quinta-feira, 30 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Relatórios elaborados
E deles não dar conhecimento,
Ou contêm maus recados,
Ou não terão valimento.

O FOSSO

É cada vez maior
O fosso que se criou
Entre os mandantes na hora
E de quem neles votou.

Culpa não é de quem elege
Mas de quem deturpa o sinal.
Mais vale ser um herege,
Do que Cristão, com mal.

25 DE NOVEMBRO

Aniversário com saudação,
Ao final do célebre PREC.
Três partidos, disseram não.
Há sempre quem peque!

TAXADO, MANSALMENTE

Pagar muito mais de taxas
Do que o próprio consumo,
São atitudes reles, rascas,
As que defino, em resumo.

É na factura da luz
Que o maior mal se traduz.

O VALOR DAS EXPORTAÇÕES

"Exportamos os crânios",
Perdendo a sua valia.
Modos não consentâneos,
Comprovam, a rebaldaria.
Nela se centra o país.
Ao mandar, bons embora,
Ficando com os maus de raiz,
Os que nos levam à penhora.

Se "emigrar", o Centeno,
quem poderá ficar sereno?

INCOMFORMISMOS

Qualquer cidadão normal
que conduza o seu carro,
terá de ter, uma credencial
que o "segure", claro!

Bem assim, inspeção em dia.
A falta destes pressupostos
poderá dar grande arrelia.
Ficaremos mal dispostos.

Então, as Forças da Ordem,
Sem Seguro nem Inspeção?!
Soubessem, como "elas mordem"
Teríamos multas, com perdão!

CASO A ÁGUA FALTE ...

Eu, não dou "ponto sem nó"!
Se duvidarem, vejam só:
Falando na falta de água,
Fui optimista ao afirmar
Que ela nunca iria faltar.
Tentei dissipar a mágoa.

É que tenho presente,
Antiga viagem a São Vicente.
Diligentes, os cabo-verdianos,
Resolveram o seu problema
E da forma mais prática, serena,
Resolveram no mar, os danos.

DESSALINIZAÇÃO!...
Vejam só, o palavrão.

Nós, com tanto mar
Teremos de nos preocupar?

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

O tempo não passa, avança.
Quem passa somos nós.
Ainda ontem, criança,
Hoje já somos avós!

AVARIAS NA GERINGONÇA

Com falta de pressão
A máquina vai rolando.
Algumas falhas na direção.
O manómetro vai avisando ...

O "bloco", mal oleado,
Já apresenta fissuras.
Ao condutor, dado recado:
Não crie mais amarguras!

O outro pisca da esquerda,
Não dá sinais de desgraçado.
Mas se for caso e ceda ...
Teremos o caldo entornado!

GASTAR À FARTA

Poupar na farinha
para gastar no farelo?
A frase não é minha.
Pertence a antigo prelo.

Vem "a talho de foice",
Por saber que o Governo
Sem que ninguém o "ouçe"
Não olha ao meio termo.

E vai de gastar em viagens,
Uma tal "pipa de massa"
Que daria melhores imagens
Para ocultar, a desgraça!

E segundo os anais ...
para o ano, ainda será mais!

SO FALTA CANONIZAR

Pelo que acabei de ler
Em jornal de grande tiragem,
Só faltava mesmo acontecer
Que se desse, tal viragem.

Aquele preso em Monsanto,
Arguido de crimes horríveis,
Poderá passar a Santo,
Neste "reino dos impossíveis"!

É de benzer,
ou para esquecer?!

INDEMNIZAÇÕES

As indemnizações a pagar
Não custeiam uma só vida.
São a tentativa de relegar,
Missão, muito mal cumprida.

Pagador, será o Estado,
Todos nós, os abonadores.
Sem culpas no mal gerado,
Outros, foram causadores.

E para esses, qual o castigo?
Estará no esquecimento?
Não faz qualquer sentido,
Ficar por saldar, sofrimento!

Sem condenação,
Nunca encerrará, esta questão!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Quando estou sozinho, canto.
Forma de estar acompanhado
Às vezes, até eu me espanto,
Por tão bem, ter cantado!

NÃO AO FECHO DAS TORNEIRAS

Os espanhóis fecham a torneira
E nós morreremos, na seca?
Toca a resolver tudo à maneira
Ou castigo, a quem tanto peca!

Pedimos ao Senhor do Ambiente
Que seja bem intransigente!

TEJO INTERNACIONAL

Como um esgoto de Madrid,
Parte do nosso Rio Tejo,
Transporta, desde ali,
A porcaria que não desejo.

Como  cidadão português,
Exijo que o meu Governo,
Se deixe de omissos porquês
E resolva, sem meio termo!

Se o Tejo é internacional
Que ambas as partes, aufiram,
Todo o bom e o natural.
Vergonhoso, o que nos tiram!

Senhores Ministros eleitos
Zelem pelos nossos direitos!

NÃO APLAUDO

Se eu fosse um "paspalho"
Contratado para esse trabalho,
Perguntaria, ao Primeiro,
Se não bastou a jantarada
Para comemorar a caminhada?
Para quê, gastar mais dinheiro?

Fazer perguntas ao Governo
Com respostas de bom termo?
Seria um circo de Natal
A distrair, os basbaques,
Ou masoquismo, "quando bates",
A pancada não sabe mal?

Do que vocês inventam ...
...os incrédulos, lamentam!

REMOQUES

As "eléctricas" a dar choque
E com fractura no "bloco",
Uma geringonça, a reboque,
Nem sequer lhe dá troco.

Transferir o que está bem,
Qual a verdadeira razão?
Quem é pobre e nada tem
Vê nisso, o mal sem perdão.

Uma geringonça partilhada
E com o "bloco" partido
Terá a viagem azarada
Sem o conserto devido.

Dar pouco com uma mão
E com a outra ir tirar,
Como no aumento do pão?
Não dá para acreditar!

Divergências na Energia
Já contestam o andamento.
Geringonça, com avaria?
Atenção ao mau momento!

O Governo não honrou
A sua palavra dada.
Quem assim falou?
A Mariana Mortágua!

Para mim, sendo iguais
"Levam todos para tabaco"
Quando me provocam ais
É na escrita que os ataco!

HONRADEZ

Uma palavra dada
é palavra honrada.
No caso da Energia,
parece haver discrepância.
A menos que a importância,
Esteja ausente, no dia!

A NOVELA CONTINUA

Intenção, decisão?
Que confusão!
Mas a intenção decidida,
Assim, do pé p'rá mão,
Virá a dar razão,
A quem desaprova a medida!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Detesto as moscas
Mas cada vez há mais
Porque, obras toscas,
Criam dejectos, normais.

REMEXENDO NAS CINZAS

Ah! Ainda havia o retardante ...
Que não foi usado naquele instante
Por ser demasiado caro!
Tanto, como tudo o que ardeu?
Só mesmo crânio de "fariseu"
Ou estúpido, "animal raro"!

RECORDANDO

Fui de novo à minha aldeia
Levando comigo a ideia
De lá ir, lavar a alma,
Como tem acontecido.
Mas desta vez, mal sofrido,
Até me tirou a calma ...

Uma obra mal orientada,
A dar transtorno na passada,
Logo ali, em Alvaiade!
E dos fogos, o que dizer?
Senti uma raiva a crescer
No constactar, a verdade.

Não faltou à sua promessa
A Edilidade, que na pressa,
Reconstrói casa à "Ti-Aldina",
Porque queimada pelo "lume".
O prometido se assume,
No que boa prática, ensina.

Ali perto, morou a avó Conceição.
Aproveitei, passar na ocasião,
E pensar, enrugando a testa,
Como teria sido possível
Naquela casinha, visível ...
Criar, sete filhos, em festa?!

Dos sete, seis com longa vida.
Mistérios, de família bem unida!



VERDADES AMARGAS

Dois submarinos ancorados
Nas docas do Alfeite.
Olhem que bons resultados.
Não há quem os rejeite?

Deitar trancas à porta
Quando o mal já entrou?
Quem tão pouco s'importa
É certo que muito errou.

Poucos os fundos, ou nada
Agora, dinheiro p'ra tudo.
Mas que grande palhaçada,
Ou um jogo de faz-tudo?

Foi chuva de pouca dura
O sol voltou a brilhar
Este mal de tanta secura
Prejuízo nos irá dar.

LAMENTO ...

Lamento a vossa pobreza
Que chega a ser miséria.
Com tantos adjectivos,
Vós sois tão comedidos...
"Em cima da mesa"...
"E sobre essa matéria"?

Só ? Até mete dó!

domingo, 26 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Aí temos, moda nova
A dos homens barbudos.
Alguns, com má prova,
Parecem, "faz-tudos"!

É DE BRADAR

Outra a dar que pensar:
Pagar, telecomunicações
Sem as poder utilizar,
Queimadas, em más ocasiões.

É de causar indignação
E só poderá vingar
Se um vulgar "ladrão".
Impuser, "tem de pagar"!

Anda tudo num "laréu".
Nesta caso, culpam a Meo.

MUNDO LOUCO

As desigualdades existem
Desde que o mundo foi criado.
Os pobres mal resistem
Com tão fraco ordenado!

Já os donos da riqueza,
Ainda acham ter pouco
E vai de tirar à pobreza!
Este mundo está louco!

BLACK FRIDAY

Pressupõe, um dia.
Isso, até eu sei!
Mas prolongar mania?
Aqui, d'el-Rei!

CARIDADE

Aumentam, os milionários
E no aproximar do Natal,
Peço a esses beneficiários
Que se lembrem dos demais ...
Os pobres deste país,
Onde impera o tudo ou nada.
Porque não, de um petiz,
Que esteja carente, na Quadra?!

sábado, 25 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA (1967)

Como se não bastassem,
As misérias do presente,
Agora, em Reportagem
As cheias, d'antigamente!

A PALAVRA PRESIDENCIAL

"É bom que o Governo
tenha presente
uma série de metas".
Palavra do Presidente.
Não há meio termo,
portanto, não comprometas!

HIPÓCRITAS

Quando marcam o ponto
E tentam encontrar
Forma justa, de pronto,
Para evitar conflitos
E guerras injustas,
Eles, os senhores ditos,
Fabricantes das "fustas"...

Não há guerra sem armas
Nem armas sem guerras!
Como anular os "karmas",
Na hipocrisia que encerras?!

RECADO

Pensem, antes de mal agir.
Se não, daí virá o retrocesso
Do que fazem, a "dormir"
E não se obtém, sucesso.

Descentralizar, se registe,
Será preencher um lugar
Onde pouco ou nada existe.
Deixem-se, só de divagar!

QUE BENESSE!

Corrida ao abastecimento!
A gasolina irá baixar,
O,5 em litro e ao momento.
Alguém poderá acreditar?!

Que palhaçada é esta?
Tal prática será igual,
Ou só a estupidez resta,
Neste pobre, Portugal?

Estes constantes deslizes,
Acontecem n'outros países?

BENS ARDIDOS

Quem perdeu a residência
Nos incêndios devastadores
Não receberá clemência
Por parte dos senhores?

Pagará IMI, do perdido?
Não quero sequer pensar
Que um bem, ardido,
Ainda tenha de pagar! ...

Esclareçam, por favor.
Nem ouso acreditar...
E peço a Nosso Senhor
Que vos faça, pensar!

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Finalmente, a chuva prometida!
Com ela, somam os acidentes,
De muita chapa batida,
Por faltas imprevidentes!

LEIS POUCO JUSTAS

Quando lhes dá jeito
Haverá continuidade
A um mal já antes feito.
Não será, novidade!

Então, revogar porquê
Se o cofre, recheado
No acumulado se vê?
Nada deve ser mudado!

No continuar
É sempre a somar!

MAU PENSAR

Mal de quem pensa
Que o mundo é sua pertença.
Mas há tantos assim! ...
Olham só o seu umbigo
E mesmo que haja perigo,
Julgam-se, nunca ter fim!

É TÃO SIMPLES!

"Onde há fumo
pode haver lume"!

Com tal frase se assume
Uma ideia de prevenção.
Deixar o brando costume
E atacar, sem contenção!

Assim queiram os mandantes
No cortar grandes males
E nada será como d'antes,
Em, "Maria não te rales"!


O DESPERTAR DE ÁFRICA

África saiu da letargia.
De repente, quem diria?!
Dois grandes dizem adeus
Às ditaduras que criaram.
Quantas vidas sacrificaram
Nos seus mandatos, ateus?

Será o começo de um fim?
Nada mais ficará assim?
É que há mais ditaduras.
Milhões de sacrificados
Para que senhores enfeudados,
Vivam, como más criaturas!

África parece acordar
E todos devemos ajudar!

QUADRAS EM TARDE DE CHUVA

O mundo está mudado
E quem o mudou assim
Por isso será culpado.
Não me culpem a mim.

Três vezes nove
Vinte e sete
Vai ver se chove
Antes que seque.

Escrevo que me desunho
É forma de estar vivo
Quero deixar testemunho
Nunca ficarei inactivo.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Chorar o leite derramado
Não o repõe no vasilhame
Tal como caldo entornado
Não volta a quem o chame!

MAIS ALFINETADAS

Lisboa e Porto, apenas,
O resto será paisagem?
Não nos criem mais penas
Alterem já, a mensagem!

Já  lá vai esse mau tempo,
Da Guia de Marcha, na hora.
Qualquer tipo, em desalento,
Era mandado para fora ...

Um foguete mal lançado
Pode originar algo sério.
Decretar, o mal pensado
Só alimenta, o mistério.

Me perdoe a excelência
Duvidar da inteligência,
Pela medida, sem urgência
Com laivos de negligência.

ALFINETADAS

Polícias tão corruptos
Espalham terror na noite
Com tratamentos brutos.
E ainda há quem se afoite?

ESTRANHAS IMAGENS

A imagem é tão desusada! ...
Encher barragem à mangueira,
Em terra seca e gretada ...
Não vejo ser boa maneira!

QUANTAS SÃO?

A conjugar o verbo, "Encher"
Quantas temos no Parlamento?
A chamada, Deputada/Mulher
Silenciada, a todo o momento?

INFARMED NA BERRA

Como não receberam o "bolo"
Criou-se o gesto, assim tolo
De oferecer, um rebuçado.
Saiu, "o tiro pela culatra",
Ao gerar uma tal bravata
Que não trará, bom resultado.

Medida sensata do "Goberno"!
Pela boa e notória pronúncia
Que anuncia este termo,
É fácil adivinhar, a denúncia!

E porque terá de ser o Porto
E não, Castelo Branco?
Isto anda mesmo tão torto ...
Que só nos aumenta o pranto!

TRANSFERÊNCIA

E porquê para o Norte
Se no meio reside a virtude?
Há cidades com má sorte
A estranhar, a atitude!

DESCENTRALIZAÇÃO

Para mim, descentralizar,
Seria em serviços a deslocar
Mas para outras cidades.
Aquelas mais necessitadas
Que continuam, marginalizadas.
Deixem-se de ambiguidades!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Sai menos da coelheira
Aquele tão esperto rapaz
Mas continua, asneira,
Tudo o que diz, ou faz.

JUÍZOS

Campeões das penas suspensas
Título que crio e faz pensar.
Quem dita essas sentenças,
Terá mesmo, um bom julgar?

Com tanta suspensão
Para que servirá, a prisão?

PROVEITOSA MUDANÇA?

A sede do Infarmed
Vai mudar para o Porto.
Explicação que se pede:
Porquê? Fico absorto!

Terá mau desempenho
A justificar o motivo?
O espanto é tamanho,
Neste incrédulo nativo.

Tal deslocação, acarreta
Decerto, grande despesa
Para se atingir a meta,
Aumentando, a estranheza.

Justificação válida, qual?
Alguém a ouviu por aí,
Ou é apenas, caso banal
E apenas o Porto, sorri?

Aos funcionários de Lisboa
O que lhes irá acontecer?
Não deve ser coisa boa!
Cá estaremos para ver.

Mudanças sem nexo,
Deixam o país, perplexo!


terça-feira, 21 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

"Não é possível pôr
o relógio a andar para trás".
Pois bem, meu senhor.
E o despertar, lhe apraz?!

OUTRA FORMA DE ENGANAR

O senhor não ouve bem?
Ora pois, aqui tem!
Aparelho revolucionário.
O enviaremos, gratuitamente,
Como amostra, convincente
À sua aprovação de "otário".

Liga o oitocentos e tal,
Paga o valor acrescentado
E nós, somando no geral,
Garantimos, bom ordenado!

É para surdos, sim senhor!
E a amostra, não tem valor.

A NOTÍCIA

Charles Manson

"Morreu o bicho,
acabou a peçonha"!
Noticiar lixo,
Será vergonha!

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O aviso já foi lançado.
Há que esquecer o passado
E pensar bem no futuro.
O clima está a mudar.
Prevenir e não remediar,
Temos de sair do escuro.

Haverá escassez de água?
O admitamos, com mágoa
Mas deitemos mão à obra.
Como resolver o problema,
Nós, uma Nação pequena,
Cuja riqueza não sobra?

Com imaginação fértil
E o engenho de quem somos.
Não permitir o estéril,
Inteligência, com assomos!

Já começaram a pensar,
Na tanta água do "nosso mar"?!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Dia Universal da Criança.
Tantas por aí, abandonadas,
Tão carentes de Esperança
E só hoje são lembradas?

ESFRIADAS AS CINZAS ...

Engravatados e bem-postos
Visitam os lugares queimados,
Avaliando os bens depostos
Dos nossos mais sacrificados.

O contraste é tão irreal ...
Confunde a mente humana,
Que sentiu em si, o mal,
No calor d'intensa chama!

Porquê, assim trajados
No marcar tal diferença?
Os pobres e desabonados,
Não têm, a vossa crença!

CONVITE

Acérrimo defensor
da causa pública,
o ilustre Senhor,
Presidente da República,
devia olhar o Tejo
com sentido analítico.
Vê-lo, como eu vejo
e no seu jeito típico,
"puxar as orelhas"
a quem tal merece.
Aqueles aselhas,
a quem o dever esquece!

Professor Marcelo
Dê o peito!...
Queremos vê-lo,
analisar o rio, no leito!

POBRE RIO TEJO

Será que somos incapazes
De impedir os transvases
Que diminuem o caudal
Do nosso maior rio?
Teremos tanta falta de brio?
Tentem, remediar este mal!

Venha até nós, bom caudal!

O GOSTO PELO PODER

Qual será a clarividência
Da envelhecida excelência
Para governar o seu país?
É teimosia da insanidade
Que mantém tal sumidade.
Desculpem, a quem o diz.

No Zimbabwe,
Assim é!

domingo, 19 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Mais um dia sem chuva
Neste país já desigual.
Ainda se vindima uva
E tão perto do Natal!

PORQUÊ?

As medidas brilhantes
Que agora evoca,
Porque não as teve antes,
Quando fez parte da tropa?

Se esteve no "poleiro"
Porque não levantou a crista?
Não deixou, o Primeiro,
Ou não constava da lista?

A minha insistência
é igual à sua irreverência!

BEM NO ALTO

A F.A., a vigiar lá no alto,
Evitando novo sobressalto.
Em curso, a prevenção,
Há tanto tempo desejada.
Antes foi subestimada
E daí, a tanta devastação!

Há que continuar.
lá no ar, a vigiar!

NÃO ENTENDO

Os assédios estão na moda.
Em cada dia nova prova.
Não entendo, sinceramente!
Com tanta mulher disponível
Porque querer a impossível?
O mundo está mesmo doente!...

PALAVRA DE MINISTRO

"Não irá faltar a água
em qualquer torneira".
Sentiria grande mágoa.
A previsão, é certeira?

FINALMENTE

Lá foram tomadas medidas
Contra assaltos a Multibancos.
De facto, já eram excedidas,
As maldades, em tantos!

A falta de tintagem,
Dá proveito às malandragem!

"O DESERTO DA ECOLOGIA"

Mais uma satisfação,
Pelo que li neste artigo.
Foi a minha sugestão
Em tempo, já antigo.

Construir as barragens,
Evitando viver com miragens!

sábado, 18 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Cada dia nova quadra
Uma quadra em cada dia
É bem fértil a minha lavra
Na sua pequena valia.

PORQUE NÃO

E se não fosse o Alqueva,
Já pensaram na desgraça?
Seria bem maior com certeza!
Será que a mensagem passa?

E porque não, outras mais,
Mesmo de menor dimensão?
Calariam certos e doridos ais
Que se ouvem, na ocasião.

A minha voz não é ouvida
Mas há tanta água perdida!

SOMAM E SEGUEM

Empresas criadas à socapa
Avaliadas por ex-governantes
E protegidas por densa capa
Trazem encargos, constantes.

Quem os paga, somos nós,
Alheios ao mal, assim feito.
Tratados como uns "totós"
"Embarcando", a preceito!

Contratos, bem redigidos,
A favor de quem os faz
Deixam-nos mais reduzidos.
Só ganha, o "capataz"!

"Generg"
Por este nome, se enxergue ...

COMO E PORQUÊ

À mesa do café, irei ler
As notícias diárias.
Ficarei, então a saber,
Novidades, muitas e várias!

Admito começar a função
Que me leva a escrever,
Diariamente, sem senão,
O quanto me apraz dizer.

Meu blogue é "alimentado"
Em jeito de várias fatias.
Por vezes em tom desbocado,
No "Poeta Todos os Dias"!

O OPTIMISTA

Diz as coisas a sorrir
Com ar tão prazenteiro
Que até parece usufruir
De benesses, por inteiro!

Falo do Senhor Primeiro,
Optimista compulsivo.
Porém, o ser galhofeiro
Nem sempre é bem sucedido!

A sucessão sucessiva
Dos maus acontecimentos
Criam, de forma lesiva
Muitos constrangimentos!

OUTRAS VERDADES

A notória falta de água
Revela, a descoberto,
O que virá, com mágoa
Em pleno céu aberto!

Não prever o futuro
No comodismo presente
Só nos dará "pão duro".
Que, ao alerta se atente!

E se não houvesse Alqueva?
Já pensaram na desgraça?
Seria bem maior com certeza!
Será que a mensagem passa?

É cada vez mais cedo
Que se inicia o Natal.
Abreviado, desassossego
Que à carteira, faz mal!

Bem alimentado, o "animal"!
Pudera! Não lhe custava.
Na roubalheira habitual
Era o Zé, quem pagava!

PURA VERDADE

Se a tua conta prescreve
Por falta de cobertura
Não penses ser na greve
Que resolves a amargura!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

As amizades desfeitas
Por divergências políticas
Revelam mentes imperfeitas
Em causas, "paralíticas"!

NOVOS RELATOS

Os crimes dos Multibancos
Continuam sem solução.
Somam e já são tantos,
O que me traz, confusão.

Será medida prevista
Para acabar tal serviço?
Não encontram pista
Que lhes dê sumiço?

Interesse dos Bancos,
Para nos levar aos balcões
E com leis de tamancos,
Criarem novas comissões?

É que, francamente,
começo a ficar "doente"!

AINDA, PEDRÓGÃO

Ficou bem documentado
O facto, tão desleixado,
Como se encarou o problema.
Três focos, indiciavam lume
E bastaria no que se presume,
Ataque imediato, como lema.

Não aconteceu e depois se viu,
tudo o que o fogo consumiu!

À MESA DE CAFÉ

"Unidos" em boa presença
Diária e sempre matinal,
Frequentador, é o que pensa,
De modo tão simples, natural.

Criada esta ideia,
aqui mesmo, em Leceia.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Maior o número dos "artistas"
Dos mais variados quadrantes,
Todos a dar, nas más vistas,
Por corrupções, aviltantes!

FUNÇÃO PÚBLICA

São todos, "filhos do Estado",
Desiguais no modo tratado.
Alguns, pobres parentes.
Mais descriminados, porquê?
A distinção que se vê,
Porque há Sindicatos diferentes?

Valha-nos o Santo Cristo!
Porque acontece isto?

PROFESSORES EM GREVE

Consideram-se roubados
E dentro da sua razão
Deveriam ser culpados
Quem teve papel de ladrão!

TÃO SIMPLES, ASSIM?

Uns rapazes "tecnológicos",
provaram, por meios lógicos,
como é fácil e precioso,
detectar fogos à distância,
observando, na circunstância.
Não deixa de ser curioso.
É que são apenas estudantes
mas nada têm de ignorantes
e apoiados pelo Instituto,
desenvolveram boa prática,
estabelecendo uma táctica,
registada, ao minuto!
Na comodidade de uma sala,
a rapaziada se instala.
Câmaras bem direcionadas,
cobrem vasta extensão,
gravando na ocasião,
o registo, em coordenadas!
É, um "ovo de Colombo",
a causar algum assombro.

Agora, o que irão fazer,
com o seu belo esquema?
Se ficar perdido, dará pena.
Quem me poderá esclarecer?
Para já, com aprumos,
parabéns ao Professor e alunos!

O "Caso Pedrógão", na ocasião,
Bem registado, lhes dá razão!

MULTIBANCOS

E os gangs à solta?
Já causa revolta!
Jornal ensina como fazer
Para explodir o sistema.
Até dá, imensa pena.
Alguém, poderá aprender ...

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Cresce a corrupção
A todos os níveis.
Até faz impressão ...
Como, são possíveis?

FADO DA DESGRAÇA

Uma desgraça não vem só
E quando mal acompanhada
Aumenta em muito o dó,
Em cantilena, desgraçada!

Tivemos o país ardido
E a chuva que não vem,
Corrupção, mal sentido
E o Mal a vencer o Bem!

Polícias a serem espancados,
Sem cobertura judicial,
Banquetes mal programados,
Como acontecimento, banal!

Cantamos o "Fado da Desgraça"
Em ruas sem segurança
E quem manda, lá disfarça,
Com palavras de confiança!

À beira-mar plantado,
Somos país ... desabonado!

TODOS POR PORTUGAL

Admirável, o povo solidário,
Obtendo o que não tem o erário:
Ajuda a quem mais precisa!
De qualquer forma ou feitio,
Mesmo através de um desafio,
Do futebol, que se organiza!

PROMESSAS A SORRIR

Não faças promessas
Que nunca irás cumprir.
Sobretudo não esqueças:
Promete, sempre a sorrir!

Assim, pagarás a dobrar,
O bem, material, claro!
Mas nada custa a dar,
Bom exemplo, tão raro!

PÓS INCÊNDIOS

... e o que fazem os galegos?
Resolvem tudo de imediato!
Por cá, alguns, tipo "labregos",
Aguardam o final do relato!

Não há paciência
Para tanta sonolência!

"FOLEIRICES"

"Sinto-me sempre sensual".
Mas que falta de modéstia!
O dito fica-lhe tão mal ...
Dignidade? Nem réstia!

É uma das tais ...
Menos que mais!

BAIXAR AS CRISTAS

Agora que tudo exigem
Porque tal não criaram,
Quando o deixaram virgem
Enquanto nos governaram?

Pregar como o Frei Tomás?
Só de gente, incapaz!

terça-feira, 14 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Estou no derradeiro percurso
Da minha estadia na vida.
No fim, que não tem recurso,
A tenho sentido, bem vivida!

SE ...

Se eu fosse o responsável
Teria a ideia louvável
De mandar redigir
O "Plano Nacional da Água"!
Desperdiçada, com mágoa,
Não vejo, um bom agir!

Corre por aí, anualmente
Num desperdício infindo.
Tenham tento, minha gente!
É uma "riqueza", fugindo! ...

VOU A ESPANHA, JÁ VOLTO

Ir a Espanha para abastecer
É o que agora está a dar.
Todo o que o puder fazer
Muito terá a ganhar!

Não entendo a diferença,
Ninguém a explica bem.
Havendo, escassa tença,
Poupar, só nos convém!

Essa tal descrita, União,
Sempre me obrigou a sentir
Que expectável razão,
A todos fizesse sorrir!...

Mas com estas anomalias
Quem poderá ter alegrias?

ÁGUA, UM BEM ESSENCIAL

No ciclo da água, em questão
Deverá constar, mas a sério,
A sua recolha e retenção.
Não vejo qualquer mistério.

Vejo sim, a indiferença,
Passividade em demasia.
Parece não haver diferença,
Faltar a água, algum dia.

Digam o quiserem
Mas se nada fizerem ...

E CONTINUA ...

Desta vez
foram três.
Multibancos assaltados.
A Judiciária investiga
Mas não há medida ...
Facilmente, são roubados!

UM INFERNO

É a "Floresta do Inferno"
Onde será sempre Inverno,
Escuro, agreste, em nostalgia ...
Recordar o que foi e é agora
Desde aquela fatídica hora,
Naquele malfadado dia! ...

É doloroso saber
Que ninguém, tal fosse prever!

O QUE EU ACHO

Poema publicado,
Logo esquecido.
Mas verso terminado
Deverá ser lido!

SUCESSÃO DE DANOS

É o suceder de notícias más!
Voltou o susto da Legionella.
Caso de vigilância contumaz,
Agora que a vida era tão bela?

Acaba um susto, outro vem.
Até parece haver maldição.
Quem sabe, bruxedo, pois bem,
Alguém deseja mal à Nação!...

Porque já falaram no Diabo
E há muitos à solta, por aí,
Um, muito bem disfarçado,
Como o Demo ... até sorri!

SENHOR POLÍTICO

Diga-me, honestamente,
o que já fez,
a bem da nossa gente,
neste espaço Português?
A que Círculo remonta
e qual o seu apoio,
ou o apena, faz de conta,
separando, trigo de joio?
É que, apenas o vejo,
bocejando na Assembleia.
Onde devia, não o almejo,
na cidade ou na aldeia.

Que belo emprego o seu!
Não direi trabalho
Porque nele, nunca mexeu.
Faz calos, "dar ao malho"!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

E que tal, um piquenique
No Cemitério dos Prazeres?
Será que muito mal fique?
Dizei-me, vossos pareceres!

DOENÇA DO SONO?

Se não "dormissem" tanto,
Já teriam tido o tempo,
Para revogar, o desencanto,
Do mau antigo momento.

Analisar as leis da "coelheira",
Uma a uma sem vacilar
E deitá-las à lixeira,
Um bom sítio, onde ficar!

Evitariam a chalaça,
Neste momento que passa!

OFENSIVO?

O Panteão Nacional
A servir jantaradas?
Só não parecerá mal
Às mentes, quadradas!

Com culpas no cartório,
Os que agora criticam,
Facto indigno e notório.
Eles, nada dignificam!

Até criaram, lista de preços,
À boa maneira, dos burgessos!

CARTAZES A REMOVER

Continuam ainda "plantados"
Em enormíssimos cartazes,
Alguns dos eleitos nomeados
E todos eles, bons rapazes.

São os tais das eleições
E que nada, ganharam
Mas, quais ilustres figurões,
Ainda não os arredaram!

Palavras sejam revistas,
As da sua grande mentora.
Aquela, a das altas cristas,
A tão ilustre, doutora!...

Disse, em certa altura,
Que todos os iria retirar.
E então, excelsa criatura,
Qual o mal que a fez parar?!

Irão ficar assim, cativos
Na sua eterna presença,
Como mal dos Partidos
Que é, o da indiferença?!

ANEDÓTICO

Não passa de uma anedota
Mas tem a sua piada.
É grave, o mal que se nota,
Não sentir a terra molhada.

E dizia então o senhor:

"Como não chove, ao tempo,
Irá tudo por água abaixo".
Cá por mim, não comento
Mas certa graça lhe acho!

MAU DE SE VER

Segundo julgo saber
Há armas que não matam.
Imobilizam, o mal fazer.
Então, porque não sacam?!

Ver polícia maltratado
Com assomos de selvagem
E uma colega, ali ao lado
Sem agir, com coragem?

Não sei o que vos dizer
Mas fiquei mal disposto.
A cena, tão má de se ver:
Polícia, assim deposto?!

INVULGAR

Um senhor do PSD
A elogiar o Centeno?
Tão pouco, tal se vê.
Merece, aplauso pleno!

REVOGAÇÃO, JÁ !

Agir quando vem o mal?
Talvez, procedimento errado.
Há que mudar o mau aval
Às leis feitas no passado.

Evitariam, o descalabro
De jantares à luz da vela
Em majestoso candelabro
Nesta triste, "boa-vai-ela"!

VULGARIDADES

Da boca de um "leão"
Saiu um rugido idiota.
Tão grave provocação
Afinal, o que denota?

Que o Futebol mete dó
Com tais pessoas assim
Vulgares, apenas tão só,
Irão ter um mau fim! ...


QUANDO ...

Quando os processos pendentes
Tiverem o seu desfecho final
Passarei ao  "Reino dos Crentes".
Agora, vivo em dúvida ocasional.

FICAM TÃO MAL! ...

Certos Ministros, barbudos
Até nos provocam, susto!
Lá porque têm canudos,
Barbear, dará muito custo?

A DÚVIDA

Falam que há desemprego
Mas sucedem-se os pedidos
Para colmatar desassossego
E não são correspondidos.

Afinal, há ou não há?
Responda, quem o saberá!

JUSTIÇA ÀS AVESSAS

Tudo virado do avesso:
Polícia ao bater em ladrão
Terá à perna, um processo.
Ao contrário, vem  perdão!

domingo, 12 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Olha a castanhinha
A crescer no souto
Assada, quentinha,
Vai saber a pouco!

CARTAZES DE PROPAGANDA

Levantou as suas cristas
Após o fim das eleições
E para dar nas vistas,
Deu um ar, nas Televisões.
A recolher cartazes
Da sua candidatura
Que mostram os rapazes
Da genial criatura.
Foi só p'rá fotografia
No deleitoso momento.
Não teve a cortesia
De completar. Lamento.
Em Oeiras, os capazes
De aparência centrista,
Continuam, nos cartazes
A ensombrar, a vista!

Se a preguiça não vos tolhe,
Quando é que os recolhe?

CORRUPÇÃO NA F.A.

Há quem engrandece
E quem envergonhe a classe.
A estes, não se agradece.
Deviam esconder a face.

A culpa tem valor mais
Quando envolve Generais!

NOSTÁLGICO

O doce arrulhar das rolas
à tarde pelos pinhais ...
por maldades tolas,
não o ouvirei, jamais!
Os pinheiros queimados
roubaram o pousio.
Cessaram os trinados
cantados a fio ...
Acrescentar à pobreza,
este sinal negativo
que tirou tanta beleza
a este pobre nativo!

NA BERLINDA

Críticas à Proteção Civil
Assentam na falta de meios.
Argumentos mais que mil.
Esqueçamos os rodeios,

O reparo que lhe faço
Visa antes, a prevenção.
Agiram de jeito madraço,
Sem laivos de atenção.

Com o fogo declarado
E tardiamente combatido,
Ganhou sempre o Diabo
No muito que ficou ardido.

Pensem, tornem a pensar ...
Vale mais prevenir do que remediar!


INCOMPETENTES

Tão flagrantes incompetências
Nas mais variadas excelências,
Bem pagos para bem melhor fazer,
Mostra desinteresse dos senhores,
A que se sobrepõem, muito piores,
No seu verbo de encher!

LEVIANDADES

Onde repousam celebridades
Jantaram grandes sumidades.
Isto é, no Panteão Nacional.
Por favor, não comam todos
Em lugar de valores probos ...
Ofendendo, o nosso Portugal!

Uma lei nascida na "coelheira"
Não deve continuar, nessa maneira!

IDIOTICES

Tomei as devidas notas.
Aquela conversa de idiotas.
É Futebol de baixo nível.
Aliás, o que se espera?
Quem a cultura não esmera
Será um ser, impossível!

VÍGAROS

Detesto os vigaristas
E os que dão nas vistas
Merecem o meu nojo.
Valem-se de reles esperteza
Para obterem riqueza,
Alimentando o seu bojo.

Leio, em jornais e revistas
Que somos país de vigaristas.

PREVER E RESOLVER

Adaptar às circunstâncias
Revelará as inteligências
De quem acorre às instâncias
Para resolver urgências.

Prever, futuro ingrato
Que anuncia falta de água?
Pertencerá, a alguém nato,
No resolver essa mágoa.

FIQUE ASSENTE

Ter um Presidente
Sempre presente
Não é p'ra toda a gente.
Fico contente.
Pena que a semente,
D'alguns ande ausente!
Ponto assente.

sábado, 11 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Celebrar o São Martinho
Degustando o magusto
Com uma prova de vinho
Dizendo adeuis, ao susto ...

INTRIGANTE

O "animal" enganou tudo e todos
Com trafulhices a rodos,
Vivendo acima da média
Sem ninguém desconfiar?
Será caso para perguntar:
"Porque não cortaram a rédea"?

DIGAM-ME

Gostaria de saber
Como é possível viver
Assim, filosóficamente
À grande, à fartazana,
Com mentira que engana
Tanta ingénua gente?! ...

CENAS LAMENTÁVEIS

Polícia a ser agredido
E por ninguém socorrido?
É o país que temos.
Indiferença total, absoluta
E daí, só o mal resulta,
Por considerar-se, somenos.

UM DOS TAIS

Paspalho mas bem pago
A propósito da Legionella...
Par de estalos, como afago
Ficava curado da mazela!

NA DÚVIDA ...

Há que fugir do hospital.
"É o medo que guarda a vinha"
Ir para lá com um mal
E piorar o que já tinha?!

É DE RIR!

Um deputado "fatela"
Decerto mal-parido,
Extinguiu a Legionella,
A favor do seu Partido.

Riu-se a Mortágua,
Com tal sucedido!

HOSPITAL PÚBLICO

Bactérias, vírus, parasitas
São infestantes em visitas
A determinado hospital.
Acontece, "na casa d'Irene"
Onde de forma perene,
Acontece, tanto mal!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Gosto de estar sozinho.
A sós me sinto bem,
Como ave no seu ninho,
Feliz, sem mais ninguém!

VERTICALIDADE

Conheço a minha estatura.
Dela, nem centímetro cresço
Em busca de maior altura
Mas também, nada desço!

SEMPRE O 760

Porque não te calas?
Deixa de vender banha
Se assim tanto nos ralas
Com tal inusitada manha.

BRINCAR A RIMAR

O Pinto foi absolvido
Do mal que deu à Costa.
Tudo ficou resolvido,
Como o Dragão gosta!

A SAGA PROSSEGUE

Foi o dono disto tudo
E "emprestou" a familiares.
Quem foi o sortudo
Que recebeu aos milhares?

Eu não nem tenho pena,
Não pertencer aquela gente.
Mais vale ter vida pequena
Do que grandeza, doente!

ASSUSTADOR

Este país está um caos.
Corrupção de alto nível,
Cheio de rapazes maus.
Como foi isto possível?

E o maior espanto,
De assaltos diários
Às Caixas Multibanco,
A juntar a crimes vários.

Sair às noite, um perigo
Embora digam que não.
Tal conselho eu não sigo.
Fico em casa, ao serão!

Democracia, Globalização
Ou outra coisa qualquer,
"Não há bela sem senão"!
Justiça! Haja o que houver!

B.I. - 83 ANOS

Já sou velho na idade
Com espírito de juventude.
Confiem nesta verdade
Dela faço minha virtude

SABER CRIAR

Saber criar Poesia
É um modo natural
De produzir magia
Na forma original.

Basta olhar e ver
O que está ou passa
E depois querer
Que o poema se faça!

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

São quadras senhora, quadras
Tantas, todas as que faço
Mas não as quero guardadas.
Deixo-as, no vosso regaço!

O NOJO QUE SINTO

Imaginem, uma vacaria,
Desarrumada, decrépita,
Onde abunda a porcaria,
Em lama basta e fétida.

Nos tetos altos, as teias
Onde se passeiam aranhas,
Gordas, porcas e feias
Na espera, nas suas manhas ...

Qualquer semelhança ...
Quem avança?

FRACOS VALORES

Ano de tantos incidentes
A causar sérias arrelias
Fazem crer às gentes
Que há falta de valias.

ALMA SOFRIDA

Qualquer alma ferida
Jamais terá a sua cura
Porque foi ofendida
Uma pretensa criatura

OPTIMISMO FALSO

Muito optimista, a senhora,
Quanto ao surto, Legionella
Mas aumentam, na hora,
Os casos, dessa mazela!

SECA EXTREMA

QUEM VOS AVISA ...

Construam as tais barragens
Ou viveremos de miragens.
As previsões são assustadoras
E Portugal pode ser "deserto",
A menos que alguém, esperto,
Tenha boas ideias, inovadoras.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA - II

Ser Poeta e presente
É olhar, ver e sentir,
O que tem na mente,
Mas sempre a sorrir!

QUADRA DO DIA

Ser poeta e presente
É olhar, ver e sentir
O que tem em mente
Por vezes, até mentir!

SABIDÃO

Pagar tudo a dinheiro
Sem exigir a factura
Expediente de Primeiro
Aquela genial criatura.

BEM CASADOS

Aqui, na nossa morada
Na casa dos oitenta anos,
Eu e a minha namorada,
Ambos, a vida louvamos!

FALTA DE RESPEITO

Corpos para autopsiar
Retirados de velório.
É um caso de pasmar,
Direi mesmo, vexatório.

Tal não foi previsto,
Evitando o desconforto.
Neste mundo de Cristo
Nem se respeita, o morto?


terça-feira, 7 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Acaba o susto, outro vem
Até parece haver maldição
Ou bruxedo, notem bem,
A querer o mal da Nação.

ESPANTO OU NÃO ?

Alguém faria uma ideia,
Tráfico, a partir da cadeia?
A droga, comercializada
Desde cadeia estatal,
Indicia um grande mal.
Cumplicidade, de namorada ...

... e a vigilância, ensonada?

ASSUSTADOR

Mais mortos por Legionella.
Continua, a "boa-vai-ela"!
A todos, isso nos assusta.
Correr riscos em hospital,
Onde se vai curar um mal?
É lamentável! Tanto custa!

DURA LEX ?

Pobres sem terem justiça
Igual à dos abastados,
Será caso de preguiça
Ou processos mal estudados?

S.O.S.

Recorrer ao hospital
Para encontrar a cura
E contrair outro mal,
Faz pensar, a criatura!

RETÓRICA DE POBREZA

Em "paleios de miséria"
Nunca lhes falta a "matéria".
Tão fracos na retórica!...
Quantos significados existem?
Mas os letrados (?) insistem
Na sua ignorância histórica!

O QUE TENHO DE OUVIR

Andas sempre na Lua
Nem vês aquela estrela
Que é toda e só tua ...
Nem mereces tê-la!

MÁ PROFISSIONAL

A mãe da vítima chorava
E a jornalista, gravava
Com um rasgado sorriso ...
A menina, quiçá estagiária,

Deve ganhar juízo!

À VISTA DESARMADA

Saborosos ganhos
Maus desempenhos
Gestores "à Portuguesa".
Visões brilhantes.
Hoje, como d'antes,
Muita esperteza! ...

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Porque será
Que neste País
Quem falará
Pouco nos diz?!

FIGURAS

Aquela pálida senhora
De olhos semicerrados
No papel de Senadora
Deixa-nos ficar pasmados.

O que terá para dizer.
Quais os assuntos a propor,
Além do verbo de encher
Que cumpre, sem favor?

A favor do seu Partido,
Que tem voto na matéria
Mas ficou comprometido,
Quando nos deu, miséria?

Esta e outras figuras
Plantadas naquele recinto
Revelam, inúteis criaturas
Ao vê-las, tão mal me sinto!

À "FARTAZANA"

Centenas de Milhões
Sem cobrar juros
Na era dos "galifões"
Vingavam os duros.

Era a Caixa a ceder
À "vara" do poder!

A Caixa concedia
O que a varinha garantia!

A quem se emprestava?
Aos amigos, lá da casa!

A alguém, da pobreza?
Não! Aos de riqueza!

domingo, 5 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Um foco de legionella
E logo, em hospital?
É a boa vai ela ...
Isto está muito mal!

DISCOTECAS

Recintos destinados à diversão
Tornam-se locais de agressão
E sítios pouco recomendáveis.
Lá se reúnem, os maus rapazes
E por nada mais serem capazes
Criam as cenas mais lamentáveis.

É, normalmente na madrugada
Que têm lugar, episódios de "porrada"!

NA EMINÊNCIA ...

À responsabilidade das Autarquias
Sejam criadas, mais-valias,
Na prevenção aos fogos florestais.
Erguer, postos fixos de vigia,
Observando, noite e dia,
Nos termos contratuais.

A Força Aérea, como objectivo,
Sobrevoar, em plano definido,
Todo o espaço nacional.
Conforme as respectivas Bases,
Por às prova, os "nossos ases"
Na prevenção de manifesto mal.

Tropa apeada, em exercícios,
Fora das casernas, sem vícios,
Patrulhar e ouvir as populações,
Ganhar conhecimento no terreno.
O esforço não será pequeno
Mas trará, boas compensações.

Com tudo isto a funcionar
Será que não iria resultar?

Despesa?
O que arde, será maior, com certeza!

LEGIONELLAS

Um hospital com mazela
Cria focos de legionella.
Mas que raio de país este?
Causa espanto profundo,
Como do Terceiro Mundo
Ou atrasado, do Leste!

AMARGURAS

Mais de trezentos burgueses
Com ricas pensões vitalícias.
Milhões tirados a portugueses
Por leis plenas de sevícias.

Muito mais ainda ardeu
Para além da floresta
Bem o sabe quem perdeu.
A alguns, nada lhes resta.

sábado, 4 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Dia de Aniversário Feliz
Da minha mulher de sempre.
O Destino assim quis
E eu fiquei, bem contente!




QUANDO O AMOR NASCEU

Ser Poeta
é também ser Profeta
para amar-te assim, serenamente
e dize-lo, cantando a toda a gente.(Sic)

Música: When a Child is Born
Versos: Silvério Dias
Acompanhamento: António Pires.

A MINHA MULHER, NOS SEUS 80 ANOS

QUANDO O AMOR NASCEU
Quando te vi
O amor nasceu
Porque senti
O que aconteceu.
Foi o teu sorriso.
Que me fez sonhar
Perdi o juízo
Comecei a amar.
Eras menina
Eu um rapazote
Na nossa sina
Foi ditada a sorte
Eu seria teu
Tu serias minha
O amor venceu
Dúvida mesquinha.
Na vida inteira
Toda a que vivi
És feiticeira
A quem me rendi
E ao ver-te sorrir
Sempre ao meu lado
Senti atingir
Um sonho sonhado

E também senti
Ter sido abençoado.

SALVÉ, 4 DE NOVEMBRO

80 ANOS DE VIDA

Foste namorico em menina,
Paixão, já jovem madura,
Mulher casada, minha sina,
Aceite com plena ventura.
Minha, em tantas fases,
Como prenda do Destino,
Nessa bênção que trazes,
Iluminando o meu caminho.
Caminhar a dois, até quando?
O futuro dará a resposta.
Com Deus e a seu mando,
Viveremos, como se gosta.

Assim, enamorados
Apesar de já cansados!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

A água não aproveitada
Nas bicas, sempre a correr
Será um dia lamentada
Quando a sede, acontecer.

O FIM DAS BARRAGENS

Anularam a de Alvito
E outras quantas barragens.
Agora, anda tudo aflito,
Vendo apenas ... miragens!

Se a água nos faltar,
A mandos da Natureza,
A vós iremos culpar,
Por falta de esperteza.

Barragem, se construída,
Armazena em abundância
A água p'ra ser consumida,
Além d'outra importância.

Abram todas as gavetas,
Revejam planos antigos,
Deixem as obras obsoletas
Que só nos trazem castigos.

Avante com as barragens!
Do muito já investido,
Haverá, decerto vantagens,
Para alem do fundo perdido.

EXCESSO?

Repetitivo? O serei, sim.
É a maneira como provo,
Atingir sempre um fim,
Nada alterado, de novo!

D.D.T.

Brincaram aos pobrezinhos
No paraíso da Comporta,
Com dizeres mesquinhos,
A que o passado reporta.

Diz agora, o "demolhado"
Viver com dificuldades.
Como? Se ficou ensinado,
A ser pobre, por maldades?

A pouca vergonha, latente,
Das pessoas sem juízo
Que no momento presente,
Sofrem o castigo conciso!

JÁ TEMOS DINHEIRO

Após a "sesta" prolongada,
O Governo, lá se apresta
A gastar, verba avultada
Na defesa da nossa floresta.

Mais tarde do que nunca,
É uma verdade, verdadeira.
Poder sair da espelunca,
Uma excelente maneira!

MISTÉRIO

O célebre roubo de Tancos
Continua a causar espantos.
As tais armas roubadas,
"Acasalaram" , no mato.
Na sequência desse acto,
Até foram aumentadas!...

País dos milagres
Ou lugar de alarves?

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Vamos prever o futuro
Deixar de lado, egoísmos.
Quem só come pão duro
Não vive com optimismos!

GRANDE REPORTAGEM

Ninguém me disse
Mas assistindo, eu vi.
Considero, uma chatice
A "violência" da TVI.

Na peça em evidência,
Intervalo de dez minutos?
Fez-me perder a paciência.
Julgam-se, seres absolutos?!

E não há um limite?
É bom que se clarifique!

760

Enoja, tanta insistência,
Rala, qualquer paciência
Esse "joguinho da sorte".
Uma praga extensiva
A toda a rede televisiva.
Merece, a pena de morte!

Nesse panorama de treta
Quantos, mamam na teta?

AMARGURAS

Anunciaram o Diabo
Mas o Demo, nem vê-lo!
Um coelho ficou bravo
Ao levar chumbo, no pelo!

DIZERES ...

"Os custos da geringonça"
Avaliados pela oposição.
Aquela gente, tão sonsa,
Esquece, o que foi, então?

Os custos por si causados
À nossa gente, em geral,
Aparte, os bem instalados?
À fava! Ide-vos, pelo mal!

BEM PREGAM ...

Os anteriores mandantes
Que não fizeram, antes
Tudo o que lhes competia
Dizem agora o que fazer
Parecendo eles esquecer
A sua reduzida valia.


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Dia de Todos os Santos.
Que os santos deste dia,
Nos livrem de "quebrantos",
Devolvendo, a alegria.

DIA DE TODOS OS SANTOS

Juntos na Eternidade.
Reencontrados, meus pais,
Na Terra Santa da Verdade.
Não os veremos, jamais.

Recordados, serão sempre.
Mais, nesta altura dos Santos.
Venerar os nossos ancestrais
É reviver, muitos encantos! ...