sexta-feira, 14 de outubro de 2016

PARA LER E PENSAR

Nem uma velha aliança
salvaguardou a inocente criança.

Não acredito, nem num momento.
Digo e sou, "Beirão Isento"!

Falar, falam até demais-
Fazer? Só em casos ocasionais.

Conforme decidem os Municípios
Assim serão os benefícios.

O bancários são os ordeiros
Que zelam, interesses dos banqueiros.

Com roubos, assim a granel,
Será que ainda temos "papel"?

Tamanhas desigualdades
São a prova de grandes maldades.

Quando nasce, português é todo igual
Ao crescer, a diferença torna-se real.

Fossem as coimas razoáveis
E não haveria tantos imputáveis.

Não dá para bem entender.
Uns engordam, outros sem comer.

Gulosos bem instalados na vida
E não lhes chega a "comida"?

É nas classes liberais
Que vivem os apetites guturais.

O roubo alicia, com o dinheiro à vista.
Vê-lo, é tentação de vigarista.

Somos na maioria uns "otários"
A servir uns quantos minoritários.

Sou pobre mas honrado.
E o senhor? Ilustre advogado?

Sou pobre, vivo em temor.
Também Vª.Exª., Doutor?

Sou pobre, com pouco dinheiro.
Também se queixa, o Engenheiro?

Sou pobre mas não político.
Talvez por isso, aqui me fico!


Sem comentários:

Enviar um comentário