O meu país, assim descrito,
como paraíso terreste,
com mentiras é oferecido
mas na verdade, pouco preste.
Falsas promessas em sinal
que é dado a migrantes,
a quem tudo corre mal,
sem apelo nem atenuantes.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
O meu país, assim descrito,
como paraíso terreste,
com mentiras é oferecido
mas na verdade, pouco preste.
Falsas promessas em sinal
que é dado a migrantes,
a quem tudo corre mal,
sem apelo nem atenuantes.
O que não nos dá, o Estado
o conseguimos, no Privado.
Assim haja dinheiro
no nosso mealheiro...
Os de colarinho branco
que não se sentam no banco,
até brincam com a Justiça.
É vê-los, tão sorridentes,
no seio das suas gente...
Apetece dizer, "chiça"!
À Ministra da Presidência,
segunda figura do Estado:
Não nos rale a paciência,
lá temos o caldo entornado!...
Nada de bom se vaticina
com os maus exemplos, de cima.
Infelizmente, é o que temos.
Corrupção de colarinho branco
e não vemos sentados no banco,
os autores de valor menos.
Senhores bem instalados
com muito bons ordenados,
o que vos leva à má acção?
Não lhes chega o obtido
e só tentam tirar partido
da sua elevada posição.
Por tanta ganância,
esquecem a importância
do cargo em desempenho.
É crime mas compensa.
O contrário, quem me convença,
a esta opinião que tenho.
Somam e seguem
e todos ele, "fedem"!
"PRR executado
a par e passo".
Mas o passo, descontrolado,
não acerta, no compasso.
Com a faca e o queijo
para boa refeição,
não é isso que vejo,
daí, a minha desolação.
Mulheres não vão à bola!
No Catar é mesmo assim.
Nossa Mariana, desconsola...
Também iria? Claro que sim.
Já agora, porque não
se os outros lá irão?!
"Ninguém está acima da Lei"
Uma canção de embalar
pois por aquilo que sei,
muitos fogem sem pagar!
As três figuras maiores
que governam Portugal,
baixam os seus valores
por um motivo banal.
Se "acatassem" o senso,
não iriam pois, a Catar.
Tal como outros eu penso,
isto vai dar que falar!
Eu gosto de imaginar
e até mesmo, sonhar
com situações plausíveis
ou até, nada possíveis.
Num momento imprevisto,
sem haver Primeiro-ministro,
quem governará o País?
Pelo que alguém nos diz,
será a segunda figura...
Ou seja, essa jovem criatura,
Ministra da Presidência?
Socorro! Falha-me a inteligência!
Por ter cometido pecado,
o qual, até desconheço,
eu que era tão estimado,
hoje, já nada mereço.
Presidente com más palavras
e Primeiro sem obra feita,
temos as sortes viradas
e cada um, mal se ajeita.
Difícil, o panorama,
nada fácil a nossa vida,
quando a desejada chama
não passa de mera torcida.
Até Forças de Segurança
já se umem no protesto
e no prato da balança
mais pesa, o não presto.
Opiniões divergentes
visam o Poder Local,
criticando essas gentes
que querem ir ao Mundial...
Quando muito, assim penso,
que o Secretário da pasta,
nos represente com bom senso
na Seleção. É quanto basta.
Ninharias quesílentas
são agora, no dia-a-dia,
as causas fraudelentas
que nos roubam a harmonia.
Responsáveis que nos governam.
Despertai. Se é que hibernam.
Catar, 2022,
desde hoje, o seu início.
O que se verá depois?
Esperemos, um bom oficio.
Escrevo que me desunho
e assim, fica o rascunho
daquilo que irei publicar.
Prática antiga e regular
a preencher horas vazias,
deste, "Poeta Todos os Dias"!
Os truques utilizados
por um canal da Televisão,
ao furar modos ajustados,
na usual Informação,
denota falta de ética
e desrespeito ao consumidor.
A maioria fica céptica
mas a TVI, perde valor.
Insucessos sucessivos
que sucedem sucessivamente sem cessar
porque não se conseguem superar?
A virtual Democracia
não abafa a cobardia
da defesa ao emprego.
Quem terá a ousadia
de verberar uma maioria?
Seria tido como labrego.
Jornalistas sem coragem,
timidamente, não agem.
Há perguntas a fazer
mas nenhum, de peito feito
consegue esse bom jeito.
Submissão ao Poder?
Com o Mundial à porta,
a ele tudo reporta.
Que interessa o resto?
Vai ficar, só em suspenso.
De tal eu me convenço
e a dizê-lo, apresto.
Maiores lucros pagam mais taxas.
Meu amigo, o que achas?
Já agora, porque não...
com o Governo a embolsar,
lucros de nos pasmar,
à conta da inflação,
Não ser também taxado,
tal como qualquer visado?
Mau tempo de "costa a costa",
Situação que nos desgosta.
Anda tudo de mal a pior
Entre os senhores mandantes.
Hoje, nada como d'antes,
E a Moral, sem valor.
Por morrer um passarinho
não acaba a Primavera
mas fica vazio o ninho,
nada será como era.
Vendo o mapa da região
e analisada a dimensão
que Rússia nele ocupa,
pergunto, na minha inocência,
porquê, tanta exigência
que o bom senso deturpa?
Deixem a Ucrânia em paz.
Se Moscovo não for capaz,
uma força, obrigue a tal,
ao abrigo das leis vigentes
e protega essas gentes.
Assim penso, como ser normal.
O Governo, mau pagador
não perdoa a quem lhe deve.
Tanta falta de pudor,
será que não prescreve?
Um pouco menos de riqueza
a quem seja bem abastado
poderia sanar a pobreza
de quem é tão desgraçado.
Tenho o vício de escrever
o que sinto e transcrevo.
Quem me quiser ler,
consulte o meu acervo:
"Poeta Todos os Dias "
Nomeiem por competência
quem não seja do Partido
e aí, por inerência
me sentirei comprometido.
Só assim, acreditarei.
De contrário, duvidarei.
Há muitas pessoas assim,
verdadeiras ou disfarçadas
que, para atingir um bom fim
se valem de trapalhadas.
São normalmente aceites
por parolos convencidos,
levados pelos enfeites
de pindéricos coloridos.
Isto na era das tatuagens,
quando humanos viram, selvagens.
Políticos sem dignidade
falseiam a verdade
daquilo que apregoam.
Uma moléstia progressiva
que não cede à evasiva.
Os maus exemplos, bem soam.
"Banha da Cobra", a granel
ou em pacotes de quilo,
tem seu comprador fiel
mas contra isso, eu refilo.
Está na moda, é geral,
nos programas televisivos.
Sem uma ordem crucial,
lá vão enganando os nativos.
Para remediar a questão,
só mesmo, desligar a televisão.
Nestes momentos d'aflição
falta dinheiro para o pão
mas os Bancos enchem o saco
com lucros obscenos,
à custa de quem tem menos
e vive num grande buraco.
O simples manter a conta,
já por si, uma afronta.
O que pensa disto,
o senhor ministro?
Para mim, é roubalheira.
Um assalto à carteira.
Agora, incompetências,
dizem ser, constrangimentos
Deste modo, as excelências
desculpam, os maus momentos.
O Primeiro não sabia
o que o visado valia?
Se sim, porque o nomeou,
se não... mas deveria.
Ou a lógica é uma batata
e a filosofia está barata.
Manter confiança política,
a quem, moral, não dignifica,
é pactuar com o visado,
e como ele, é de punir.
Não dará vontade de rir...
Senhor Primeiro, cuidado!...
Nova trapalhada em cena,
agora sobre arrendamentos.
Confusão não era pequena,
criou mais uns acrescentos.
Meras competências,
das dignas excelências.
"Há que anos não se via
um combate à corrupção".
Diz o Perestello, no dia
em que esperamos confirmação.
A filiação ao Partido
nunca foi o critério.
O quanto eu tenho rido...
A senhora, falou sério?
Nem precisou de cunha.
Já a tem, por apelido!
Ter emprego. mas baixo salário,
é já um grave problema.
Gera fome, ao desgraçado
que sem culpas, paga a pena.
"Não podemos recuar
nos nossos compromissos".
Outros, estão-se a bugiar.
Nós, "enchemos chouriços"!
Quem o disse, o senhor Costa.
Mas nem toda a gente gosta ...
Subir acima da chinela
terá sempre uns porquês...
mas não surpreende, pois ela,
até fala mal, Inglês!
A modéstia e o espavento,
cada qual no seu momento.
Aqui fica a comparação
de duas "estrelas" da Televisão.
O Mendes e a Cristina,
cada qual com sua sina.
Sem motivos para acreditar
no que vos vejo fazer,
assim irei continuar
neste meu, maldizer.
E a todos, com paciência,
porque sou "beirão isento",
dedico a minha indiferença,
a todo e qualquer momento.
Onde está a sabedoria
do senhor da Economia?
Fala como um livro aberto,
parecendo muito esperto
mas isto por cá não anda.
Antes, apenas desanda.
Será que ela não manda?
Publicidade em repetição
e desligo logo a televisão.
O País que somos?
De tristes, vivendo d'abonos.
"Ninguém acima da Lei",
Frase tão debatida,
até parece, nem sei ...
mas duvidosa, à medida.
Agora, visadas na calha
as burlas no SEF.
Contra mal, tanto se ralha
mas pouco se obedece.
Fantochadas repetidas
no solene acto de posse,
depois comprometidas
a criar acessos de tosse...
Quando alguns que conheço
forem, efectivamente julgados,
pensarei no retrocesso,
acreditando, de bom grado.
Há figuras tão "brilhantes"
lá no nosso Parlamento
que nos cegam por instantes
com forte encadeamento.
No Dia de São Martinho
apanhei uma piela
e porque estava sozinho,
puz-me a cantar à capela.
Quem tem capa sempre escapa,
do Inverno faz Verão.
São Martinho, à socapa,
praticou, a boa acção.
O Verão de São Martinho,
desde sempre tão lembrado,
consola o pobre velhinho,
quando mal agasalhado.
Unida em "Sociedade"
esta gente de Leceia,
para não faltar à verdade,
o São Martinho, premeia!
Há que manter tradição.
O tempo parece Verão,
quanto ao mais, castanha assada
e a doce jeropiga
ou, vinho, que se lhe diga!...
Fica a data, celebrada!
Tudo a aumentar na Despesa
e a Receita não cresce?
Nesta tão simples certeza,
quem é que não padece?
"Pirosices da Malveira"
é o que está a dar.
Seja qual for a maneira,
já ultrapassa o fartar.
Como ela outros tantos
que pela pertinência,
vão perdendo seus encantos
e ralam-nos, a paciência!
Suportando a pandemia,
dediquei-me à poesia.
Fiz dos versos meus cativos
e "aprisioneios" em livros:
"Quadrastantas" - 2 volumes
"Simplesmente Poesia".
No género, "O Rei Vai Nu",
o Secretário Geral da ONU.
esteve metido em "alhada"!
Num momento de relevância,
reunião de importância,
redundou em trapalhada.
Trocaram-lhe o discurso
e o "pobre feito urso",
só deu conta mais adiante...
Foi a risota na plateia.
Alguém faria ideia
de um erro tão gritante?
Se acontece aos melhores,
o que será, com piores?
Com parecer do seu "padrinho"
contratou um "rapazinho"
para seu novo assessor.
Também ela, uma jovem
mas de muita experiência,
ganhou selo de excelência.
Ambos, tanto nos comovem ...
Amor à camisola, claro!
Quanto ao resto, tudo escuro.
E não será caso raro.
Tantos, até caem de maduro.
Neste país, "faz-de-conta"
para não se sofrer afronta
do "estragar um negócio",
os senhores, "chico-espertos",
fazem ajustes directos
sem escrúpulos nem ócio.
E o negócio deve estar a dar
pos não o vemos a parar ...
Eu não me chame Silvério
se esse tal Ministério
não é o que mais mente.
Refiro, o do Ambiente.
Sobre a Barragem do Ocreza
não acerta uma certeza.
Há uma nova promessa à vista.
Esperamos ver, o que lhe assista.
Ladrão assalta uma casa.
Após o acto, ele "baza"
mas atropelado pelo dono
após perseguição ao dolo.
Pobre ladrão, perde emprego
e recorre ao tribunal.
Lavrado um auto, labrego,
saíu em paz. Natural!
Mas o The End, até assusta.
Gatuno sentiu-se lesado
e agora à sua custa,
o pobre do assaltado
tem o juízo à perna.
Multa de quarenta mil ...
Porque a Justiça não hiberna
e actua, de modo servil ...
Foi "rodado" em Portugal.
E, a ninguém, pareceu mal.
Lisboa debaixo d'água,
numa repetida mágoa?
De promessas, o mundo cheio,
não cumpridas ou em meio ...
Entrar no Governo, um arguido,
é algo que não faz sentido.
Que país, pobre ele seja,
poderá admitir sequer,
consulta que não se almeja
dê lá para onde der?
Ter de esperar sem fim à vista
em sofrimento de dor,
num aumentar de lista,
que vai de mal a pior?!
O Goucha e seus fatinhos,
Mendes e os suspensórios,
dois espertos rapazinhos,
ambos, uns bons finórios.
Ministra da Presidência
pela Santa Paciência
não nos faça assim, sorrir ...
Então, já pensa dispensar
o jovem que foi buscar
para logo...o despedir?!
País sem "eira nem beira"
em completa pasmaceira,
de tudo igual e repetido.
Um fétido lamaçal,
onde a vida decorre mal
com governo, comprometido.
De onde se esperam exemplos,
só vemos maus momentos.
Corrupção desenfreada
entre senhores do Poder,
acrescem o feder
de náusea, vomitada.l
Basta! Grito dos inocentes
que se mostram descontentes.
Somos tristes e distraídos.
Deixamos que o mal se propague
para depois dele sofrido,
com multiplicação, se pague.
E no desleixado "deixa andar"
são sempre os mesmos a pagar!
Se Democracia é isto,
valha-nos, o Santo Cristo.
Roubalheira ao alto nível
dos mandantes do Poder
que pouco mais sabem fazer
do que "sacar", o possível!
Na perfeição de quem és,
persistente e seguidora,
dizes não às coisas ralés,
mostras ser uma Senhora.
Já eu, um deixa andar,
bem livre de preconceitos,
nem por isso me vou queixar.
Conheço bem os meus defeitos.
Governantes actuais
com passado pouco limpo,
criam futuros arraiais
quando o pecado é sucinto.
A lista das impunidades
de tão vasta, mete dó
e são apenas celebridades.
Há duvidas? Vejam só...
No crime da especulação
sempre fomos uns artistas.
Quem contrariar a versão
deve andar mal das vistas.
Não tem vergonha o eleito,
mesmo o mal, quem elegeu.
Quando surge o mau efeito,
paguem os dois, direi eu.
Uma imagem vale mais
que muitas palavras ditas
e até mesmo os maiorais
sofrem as suas desditas.
Ele abala por doença
conforme vem nos jornais.
Sua figura, já sem avença,
estava ficando, por demais...
O nosso amor nasceu
como flor na Primavera.
De pequenino, cresceu,
deixando de ser como era.
Mais forte na juventude,
ganhou forma de paixão
e manteve a virtude
de fidelidade no coração.
Unidos por sacramento,
concretizámos o sonho.
Nele, o bom e mau momento
porque nem tudo foi risonho.
Agora, amor já velhinho
por muitos anos volvidos,
seguimos o mesmo caminho,
continuando unidos.
Celebrámos sempre os bens
dos momentos tão felizes...
Hoje, porque estás de Parabéns,
sejamos de novo ... petizes!
Lembrando o amor pequenino
que marcou o nosso Destino.
Eugénia, "a bem-criada"
te baptizaram um dia.
Mais tarde, por mim amada,
motivo de grande alegria.
Parabéns de aniversário,
recordando o teu berçário.
Aos meus oitenta e oito,
juntam-se os teus, oitenta e cinco.
Eu, já não sou tão afoito
mas o mesmo amor, bem o sinto.
A terra mantém-se igual,
as gentes, essas mudaram,
perdida a forma original
porque os velhos, "abalaram".
Novos conceitos e formas
com rumos diferenciados,
alteraram antigas normas.
Os tempos estão mudados.
Nem fui à "Feira dos Santos".
Não senti o chamamento,
perdidos certos encantos,
tão próprios do momento.
Como as "papas de carolo",
das quais sou bom cliente
e neste meu desconsolo,
bem sinto, andar doente.
Fica a saudade, mais não seja,
no aguardar ocasião
e toda a gente bem veja,
continuo, um bom Beirão!
Agora o número mudou?
A lamechice, continua.
Vender "banha da cobra"
desfaçatez não lhe sobra.
Então como é, senhores?
Os combustíveis nos Açores,
assim, com tão bom preço
e nós por cá, no mesmo?
Cada um por si, a esmo,
com medidas que desconheço?
Será que os açorianos
alcançaram independência
e ficaram tão ufanos?
Que falta de paciência...
Fácil fazer este reparo
que grassa por inteiro:
Pagamos tudo mais caro
e temos menos dinheiro.
Mal como nunca se viu
nestes tempos mais modernos.
Ao mesmo junte-se o frio.
Castigos para nós, eternos.
Um badalado "dragão"
até à família exige
respeito e contenção
mas aos outros, só aflige.
Nada será comparável
ao que não tem comparação.
Democracia instável
é Ditadura em função.
O que os outros resolvem,
de uma só assentada,
por cá, mal se movem
ou a obra fica parada.
Não de agora, mas de sempre,
apenas "fogo de vista".
Quem diz o contrário mente
ou terá defeitos na vista.
Ter carga fiscal elevada
e não haver compensações,
é ter uma vida pasmada,
recheada de ilusões.
Meu filho. na Dinamarca,
paga impostos elevados,
a ultrapassar a marca
d'outros países, comparados.
Porém, curiosamente
não o ouço a protestar!
Porque será, minha gente?
Nem é preciso pensar.
Fica a verdade declarada.
Considerei a trapalhada
como lapso a acontecer
nas ajudas do Estado.
Parabéns! Não fui enganado,
confirmou-se o parecer.
E essa do IBAN errado?
Acho o caso engraçado!
Os percursos que todos fazemos,
uns com mais, outros menos,
completam a nossa vida.
Infância, juventude,
maturidade e velhice,
esta, uma grande chatice,
mas tem a sua virtude.
Quatro fases que descrevo,
constituem o acervo
de uma longa existência.
Nela tive, muito e tanto.
Até dei lugar ao pranto
em tempos de penitência.
Já na parte descendente,
nem ando muito contente
como assim desejaria.
Suportar o peso da idade
com certa precaridade
não me traz grande alegria.
Conformismo sem alarmismo,
é o que terei de aceitar.
Sei que me espera um abismo
onde um dia irei ficar.
Enquanto tal não acontecer,
teimosamente, continuo a viver!
No Dia de Todos os Santos
sempre mantive a tradição
até que, imprevisto senão
me cerceou esses encantos.
Um mau actual momento
contraria os desejos,
mas tenho no pensamento,
todos os bons ensejos.
Não esquecerei em oração,
os pais, de quem sou órfão.