quarta-feira, 19 de outubro de 2022

ECOS DO OUTONO

Neste dia de Outono

de mim, já não sou dono.

Me entreguei à Poesia,

senhora de meus devaneios, 

dos sonhos lindos e dos feios,

pois nela tudo é fantasia

que acolho e trasformo em verso.

E porque o não quero disperso

lhe dei impressão em livro.

Julgo ter cumprido uma missão,

dando alegria ao coração.

Para algo, afinal, ainda sirvo.


In "Neste Lugar Onde Nasci"


OUTONO

Da doce calma tem abono.

Belo, de folhas douradas

faz vindima ás suas uvas,

traz consigo algumas chuvas,

as almas ficam aliviadas...

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