Com cofre a abarrotar
E uma maioria absoluta
Quem não sabe governar
Deve ceder, a batuta.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Com cofre a abarrotar
E uma maioria absoluta
Quem não sabe governar
Deve ceder, a batuta.
Quem fui no passado, eu sei.
Como sou, no presente, também.
Do futuro, pouco saberei.
Alguém dirá, "Amém "!
Compras o passe para viajar.
Não há comboios mas tens de pagar.
Greve para melhorar condições? Loucos.
Mas põe em causa a vida de outros.
A comédia na Assembleia
E o chefe da governação
Sem outra melhor ideia
Assiste, a concerto de ocasião.
De se tirar o chapéu
E ficar de cabeça ao léo...
Pela boca morre o peixe.
Pois admita que me queixe
E virar a página desse modo,
Não altera, para melhor.
Estamos cada vez pior
Com tanto mal, no todo.
Pergunto a vossa excelência
Onde mora sua inteligência?
Não em Portugal, por certo
Porque em boa verdade
E sem qualquer caridade
Lhe digo: "É pouco esperto"!
Só assim se entende
Manter o País, doente.
Resiaurantes a encerrar
Mas rulotes a funcionar?
Nem sequer dá para crer
Até onde a prepotência
De qualquer excelência
Detentora de poder...
Porque são escandalosas
Se escondem á maioria
As ricas pensões, gulosas
Que certa classe beneficia.
E chamam a isto, democracia?
Guterres, o tal do pantanal,
Socrates, da bancarrota,
Costa também será igual
Na arte de fazer batota?
Quando a incompetência
Mora na Procuradoria
Quem pode fazer referência
A esta podre, democracia?
Leis exageradas sem sentido
Impostas pelo executivo
Provam bem a qualidade
Daqueles que nos governam.
A boas ideias hibernam
Só criam, vulgar nulidade.
A esperteza saloia de Putin
Não lhe augura bom fim.
Quis eliminar um vizinho
Incomodado pela presença
E lança, operação de ofensa
Própria de um ser comezinho.
Sairam os tiros pela culatra
E agora, o que se retrata,
É uma Ucrânia mais forte
Que num "virar bico ao prego"
Dá uma lição ao labrego!
Só lhe falta mesmo, a morte.
Na rotina continuada
Em que não muda nada,
Somos uns pobres pagadores
Das culpas que se cometem,
Aqueles que só prometem
E vivem dos nossos favores.
Somos um pobre País
Mas isso, ninguém diz?
Sinto vergonha e desprezo.
Se eles não sentem o peso
Das situações que criaram
Não nos merecem governar.
Há pois que os expulsar
Todos, quantos já erraram!
Por quem fomos e somos,
Legítimos Portugueses
Merecemos mais do que assomos
Tratados tão mal, por vezes.
Ministros, assim a prazo
Sem selo de garantia
Não servem, só dão atraso
Sua falta nem se sentia.
Com nova imagem, sem pelo,
Já se fala no figurão.
Cá para mim, nem vê-lo
Nunca me deu satisfação.
300 milhões na Imobiliária
E agora, 500 nas futebolafas
É uma roubalheira vária
De grandes contas caladas.
O grave de toda a questão
É serem já uma multidão.
Enorme quadrilha de ladrões,
Espertos, muito comilões
Que se passeiam á solta
Causando grande revolta.
Os visados nada têm a temer,
Todos cumpriram (?) o seu dever...
Mais uma machadada
Na honra já tão manchada.
Políticos de meia-tigela
Comem todos da mesma gamela.
Só faltava a "conspiração "
Neste momento de aflição...
Não resolver problemas do Passado.
Também, mal consegue, os do Presente
E neste lamentável estado
Que Futuro, se nos apresente?
É muito exímio no gesto.
Já quanto ao resto...
Népia! Exéquia.
Quando a tristeza me invade
Sem saber qual o motivo
Admito que seja saudade
De algo que sou cativo.
Na Assembleia discutui-se o País
E o Primeiro, num concerto. Infeliz!
Portugal que futuro?
Voltar ao tempo do pão duro?
Tire o brinco da orelha
Seja um político honesto
Já chega de ser "balhelha"
E diga para si : "Não presto"!
Demita-se e limite
Uma vergonha que não se admite.
Prática normal, uso de pastas
Pelos antigos governantes.
Agora, são as mochilas, bastas
A guardar coisas importantes...
Perante tanta bandalheira,
Bem podem içar a bandeira
De País terceiro mundista.
O que faltará afinal
Para considerar, Portugal,
Enormidade nunca vista?
Do mal nada lhe falta
Para desgraça da malta!
Implementada a intenção,
Como vamos de habitação?
Conseguem resolver o problema
Ou apenas mais um falhanço?
Expliquem, qual o balanço.
A minha dúvida não é pequena.
Aos treze de Maio
E na Cova de Iria
Sem qualquer ensaio
Orámos á Virgem Maria
Políticos sem competência
E nomeados á balda
Provam com evidência
O que em Política se salda.
Com o Galamba em xeque
Só falta quem dê o mate
E se acabe de uma vez
A hipótese do saque.
Como a seca está para ficar
Permitam que ouse perguntar:
"Quais as medidas pensadas
pela vossa inteligência,
dado o grau da urgência"?
Ou tendes, as mentes paradas?!
Minha mãe era uma Santa
E portanto não me espanta
Que Deus a tenha a seu lado
Cá na Terra vivo a saudade
Sabendo que na verdade
Por ela não serei mimado.
Não será nenhum mistério
O que se passa na Educação.
Apenas mais um Ministério
Que não encontra a solução.
Já deixei de acreditar
Nos movimentos da Política.
Nenhum deles me veio dar
Sinais de que frutifica.
Cada nova lei, outra desgraça.
Aumentada e sem freio
Se a do tabaco, passa,
Mais desemprego, pelo meio...
Enviados Especiais,
Exclusividade total,
São títulos abismais
A singrar em Portugal.
Resumindo e baralhando,
Apenas, aldrabando.
Para nos defender a saúde?
Mudem antes de atitude
Criando uma que seja decente
Acessível e atempada
E não, vazia ou demorada.
Essa seria, a mais premente.
Insinuar a saúde
Com essa lei do tabaco?
Para mim, tal atitude
Não traz nenhuma virtude.
"Seca, um problema a agravar".
E o que faz para contrariar?
Construir barragens de retenção,
Porque não?
Nascer pobre e pobre morrer
É sina de uma maioria
Que apenas sabe sofrer
Tendo a barriga vazia.
Há quem tenha melhor sina
E viva podre de rico.
O que o Destino vaticina
Nem sempre, é um penico!
Assim foi e sempre será
A desigualdade existente.
Mas a morte, essa virá
De igual modo, a toda a gente!
Novas leis aos fumadores
Impostas pelos senhores
Que legislam a preceito.
Será que irão conseguir
Ou apenas, um fingir
Como tantos e sem efeito?
Em modesta opinião
Não acredito na solução.
Melhor, fumar seja proibido,
Radicalmente, sem prurido!
Fui fumador inveterado,9
Deixei o cigarro de lado.
Tal feito, bem conseguido
Igualmente, seja seguido
Por todos os viciados.
Haja força de vontade
Para conseguir, na verdade.
Desejáveis, bons resultados.
Todo o resto serão tretas.
Deixem-se, pois, de petas!
Pelas ruas da amargura
Assim caminha o Governo
E nós, vivendo em tortura
Aguentando, o estafermo.
Incrédulos, inconformados
Mas servis, obedecendo,
A governantes impreparados,
Nós, a conjugar...sofrendo.
Escárnio e maldizer,
Vómito, a nojo associado,(o9
Substituem o prazer,
Por todos bem desejado.
Nunca, qualquer colectivo
Teve tantas condições
Para encontrar o motivo
Das nossas satisfações.
E afinal, o que temos?
Pasmaceiras, corrupções,
"Argoladas" e muitas asneiras!
De modo quase geral
Sois uma vergonha nacional.
Pelos maus actos praticados
Que vão, da mentira continuada
Á inacção do não fazer nada.
Em suma: ultrapassados.
Mas bem pagos!
Bem analisado, a frio
Este Governo é do piorio.
Agora com o Presidente á perna
Veremos como governa.
Na minha modesta opinião
O encerrar desta questão
Encerrada com rigor,
Seria bem fácil de alcançar:
O Galamba cede o lugar
Provando algum valor,
Inflexível no abandono
E não comprometia, "seu dono"
Que se livraria do "fardo".
Assim, tudo resolvido
E o mal, acontecido,
Dissipado sem embargo.
Claro! O ex-ministro com "tacho"
A compensar o acto. É o que acho.
Quando olho e não te vejo
Minha alma fica triste.
De longe te mando um beijo
Neste amor que me assiste.
Um País a comemorar
O final de guerras passadas
Mas que soube desencadear
Agressões por si geradas...
Será, o cúmulo da hipocrisia
Ou de uma mente vazia.
Desigualdades sociais
Incríveis por demais,
Tantos impostos a pagar,
Idosos, assim abandonados,
Jovens, impreparados...
Onde irá isto parar?
Com maioria absoluta
E bazucadas de dinheiro
Não tem ideia astuta,
O ilustre senhor Primeiro.
O cabaz a ficar mais caro
Contrariando a boa ideia?
Não será exemplo raro,
Faz parte da panaceia.
Os elogios do Presidente
Ao agraciado Guterres
Fez pensar muita gente
Fossem homens ou mulheres.
Adjectivos em somatório
A dignificar essa criatura
Não sendo muito notório
O valor que o emoldura.
Ignorância da nossa parte?
Tal será, porventura...
O Governo pede ajudas
Compensatórias da seca.
É o ai que lhe acudas
Mas é ele quem mais peca.
A ganância dos banqueiros
Que sacam nossos dinheiros
E pagam juros de miséria
Mas cobrando além do justo,
Já vão sentindo o susto
Com as novidades na "matéria ":
Certificados de Aforro.
Só lhes falta gritar, socorro!
"Fim da casa às costas"
A filosofia do Costa.
Mas já teve más respostas
De que decerto, não gosta.
A ser vivo, meu pai
Faria hoje, 115 anos de idade.
Como o tempo passa e vai...
Mas nunca, a eterna saudade.
Salvo o devido respeito
Tenho o meu conceito
Que define males actuais.
O não cumprir, ir à tropa,
E todo o seu bom se evoca.
Só trouxe, defeitos morais.
Exclusão, em má hora,
A juventude entrou em penhora.
Com a zanga das comadres
E a bem de todos nós,
Incluindo os compadres,
Há que pensar nos prós.
Assim, pressionar é preciso
Quem anda tão distraído
Por preguiça ou inacção
E exigir, seja cumprido,
Dever para com a Nação.
Sejam altos e bem fortes
Os avisos aos governantes.
Há que obter outras sortes
Pois nada é como d'antes!
Presidente Marcelo,
Nem que seja... a martelo!
A senhora do BCE
Trata-nos como ralé
No seu aumento de juros.
Diz lamentar o sucedido
Mas não inverte o cometido
Complicando, o futuro...
Até quando,
Tamanho desmando?
Vendedores da "banha"
Sem contenção ou jeito
Exagerando na manha
Só nos causam mau efeito.
Como se tal palavreado
Nos desse bom resultado!
Nunca tantas as oportunidades
Foram dadas a um Governo
Que apesar das facilidades
Se fica pelo meio-termo.
Maioria tão confortável,
Dinheiro ás "bazucadas"
E no plano do razoável,
Apenas se obtêm...nadas!
Limpem as mãos à parede
Assumam a vossa culpa
E se o mal tanto fede
Nenhum de nós vos indulta.
O Banco Alimentar
É a forma popular
De uma ajuda temporal
Que em nada dignifica
E até bem critica
Um Governo sem Moral.
Porque ao mesmo compete
O que ao povo se remete!
Senhora da Piedade
Abençoai a nossa aldeia
E com a mesma bondade
Todo o povo de Leceia.
Essa tão simples palavra
Que define uma mãe
Decerto não foi inventada
Casualmente por alguém.
Quem sabe, talvez por Deus
Ele que foi o Criador
Dos bens terrenos e dos Céus
E também do Amor?!
Amor que a Mãe alimenta
No seu ventre fecundado
E que depois amamenta
Num ciclo continuado.
Mãe, o Centro da Natureza,
Uma Santa sem altar,
O rigor de uma certeza:
Criada para se adorar!
Minha mãe era uma Santa
E como tal não me espanta
Que Deus a tenha consigo
Na sua corte celestial.
Defensora de todo o mal
Por ela sou protegido.
Como repousa na Eternidade
É grande a minha saudade.
Trabalhar e ser pobre
É como pagar um pecado
Ou outro mal que sobre
Mas de nada ser culpado,
A Democracia concede
Usar a voz em protesto.
Neste País que já fede
Só lhe falta, o arresto!
Mistérios do tempo actual
Revelam lucros milionários
Nas empresas que estavam mal
E agora, libertas de fadários.
Só os pobres não melhoram.
Irão morrer na pobreza
Porque, "grandes" os exploram
Na mais vergonhosa certeza.
E ninguém dá volta a isto
Neste mundo de Cristo?
A tal "brutal agressão"
Ocorrida nas Infraestruturas
Causou séria impressão
A umas certas criaturas.
Fácil desmentir o enredo.
Houve vítimas no hospital?
Ou ficou tudo em segredo
E nada se passou, afinal?
Num momento de mentira
Que a verdade se afira.
Coincidência feliz
Ou para enganar petiz
A oportuna divulgação
Do senhor Primeiro-ministro.
A qual ouvi e registo.
O Galamba, cumpriu a missão:
Acabou com greve da CP!
Há aí, um certo não sei quê...
Quis a excelência provar
Que um ministro duvidoso
Teve um feito milagroso!
Merecendo bem, o seu lugar.
Ingénuo poderei ser.
Mas parvo, nem parecer!...
A obscena propaganda
Que a TV nos transmite
Deveria merecer demanda
E sepultada no seu limite.
Aldrabice que salta à vista
Deve merecer abstenção.
Mas há sempre quem assista
E quem ganha? O aldrabão!
Aos "iluminados próTejo"
Que repudiam o Alvito
Sinceramente lhes desejo
Que não paguem pelo dito.
Quando a água nos faltar
Saberão do seu valor.
Mas deixem de criticar
Muito menos, de contrapor.
Saber prevenir o futuro
Revela que, inteligência
Substitue um cérebro duro
Em toda e qualquer urgência.
Construir barragens
Não nos trará vantagens?
Isto é já um manicómio
Que não lembra ao Diabo,
Quanto mais ao António
Sempre tão criticado.
Que no Além se revolta
Vendo a bandalheira á solta.
Ministro das Infraestruturas
Demita-se sem retrocesso.
As mais dignas criaturas
Sabem inverter o insucesso.
Como poderá ser governante
Com tal "cruz" neste instante?
Dois os protagonistas
Mas longe das nossas vistas,
Discutem o caso Galamba.
Terminada a reunião
Sem anunciada decisão
Veio depois e ...caramba!
Que falta de diplomacia,
A do Primeiro, quem diria?
Por telefone e à socapa,
Quiçá por cobardia,
Provou, a sua menor valia.
Imagem que não nos escapa.
Tão amigos eles eram...
Agora, esperem pela pancada.
Os Portugueses desesperam
Com atitude, desnivelada.
De uma e da outra parte:
O Presidente come gelado,
O Costa á beira de enfarte,
"Cairá de maduro", inchado!
Infantilidades maduras
Das excelsas criaturas?
Um Governo sem mérito
Não merece o nosso credito.
Ilustres em bolanda
Deslindam o caso Galamba
Ingenuidade ou burrice
Já houve quem tal ouvisse?
Ministro Galamba?
Caramba! Aí o temos na corda bamba.
Nas decisões atabalhoadas
A Oposição ri ás gargalhadas.
Tantos beijos e abraços
Não apagam os embaraços.
Vocês não maçam
Massacram!
Quando vos dão o microfone
E fazem dele um trombone
Com música de fastio,
Palrando ao desafio...
Disse, preferir ficar bem
Com a sua consciência
E desafiando Belém
Criou a sua irreverência.
Que pode sair-lhe cara
O que não será coisa rara.
Por tudo quanto se sabe
Á data dos seus desvarios,
O Salgado, com muito alarde,
Sujeitou-se aos desafios.
Apanhado na falcatrua
Acabou por "adoecer"
Mas sempre bem e na sua
Vivendo, a belprazer.
E quer fugir á Justiça
Por doença declarada.
Esperemos que, sem preguiça
Sua culpa seja saldada.
Há guerra palaciana
Entre São Bento e Belém.
Já ninguém nos engana
E um mal pior, aí vem.
Nessa luta entre si
Quem irá perder somos nós
E um povo que não sorri
Anda bem longe dos prós.
Não sou bruxo nem adivinho
Simplesmente, prevejo
E, tenho certo, tão certinho
O que desde já, antevejo.
Mais dia menos dia
O Costa e o Galamba,
Por causarem tanta azia
Andarão na corda bamba.
Só espero para ver
Quando tal acontecer.
Beijos e abraços a granel
No seio dessa família
Não adoçam o muito fel
Nem dissipam a quezilia.
E os tantos sorrisos
São sinal de poucos sisos.
Ressuscitados certos "melgas"
Até temos um tal Relvas.
O SS, armado em palhaço,
Criou um certo embaraço,
Grito até ficar rouco:
Pagamos muito e ganhamos pouco.
Com absoluta maioria
E mal assim, quem diria?
Com o Governo na fossa
Temos a vergonha e a troça.
Tinha condições para ministro
E afinal, deu nisto?
Com governantes mentirosos
Surgem os casos danosos.
Um trio com pouca vergonha
Em cavaqueira bisonha
Que foi comentada e vista.
Portugal no seu pior
Em paleio de escarrador.
Por impróprio se registe.
Autêntica vergonha,
Situação tristonha.
No Dia do Trabalhador
Todos se ficam no ripanço
Pois, se trabalho tem valor
Bem melhor é o descanso.