Nascido nos dias do Ensino,
Este meu amor foi pequenino
Mas cresceu, na juventude.
Inocente, cheio de virtude,
Aqueceu, em tórrida paixão,
Já nos calores do Verão.
Fez-se grande na maturidade
Sem nunca perder validade.
No Outono da sua existência,
Viveu partilha de excelência.
Agora, no Inverno dos oitenta,
Com pouco ele se contenta.
Fazendo o natural balanço,
Este amor pede descanso.
Na mais verdadeira realidade,
Onde cabe, uma eterna amizade,
Cimentada, com elevada estima.
É assim, este meu grande amor.
Não lhe peçam mais, por favor!
E tu, bom São Valentim,
Zela por ela e por mim!
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