segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

"QUADRASTANTAS"

O manifesto alheamento

A mim que fui dos eleitos

São prova que ao momento

Só acumulaste defeitos.


Condição a que se alude

E certa verdade encerra

A Ministra da Saúde

Sozinha não vence a guerra.


Do tanto que edificámos

Grande parte já perdemos

Bem mais pobres ficámos

E cada vez temos menos.


Desperdiçar não custa nada

Já o criar pede esforço

Do que passar à privada

Só nos deixa pele e osso.


Anda tudo aos atropelos

Medidas atabalhoadas

Como um desfiar de novelos

De complicadas meadas


Tantas vezes repetida

A morte tornou-se vulgar

Muitos perdem a vida

Mais os ficam a chorar.


Quem tanto nos prometeu

Mas tanto mais falhou

Os erros que cometeu

Foi o povo que os pagou.


Quando o "láparo" governativo

Deu luz verde para emigrar

Mal saberia do motivo

Que nos deu para chorar


Corrupção de baixo nível

Desce até ás vacinas

Já nada parece incrível

E tu Moral nada ensinas.


Ao vómito sucede o nojo

Por essa gente da ralé

Que só pensa no seu bojo

E nos rouba até a fé.


Sofro de várias patologias

Insisto em sobreviver

Mas sinto que as boas valias

Nos tardam a aparecer


O que um 25 pariu

E antes não se abortou

Foi um lamentável desvio

Ao que depois se chegou.


A desejada Democracia

Que derrubou a Ditadura

Por ideal bem poderia

Ter tido melhor postura.












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