quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

"QUADRASTANTAS"

 Eu faço as minhas quadras

Como quem come amendoins

Mal as tenha logo pensadas

Daí elas serem tão ruíns.


Oxigénio em falta

Naquele Amadora-Sintra.

Um caso que sobressalta

Maior dor de quem a sinta.


Já nem posso ouvir

Esse constante badalar

Penso até em fugir

E nunca mais cá voltar.


Governo de promessas

Ficará sempre a perder

Pois no medir as meças

Nada faz acontecer.


O modo como exageram

No avaliar situações

Bem se vê que degeneram

Nessas vossas profissões.


Haja maior contenção 

No divulgar a notícia

Exageros sem perdão

Serão uma mera sevícia.


Portugal é um todo

Entre públicos e privados.

Sigam pois de bom modo

Não os tenham separados.


Tenho em meu parecer

Que oxigénio em falta

É para ouvir até morrer

No fastio da nossa malta.


Ouço parte das conversas

E tiro minhas conclusões

Mas por portas e travessas

Critico as vossas versões.


Neste jogo do rapa

Volta a venda dos livros

Nos supermercados a capa

É mais barata aos nativos.


Resolver à medida

Será péssima solução

A pessoa prevenida

Salva melhor a questão.


Andam todos ás aranhas

Ou ás apalpadelas?

Com falhas tamanhas

Só podemos ter mazelas.


Ultrapassados os limites

O que virá a seguir?

Bom será que medites

Na defesa do teu porvir.


Medidas assim tardias

Que podem cair mal

Só criam anomalias

E mau estado geral.





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