Vivo com o que tenho,
fruto do meu amanho
em longa vida de trabalho.
Cinquenta anos labutei.
O esforço foi tamanho
e nunca proferi um ralho.
Tratei a minha "horta",
nunca de maneira torta
e com cuidadosa atenção.
Tirei dela o proveito,
sempre bem a direito,
em escolhida direcção.
Florescia, a minha horta,
até que um láparo atrevido,
vindo de coelheira partidária,
a invadiu sem pedir licença
e comeu, o que me era devido,
dando cabo da minha paciência!
Desde então, passei a detestar coelhos!
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