sexta-feira, 23 de setembro de 2022

PARA QUE CONSTE

Como um parente pobre

nunca deixei de ser nobre

ao serviço da Poesia.

Dei o que tinha com prazer

sem esperar o agradecer.

Assim foi, até um dia ...


De modo expressivo,

vos direi, ainda vivo.

A mim próprio sempre igual

sem provocar quezília,

como filho de boa família.,

simples, honesto e vertical.


Que "mea culpa" seja feita.

A minha isenção, tal rejeita.


Ficai com os vossos louros.

Eu, guardarei os meus "tesouros"!

Sem comentários:

Enviar um comentário