Acaba o mês de Janeiro
com um frio de rachar.
Como virá o Fevereiro?
Terei ainda de me queixar?
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Acaba o mês de Janeiro
com um frio de rachar.
Como virá o Fevereiro?
Terei ainda de me queixar?
O Ministério da Agricultura
anda pelas ruas da amargura.
Cada escolha, nova falência,
por atrasados, "rabos de palha".
No mundo rural, já se ralha,
pedindo a saída da excelência.
É a vergonha, de cima a baixo.
Que eu, honesto, não encaixo.
Felizmente, hoje em dia
há atentos observadores
que vigiam os tais senhores
e denunciam, a fraca valia.
Noto também e satisfeito
que a Justiça, de "peito-feito"
já vai mantendo em "sentido"
a cambada vigarista,
que de forma irrealista,
tudo tem consentido.
Bolsonaro, essa excelência,
com receio de ser preso,
pede visto de permanência.
Cobardia, de quem era teso?
Como há dias para tudo,
hoje temos o "nosso dia"
Senti honras no conteúdo,
de pertencer a tal valia.
Presentemente ultrajada
pela classe da "cambada"!
Manuel foi Rei vigente.
De igual nome, baptizado,
O menino da nossa gente,
Hoje, com Parabéns celebrado.
Assim Deus lhe dê muitos mais
Plenos de saúde, no amor dos pais.
E, "Venturoso ", também seja.
Tal como o Rei, assim se deseja.
Dos primos.
Teria de ser inventado,
este país, mal-governado,
onde tudo gira ao contrário
do bom pensamento normal,
numa sucessão...banal.
Sucedem-se as anomalias
e as nossas vidas vazias,
sem vislumbre de melhoras,
vão somando, penhoras...
Pais, Professores, Educandos,
acusadores dos desmandos
que afectam a Educação.
Greves, são já consecutivas
com as consequências lesivas,
a merecer, grande atenção.
E o Governo, o que faz?
Poderá mesmo, ser capaz?!
Num dia, ao destapar
a manta que cobre a TAP,
alguém se irá espantar
com as revelaçóes em escape.
A teia é tão extensa
com ganâmcia associada
e serão de milhões, se pensa,
os gastos, com a cambada.
Se o Bom Deus quiser,
Um ano com a batuta
da sua maioria absoluta
e registar, doze baixas?
É o maestro que não presta
ou desafinada a orquestra?
Verdade, onde encaixas?
"Eu não sabia", é a canção
que compromete a Nação.
Modo simples, o de cantar
tão vergonhosa melodia
que se ouve, no dia-a-dia
a quem não sabe governar.
A exposição excessiva
das "estrelas", cá da praça
chega a ser, tão obcessiva
e portanto, muito maça!
Repetir até à exaustão
e aí temos, uma "bela canção"!
Neste país da pasmaceira,
só lhe falta, estátua na Malveira.
Navios da Marinha, sem canhões?
Só para pescar tubarões ...
A observação não escapa:
Tantos palcos e um só Papa?
Serviços mínimos na Educação?
Mas que diacho de invenção?
Sofro de várias patologias
que só me causam arrelias.
Conformado, tento compreender.
Na verdade, a idade conta.
Mas sem qualquer afronta,
vou continuar a VIVER.
Preservo uma boa memória
para contar a minha estória,
o que agrada, sobremaneira,
poder recordar bons momentos
esquecendo os lamentos,
que tenho, à minha beira!
Gestora da TAP com prémio.
Uns simples, dois milhões.
Sou um crítico acérrimo
destas dúbias situações.
A senhora em questão
se já é, assim bem paga,
qual a racional razão
de lhe aumentar a "mesada"?
E, em caso de prejuízo,
devolverá? Tenham juízo!
Já que outros, pela calada,
são corridos à vassourada!
O Papa em palco de milhões
E Nossa Senhora numa azinheira?
Comparar as Aparições
Com esta grande asneira?
Sol que bem nos aquece
E a todos por igual
Mesmo a quem não merece
Sendo praticante de mal.
A vossa retórica sem eco
Perde-se por enganosa
Fazeis papel de boneco
Segurando a vossa rosa.
"Medina não é arguido
Mas se for, será".
Costa ficará comprometido
E o Governo, cairá?
Em terra de ceguinhos
Quem tem olho é Rei.
Aí os temos aos molhinhos.
Quantas Rainhas, nem sei.
Quando falam dos famosos
Bem os procuro associar
Mas alguns, tão "ranhosos",
Nem dá para acreditar.
A árvore genealógica
Deste Governo vigente,
Segundo a devida lógica,
Estará muito doente.
E do mal a que padece,
Os prejuízos são duros.
Porque a maleite cresce,
Os frutos caiem maduros.
A árvore será um todo
Os frutos, os governantes
Que buscaram, com engodo,
O que não tinham antes...
Agora, árvore quase despida,
Terá, menos anos de vida.
"No tempo em que havia gente "
Tudo era bem diferente,
Do que aquilo que hoje existe.
Apesar da evolução,
O que se perdeu, de então,
Deixa-me, deveras triste.
Pensava eu, a nossa gente,
É toda ela, boa e diferente,
Como se fossem uma excepção.
Puro engano, ingenuidade,
Pois se dizem e for verdade,
Desiludiu-me, o Morão.
Neste mundo de Cristo,
Quem porá mão nisto?
Atividade vergonhosa
A que ninguém põe cobro,
De gente tacanha ou maldosa,
A impingir-nos, o logro.
São dias passados a fio,
Dando a mesma notícia.
Para além de grande fastio,
Ainda pecam pela sevícia.
Com atitude perene,
"Prémio para o CNN.
O Governo não tem rumo.
Sem um boa direcção
Pouco sei mas presumo,
Perdeu a orientação.
Deputados com interesses privados?
Para grande mal dos nossos pecados.
Palestras motivacionais?
Se não for abuso, vaidade de mais.
Em terra de cego
Cada um defende seu ego.
O senhor Primeiro-ministro,
Abusa do "lá vai disto".
Do que dou conta:
A sua última tirada,
É de rir à gargalhada.
Os actuais governantes,
Porque já o provaram antes,
Não respondem ao questionário,
Num belo gesto, arbitrário!
Um Governo que não governa
E uma Oposição que hiberna,
Afinal, o que nos espera?
Não passaremos do Inverno
Ou cairemos num Inferno,
Sem chegar à Primavera?
"Caminhar para o abismo".
Com este sério alarmismo
Quem viverá descansado?
Divergência entre poderes,
O que for que escolheres,
Só verás, mau resultado.
Tão antiga História
E só temos escória?
Se atingir objectivos
Premiando os motivos,
A senhora terá prémio.
E chorudo, pelos vistos.
Na TAP, os bons registos,
São pagos como génio.
Isso respeitante aos graúdos.
Esquecem-se, os "miúdos ".
Da estupidez fazem alarde.
Dizem bom dia, quando é tarde.
A corrupção soma e cresce,
Até atinge, osdo PS.
De Norte a Sul de Portugal
Existe, um extenso lodaçal.
Até às últimas consequências?
Não passam de anuências.
Querem o poder eterno
E o consultor externo
É tábua de salvação
Para resolver trapalhadas,
Evitando serem culpadas,
Essas almas sem perdão.
E elas mais eles, tantos são!
Governos, quero, posso e mando,
Quando, com mau comando,
Bem podiam seguir conselhos
Emitidos pela Oposição.
Mas fazem nega, dizem não,
Á sabedoria dos velhos.
Humildade, coisa rara,
Que seja aceite, mesmo cara.
Os actuais governantes
Não respondem no questionário.
Fica tudo como d'antes,
Em resguardo de relicário.
Tal não aceita o Marcelo,
Contrariando o Costa.
Então, teremos, a martelo
Uma visão bem oposta.
Também tenho opinião
Baseada nos já "despedidos"
E os que ficaram, então?
Porquê estarem protegidos?
Como farinha do mesmo saco,
Nada os protege, de facto!
Governo de cegos e mudos
Com tão fracos canudos,
Nada vêem, pouco acertam
Como podemos acreditar?
Vamos mandá-los calar
E veremos se despertam.
Qualidade curricular
Ou arte de bem enganar?
Foi na onda, a Ministra
Da pasta da Agricultura.
Acreditou na criatura
Que é, uma vigarista!
"Bons indicadores.
Vamos viver com confiança ",
Já espera ter louvores?
Ganhe antes, a fiança
Esperamos a resposta.
Ouviu, senhor Costa!
Grávida foi encaminhada
Para maternidade encerrada
Fez 200 quilómetros a outro lado
Perante este caso de pasmar
Eu ouso apenas, perguntar:
"E ninguém foi culpado"?
Diz o Primeiro-ministro,
"Questionário" previsto
Não se aplica aos actuais
Elementos da governação
Pois já cumpriram a função.
Todos sérios e normais?
Esperamos para ver
O que irá acontecer.
Como o covil do Ali-Babá
A TAP assim parece.
Distribuidora, ao Deus-dará
E quem recebe, agradece.
Pelo que então se presume
Haverá muito estrume
A infestar a nossa TAP.
Vai no adro, a procissão
E quando terminar o sermão
Saberemos todo o destaque.
Senhor Costa, tanto desgosta,
Não cumprir o prometido,
Poderíamos ser tão felizes...
Mas o senhor e os outros,
Apesar de serem doutos,
Só cometem, mais deslizes.
Coloque a mão na consciência
E sinta, quanta paciência
Teremos de ter para aturar,
As " broncas", da sua gente.
Vossa Excelência, vive contente?
Ponha-se no nosso lugar.
Emende a sua mão,
Pense mais na Nação
Como um todo e nosso,
Reveja essas políticas
Que sentimos, estarem tísicas.
Se Cristão, reze o Padre Nosso!
Senhor líder da Oposição,
Como esse seu meio sorriso,
Não terá a melhor opção
Para nos livrar do prejuízo.
Dizer mal também eu faço
Mas nada irei resolver.
Tal a excelência no seu espaço,
Ainda nada veio fazer.
O quanto vale na verdade?
Até agora, ninguém convenceu.
É a triste realidade:
O "Salvador ", não apareceu.
Considero a factura
Relativa a electricidade,
Como a maior impostura
Eivada de maldade.
Não conheço as dos outros
Mas quase posso jurar,
Aos cegos, também a moucos,
O que se paga, é de bradar!
Inventam taxas novas
E as somam às taxinhas...
Nas hilariantes provas
De anedotas, comezinhas.
Chega a dar um certo gozo,
Tanto descaramento danoso
Há os que já cairam
E outros serão a seguir.
Na Oposição sorriram.
O caso não é para rir.
Como no cair da folha
É vê-los em queda livre
Pois na "política de rolha"
Não há Deus que os livre.
Habitantes de um rectângulo
Á beira-mar plantado,
Que visto de mau ângulo
Mais parece, um quadrado.
EDP vende 6 barragens,
O Estado não cobra IMI.
Como nas más vilanagens,
Cobra a mim e cobra a ti.
Igualdade?
Haja moralidade.
Dizendo que não dissolve
O PR é imprudente.
Mas o Primeiro não resolve
E vai vivendo, contente.
O viver sem condições
Em casas atamancadas,
Os pobres pedem Verões
E não manhãs esfriadas.
Uma chuva molha-tolos
Bem rega a nossa horta.
Chuvada forte, desconsolos,
Se bate, á nossa porta.
Domingo é dia de missa,
Meu Bom Deus me perdoa,
É tanta a minha preguiça
Que da prática destoa.
É, um "borrar a pintura ".
Qualquer honesta criatura,
Pergunta, onde irá isto parar?
Atitudes pejorativas
Ultrapassam as medidas
Da decência no governar.
Só faltam, animais de estimação
A juntar aos que lá estão,
Nem souberam aldrabar.
Ganhar certa quantia
E na conta, mais depositar?
Era o dinheiro que crescia?
Solene acto de posse,
Beijinhos e abraços
Mas em ataque de tosse,
Lá vemos os embaraços.
Esperteza nunca vista,
Quando o caso incomoda
Nada diza quem insista.
Sai uma de vai de roda...
A propósito de burla na Informação
ficamos a saber que se trata de um
"Vishing". Percebeis? Ou não?
Inédito esse lirismo,
Professores, dando aulas de campismo.
Um espanhol na Selecção?
Aceitam? Eu não!
Essa ilustre criatura,
Dá uma no cravo, outra na ferradura.
Em momentos diversos,
Quando espero, faço versos.
Um beijinho muito grande,
Uma estupidez alarmante.
Agora, nas Infraestruturas
Se antevêem novas amarguras.
Jogar com a prata da casa,
Nada adianta, só atrasa!
Nem mesmo o Natal
Amansou aquele animal.
Por ser ortodoxo?
Dêem-lhe um osso.
Repor o que a Troika tirou,
Limitar preços aos essenciais.
Com esta ideia que lhe dou,
Ganha a bênção dos naturais.
Como parece estar a "cair",
Será bom modo para "subir".
Já agora, o seu "questionário "
Não favorece. Pelo contrário!
Aos modestos pensionistas,
As suas reformas são vistas,
Á lupa da lei imposta.
Já os "grandes", bons senhores
Aumentando os seus valores,
Serão sempre, conquistas,
Assim, podem mesmo acrescentar
E aos outros, recusar!
Constrangimento, ao momento.
Tenho outra no pensamento.
Tão só, incompetência.
Tenha em conta, excelência!
Excelentíssima criatura,
Ministra da Agricultura,
Explique lá essas maneiras,
Como governante da Nação,
De contornar, a má situação.
Ou serão só, baboseiras?!
Isto está mesmo sem jeito
Vai triste e tudo a eito.
Nem se sabe quem é imune
Aos casos tão repetidos,
Dos actos mal cometidos.
Paira um certo cheiro, a "estrume"!
"Tachos", triplicam salário
Da senhora deputada.
Mais um caso diário
Que surgiu pela calada.
Se o Governo parece incapaz,
Tudo ficará, contumaz?
Governantes "estafermos",
Geram governos de maus termos?
Louvável profissão, professores.
Respeitem-na, meus senhores.
E o Ministro da Educação,
Irá embora ou não?
Na Europa evoluída
Uma verdade nos castiga.
Somos motivo de risota.
Não por nós cidadãos,
Respeitados bons Cristãos
Mas por Governos de batota.
Governar, um bem-fazer
Que bem merecemos ter,
Não existe, simplesmente.
E no estado actual,
Ser "filho de Portugal ",
Tem o conceito doente.
A todos vós, governantes,
São devidos, os maus instantes.
Abriu a caça aos autarcas?
Se não, bem nos parece.
Atingidas, tais marcas
Toda a classe estremece!
E o País, não merece.
Condena ex-governantes.
"Envergonham a Nação ",
Mas tem uns figurantes
A merecer contestação.
Com quinta arrestada
E contas congeladas
Essa ilustre, é nomeada?
Ficam as pessoas pasmadas!
Ministério quer saber
Se a greve é ilegal.
Acho que deviam fazer,
O julgado natural:
Resolver os seus problemas.
As culpas, nem são pequenas.
Sócrates com nova derrota?
Não parece, a quem o vê
Com seu ar de janota
E, tanto, de nem sei quê.
Exclusão e pobreza
Aumentam a nossa tristeza.
Ao falar, com tanto gesto,
Até se torna indigesto.
Sobe, sobe, inflação sobe
Nunca deixes de subir
Até que vergonha sobre
E logo, os faça cair!
Cantem.
"Quem canta seu mal espanta"
Porque estais a meu lado,
O meu sentido, "Obrigado "!
Familiares e amigos,
A Deus que me tem mantido
Num viver com sentido,
A salvo de muitos perigos.
Maus planeamentos
E piores saneamentos
Dão aso a má situação
Que não devíamos ter
E é tão má de se ver:
Cidadão de vassoura na mão!
É o que temos
Neste país menos.
Cobardia, assunto raro
Na atitude de Bolsonaro.
Autêntica"maningancia",
Por-se ao fresco na América,
Uma acção pindérica
Dos que não têm importância.
Ao fugir, deixou rastilho
Que provocou sarilho,
No seio dos apaniguados.
O Brasil a ferro e fogo.
Mas não resultou, o logro.
Muitos, ficaram "queimados"!
Ter uma vida de Rei,
Recheada de mordomias
E querer, o que sei
Com outras mais-valias?
Considero que o Ronaldo
Desta vez, "entornou o "caldo".
Vender-se como "embaixador "
Das Arábias, no Mundial?
Perdeu parte do seu valor.
Já não é tão "bestial"!
Em fim de brilhante carreira,
O dinheiro, comprou...asneira.
Quer queiram quer não
O mal que nos acontece
Deve-se, á simples razão,
De o Governo ser PS.
Com políticos de refugo
Ou de segunda escolha
É por isso e, sobretudo
Que estamos na encolha.
Bazucadas de dinheiro
E com batuta na mão,
O nosso ilustre Primeiro
Mal governa a Nação.
A Ministra da Presidência,
Tão novinha mas promissora
Pois revela competência
De madura senhora.
Devagar se vai ao longe
Parado não chegas lá
Mas no convento, o monge,
Mais perto de Deus, estará
Vê longe, se visionário
Não sejas de vistas curtas
E escreve no teu Diário.
Ao ócio, assim te furtas.
Olhando os lírios do campo
Fico com boa certeza
O verdadeiro encanto
Vive na Natureza.
Faço contas de somar
Àquilo que mais desejo
Mas alguém me vem roubar
E lá se vai o ensejo...
Ser Secretário de Estado
É um risco de fugir.
Pelo que temos notado,
Só os vemos a cair...
Só mesmo um alarve
É que a verdade não sabe:
A partir do meio-dia,
Se sauda, boa tarde!
7
FAÇO QUADRAS
Sinceramente, pergunto
O que podem dizer de nós,
Face ao tal assunto,
Do antes e logo após.
Um "brilhante orador"
Que tanto se faz ouvir
Quer mostrar muito valor
Mas não nos vê sorrir.
Assembleia da República
Semicircular dos plenários
Mal serve a causa pública
E faz de nós, uns "otários".
Tão fértil imaginação,
Que tenho a fazer quadras,
Revela a boa intenção
De denúncias apalavradas.
Andaram a pedir chuva,
Tiveram as enxurradas
E lá se perdeu a uva
Com as vinhas inundadas.
O Governo é um "alho"
A fazer nomeações
Mas não se dá ao trabalho
De avaliar selecções.
Fazer quadras é comigo,
As faço a qualquer hora
Até parece castigo
Ou, punição de penhora.
Vai daí, a bronca é certa
E lá temos, trapalhada
De ver a porta aberta,
Á senhora, empossada.
Sou um tipo irreverente
Que não admite excessos.
Deixo ficar, bem assente
E tudo expresso em versos.
Saber esperar é virtude
Mas nem todos tal conseguem.
Falhando, nessa atitude,
As intenções, lá prescrevem.
Ser político é ter emprego?
O que fazem, afinal?
Só causam desassossego
Que nos causa tanto mal...
(Continua)
Palavra do desengano,
Será, constrangimento.
Porque, reveladora de dano,
Só nos traz, mau momento.
Um falso crente ortodoxo,
A orar, sozinho a Deus,
Não passa de paradoxo
Que até brada aos Céus.
O tal Putin,
É assim.
Olhos cerrados
A pensar nos seus pecados,
É de Czar em oração.
Palhaçada mal concebida
Em religião denegrida
Por tal falso Cristão.
Patético de se ver
Difícil de descrever.
.
Pareciam as Niagara
O que vimos no Porto.
Imagem, assim rara,
Revela o que está torto.
E, quem paga os prejuízos?
O "Zé povo", sem senão
Pois "eles", fracos juízos,
Prometem mas pouco dão.
Impermeabilização
E chuva intensa,
Está explicada a razão,
Assim se diz e pensa...
Já o mau urbanismo
Não entra nas vassouradas...
Haja senso e realismo
Nas contas por vós prestadas.
Enxurradas naturais
Aliadas a más obras,
Causam, situações anormais
Que só nos deixam, sobras.
E ver, o pobre cidadão
De vassoura na mão...
Quando compete ao Estado,
Ter tudo salvaguardado!
Escolas, Transportes, Saúde
Serão casos estruturais.
Com tal genial, atitude,
O Primeiro, sabe de mais!
Até já pensa em mecanismos
Como sendo a solução.
É tanto o seu lirismo,
No mal servir, a Nação.
Aceitar uma nomeação
Sabendo o que tem no saco,
Só mesmo de negação
Ou simples falta de tacto.
Pelos governantes vaiados,
Cargos mal nomeados,
Promessas não cumpridas,
Corrupção desenfreada
Com a Justiça parada,
Fragilidades, desmedidas.
Oeiras, vila
Parece uma cidade
E se perfila
Nessa realidade.
Pelo bem
E ainda pelo mal.
Convém
Revelar esse sinal.
Cresceu moderna
Muito airosa
Mas enferma
De "doença " danosa:
Mobilidade
Deficitária,
Uma realidade
Contrária.
No meu pensar,
Existe ambição
De a elevar
Com intenção,
Pois, citadina,
A Oeiras-cidade,
É, sua sina.
Valha-nos a verdade.
Isaltino, o Presidente
Por isso luta
E bem se sente,
A sua "batuta "
Que tenha em conta
O lado adverso.
Será afronta,
Demasiado progresso.
Ganhar estatuto
Merece atenção
Sobretudo
Pelo cidadão.
Se Deus quiser
Cá estaremos
No que der e vier.
Então, falaremos.
Como as mulheres são tratadas
Pelos"talibans barbudos ",
Uma prova desbragada
Que até nos deixa mudos.
Reportando a 2022
E já pensando no depois,
Manifesto o meu pesar
Pelo que deixei de fazer
Com culpa do lazer,
Num defeito de pecar.
Vítima dos acontecimentos
Tentarei melhores momentos
Pelo que peço a Deus,
Satisfazendo os "meus",
A sua Divina ajuda.
Que me proteja e acuda!
Crise do Governo em debate,
Ausentes, no "toque a rebate",
O Costa e o Medina.
A esperteza os ensina...
s
O seu trabalho é só conversa
Não se vê produção útil.
E que ninguém esqueça,
Sois algo, assim, fútil.
Mas tendes designação.
Sois, como dizem, político,
Enganando uma Nação,
Com inércia de paralítico.
Bem pago e alimentado
Com manja de primeira,
A preços quase dado
Em jeito de roubalheir
E circulando em meandros
Alguns são uns malandros.
O ano começou com chinfrim.
Será o princípio do fim?
Seca, fogos, inundações,
Sequência de más situações.
Com ligeireza, são nomeados
Para cargos governativos
E os felizes indicados
Acabam por ser preteridos.
É parvoíce tamanha
E só nos fazem duvidar.
Há por aí muit0a manha
E um mal-saber governar.
Entrevista bem conduzida
Dirá do perfil na medida.
Sem quaisquer danos,
Evitando os desenganos...
Bolsonaro,
Um político raro.
Faltou ao acto de posse
Mas pagou lauto manjar
Usando como dele fosse,
Cartão de crédito da Presidência.
Esta erudita excelência,
Que não terá par,
Como se pode elogiar?
É mesmo de "machão",
Fumar e beber cerveja,
Mesmo sem contenção.
Pois então, assim seja.
Mas não esqueças, criatura
Que irás pagar a factura.
Electricidade e gás,
Rendas e portagens,
Transportes, Telecomunicações...
Se fosse só isso...
Então e o pão com chouriço?
Pelo que ouve e se vê,
A Saúde, tem um não sei quê...
Entrar num Governo, á balda
Por vezes, alguém se escalda.
Serão pois correspondidos,
Os desejos por nós pedidos?
Senhor Primeiro Costa,
Porque tanto nos desgosta?
Ao nomear, cita garantias
Que são raras fantasias.
Seguir mandos de Bruxelas?
Deixem-se dessas balelas.
A Oposição em bloco
Põe a negativa em foco.
Promover os que estão,
Será a melhor solução?
Se na posse já estava "queimado ",
Logo, terá sido mal nomeado.
O futuro nos dará o resultado.
A Madeira foi luz e cor
Como Primavera presente
A promover o amor
Nessa noite, diferente.
Tantos cofres na engorda
E nós com aumentos. Só da horda.
Quando o PR fala dos fundos,
Refere, males imundos?
O que havia de bom, foi-se.
Agora, somos tratados a coice!
Entre o pasmo provocado
E o marasmo inusitado,
O tempo tem feito esquecer,
Os muitos sucesssivos casos
De múltiplos agravos
Que acabam por prescrever.
Um esforço de memória
Nos recorda muita estória
Que marcou qualquer tratante.
Protagonistas em sossego
Mas a merecer degredo...
Sempre assim, por diante!
Em pedaço de papel
Escrevi simples poema.
Foi como sopa no mel
E acho, valeu a pena.
Porque isso me basta
Com sentido criador,
Não abraçando uma pasta
Pois nem sequer, sou Doutor.
Mas escrever é comigo,
Até parece um castigo.
Ver caindo de maduros
Uns certos governantes
Por cargos inseguros,
Não confere, bons garantes
Falam muito, fazem pouco
E o que têm para dizer
Mal os ouço por ser mouco.
Não sinto qualquer prazer.
Num Governo familiar
De enganos e trapalhadas,
"Eles" estão a abalar
Por contas mal saldadas.
No andar da carruagem
Não é famosa, a imagem.
Com uma satisfação plena,
Ouvi, Filarmónica de Viena
No seu concerto tradicional
Prazer sempre repetido,
Anualmente, com sentido
Esquecendo qualquer mal.
Vi bailados fabulosos
Que, por tão harmoniosos,
Nos levaram a fantasiar
A vivência de outras eras
Em alegres Primaveras
E todos, formando par.
Sem engano
Que bom começo de ano!
Bolsonaro,
Um caso raro
De mau político.
Sem engolir a derrota,
Agiu com batota
Dando o fora. Típico.
Fugir à posse do sucessor
Não prova ser um senhor.
Dia Mundial da Paz,
Desejável mas contumaz,
Aspiração de momento
Em que forças do mal,
Actuando de forma brutal,
Nos causam grande tormento
Que seja restabelecida
E tenhamos melhor vida,
Voto de primeiro dia
Do novo ano, ora nascido.
Oxalá seja cumprido
Na presente hora vazia...
Aos fazedores da guerra,
Vida curta se lhes espera.