QUADRAS SOLTAS

 Com cofre a abarrotar

E uma maioria absoluta

Quem não sabe governar

Deve ceder, a batuta.

AQUELE INQUÉRITO...

 Mas que grande brilharete,

Aquela, "Chefe do Gabinete "...

Que pivete!

COMO?

 Como poderei acreditar

Na famigerada politica

Se ninguém sabe provar

Que ela nos dignifica?

CÉDULA PESSOAL

 Quem fui no passado, eu sei.

Como sou, no presente, também. 

Do futuro, pouco saberei.

Alguém dirá,  "Amém "!

ATENÇÃO TVI

 Tenham pena de nós.

A Conceição Queiroz,

Falando, pausadamente,

Talzez a gente, a entende!

PAGA E CALA?

 Compras o passe para viajar.

Não há comboios mas tens de pagar.

Greve para melhorar condições? Loucos.

Mas põe em causa a vida de outros.

A FRASE

 Neste mundo só não  falha

Aquele que não  trabalha.

CENAS

 A comédia na Assembleia 

E o chefe da governação 

Sem outra melhor ideia

Assiste, a concerto de ocasião. 

De se tirar o chapéu 

E ficar de cabeça ao léo...

SÓ FALTA O EPÍLOGO

 Pela boca morre o peixe.

Pois admita que me queixe

E virar a página desse modo,

Não altera, para melhor.

Estamos cada vez pior

Com tanto mal, no todo.

FRONTALMENTE

 Pergunto a vossa excelência

Onde mora sua inteligência? 

Não em Portugal,  por certo

Porque em boa verdade

E sem qualquer caridade

Lhe digo: "É pouco esperto"!

Só assim se entende

Manter o País,  doente.

FESTA AO BENFICA

 Resiaurantes a encerrar

Mas rulotes a funcionar?

Nem sequer dá para crer

Até onde a prepotência 

De qualquer excelência 

Detentora de poder...

ATÉ CONDENADOS AUFEREM

 Porque são escandalosas

Se escondem á maioria

As ricas pensões, gulosas

Que certa classe beneficia.

E chamam a isto, democracia? 

SEMELHANTES...

 Guterres, o tal do pantanal,

Socrates, da bancarrota,

Costa  também será  igual

Na arte de fazer batota?

PERGUNTA

 Quando a incompetência 

Mora na Procuradoria

Quem pode fazer referência 

A esta podre, democracia?

LEI DO TABACO

 Leis exageradas sem sentido 

Impostas pelo executivo

Provam bem a qualidade

Daqueles que nos governam.

A boas ideias hibernam

Só criam, vulgar nulidade.

CASO MADDIE

 Passados dezasseis anos

Ainda se procuram os danos?

TOMA E VAI-TE CURAR

 A esperteza saloia de Putin

Não lhe augura bom fim.

Quis eliminar um vizinho

Incomodado pela presença 

E lança, operação de ofensa

Própria de um ser comezinho.

Sairam os tiros pela culatra

E agora, o que se retrata,

É uma Ucrânia mais forte

Que num "virar bico ao prego"

Dá uma lição ao labrego!

Só lhe falta mesmo, a morte.

SOMA E SEGUE

 Na rotina continuada

Em que não muda nada,

Somos uns pobres pagadores

Das culpas que se cometem,

Aqueles que só prometem

E vivem dos nossos favores.

Somos um pobre País 

Mas isso, ninguém diz?

ESTÓRIAS DA NOSSA:VIDA

Quantas alegrias somadas

Constarão da minha vida

Sendo ela tão prolongada

E intensamente vivida?

Á pergunta ocasional,

Acrescento outra razão. 

De todas, a melhor, qual

Que mais fez vibrar o coração? 

Questão assim posta,

Convém recorrer á memória. 

Sabendo do que se gosta,

Comporemos,  a "nossa história".

Pessoal e intransmissível,

Melhor será impossível. 

POLÍTICA DE CHINELA

 Sinto vergonha e desprezo.

Se eles não sentem o peso

Das situações que criaram

Não nos merecem governar.

Há pois que os expulsar

Todos, quantos já erraram!

A FRASE

 Vivemos num País  de merda,

Onde tudo o que é mau, se herda.

QUADRAS SOLTAS

 Por quem fomos e somos,

Legítimos Portugueses

Merecemos mais do que assomos

Tratados tão mal, por vezes.

Ministros, assim a prazo

Sem selo de garantia 

Não servem, só dão atraso

Sua falta nem se sentia.

Com nova imagem, sem pelo,

Já se fala no figurão. 

Cá para mim, nem vê-lo 

Nunca me deu satisfação. 

300 milhões na Imobiliária 

E agora, 500 nas futebolafas

É uma roubalheira vária

De grandes contas caladas.

MEDIANIA

Simplesmente Silvério 

Assim me identifico e assino

Nesta vida sem mistério 

Cumprindo o meu Destino.

Beirão de virtudes e defeitos

Criado com amor de pais,

Como um dos humildes eleitos

Que nunca se elevou, de mais.

Mediania ou meio-termo,

A classificação que mereço 

Mas jamais um enfermo.

Apenas e só,  o que peço. 

Assim me considerem

No trato a que tiver direito

Se da vossa parte tal puderem,

Para com este vulgar sujeito.

GRAVIDADE DA QUESTÃO

 O grave de toda a questão 

É serem já uma multidão. 

Enorme quadrilha de ladrões, 

Espertos, muito comilões 

Que se passeiam á solta

Causando grande revolta.

A CONSPIRAÇÃO

 Os visados nada têm a temer,

Todos cumpriram (?) o seu dever...

Mais uma machadada

Na honra já tão manchada.

A FRASE

 Políticos de meia-tigela

Comem todos da mesma gamela.

Só faltava a "conspiração "

Neste momento de aflição...

DIZ O COSTA:

 Não resolver problemas do Passado.

Também, mal consegue, os do Presente

E neste lamentável estado

Que Futuro, se nos apresente? 

É muito exímio no gesto.

Já quanto ao resto...

Népia! Exéquia.

A MINHA VERDADE

 Quando a tristeza me invade

Sem saber qual o motivo

Admito que seja saudade

De algo que sou cativo.

ATITUDES

 Na Assembleia discutui-se o País 

E o Primeiro, num concerto. Infeliz!

Portugal que futuro?

Voltar ao tempo do pão duro?

DIGNIDADE

 Tire o brinco da orelha

Seja um político honesto

Já  chega de ser "balhelha"

E diga para si : "Não presto"!

Demita-se e limite

Uma vergonha que não se admite.

EVOLUÇÃO NEGATIVA

 Prática normal, uso de pastas

Pelos antigos governantes. 

Agora, são as mochilas, bastas

A guardar coisas importantes...

O QUE FALTARÁ.

 Perante tanta bandalheira, 

 Bem podem içar a bandeira 

De País terceiro mundista.

O que faltará afinal

Para considerar, Portugal, 

Enormidade nunca vista?

Do mal nada lhe falta

Para desgraça da malta!

DEGRADANTE

 Num país dito civilizado,

Adeptos conduzidos como gado?

PERGUNTA SIMPLES

 Implementada a intenção, 

Como vamos de habitação? 

Conseguem resolver o problema

Ou apenas mais um falhanço? 

Expliquem, qual o balanço. 

A minha dúvida não é pequena.

CENAS DE MAIO

 Aos treze de Maio

E na Cova de Iria

Sem qualquer ensaio

Orámos á Virgem Maria

Políticos sem competência 

E nomeados á balda

Provam com evidência 

O que em Política se salda.

Com o Galamba em xeque

Só falta quem dê o mate

E se acabe de uma vez

A hipótese do saque.

JUSTIFICAÇÃO

Por motivo de doença 

pedi á Musa uma dispensa.

PERGUNTA SIMPLES

 Como a seca está para ficar

Permitam que ouse perguntar:

"Quais as medidas pensadas

pela vossa inteligência, 

dado o grau da urgência"?

Ou tendes, as mentes paradas?!

DIA DAS MÃES

 Minha mãe era uma Santa

E portanto não me espanta

Que Deus a tenha a seu lado

Cá na Terra vivo a saudade

Sabendo que na verdade

Por ela não serei mimado.

QUADRAS SOLTAS

 Não será nenhum mistério 

O que se passa na Educação. 

Apenas mais um Ministério 

Que não  encontra a solução. 

Já  deixei de acreditar

Nos movimentos da Política. 

Nenhum deles me veio dar

Sinais de que frutifica.

LEGISLAÇÃO TACANHA

 Cada nova lei, outra desgraça.

Aumentada e sem freio

Se a do tabaco, passa,

Mais desemprego, pelo meio...

PAÍS ESPECIALIZADO

 Enviados Especiais,

Exclusividade total,

São títulos abismais

A singrar em Portugal. 

Resumindo e baralhando,

Apenas, aldrabando.

NOVA LEI DO FUMADOR

 Para nos defender a saúde? 

Mudem antes de atitude

Criando uma que seja decente

Acessível e atempada

E não, vazia ou demorada.

Essa seria, a mais premente.

Insinuar a saúde 

Com essa lei do tabaco?

Para mim, tal atitude

Não traz nenhuma virtude.

DIZ A TAL CRIATURA

 "Seca, um problema a agravar". 

E o que faz para contrariar?

Construir barragens de retenção, 

Porque não? 

PERGUNTA AO GOVERNO

 O que se pode chamar 

A quem tem dinheiro e não o sabe gastar?

RICOS E POBRES

 Nascer pobre e pobre morrer

É sina de uma maioria

Que apenas sabe sofrer

Tendo a barriga vazia.

Há quem tenha melhor sina

E viva podre de rico.

O que o Destino vaticina

Nem sempre, é um penico!

Assim foi e sempre será 

A desigualdade existente.

Mas a morte, essa virá 

De igual modo, a toda a gente!

A FRASE

 Este País é um espanto.

Pelo imenso desencanto!

"GALAMBICES"

 "Estou com imensas condições 

Para continuar". (sic)

E nós,  continuaremos

A duvidar!

FUMAR, MATA

 Novas leis aos fumadores

Impostas pelos senhores

Que legislam a preceito.

Será que irão conseguir

Ou apenas, um fingir

Como tantos e sem efeito?

Em modesta opinião 

Não acredito na solução. 

Melhor, fumar seja proibido,

Radicalmente, sem prurido!

Fui fumador inveterado,9

Deixei o cigarro de lado.

Tal feito, bem conseguido

Igualmente, seja seguido

Por todos os viciados.

Haja força de vontade

Para conseguir, na verdade.

Desejáveis, bons resultados.

Todo o resto serão tretas.

Deixem-se, pois, de petas!

TRISTEMENTE...

 Pelas ruas da amargura

Assim caminha o Governo 

E nós, vivendo em tortura

Aguentando, o estafermo.

Incrédulos, inconformados

Mas servis, obedecendo,

A governantes impreparados,

Nós, a conjugar...sofrendo.

Escárnio e maldizer,

Vómito, a nojo associado,(o9

Substituem o prazer,

Por todos bem desejado.

Nunca, qualquer colectivo

Teve tantas condições 

Para encontrar o motivo

Das nossas satisfações.

E afinal, o que temos?

Pasmaceiras, corrupções, 

"Argoladas" e muitas asneiras!

 

POLITIQUEIROS

 De modo quase geral

Sois uma vergonha nacional.

Pelos maus actos praticados

Que vão, da mentira continuada

Á inacção do não fazer nada.

Em suma: ultrapassados.

Mas bem pagos!

A FRASE

 Bem analisado, a frio

Este Governo é do piorio.

Agora com o Presidente á perna

Veremos como governa.

EPÍLOGO GALAMBA

 Na minha modesta opinião 

O encerrar desta questão 

Encerrada com rigor,

Seria bem fácil de alcançar:

O Galamba cede o lugar 

Provando algum valor,

Inflexível no abandono

E não comprometia, "seu dono"

Que se livraria do "fardo".

Assim, tudo resolvido

E o mal, acontecido,

Dissipado sem embargo.

Claro! O ex-ministro com "tacho"

A compensar o acto. É o que acho.

QUADRAS SOLTAS

 Quando olho e não te vejo

Minha alma fica triste.

De longe te mando um beijo

Neste amor que me assiste.

DESPLANTE

 Um País a comemorar

O final de guerras passadas

Mas que soube desencadear

Agressões por si geradas...

Será,  o cúmulo da hipocrisia 

Ou de uma mente vazia.

DESIGUALDADES

 Desigualdades sociais

Incríveis por demais,

Tantos impostos a pagar,

Idosos, assim abandonados,

Jovens, impreparados...

Onde irá isto parar?

QUADRAS SOLTAS

 Com maioria absoluta

E bazucadas de dinheiro 

Não tem ideia astuta,

O ilustre senhor Primeiro.

A FRASE

 Putin, assim se chama

Ou melhor, a "besta humana".

EVIDÊNCIA

 O cabaz a ficar mais caro

Contrariando a boa ideia?

Não será exemplo raro,

Faz parte da panaceia.

PRÉMIO CARLOS V

 Os elogios do Presidente 

Ao agraciado Guterres

Fez pensar muita gente

Fossem homens ou mulheres.

Adjectivos em somatório 

A dignificar essa criatura

Não sendo muito notório 

O valor que o emoldura.

Ignorância da nossa parte?

Tal será, porventura...

QUADRAS SOLTAS

 O Governo pede ajudas

Compensatórias da seca.

É o ai que lhe acudas

Mas é ele quem mais peca.

GANÂNCIOSOS

 A ganância dos banqueiros

Que sacam nossos dinheiros

E pagam juros de miséria 

Mas cobrando além do justo,

Já vão sentindo o susto

Com as novidades na "matéria ":

Certificados de Aforro.

Só lhes falta gritar, socorro!

PROFESSORADO

 "Fim da casa às costas"

A filosofia do Costa.

Mas já teve más respostas

De que decerto, não gosta.

A FRASE

 O ler, "aldeias sem almas"

Bem me faz perder as calmas.

EFEMÉRIDE

 A ser vivo, meu pai

Faria hoje, 115 anos de idade.

Como o tempo passa e vai...

Mas nunca, a eterna saudade.

SERVIÇO MILITAR

 Salvo o devido respeito

Tenho o meu conceito 

Que define males actuais.

O não cumprir, ir à tropa,

E todo o seu bom se evoca.

Só trouxe, defeitos morais.

Exclusão, em má hora,

A juventude entrou em penhora.

A FRASE

 Pelas ruas das amarguras

Com tão inúteis criaturas?

AVISOS A SÉRIO

Com a zanga das comadres

E a bem de todos nós,

Incluindo os compadres,

Há que pensar nos prós. 

Assim, pressionar é preciso

Quem anda tão distraído 

Por preguiça ou inacção 

E exigir, seja cumprido,

Dever para com a Nação. 

Sejam altos e bem fortes

Os avisos aos governantes.

Há que obter outras sortes

Pois nada é como d'antes!

Presidente Marcelo,

Nem que seja... a martelo!

PREPOTENTE SENHORA

 A senhora do BCE

Trata-nos como ralé 

No seu aumento de juros.

Diz lamentar o sucedido

Mas não inverte o cometido

Complicando, o futuro...

Até quando,

Tamanho desmando?

VENDILHÕES

 Vendedores da "banha"

Sem contenção ou jeito

Exagerando na manha

Só nos causam mau efeito.

Como se tal palavreado

Nos desse bom resultado!

DES(GOVERNO)

 Nunca tantas as oportunidades 

Foram dadas a um Governo 

Que apesar das facilidades

Se fica pelo meio-termo.

Maioria tão confortável, 

Dinheiro ás "bazucadas"

E no plano do razoável, 

Apenas se obtêm...nadas!

Limpem as mãos à parede

Assumam a vossa culpa

E se o mal tanto fede

Nenhum de nós vos indulta.

NOVA CAMPANHA

 O Banco Alimentar 

É a forma popular

De uma ajuda temporal

Que em nada dignifica

E até bem critica

Um Governo sem Moral.

Porque ao mesmo compete

O que ao povo se remete!

FESTAS DE LECEIA

Senhora da Piedade

Abençoai a nossa aldeia

E com a mesma bondade

Todo o povo de Leceia. 

A PALAVRA

 Essa tão simples palavra

Que define uma mãe 

Decerto não foi inventada

Casualmente por alguém. 

Quem sabe, talvez por Deus 

Ele que foi o Criador

Dos bens terrenos e dos Céus

E também do Amor?!

Amor que a Mãe alimenta

No seu ventre fecundado

E que depois amamenta

Num ciclo continuado.

Mãe, o Centro da Natureza, 

Uma Santa sem altar,

O rigor de uma certeza:

Criada para se adorar!

"DIA DA MÃE "

 Minha mãe era uma Santa 

E como tal não me espanta

Que Deus a tenha consigo

Na sua corte celestial.

Defensora de todo o mal

Por ela sou protegido.

Como repousa na Eternidade

É grande a minha saudade.

QUADRAS SOLTAS

 Trabalhar e ser pobre

É como pagar um pecado

Ou outro mal que sobre

Mas de nada ser culpado,

A Democracia concede

Usar a voz em protesto.

Neste País que já fede

Só lhe falta, o arresto!

VERGONHOSA FARTURA

 Mistérios do tempo actual

Revelam lucros milionários 

Nas empresas que estavam mal

E agora, libertas de fadários.

Só os pobres não melhoram.

Irão morrer na pobreza

Porque, "grandes" os exploram

Na mais vergonhosa certeza.

E ninguém dá volta a isto

Neste mundo de Cristo?

MENTIRAS DO QUOTIDIANO

 A tal "brutal agressão"

Ocorrida nas Infraestruturas

Causou séria impressão 

A umas certas criaturas.

Fácil desmentir o enredo.

Houve vítimas no hospital?

Ou ficou tudo em segredo

E nada se passou, afinal?

Num momento de mentira

Que a verdade se afira.

VER O SOl PELA PENEIRA

 Coincidência feliz

Ou para enganar petiz

A oportuna divulgação 

Do senhor Primeiro-ministro.

A qual ouvi e registo.

O Galamba, cumpriu a missão:

Acabou com greve da CP!

Há aí, um certo não sei quê...

Quis a excelência provar

Que um ministro duvidoso

Teve um feito milagroso!

Merecendo bem, o seu lugar.

Ingénuo poderei ser.

Mas parvo, nem parecer!...

PROPAGANDA

 A obscena propaganda

Que a TV nos transmite

Deveria merecer demanda

E sepultada no seu limite.

Aldrabice que salta à vista

Deve merecer abstenção. 

Mas há sempre quem assista

E quem ganha? O aldrabão! 

MAIO

 Maio é mês do coração 

E como tal festejado.

Trato do meu com atenção 

Pois já o sinto cansado.

PARECERES

 Aos "iluminados próTejo"

Que repudiam o Alvito

Sinceramente lhes desejo

Que não paguem pelo dito.

Quando a água nos faltar

Saberão do seu valor.

Mas deixem de criticar

Muito menos, de contrapor.

Saber prevenir o futuro

Revela que, inteligência 

Substitue um cérebro duro

Em toda e qualquer urgência. 

Construir barragens

Não nos trará vantagens?

HÁ FRUTA OU CHOCOLATE

 Isto é já um manicómio 

Que não lembra ao Diabo,

Quanto mais ao António 

Sempre tão criticado.

Que no Além se revolta

Vendo a bandalheira á solta.

A SOLUÇÃO GALAMBA

 Ministro das Infraestruturas

Demita-se sem retrocesso.

As mais dignas criaturas

Sabem inverter o insucesso.

Como poderá ser governante

Com tal "cruz" neste instante?

CENA "CANALHA"

 Dois os protagonistas 

Mas longe das nossas vistas,

Discutem o caso Galamba.

Terminada a reunião 

Sem anunciada decisão 

Veio depois e ...caramba!

Que falta de diplomacia,

A do Primeiro, quem diria?

Por telefone e à socapa,

Quiçá por cobardia,

Provou, a sua menor valia.

Imagem que não nos escapa.

0 IMPENSÁVEL ACONTECE

 Tão amigos eles eram...

Agora, esperem pela pancada.

Os Portugueses desesperam

Com atitude, desnivelada.

De uma e da outra parte:

O Presidente come gelado,

O Costa á beira de enfarte,

"Cairá de maduro", inchado!

Infantilidades maduras

Das excelsas criaturas?

SEM COMENTÁRIO

 Em imagem muito sua

O Presidente come gelado...na rua

Ou,

Passeia catraio na rua.

A FRASE

 Um Governo sem mérito 

Não merece o nosso credito.

Ilustres em bolanda

Deslindam o caso Galamba

Ingenuidade ou burrice

Já houve quem tal ouvisse?

Ministro Galamba?

Caramba! Aí o temos na corda bamba.

QUADRAS SOLTAS

 Nas decisões atabalhoadas

A Oposição  ri ás gargalhadas.

Tantos beijos e abraços 

Não apagam os embaraços. 

QUEM SERÁ?

 De brinco na orelha

A ministro "aselha"?

E agora com males feitos,

Limpa os "beiços "?

"PAPAGAIOS"

 Vocês não  maçam

Massacram!

Quando vos dão o microfone

E fazem dele um trombone

Com música de fastio,

Palrando ao desafio...

ANEDOTA

 Comentado com humor

Este País é uma anedota

E aumentando o rumor,

A melhoria nem se nota.

FALA O COSTA

 Disse, preferir ficar bem

Com a sua consciência 

E desafiando Belém

Criou a sua irreverência. 

Que pode sair-lhe cara

O que não será coisa rara.

POBRE SOFREDOR...

 Por tudo quanto se sabe

Á data dos seus desvarios,

O Salgado, com muito alarde,

Sujeitou-se aos desafios.

Apanhado na falcatrua

Acabou por "adoecer"

Mas sempre bem e na sua

Vivendo, a belprazer.

E quer fugir á Justiça 

Por doença declarada.

Esperemos que, sem preguiça 

Sua culpa seja saldada.

UM MAL PIOR

 Há guerra palaciana

Entre São Bento e Belém. 

Já ninguém nos engana

E um mal pior, aí vem.

Nessa luta entre si

Quem irá perder somos nós 

E um povo que não  sorri

Anda bem longe dos prós.

GRANDE BRONCA

 Não sou bruxo nem adivinho

Simplesmente, prevejo

E, tenho certo, tão certinho

O que desde já, antevejo.

Mais dia menos dia

O Costa e o Galamba,

Por causarem tanta azia

Andarão na corda bamba.

Só espero para ver

Quando tal acontecer.

A FRASE

 Ministros de "curta duração "

Prova do mau estado da Nação. 

É SÓ TERNURA...

 Beijos e abraços a granel

No seio dessa família 

Não adoçam o muito fel

Nem dissipam a quezilia.

E os tantos sorrisos

São sinal de poucos sisos.

A FRASE

 Ressuscitados certos "melgas"

Até temos um tal Relvas.

O SS, armado em palhaço, 

Criou um certo embaraço, 

Grito até ficar rouco:

Pagamos muito e ganhamos pouco.

Com absoluta maioria

E mal assim, quem diria?

Com o Governo na fossa

Temos a vergonha e a troça.

Tinha condições para ministro

E afinal, deu nisto?

Com governantes mentirosos

Surgem os casos danosos.

BANDALHEIRA NA ASSEMBLEIA

 Um trio com pouca vergonha 

Em cavaqueira bisonha

Que foi comentada e vista.

Portugal no seu pior

Em paleio de escarrador.

Por impróprio se registe.

Autêntica vergonha,

Situação tristonha.

PARADOXO

 No Dia do Trabalhador

Todos se ficam no ripanço

Pois, se trabalho tem valor

Bem melhor é o descanso.