passou no céu da minha rua.
Impelida por brisa branda
a sua imagem se insinua,
como sendo, uma mensagem,
vinda do infinito Além ...
Quis dar-me, na sua passagem,
o valor que a Poesia detém.,

Porque a vi e a guardei,
o seu recado me foi dado
e durante o dia, confirmei,
ter sido bem inspirado,

Para escrever poesias ...
o que faço, "Todos os Dias"!

Sarnadinha, Setembro 2016

FOGO MALDITO

Quanta desgraça
o fogo nos trás
quando passa
sem ver o mal que faz?!
Quanto sofrimento,
nas labaredas e no fumo
que descrevo em resumo.
A perda e bens, o obtido
à força do braço, com suor,
por ladrão intrometido,
violando, sem pudor!
E um país inteiro
que foi jardim florescente,
transformou-se em braseiro,
num ápice, num repente!
Ficam mais pobres os pobres,
roubados do pouco que tinham.
Humildes mas sempre nobres,
as forças não lhes definham.

E voltarão a refazer,
o que a cinza, puder oferecer!

Setembro, 2016


AO TEMPO ...

Nesta tarde, pela fresquinha
Acontece em Sarnadinha,
Mais uma sessão poética.
A intenção é bem boa
E desloquei-me de Lisboa
Para a expressar em dialética.

Poetas do Concelho, reunidos,
Todos Beirões e bons amigos,
Lendo entre si, seus poemas.
Tão simples! Sem pretensões.
Apenas as boas intenções,
Normais, em causas pequenas.

Escrevi isto em antecipação,
Sem saber ao certo, se virão.
Eu, como sempre presente
Numa atitude quixotesca
De dizer, com voz fresca,
Que fui filho de boa gente! ...

Se não me querem compreender
Que mais poderei fazer?

Sarnadinha, 19 de Setembro
"Poesia, um dia" - 2016


sábado, 15 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Já aprendi bem a lição
Quanto menos falar
Menor será a discussão.
Assim, ouvir e calar!

ALDEIA SINGELA

O xisto e o granito
Garantem a sua robustez
E dão-lhe um ar bonito
Bem típico e português.
É a Foz do Cobrão,
nome rude deste lugar,
muito nosso, tão Beirão ...
que apetece, visitar!

"POESIA, UM DIA" - 2016

"Poesia, um dia"
é momento de magia
que ocorre em Setembro,
já em finais do solstício.
"Divina Palavra" em exercício,
à qual me associo, bem lembro!

Como "poeta-menor", é certo,
gravito sem favor e por perto
das primeiras grandezas da nebulosa.
Não muito favorecido, reconheço
mas em verdade mais não mereço.
É demasiado simples, a minha prosa!

Mas insistindo, ano após ano,
com esta persistência de serrano,
de dizer aquilo que sinto
a quem me quiser ouvir.
E, nem necessitam de aplaudir.
Sintam apenas, que não minto.

Meu nome, simplesmente Silvério
O é, desde nascença, por registo.
Sem artifícios nem mistério.
Sou apenas, tão somente, ... isto!

CARIDADE

A Caridade não se vende.
É dada pela boa gente
Como sinal, desinteressado.
Quem dela estiver necessitado,
Deverá recebe-la da sociedade,
No tanto, que puder ser dado!

SAUDAÇÃO A PROENÇA

"Plingacheiros e "cortelhões"
Vizinhos ordeiros e bons Beirões
Coabitam em proximidade,
Tendo o Ocreza como fronteira.
Somos todos da mesma Beira
Dita Baixa, mas de alta qualidade!

Aqui me "tendes" a dizer poesia,
O que faço com natural alegria,
A mando da Biblioteca de Ródão.
Sou apenas um poeta-amador
Que escreve versos com amor.
Deus me deu, este condão.

E porque Proença é Nova,
Quero deixar-vos a prova
Da minha veia bem singela.
Tal como na Teoria de Maomé,
Tereis poesia aqui ao pé,
Sem ter de procurar por ela!

Proença-a-Nova
19 Setembro, 2016




 

SOU ASSIM ...

Eu sou assim,
porque sim!
Aprendi desde o berço
quando a mãe rezava o terço,
 a ser gente
e muito obediente.
Segundo regras da moral
nunca pratiquei o mal
que ferisse qualquer pessoa,
ou mesmo, um animal.

Sou assim, dizendo obrigado
em gestos de bem-educado.
Também peço por favor,
a pobre ou grande senhor.
Sou assim
e a mais não devido.
Nunca me senti ruim,
neste tanto já vivido!
E reafirmo:
Sou assim,
porque sim!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Memórias do meu passado
Vividas no tempo presente
O coração mesmo cansado
Todas elas bem as sente.

PARA LER E PENSAR

Nem uma velha aliança
salvaguardou a inocente criança.

Não acredito, nem num momento.
Digo e sou, "Beirão Isento"!

Falar, falam até demais-
Fazer? Só em casos ocasionais.

Conforme decidem os Municípios
Assim serão os benefícios.

O bancários são os ordeiros
Que zelam, interesses dos banqueiros.

Com roubos, assim a granel,
Será que ainda temos "papel"?

Tamanhas desigualdades
São a prova de grandes maldades.

Quando nasce, português é todo igual
Ao crescer, a diferença torna-se real.

Fossem as coimas razoáveis
E não haveria tantos imputáveis.

Não dá para bem entender.
Uns engordam, outros sem comer.

Gulosos bem instalados na vida
E não lhes chega a "comida"?

É nas classes liberais
Que vivem os apetites guturais.

O roubo alicia, com o dinheiro à vista.
Vê-lo, é tentação de vigarista.

Somos na maioria uns "otários"
A servir uns quantos minoritários.

Sou pobre mas honrado.
E o senhor? Ilustre advogado?

Sou pobre, vivo em temor.
Também Vª.Exª., Doutor?

Sou pobre, com pouco dinheiro.
Também se queixa, o Engenheiro?

Sou pobre mas não político.
Talvez por isso, aqui me fico!


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Hoje, acordei com azia
Sabendo da mortandade.
Continua, notícia do dia.
Matar assim, por maldade?!

PORQUE NÃO CRESCEMOS?

Um país, tem corpo.
Cabeça, tronco e membros.
O nosso por nascer torto
Tem corpo de valor menos.

Mexem, as pernas e braços
E vê-se a obra a crescer.
Pensa-se mal, com embaraços
E tudo acaba por se perder.

Burocracia, o pior flagelo,
Dos que travam o progresso.
Depois, vai-se à "loja do adelo"
Dar à penhora, o insucesso!

Viagens à China, a Angola
Ao Brasil, talvez Austrália! ...
Comitivas que tanto os consola
Como ouvir fados da Amália!...

Mas para além da passeata
Onde estão os investidores?
Nunca serão os da gravata
Que obterão ricos valores.

Insistam, nos da casa, nossos!
Condições sem tolas burocracias.
Enquanto se roerem os ossos
Comem outros, as boas fatias!

Tentem aliviar-lhes a "carga"
E será vê-los medrar, à ilharga!
Há quanto tempo andamos nisto?
Valha-vos, Nosso Senhor, Cristo!



REPÚDIOS

A mais antiga aliança,
A tratar com tanta crueza,
Os pais daquela criança,
"Roubada" por vileza?

O "escritor" enleado
Na teia que o envolve
Tenta esconder pecado.
Tenta, mas não resolve.

Fica patético o "animal"
Com furibundo olhar
Tentando apagar o mal
Que tanto nos fez pagar.

OUTONO/INVERNO

Sabendo nós que ao Outono
sucederá o Inverno frio
e tardiamente teremos retorno,
em gesto de delicado brio,
vou despindo das suas folhas,
as árvores já sem viço,
por amareladas em escolhas,
à qual dedico esse serviço.
Dispo-as, como a um ser
que mesmo nu, belo será
e de novo voltará a receber
vestes que a Primavera dará! ...

ATÉ CAUSA NOJO

Criticar parcos aumentos
Quem aufere largos proventos
É ter personalidade besta,
Arrogância à mão cheia.
Será um ser que se premeia.
Mas como homem, não presta!

Apesar do nome que ostenta,
faltou-lhe a pura água-benta!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Com a chegada do Outono
Esquecem o fogo do Verão
Mas ele voltará a ser dono
Já no próximo, pois então?!

DESCARREGAR QUADRAS

ESTAVAM ARMAZENADAS:

Acabou com alguns feriados,
"Depenou" pobres reformados,
Cortou regalias e ordenados
E agora só manda recados?

Um coelho muito guincha
No seio da sua coelheira
Mas o Governo, esse incha
Com a função à maneira.

Fratel, entrada ou saída
De Vila Velha tão boa.
Depende da vinda ou ida
Na estrada para Lisboa.

Desprezo que se vale
Do poder que lhe deram
Para causar tanto mal
Que as pessoas desesperam.

Sou modesto por pequeno
Mas é grande a minha causa
Tento manter-me sereno
À raiva peço uma pausa.

Por força do seu querer
Os nossos vizinhos da Foz
Uma bela praia irão ter
Desejo herdado d'avós.

Quem vai à Beira Interior
Por Fratel deverá passar
E aí sentir o muito valor
Daquela gente sem par.

Desde a primeira hora
Fui poeta de bom evento
Reconhecido p'los de fora
Pouco avaliado cá dentro.

Esse gajo a Presidente
E ainda da República?
Seria como um indigente
Em alta função pública.

Oh minha santa mãe
Que decerto estás no céu
Pede ao Senhor o nosso bem
E nos livre deste escarcéu.

"Juntar com o bico
e afastar com as patas".
É assim que classifico
as personagens inaptas.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Alguém o disse e não mente.
"O escudo era só nosso
e o euro de tanta gente"!
Voltar atrás? Não posso!

NOVAS ANDANÇAS POÉTICAS

BOA TARDE FRATEL !

Já percorri terras distantes
nesta vida que Deus me deu.
Bons momentos, maus instantes,
de tudo um pouco me aconteceu.

Lidei com ilustres senhores,
privei junto de gente vulgar.
Não fui de vários amores,
só ao primeiro dei lugar!

Na minha respeitável idade,
com ela aqui me apresento.
Não esperem grande novidade.
Pouco vale o meu talento.

Mas venho como homem de bem,
transmitir um pouco de mim,
em versos que são também,
um propósito e têm um fim:

Celebrar a "Poesia, um dia"
que a Biblioteca do Concelho,
anualmente promove e anuncia,
fazendo disso, um "evangelho"!

Aceitei de bom grado o convite,
ser um "poeta-itinerante"
e despertado o "vosso apetite",
servir versos, no instante!

Poemas singelos, tão somente.
Detesto as "palavras-finas",
pois sei que a nossa gente,
pouco gosta de obras-primas!

Assim sendo, caros "fratelenses",
agradado por estarem comigo,
vou deixar-vos algumas sementes
do muito que tenho produzido.

Nesta vossa terra, três amizades
que guardei com total respeito.
Diferentes nas suas afinidades,
mas todos, "amigos do peito"!

Do Augusto Inácio, a tristeza,
pois ele, tão cedo nos deixou.
Era estimado, tenho a certeza!
Daí, a saudade que ficou ...

Ao Coronel, Faia Correia,
dedico estima de longa data.
Nem "vocemecês" fazem ideia,
como a história nos relata!

Ambos jovens e militares,
na distante Índia nos conhecemos,
em expedição, por nossos azares,
mas hoje rimos, quando nos vemos.

A uma "Senhora de Verdade",
Maria do Carmo Sequeira,
cai o Carmo e a Trindade
Nos nossos encontros, na Beira!

Sendo aqui a terra natal
dos meus citados três amigos,
peço que não me levem a mal
mas tinham de ser referidos.


Nota final sobre o Fratel:
Ao tempo, pelo Augusto Inácio,
provei o doce, do vosso mel!

"Poesia, um dia"
20 de Setembro 2016



segunda-feira, 10 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Político só vê o seu lado.
Usa uma pala direcional.
Nunca diz estar errado
Nem admite que fez mal.

POESIA EM MOVIMENTO

O RECORDAR DE UM MOMENTO:

Boa tarde Proença-a-Nova!
Venho dedicar-te a trova
que transmitirás aos teus,
beirões, tal como eu,
que em Sarnadinha nasceu
sob a boa Graça de Deus.

Estou a mando e por cortesia
do evento, "Poesia, um Dia"
que em Vila Velha e a preceito,
anualmente sempre em Setembro,
de há tempos vem acontecendo
e ao qual empresto meu jeito.

Guloso que sou, com pecado
vos peço já um bom bocado
dos famosos, mel e tigelada,
que por cá tanto se apregoa.
Sendo a tradição tão boa,
a gula não se fará rogada!

Claro que "tendes" muito mais
Nos vossos bens ancestrais:
Toda a patente, "Ciência Viva",
mais a "Universidade de Verão".
Presentes, vós os que aqui estão,
Bem avaliam, com peso e medida.

És a "Senhora do Pinhal Interior",
Uma riqueza de tão grande valor
a envolver a tua velha existência.
E as famosas praias fluviais,
retratando o verde dos pinhais
em águas de transparência?...

Lamento a singeleza das palavras
para classificar as provas dadas
da vossa integridade no servir,
que um Município de boa eleição,
seguindo o honesto conceito Beirão,
vos consegue oferecer e prosseguir!

Sinto-me pois, lisonjeado
por estar hoje aqui, ao vosso lado.

"Poesia, um Dia,"
19 de Setembro, 2016




domingo, 9 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Porque "parar é morrer"
Eu não paro e até corro
Numa ânsia de tanto querer
Pois se o não fizer, morro!

CANTILENA DE DOR E DE PENA

Minha aldeia é bem pobrezinha.
Tem por nome, Sarnadinha,
cuja origem desconheço.
Mas sei que ela foi meu berço,
pois lá nasci e por lá medrei
nos preceitos que eram de lei.
Nela, algumas ruas são quelhas
ladeadas de casas velhas
onde pouca gente já mora.
Muitos abalaram, foram embora
à procura de melhor vida.
Com a população restringida,
por aqui ninguém nasce
e a existência, essa faz-se,
trajando as vestes do luto,
emblema de pequeno grupo.
Mas tem, isso ninguém nega,
tanta água que nem a rega
consegue absorver, totalmente.
E a minha alma fica doente,
vendo que tamanha riqueza,
corre, corre tanto na certeza
de que se irá logo a perder...
Aquela água, tão boa para beber! ...
E não entendo a razão
como acontece este senão.
O tanto que se esvai em perda!
Haverá toscas cabeças de pedra,
que não conseguem encontrar,
 um simples modo de aproveitar
o que a Natureza oferece
e o Homem, simplesmente esquece?!

Meditai gentes do nosso lugar.
Não fiquem parados. Dá para meditar!
Haverá decerto uma maneira
que dignifique mais a nossa Beira.
Tratem de armazenar, hoje e agora,
o que poderá vir a faltar, na hora!

Outubro, 2016

sábado, 8 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Santa mãe que no Céu estás
Zela por mim neste Mundo.
Anda à solta o mau Satanás
Vivemos num caos profundo.

INSÓLITO, OU NÃO?

Um dispositivo adaptado
para locomoção de deputado.
Há dinheiro para tudo isto.
No entanto, temos carências
que não para as excelências
neste pobre Mundo de Cristo!

Mas não há relógio especial
que informe de modo a contento,
aquela deputada, invisual
que é terminado, o "seu tempo"!

Os reparos serão pequenos.
E estes casos, de somenos?

FISCALIDADES

Andam todos a bater no Rocha
Mas quem se lixa é o mexilhão.
Não se consegue apagar a tocha
E ninguém lá vai com perdão!

O MUNDO DA BOLA

Atingiu tais proporções,
o chamado mundo da bola
que não bastam os figurões
para nos dar cabo da "tola"!

Quantos a viver à conta?
São aos enxames por canal.
Considero isso uma afronta
a ultrapassar, o normal!

De quem será a culpa?
Dos que têm a paciência
para ouvir pessoa inculta
a debitar sem decência!

Outro fartar da vilanagem
Na nossa triste "viagem"!

FILOSOFIA BARATA

Julga-se no coração dos militantes
Denotando demasiada imodéstia
Escondendo o que nos fez antes
E da vergonha, não sente réstia!

É SEMPRE A AUMENTAR

Só lhes interessa mesmo,
Aumentar a receita fiscal,
Com jeito ou então a esmo
E esse é o  grande mal.

Deixem-se dessas tretas
Querendo dizer o contrário.
Estamos fartos das petas
Que usam no vosso diário.


VEÍCULO TRANSFORMADO

Com algumas alterações,
a "geringonça"transformada.
Só lhe faltam novos travões
e passar a viatura blindada
no assalto aos dinheiros
que escasseiam no erário.
São muitos os milheiros,
ninguém nega o contrário.
Mas o pior de tudo isto
é que impostos indiretos
lesam os pobres de Cristo
que pagam de modos diversos.

SERÁ VERDADE?

Diz o "Chefe do Pessoal",
não haver perdão fiscal.
Quem deve tem de pagar,
tudinho, quanto deve!...
E quando a coisa prescreve?
Isso é o cúmulo do azar!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Dia Mundial do Sorriso.
Sorria, sorria sempre!
Sorrir é tão preciso ...
Sorria, a toda a gente!

PARABÉNS BEM MERECIDOS

É nosso, bem Português
O novo Secretário da ONU.
Acabaram-se ao porquês.
O "Rei, ia mesmo nu"!

GALERIA DOS FIGURÕES

Gestos tão graciosos ...
Barba rala, mal cuidada,
Comenta com modos jocosos,
É adepto da "caldeirada"!

Também gosta de burrié.
Quem será? Quem é?

MISTÉRIOS ...

Vinte e cinco mil milhões,
a dívida que tempos acumulada.
E saber quais as razões
que levaram à conta calada?!

Mistérios da minha terra
onde a ladroagem abunda
e a porta nunca se encerra
à malvadez mais profunda.

Já ao pobre, "Zé-ninguém"
penhora-se, tudo o que tem!

ESTRANHO

Primeiras páginas dos jornais
São lidas nos noticiários nacionais.
Porém, a televisiva T.V.I.,
Numa atitude tão invulgar,
Recusa-se a relatar,
O que no C.M., já li.

Quando os interesses chocam,
Más atitudes se denotam!

QUE BOM ! ...

Perdão fiscal?
Aqui há pardal!
Não será uma medida
Para agradar aos grandes
E dar-lhes os garantes
Da "Terra Prometida"?

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Com sol e boas vistas
Vai aumentar o I.M.I..
Coisas assim, nunca vistas,
Tristemente, só aqui!

PREVISTO NOVO IMPOSTO

Um novo imposto sobre o vinho?
E o que dirá o "Zé-povinho"?
Cá p'ra mim não vejo objeção,
Caso façam como eu digo:
Às grandes "pomadas", castigo!
Mas não aumentem, o "carrascão"!

SINAIS DE VELHICE

Apresento nas minhas mãos
os sinais da "quarta idade".
Tantos anos, motivos vãos,
deixam marcas de validade.
Não me lamentem, porém.
Tenho na mente, juventude
que me conforta e bem
por recordar, em plenitude.

E porque "recordar é viver"
que mais poderei querer?

DEDICATÓRIA

Ao Miguel - Manso
Um dos "Poetas de Ródão",
Sempre vivo, sem descanso,
Dedico um breve acórdão.

Não de sinfonia apurada.
Quem sou, para dar tanto?
Apenas em simples quadra,
Convertida em belo canto.

Simples homenagem a minha.
Lembrou, o "Poeta de Sarnadinha"!

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

A quem muito tem
Tirar um pouco, não custa.
Já ao pobre Zé Ninguém
Tal medida não se ajusta.

ENTRA MOSCA OU SAI ASNEIRA

Não sabia, fiquei a saber:
Nós temos três mãos!
Disse, Assunção Cristas:
"O Governo, dá com uma mão
e tira com as outras duas"!

Dá para entender?
Tanto mal querem dizer ...


GUTERRES V.S. KRISTALINA

António Guterres na ONU?
Mantém uma corrida em final.
Nesse capítulo, sinto-me cru.
Mas qual o lucro de Portugal?

Apenas um certo simbolismo
Pelo facto de ser Português.
Alguns, com certo cinismo,
Questionam vários porquês.

Tal como Barroso, outro tal
De nada nos valeu, nas aflições.
Os grandes beneficiados, afinal
São "eles", ganhando milhões!

O resto são meras fantasias,
A gerar despiques, entre tias!

DIGAM LÁ, PORQUÊ?

O que impelirá, certos ditos cujos
a manter os corpos tão sujos
com tatuagens, algumas sem nexo?
Porquê agora, tantos os barbudos?
Políticos e outros, ditos sabujos,
sem esquecer aqueles, do sexo?!

O Mundo anda doido varrido.
Antes do tempo, eu tivesse nascido! ...

É DE LOUCOS!

Face a tanto mistério,
Será que vivo em país sério?
Onde a justiça não exerce,
Dentro de prazos normais
E liberta criminosos a mais
Quando o processo, esquece?

SIM, PODERÍAMOS!

Seríamos dos mais felizes na Europa
Se comandados por  melhor "tropa".
Não a que temos, por "fandanga"!
Ao nosso alcance, pode acontecer,
Mas não sabendo nós, escolher,
Continuaremos pobres e de tanga!

O SENHOR HERNÃNI

Admiro-lhe a frontalidade.
O homem diz toda a verdade
E toca na ferida em chaga.
Ouvir os seus reparos agrestes,
É ficar a saber das "pestes"
Dos que fazem, pouco ou nada!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Milhares de milhões
Voam a paraísos fiscais.
E não caçam os passarões?
Isto está por demais!

TÃO PEQUENO SOU ...

Sou bem pequeno
mas é tão grande
a causa que sirvo.
De modo sereno
minha voz se expande
e "abro o livro"! ...
Para dizer poesias,
aquelas que sinto
e de imediato escrevo,
todos os dias,
de modo sucinto,
pois da Poesia, sou servo!

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

As Fundações a receber
O que não têm direito?
Há uns sempre a encher
Outros a penar por defeito.

COMO É POSSÍVEL?

Quatro fugas no Aeroporto
e ninguém como responsável?
Causa um certo desconforto,
Segurança assim tão violável.

Mas tudo acabou em bem.
Eram fugitivos clandestinos.
O mau efeito, fica porém ...
E se fossem, "maus meninos"?:

Fica o aviso, suficiente:
Não brinquem com coisas sérias!
Neste mundo, há péssima gente
que nos pode trazer misérias!

PREVENIR É REMEDIAR

Sem cautelosa prevenção
No que toca às maleitas
Tornam-se dispendiosas
As despesas nas receitas!

E ENTÃO NÓS?!

Os funcionários do Estado
recuperam os seus ordenados.
E então, um reformado?
Continuamos tão desprezados?

A HIPÓTESE ...

Um filósofo retornado?
Só pode ser brincadeira.
Teríamos o caldo entornado
Ou uma nova bandalheira!

Que ganharão os socialistas
Permitindo que tal ocorra?
Uns, talvez mais pessimistas,
Já murmuram, "grande porra"!

Haja pois, higiene política
Ou serão, alvo da crítica!

PORQUE SERÁ?

O que levará certa gente
a besuntar-se com tatuagens?
Ao espelho, o que sente,
vendo tão belas imagens?

POUCA VERGONHA

Mais um ilustre, bem sujo
a contas com a justiça.
Este até é juiz! ...
Ao que isto chegou.
Mas ninguém se pasmou?
É só mais um, como se diz ...

Mas é de "ranger"!
Até nos faz doer ...

domingo, 2 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Domingo é dia de miss
Ao Senhor deves rezar
Amanhã virá a preguiça
Mas terás de trabalhar!

COMO SE FAZ OPOSIÇÃO

Em cada dia que passa
ouvimos nova "bacorada"
que a oposição não disfarça,
sentindo-se ultrapassada.

Na "coelheira",
não encontram maneira ...

FUNDAÇÕES GANANCIOSAS?

Quem divulgará as Fundações
a quem deram muitos milhões
aos quais não tinham direito?
Mais uma das roubalheiras
feitas com artes matreiras
mas de modo pouco escorreito!

PERGUNTA SIMPLES

O surto de Legionela
Que vitimou trabalhadores,
Nesta terra da "boa vai ela",
Não tem prováveis causadores?
Para compensar a desgraça,
Dado não haver legislação?
Por muito esforço que faça
Não entendo esta questão!

sábado, 1 de outubro de 2016

QUADRA DO DIA

Não me sinto um velho
Apenas acumulei anos
Passando de "rapazelho"
A homem de poucos danos.

SABOR BEIRÃO

Poesia com sabor Beirão
Doce, por vezes azeda,
Dependendo da ocasião
Mas sempre de forma leda.

A faço, com muito gosto.
A ouvirá, homem ou mulher.
Eu, sempre bem disposto
A darei, a quem aprouver!

GRATO RECONHECIMENTO

Fico grato pelo reconhecimento
Da minha poesia do momento.
A simplicidade ganhou proveito.
Pobre mas não mal agradecido
Com um Bem-Haja sentido,
Tal deferência, não a enjeito.

Ousarei dizer, fui mimado
Como nunca no atrasado.
Diz-se, "mais vale tarde ..."
É dito feliz e verdadeiro.
Mais valioso que o dinheiro,
Tal reconhecimento se guarde!

O guardarei no coração,
Pela vossa generosa atenção!

"Poesia, um Dia" - Setembro 2016

ATITUDE DE ILUSTRE SENHOR

Exemplo de certa má gente
Ou cavacada de mau-gosto
Diz que um ex-Presidente
Fugiu a um devido imposto.

Pagando apenas só metade
Do que lhe era devido por lei.
Se assim foi, se é verdade,
Eu, revoltado nunca calarei,

A raiva que agora me assalta.
Pagando eu, tudo por inteiro,
Como pode haver tanta malta
A ter para si imenso dinheiro

E não pagar o que a lei manda?
Isto entrou numa tal anarquia
Que ninguém, mesmo o que manda,
Consegue alterar a fasquia?!

Com tais exemplos, vindos de cima,
Ide-vos todos ... prá casa da prima!