Eu faço as minhas quadras
Como quem come amendoins
Mal as tenha logo pensadas
Daí elas serem tão ruíns.
Oxigénio em falta
Naquele Amadora-Sintra.
Um caso que sobressalta
Maior dor de quem a sinta.
Já nem posso ouvir
Esse constante badalar
Penso até em fugir
E nunca mais cá voltar.
Governo de promessas
Ficará sempre a perder
Pois no medir as meças
Nada faz acontecer.
O modo como exageram
No avaliar situações
Bem se vê que degeneram
Nessas vossas profissões.
Haja maior contenção
No divulgar a notícia
Exageros sem perdão
Serão uma mera sevícia.
Portugal é um todo
Entre públicos e privados.
Sigam pois de bom modo
Não os tenham separados.
Tenho em meu parecer
Que oxigénio em falta
É para ouvir até morrer
No fastio da nossa malta.
Ouço parte das conversas
E tiro minhas conclusões
Mas por portas e travessas
Critico as vossas versões.
Neste jogo do rapa
Volta a venda dos livros
Nos supermercados a capa
É mais barata aos nativos.
Resolver à medida
Será péssima solução
A pessoa prevenida
Salva melhor a questão.
Andam todos ás aranhas
Ou ás apalpadelas?
Com falhas tamanhas
Só podemos ter mazelas.
Ultrapassados os limites
O que virá a seguir?
Bom será que medites
Na defesa do teu porvir.
Medidas assim tardias
Que podem cair mal
Só criam anomalias
E mau estado geral.
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