Meu Senhor,
por favor,
eu te peço,
não por mim.
Estou bem assim,
tenho o que mereço.
Mas para aquele outro,
do tão pouco
ou que nada tem.
Dai-lhe mais.
Aliviai os seus ais,
transformando,
o Mal em Bem.
Não é justo, Senhor,
ver tanta dor,
quando, tão perto,
sem saber porquê,
o pobre sofre e vê,
noutros, o sol aberto
e vive no escuro
que lhe dá o pão duro
da parca subsistência.
É, a desigualdade,
o Mal e a Bondade,
repartidos na vivência
Porque é Natal,
Meu Deius, sê imparcial.
Distribue os bens terrenos
por todos e por igual,
aqui em Portugal,
país, dos mais e dos menos.
Agora
que Renasces em Glória,
é chegada a hora
de mudar a História.
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