Que desgosto tão profundo:
Aeroporto de Lisboa, o pior do mundo!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Uma Televisão de nojeira.
a que temos por companheira.
Notícias de estarrecer,
não nos alegram o viver.
Prazer sórdido da Informação,
só nos aumenta a tensão.
E ninguém põe mão nisto?
Valha-nos, o Santo Cristo!
O regabofe instalado
Rincão, à beira-mar plantado,
com dirigentes sem visão,
que resolvem, em plenário,
criar a outros, um Calvário!
Quem castiga, um tal senão?!
Um autªêntico desnorte.
Seis horas para visar o passaporte!
Desde Alfama à Mouraria,
vejo a muita porcaria
que entristece Lisboa.
Já foi uma cidade limpa,
airosa e bem distinta.
Agora, tudo destoa.
Por desleixo e incúria
vivemos numa penúria
de meios e inteligência.
Danifica-se o património
com vandalismo erróneo.
É de perder a paciência!
E quem manda não ordena,
nem temos, Polícia à perna!
"Somos Portugal"
Mas algo parece estar mal.
Com brasileiros a cantar?
Será que faltam artistas
que nos alegrem as vistas?
Teremos de os importar?
Respondam lá, a isso.
Deixem de "encher chouriço"!
Francamente, quase tudo.
Vemos Braga por um canudo.
Faltam médicos nos hospitais,
bons juízes nos tribunais:
Professores nas escolas
e vivemos de esmolas.
Doente que desespera
em extensa lista de espera.
Justiça, tão desigual,
não nos trata por igual.
E, os de colarinho branco,
jamais se sentam no banco.
Falta de senso e de juízo,
aumenta o nosso prejuízo.
Mas em algo somos excessivos:
de grandes senhores executivos.
A eles se juntam, os da Política.
A semelhança, aqui fica.
De uma assentada,
tanta falta, assim declarada!
"Dia Internacional da Criança"
Já fui menino e feliz.
Vivi a vida com esperança.
Aqui cheguei, onde Deus quis.
Bem gostaria, voltar atrás
a esses tão belos tempos
em que fui, ladino rapaz,
gozando, alegres momentos.
Me perdoem a pieguice.
Sinto-me jovem, nesta velhice!
Malmequeres e papoilas
são flores da Primavera.
Suspiram as belas moçoilas,
bom noivado, quem lhes dera!...
Minha aldeia, Sarnadinha,
está hoje, como d'antes,
Esquecida, pobrezinha
sem favor dos governantes.
Espantoso, o crescimento
deste país, pequenino ...
Para dar conhecimento,
não acradito nem vaticino.
Somos e seremos, piores.
Pelos vossos fracos valores.
Voltou a florir, o jasmim
que cultivo no meu jardim.
É dádiva da Natureza
no seu ciclo habitual.
Um encanto, natural
em renovada certeza.
"Operação Especial"
é como, certo animal,
justifica a sua invasão.
Filho de uma Putina,
a quem ninguém ensina,
onde mora a razão!
Bem vivi, intensamente,
tudo o que a vida me deu
e que retenho na mente.
Sabe Deus, o que se perdeu! ...
As minhas várias conquistas,
não as gabo nem reclamo.
Mas serão sempre bem-vistas.
Todos sabem como me chamo.
Ilustres senhores governantes,
tudo igual, tal como d'antes?
Começo a ficar enjoado
com as vossas "aparições",
nas mais solenes ocasiões,
visionadas, em qualquer lado.
A ética, virou comédia,
ovacionada pela multimédia
que vos segue na passagem.
Despropósitos a granel,
cada qual, no seu papel,
oferecem, péssima imagem.
Vê-los assim, caricatos,
em sucessivos retratos,
faz-me pensar, com pena.
Salvaguardadas distâncias,
imodéstia nas circunstâncias,
revelam, uma alma pequena.
Não prometam sem pensar.
Como pobres, no poder dar.
É, uma triste realidade,
tudo se perde com a idade.
A uns mais que a outros.
Sem recorrer à Ciência,
sinto em mim, tal evidência.
Avaliação, cabe aos doutos.
Em abono de tal verdade,
até perco a paciência ...
Iremos voltar ao fadário?
As mesmas contas do Rosário
para ateus e crentes?
Que raio de programação
gere o estado da Nação?
Inteligências, dormentes?!
Nesta rua onde vivo,
tambem mora a Poesia.
Dela me sinto cativo.
Ser poeta, quem diria?
Apenas pequeno esforço
para me sentir, "derreado".
Será, por não ser moço
ou, já nascer cansado?
Registados na História
como sendo, reles escória,
não dignifica, seja quem for.
E, são tantos os visados...
Seus nomes, "emporcalhados"
mas com títulos de Doutor ...
Gente fina e bem educada
a que temos, com orgulho.
Seus gestos, de pedra lascada,
a causar, um certo engulho.
Um, a "cagar prá justiça",
outro, a não nos dar conta.
É classe de gente mestiça.
Indignidade, se lhes aponta.
Sabeis quem são?
Pois então ...
Somos, acérrimos adeptos
de quaisquer excessos.
Sem tento nem contenção,
exageramos a vulgaridade
Esta, a péssima verdade
dos filhos, cá da Nação.
"Martelam" sem piedade,
seja qual for a novidade.
Depois, sem motivo aparente,
calam-se, os "papagueantes"
e tudo será como d'antes!
Do que fica, pouco se aprende.
Será o caso da pandemia.
"Verborrada" até à teimosia,
acabou por ficar silenciada.
Deu lugar, a uma tal guerra.
Essa sim, em diária berra.
Mas atenção! Vem aí e, renovada!
Há indícios de tal previsão.
Já foi encomendado, o sermão.
Não nos falta mais nada.
É, o fim da macacada!
A juntar ás arrelias,
a varíola dos símios?
Em tudo somos exímios.
Aí a temos. Só porcarias.
Estar cansado, por velhice,
é de facto, uma chatice
mas que havemos de fazer?
Já muito ficou feito.
Não foi por falta de jeito
que me entreguei ao lazer.
São as leis da vida.
O pagar, factura vencida.
No seu ar gingão de fadista,
esse tal, filósofo e artista,
das artes de ostentação,
não dá cavaco è sociedade
e actua, por sua vontade,
sem aos actos, dar razão.
Vai ao Brasil quando quer
e ninguém, fica a saber?!
Espantoso, o crescimento,
deste país tão pequenino?
Para vosso conhecimento,
não acredito nem vaticino.
Somos e seremos, piores.
Pelos vossos, fracos valores!
Sinto tudo ao abandono.
Uma beleza sem dono,
tão triste e desleixada.
Tivemos um mundo inteiro,
desde aquele Rei, primeiro
e hoje, tão pouco e nada?!
A minha longevidade
confere a prioridade
que por tal me é devida.
Respeitem pois, a velhice.
Já por si, uma chatice.
A deferência, seja merecida.
Eurovisão?
Que desilusão!...
Espectáculo circense
recheado de palhaços,
cantilenas, embaraços
e cantos, inexistentes?!
Deixou de ter encanto.
Agora, é só espanto!
Vencedor, de belo efeito,
pois assim, dava jeito!
Este mundo, selva urbana,
gerida pelo bicho-homem,
até parece não ser humana
pelos males que o tolhem ...
Retribuirei, de bom grado,
o bem e o mal que me deram.
Não me sentirei penhorado,
por aquilo que me fizeram.
Mas que Justiça, a nossa,
feita à base d'inteligências
com definição duvidosa,
entre as várias excelências?
Quem poderá acreditar
neste descrédito, sem par?
A diferença está nas pessoas,
umas más, outras boas.
E, consoante o seu estado,
aquilo que realizam
em nada os banalizam
nem lhes perdoa, o pecado.
A justiça confirmada.
O triste e célebre banqueiro,
já tem a conta saldada.
Do que lhe valeu o dinheiro?
Uma só morte não bastará
para punir, tal "besta humana".
A recordação se manterá,
pela sua culpa, insana!
Lhe desejamos, mau fim,
a esse tal ... de Putin"
"Um fazedor de dinheiro",
assim era, classificado.
Por vocação, banqueiro.
Morte trágica, enforcado.
Quantos ficaram lesados
por lucros avultados?
Que a tanta ambição,
lhes sirva de lição!
Quem é que ficou admirado?
O "Caso Cabrita", foi arquivado.
Pelo seu acto, insensato,
Putin, reforçará, a Nato.
Não me dou por conhecido.
Prefiro viver assim...
incógnito, bem vivido.
Não tenham pena de mim.
Prefiro a simplicidade,
à fama da ocasião.
Antes, a minha humildade
que a vaidade, de pavão.
A vossa insistência,
esgota-nos, a paciência.
"Vomitam" notícias, a par,
e ninguém os manda calar.
Agora, fiquei a saber
como se irão defender...
O segredo está na mala!
Dentro dela, o "Poder Atómico".
Fiquei, deveras atónito.
Esta verdade, ninguém cala.
Nas mãos de um segurança,
naquela mala, a sua esperança!
No seu discurso inflamado,
aquele filho da Putina,
com o ar mais descarado,
refere, esta obra-prima:
"Os carrascos e os naziz..."
Bem pior, quem tal diz.
Eram, milhares de soldadinhos,
puxados por cordelinhos ...
Generais, carregados de medalhas,
os mesmos, das horríveis metralhas.
Alguns, medalhados por inteiro,
só lhes faltavam ... no traseiro.
" A memória da guerra
deve ser preservada".
Uma verdade se encerra:
A sua guerra, declarada!
O ensaiado aparato,
chegou a ser, bem caricato,
no comemorar a vitória.
Com foros de contradição,
de quem, promoveu invasão
que ficará na História.
Desfiles em esquadria,
mostrando a sua valia?
Colorido quanto baste,
um oceano de medalhados
e todos, mecanizados ...
Para satisfação do traste!
Viram bem a sua imagem,
do tal que teve a coragem (?)
de invadir sem vacilar?
O seu olhar compungido,
de actor, tão fingido ...
Só lhe faltava chorar ...
Enfim!
Foi a glória do Putin!
Como jogo de marionetas,
militares, feitos vedetas!
Aos "Barões da Política",
pouco ou nada, os dignifica.
Pelo seu amor à camisola,
são pagos com mordomias
que somam, mais valias,
o que tanto, os consola!
Ao que a outros é proíbido,
a "eles", com náusea, é permitido.
Permitam que assim me queixe:
Peixeira, bem ataviada, cheira sempre, a peixe!
A figura e os gestos desse treinador,
até nos causam horror!
Políticos, acumulam pensões.
Todos os outros, são vilões
com as mesmas limitadas
no seu eventual somatório.
Para "eles" um Purgatório.
Nós, sempre, almas penadas.
Com a EDP a dar prejuízo,
é preciso ganhar juízo.
Muito mal vai o país,
quando as grandes empresas
nos dão estas surpresas.
Restaurar, o mal de raíz?
Referindo, um certo ilustre,
há que poupar no ajuste:
Desligar o interruptor,
idem, máquinas de lavar,
forma essa, de poupar...
Valha-nos, Nosso Senhor! ...
Não sei porque motivo
mas denunciar é preciso.
O preço dos combustíveis,
no seu mau, sobe e desce,
regra geral, mais cresce,
por motivos incríveis.
Já em Espanha, logo ali,
segundo aquilo que li,
os preços, baixaram mesmo.
Por cá, com artimanhas,
falcatruas e outras manhas,
é subir, sempre a esmo.
Um sorriso, iluminado,
alegra quem o recebe.
É um ficar saciado
com água que se bebe.
Eu faço as minhas quadras,
como quem come amendoins.
São muitas e variadas,
umas boas, outras ruíns.
A ajuda, "substancial",
concedida à Ucrânia,
é prova, de que Portugal,
age, de forma consentânea.
Por sentir-me atraiçoado,
no que fui e representei,
posso ir a muito lado
mas aí, jamais irei.
Se me convidarem, eu vou
e então direi, "aqui estou",
vertical e por inteiro.
Sem modos conflituosos,
nâo tenho bens preciosos
mas sou, leal e verdadeiro.
Uma ajuda considerável,
paga em moeda corrente,
é prometida e louvável (?)
pelo nosso Governo vigente.
À Ucrânia, sacrificada
por guerra tão injusta.
Mas assim, de mão-beijada?
A nós, quanto nos custa?
Não se esqueça o Primeiro,
da nossa dificuldade.
Temos um fraco mealheiro,
essa a grande verdade.
E, quem pagará, somos nós.
Desde sempre, do tempo d'avós!
Incompetência inglesa,
divulgada na Imprensa.,
dá conta, de má certeza:
O crime, até compensa!
Valle e Azevedo, burlão,
vivendo vida faustosa,
foge à convocação
em situação duvidosa.
Em Reino de Sua Majestade
também há, precaridade?
Há casos assim, incríveis.
Aquela douta criatura,
acerca dos combustíveis,
sugere, conferir factura.
A tanta esperteza, assim,
dá que pensar e sorrir.
Mas tenham pena de mim...
Que faltará, ainda vir?!
Máfia dos catalisadores.
Como foi possível, meus senhores?
E, durante um ano,
a causar tanto dano?
O mundo não será capaz
de abdicar do consumo do gás?
Com tanta tecnologia inventada,
a ideia, é disparatada?
Declarar guerra à Ucrânia,
terá de pagar pela infâmia.
Sentirá, iguais defeitos
que tem vindo a causar
e irá sofrer efeitos,
dessa feita, para variar ...
Fala-se em 9 do corrente,
como uma data, assente.
Como veria, o Putin,
um míssil, sobre o Kremlin?!
Minha alma está pasmada!
Como é possível, senhores,
em terra de gente civilizada,
o roubo de catalisadores?
Foram vinte, as roubadas
e ninguém se apercebeu?
Porque falo de toneladas...
Decerto, alguém, adormeceu.
Nações Unidas e Nato,
ficaram mal no retrato.
Não conseguiram evitar
uma invasão em massa.
A ideia que perspassa?
Inutilidades, a par!
Um valor, pressuposto,
redundou em desgosto.
E, ousamos perguntar:
"Afinal para que servem"?
Só analisam ... não percebem ...
Até apatece, multar!
Entretanto, em Kiev,
a luta não prescreve.
Com Guterres na visita,
saudação com artilharia.
Meditem. "Quem tal diria"?
O filho da Putina, não hesita!
Será caso para perguntar:
"Porque temos tanto azar"?
Centenas de taxas em vigor
e somos dos mais pobres?
Faltam atitudes nobres
ou, somos escravos do "senhor"?
O que fazem ao dinheiro
que atesta o mealheiro,
do dito , público erário?
As respostas serão várias,
envenenadas e arbitrárias.
O povo? Vulgar e "otário"!
Minha mãe era uma santa
e como tal não me espanta
que Deus a tenha consigo,
na sua corte celestial.
Defensora de todo o mal,
por ela, sou protegido
.
Como está na eternidade,
é grande, a minha saudade!
Maio, o mês das flores,
celebra o "Dia da Mãe",
também dos trabalhadores
e em Fátima, reza, Amém!