Meu pai era de Gavião
Minha mãe de Sarnadinha.
Da sua bela união
Nasceu esta prendinha...
Que sou eu, o Silvério
E deveria ser Adelino.
Não se trata de mistério
Foi um acaso do destino.
Troca na Conservatória
A gerar grande confusão.
É uma engraçada estória
Que contarei na ocasião.
Transtornado, o padrinho
No acto de me baptizar
E eu, um rico repazinho
Com dois nomes, no chamar!
Ainda hoje, lá na aldeia
Sou tratado de duas maneiras.
Guardo o facto na ideia.
São graças, das nossas Beiras!
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