quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

DOIS NOMES ME IDENTIFICAM

Meu pai era de Gavião
Minha mãe de Sarnadinha.
Da sua bela união
Nasceu esta prendinha...

Que sou eu, o Silvério
E deveria ser Adelino.
Não se trata de mistério
Foi um acaso do destino.

Troca na Conservatória
A gerar grande confusão.
É uma engraçada estória
Que contarei na ocasião.

Transtornado, o padrinho
No acto de me baptizar
E eu, um rico repazinho
Com dois nomes, no chamar!


Ainda hoje, lá na aldeia
Sou tratado de duas maneiras.
Guardo o facto na ideia.
São graças, das nossas Beiras!

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