segunda-feira, 27 de novembro de 2017

RECORDANDO

Fui de novo à minha aldeia
Levando comigo a ideia
De lá ir, lavar a alma,
Como tem acontecido.
Mas desta vez, mal sofrido,
Até me tirou a calma ...

Uma obra mal orientada,
A dar transtorno na passada,
Logo ali, em Alvaiade!
E dos fogos, o que dizer?
Senti uma raiva a crescer
No constactar, a verdade.

Não faltou à sua promessa
A Edilidade, que na pressa,
Reconstrói casa à "Ti-Aldina",
Porque queimada pelo "lume".
O prometido se assume,
No que boa prática, ensina.

Ali perto, morou a avó Conceição.
Aproveitei, passar na ocasião,
E pensar, enrugando a testa,
Como teria sido possível
Naquela casinha, visível ...
Criar, sete filhos, em festa?!

Dos sete, seis com longa vida.
Mistérios, de família bem unida!



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