Mau Presidente
Irascível, ordinário
Censor.
Li e fiquei ciente.
O que se diz, do senhor.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Mau Presidente
Irascível, ordinário
Censor.
Li e fiquei ciente.
O que se diz, do senhor.
Nomear ministros ao acaso
Poderá dar mau resultado.
Um simples, "soldado raso"
Não dará bom graduado.
E o Galamba? (repito),
Caramba!!
Até onde a tolerância
Nos casos de tanta importância
Que desacreditam o Governo?
Tão recheado de mentiras,
Está mesmo feito em tiras
Bem longe dos bons termos.
Já com idade avançada
Mas muito bem conservada
A Sociedade que nos une.
Recreativa e Cultural
É em Leceia, um bem natural
E por todos se assume.
Edificada por sua gente
Mantém-se firme e bem assente
Na continuidade desejada.
74 anos, hoje volvidos,
Sejam bem reconhecidos
Seus préstimos. E, louvada.
Cantemos-lhe, Parabéns!
Nacionaliza,
Privatiza
Volta a nacionalizar
Para reprevatizar...
Uma cantiga de enganar
Que o Zé irá pagar!
Quem brinca com o nosso dinheiro
Deve ser chamado á razão
E, porque não o seu mealheiro
Pagar a asneira em questão?
Empresa pública, notável
Passou a ser privatizada
E em posição instável,
De novo, nacionalizada.
Faltava o terceiro acto
Desta hilariante cegada
Com cenas de caricato
E de grande trapalhada.
Mui caro o espectáculo
Deplorável o seu final
Teve como sustentáculo
Uma despesa, colossal.
Paga pelos contribuintes
Neste País de pedintes.
,
A coincidência do convite
Não foi um bom palpite.
Ele partiu do Marcelo
Não sei porque carga d'água.
Mas foi com muita mágoa
Que se viu, um tal novelo ...
Cerimónias de Abril
Vazias, de brilho escasso
Passada a era febril
Ganhando pouco espaço...
Maternidades sem resposta
Criam um vazio imenso.
A verdade assim exposta
Dá que fazer ao bom senso.
Lésbicas e "panascas"
Se assumem com orgulho.
Dantes, eram bem rascas,
Motivo de muito barulho.
No meio está a virtude
Deixem-se pois de extremismos
Quem aje com má atitude
Só vai criar alarmismos.
Uma Justiça sem eira nem beira
E ele a passear o cão na Ericeira?
Entretanto, foi até ao Brasil
Beneficiando de processo senil...
A "caganitar-se" para as leis,
Vai vivendo vida de Reis.
Se antes não podias votar
E agora já o podes fazer
Porque raio de azar
Não sabes quem eleger?
Retomada a actividade
Com natural satisfação
Agradável a novidade
A merecer boa atenção.
Iremos pois, continuar
Alegremente e a versejar.
Retoma de actividade, amanhã, 26.
Pelas 16H30 na Biblioteca do Centro
de Apoio Social de Oeiras (IASFA).
Esperamos por si e pela sua Poesia.
Dos militares a conquista
De políticos o proveito.
A Revolução assim vista
Identifica qualquer sujeito.
Respeito todo o parecer
Mas não sendo homem servil,
Por mim, tenho a dizer,
Fiz o meu 25 de Abril.
Não se poderá comparar
O que não tem comparação
Mas devemos questionar:
Porque não se fez, então?
Tempos de obscurantismo
A merecer mais evidência.
Mas nem sempre o Socialismo
Nos garante, tal tendência.
As guerras por terminadas
E não fazendo sentido
Foram glórias alcançadas
Por quem as tinha vivido.
A boa data do passado
Comemorada em Abril
Leva meio século de estado
Que pede melhor perfil.
Liberdade de expressão
O que me apraz dizer?
Ela não nos dá o pão.
Teremos de o merecer.
Políticos que foram tudo
E fazem tão pouco afinal
Provam o que, sobretudo
Nada têm de especial.
Em tantos e muitos anos
O que deveria ser feito?
Somem todos os danos
E vejam, o mau efeito!
Quem me dera poder voar
Subir ao alto dos céus
E assim poder estar
Bem mais perto de Deus.
Só nos faltava mais esta
Para alegrar a festa
Dos inteligentes pensadores
Que povoam esta Nação.
Vejam que brilhante invenção
Destinada a menores:
O seu género á escolha
Com uma "Lei da Rolha"
Sem pejo nem vergonha.
Vulgaridade bisonha
Pois, um qualquer Zé Manel
Pode passar, a Isabel...
Nova cavadela
Na boa vai ela
E sai minhoca.
Aquela TAP, quem topa?
Comissões de milhões
Em "República de Aldrabões "
E o Zé sempre a pagar
Com burgueses, a embolsar.
Exemplos?
Os maus momentos
Surgem a toda a hora.
Estamos em penhora
De profissionalismo.
Só temos irrealismo
E muita conversa fiada
Que não resolve, NADA!
Programa "Somos Portugal ".
Genuíno, bem original!...
Comeca logo com brasileiras,
As suas alegres modinhas...
Ingenuidades minhas
Ou só sabem fazer asneiras?
Sou simples mas não simplório
Vou ao ponto de dizer
Que já estamos em velório
E só nos falta...morrer!
Mais um sabor bem amargo
Que teremos de engolir.
Essa "Impala", novo travo
Que nos irão impingir...
Somos, por assim dizer,
Accionistas de vigaristas
Que conseguem enriquecer
Das formas mais imprevistas.
Paga, pobre Zé.
Mais um caso de ralé.
Temos um Estado caritativo
Na sua ajuda aos pobrezinhos.
Julga ser um bom motivo
E não altera os pergaminhos.
Melhor seria ser exigente
E combater a ociosidade
Que adormece certa gente
E complica, a sociedade.
Quem nada faz é madraço.
Esse defeito pernicioso
Glorifica, o "nada faço"
Á sombra de quem é ocioso.
A retórica será repetida
Mas não mudará nossa vida.
Triste, com pouco futuro,
Altos e baixos sucessivos,
São bastos, os maus motivos.
Para muitos, só "pão duro".
Como em tudo na vida,
Alguns com fartura garantida.
São, a tal burguesa maioria
Que usa esperteza balofa
E vai enchendo a alcofa...
Impando de alegria.
Mas deixemos de ser parvos.
Murcharam há muito os cravos.
Porque o tempo foi de "seca"
E de tão longa duração
Que a nossa nobre Nação,
Paga os crimesde quem peca!
Fiz o meu 25 de Abril,
Quando despi a farda e passei a cívil.
(Dezembro de 1973)
"Autodeterminação de
Identidade de Genero"
Com este palavreado incrível,
Tudo passará a ser possível?
Um Zé Manel, mudar e ser Manela,
Ou viceversa, na boa vai ela?
E escolher, sanitário a gosto,
Para lá deixar o deposto...
Se isto não for brincadeira
Será, decerto, uma reles asneira.
Está sendo estudada a lei vigente.
Vamos fugir...boa gente!
Uns cêntimos de poupança
Não nos trazem grande esperança.
Do IVA zero, o que se pensa?
Pouco ou nada que convença.
É, mais uma pura ilusão
Deste Governo, trapalhão.
Medidas que Governo adopta
Para resolver a situação,
São prova e bem se nota,
A pobreza desta Nação.
E não vai lá mesmo assim.
A solução será bem diferente.0
Para melhorar vida ruim
Há que compensar a gente.
Não com misericórdias
Mas com justiça social
Que traga boas concórdias
E corrija, o tanto mal.
Caridade aos pobrezinhos?
Salvo seja, coitadinhos!
Excelência,
Ponha a mão na consciência
E diga-nos, com franqueza:
Tem a plena certeza
Que o que faz é bem feito?
Ou não faz, por falta de jeito?
Note, a miséria em que estamos,
Maltratados como rebanhos...
Descolonizar
Desenvolver
Democratizar
Reunida a trilogia
Do cumprir profecia
Que nos daria o Futuro.
Meio século quase volvido,
Deu-nos, um "nado-morto",
Após várias patologias.
Ficaram, as idealogias...
E continuamos em rumo torto.
Mas todos os anos, repetidamente,
Continua, o engano da nossa gente!
Senhores "pouco capazes"
Deveis a certos "rapazes"
Um bom lugar de assento.
Na data que se comemora
Já terá chegado a hora
De lhes dedicar valimento.
A eles e a seus pares,
Outros mais militares
A quem olhais de lado.
A ingratidão é mal maior.
Acrescentai pois, mais valor
A quem vos deu, bom legado!
Ao "abafar" as Forças Armadas
Com manobras arquitectadas,
Estais a fugir ao suposto.
Se a Democracia conquistada
Não for pois, ultimada,
Viveremos sempre, com desgosto!
Apenas meia conversa
Dessa ilustre criatura
Transformada em igual remessa
De obra válida e pura
Nos daria bens de sobra
E alegrias sem par.
Mas só bocejos, nos cobra,
O que temos de aturar...
Nunca se ouviu tanto paleio
E incompetência pelo meio.
Não fazer parte do Governo
É hoje, um garante de futuro
Repudiar agora, a termo,
Pode dar fruto, bem maduro...
Quando, estupidamente,
Repetem o número de telefone,
O que pretendem da gente?
Seremos "burros", no conforme?
É que, tamanha repetição
Só mesmo de charlatão!
"Fervo em pouca água ".
O confesso e com mágoa.
Por tal, peço perdão,
Desculpai o inconveniente,
Feito, humildemente,
Ciente, da vossa absolvição.
Não terei tido, um mau fabrico
Mas velho, irritado fico!
Espectáculo Monumental
Deste circo desmontável
Que percorre Portugal
De um modo deplorável.
"Artistas" mais variados
Preenchem vasto programa
E todos são bem vaiados
Mas crentes da sua fama.
Como se não nos bastassem
Ainda mais toleramos,
Mesmo os da má imagem.
Quanto a isso, lamentamos.
Até teremos, um Lula, prometido
E apoiante russo, convicto.
Para mais, a ser ouvido...
Deus! Nem acredito,
Será circo, será selva?
Ou folguedo, á flor da relva?
Este País causa risota
Pelos actos que cometidos
Mostram toda a batota
A que somos submetidos.
E vai, de mal a pior,
Valha-nos, Nosso Senhor.
Aleluia! Amanhã, o dia
Do cabaz dos bons preços...
Será pois, de feliz alegria,
Ou apenas de arremessos?
Depois vos diremos.
Entretanto, rezemos...
Sem esquecer quem sou,
De onde venho, p'ra onde vou,
Oriento a minha direcção
No caminho que julgo certo,
Seja ele, longe ou perto,
Basta-me ter, convicção.
Continua em lista de espera
A prometida Primavera
Daquele Abril tão risonho.
Quase meio século passado,
Um anseio, assim desejado,
Revela, seu ar tristonho...
Mentiram, os que juraram
E pela Liberdade, lutaram.
Não cumpriram o veredito
E, no arrastar dos tempos.
Açoitado por maus ventos ,
O sonho ficou proscrito.
Enriqueceram, os "maiorais",
A quem demos sinal mais
Que provaram nem merecer.
Pela baixeza de Moral,
Delapidaram Portugal,
Sob as rédeas do Poder.
Poder esse que foi dado
E nem por sombras, herdado.
Aos militares, a dívida eterna
Por quem os sentou no "poleiro"
Desde o Senhor-primeiro,
Aos lacaios de quem desgoverna.
No aproximar de meio centenário,
O 25 de Abril, tem um mau cenário!
Estou enfastiado da vida.
Do modo como é vivida,
Não é vida nem é nada!
Uma tremenda confusão
Desta nova geração,
Um tanto ou muito, desvairada.
Sem nexo, cheia de vícios
Que não garantem benefícios
Num caminhar sem destino.
Muitos irão morrer sem futuro
Sem saberem que o pão duro
Foi alimento clandestino.
Nós, os velhos, depreciados,
Somos tidos como "apagados"
Sem olhares de misericórdia.
Não nos olham com respeito
E sentimos dor no peito,
Pesarosos de tanta mixórdia.
Mudam os tempos e as vontades.
Inflexiveis, tais verdades!
Escândalo inusitado,
Perdoa, a senhor deputado,
Uma dívida contraída.
Aqui fica o meu desdém
A propósito, fica bem.
Tudo válido, nesta vida.
Se for da casa ou adepto
Adaptado e menos correcto.
E o rebanho silencioso,
Envergonhado, cornos no chão,
Trilha o caminho sem gozo,
Lamentando, o seu condão,
Da eterna submissão.
. Ninguém segura os Franceses.
A dar exemplo aos Portugueses,
Menos trabalham prá reforma
E porque tal irá aumentar,
Porque não... protestar?!
Por cá, o triste Zé, se conforma.
Sou por norma, sujeito ordeiro
Mas por vezes perco estribeiras
Por ver, o modo grosseiro,
Como me tratam, com asneiras.
E chego, desde logo então,9
Ás conclusões pejorativas
Que só misérias nos dão
Sem ofertas caritativas
Qualquer que seja o motivo
A desejar uma solução,088u
O esperado é incumprido,
Dando lugar à confusão.
Onde estás profissionalismo,
Na gente sem capacidade?
Como ordem do Capitalismo
É só pagar, sem qualidade!
Nojo o que sinto. Ele se herda?
Viver assim, é uma merda!
E a pagar, com língua de palmo
Como obedecendo a um salmo.
A imagem impressiona.
"Navegando" á tona
Só vemos mesmo, desgraças.
Comboios, hospitais e mais...
Droga e compadrios fatais,
Em Governo de trapaças.
Por detrás de qualquer conflito
Um verdade é bem patente.
Não creio no que vem escrito
Em lugar, onde tanto se mente.
Interesses de vária ordem
Geram más consequências.
Mesmo que não concordem,
São estas, as evidências.
Professor/a, profissão de risco.
Ontem, quem tal diria? Arrisco.
É uma autêntica nojeira,
A Justiça em Portugal.
Quem justifica a maneira
Como se pratica, tão mal?
Esquecer convocar arguidos
E com isso, adiar julgamento,
São gestos que cometidos,
Só mesmo de "jumento ".
Se o lugar do ladrão
Deve ser na prisão
Porque os temos á solta?
É isso que me revolta.
Analisadas as situações
Que ocorrem no ďia-a-dia,
Obtemos sérias situações:
Vivemos em rebaldaria!
Porque nada melhora,
Antes, tudo piora.
Com voz de "cana rachada"
O "Monte Preto", não diz nada
Mas do Primeiro Costa,
Também pouco se gosta.
No dia em que se destape
Toda a podridão da TAP,
Nojo, será palavra de ordem.
Classificados os mentirosos
Com selo de asquerosos,
Saberão como elas mordem.
A "gorducha" Maria
Não tolera ser criticada?
Esqueceu, aquele dia
Em que foi tão malcriada?
Culpando outros que tais
Com registo nos jornais?...
Com "manguito" á Bordalo,
O Governo leva estalo,
Bem puxado, todo o tamanho.
Bofetada á Portuguesa
Face á triste certeza
Deste nosso mau amanho.
Aquelas imagens não mentem
E as pessoas o que sentem,
Saber o "artista" em São Paulo?
O que não lhe é permitido,
Terá sido consentido?
Ou goza apenas, com regalo?
E Justiça, dormita
Ou concede e tal permita?
Elos que foram quebrados,
Alguns nem recuperados
Para além da pandemia.
Já nada será tão igual
Mesmo vencido o mal.
Perdemos, muita alegria.
Descrédito, desalento,
Marcam o actual momento
Assinalado com desgaste.
Porque a idade já conta,
Mesmo perdoando afronta,
Sentimo, vazio que baste.
Aleluia, cantemos Irmãos
Bons Cristãos ou ateus
Entre todos, dando as mãos,
Louvando, o nosso Deus.
Com votos de Páscoa Feliz.
"A Linha Azul" encerrada
Neste preciso momento?
É a prova bem provada,
Inteligência de jumento!
Não olhar a outros meios
Para atingir os seus fins,
São estúpidos remedeios
Com resultados ruins...
Qual a pressa?
Homessa!...
Sois todos uns charlatães
Que nos impõem seus bens
Sem o mínimo de validade.
A qualquer hora e momento
Só nos causam tormento
Com tanta, vulgaridade.
Farto da vossa conversa
Deixem que vos peça;
Pregai noutra freguesia.
Apenas me causam azia!
É momento de reflexão
Ao qual nos devemos cingir
E cumprindo dever Cristão,
Com humildade, carpir,
Mesmo sem lágrimas á vista
Que o choro seja sincero.
Bendito, aquele que resista
E saiba dizer, "eu quero"!
De acordo co leis de Deus,
Sejamos, crentes ou ateus.
Agora com novo visual,
Estilo de "mulher-fatal",
A "estrela da Malveira"
Provoca suspiros e ais
Aos nossos pacóvios mortais,
Neste lugar de patvalheira.
É um usar e abusar,
Quando o filão está a dar.
Como um simples Português
Sinto que sou ultrajado
Com a leviana desfaçatez
Desse filósofo mal-amanhado.
A brincar com a Justiça,
Viajando sem avisar?
Só mesmo por grande preguiça,
Ou ele anda a brincar!...
O Galamba como ministro?
Meu Deus, ao que assisto!
E aquela outra criatura,
Ministra da Agricultura?
Vergonha e falta de respeito,
As incómodas greves da CP,
Não terão forma e jeito
De alterar o que se vê?
Sindicatos e Governo
Qual deles o mais culpado?
Ou haverá outro termo
Para este mal, declarado?
Permanentemente em greve,
A CP, para que nos serve?
Com tantas broncas havidas
Certas figuras, só "corridas".
NESTA CASA DE PORTA ABERTA,
POR TODOS BEM ESTIMADO,
AQUI NASCI, FIZ-ME POETA
E TANTO TENHO RIMADO.
Duzentos e trinta "marmanjos"
Que compõem uma Assembleia,
Não conseguem dar arranjos
E remediar a paneceia?
Das muitas greves da CP?
Um tal horror que se Vê?
Quando a tampa se destapa
O mau cheiro da panela
Faz surgir, á socapa
O que vai, dentro dela
É o caso da TAP.
Que alguém, destape!
Com as cores da Primavera
A Páscoa será celebrada
E todo o Cristão se esmera
Em alindar sua morada.
Exagerada quanto basta
Para peixeira, só falta a canastra.
Passos Coelho na agenda?
Esperem por "rica" prenda!
Os "iluminados" senhores
Que realizaram o feito
De congelar a carreira de professores
Pecaram e muito, por defeito.
E os seus percusores
Continuaram a medida,
Com somatório de valores
Que a indecência cativa.
Agora, a monstruosidade!
Diz-se, não poder aguentar
Tal a enorme quantidade
Dos pagamentos a liquidar.
Aos Professores,
Aumentam os dissabores.
Roubos, fraudes, corrupção.
Desvios, fugas ao Fisco,
Este o estado da Nação.
Um nojo a que assisto.
A doença está descontrolada
E abrange, vasta camada.
Paleio repetitivo,
"O Costa quer..."
Isto e mais aquilo
Mas não tem o poder
Para exigir, "meio-quilo",
Seja do que for...
Falta-lhe, bom exemplo e motivo.
Pois então, fixem bem isto:
Ele é só Primeiro-ministro.
Não o carreguem com culpas.
Sacudindo "água do capote",
Deixa o País em má sorte.
Entregue a pessoas incultas,
Que são os seus ministros,
Amigos e fieis companheiros,
Todos com duvidosos registos
Mas passivos e muito ordeiros.
Assim, com tal Governo instalado,
O progresso passa ao lado...
País assim tão pequeno
E acoita tantos ladrões...
Apesar do povo sereno,
Cria algumas confusões.
Será da nossa descendência?
Já fomos malandros no passado?
Ou há falta de eficiência
Deste Poder, mal instalado?
Como dramas do quotidiano,
Ao ler páginas dos jornais
Saber do inusitado dano
Não lembra, a pacificos mortais.
Mas é facto a lamentar,
A roubalheira, essa continua
E pelo brando de actuar,
A gatunagem anda na rua.
Mercê da preguiça
De que sofre a Justiça.
Para fiscalizar os preços
Cria-se uma nova empresa,
Bem paga por nós todos.
No Governo, é sempre assim.
Nada resolve e por fim,
Abre a bolsa e dá bodos.
Para aumentar os lamentos,
Mais caros, os medicamentos.
A vós nada vos pedirei.
Do que tenho, vos darei.
Voltámos ao velho tempo
Das greves, bem a contento
De certa classe política?
Tal parece, pela frequência,
De perder a paciência...
A observação aqui fica.
O Costa, pede aos empresários
Que aumentem os salários.
Um esforço para bem do cidadão.
Mas não contrapõe como devia,
Baixar os impostos em demasia.
Perguntamos: porque não?
Vivo em País sem Rei nem Roque
Onde tudo anda a reboque
Da incompetência desumana
As greves são sucessivas
Sem controlo e lesivas
Mas contra elas, não se clama.
Analisado de cima a baixo
O nosso elenco governamental
Apresenta, o que não encaixo,
O seu conteúdo geral.
Talvez por conveniência,
Do compadrio ou amizade,
A falta de inteligência
É notória realidade.
E ao "beber", a palavra do Costa
Se demostra, quanto dele se gosta!
Que tristeza de Evangelho,
O saber, do "ferro-velho"
Que equipa as Forças Armadas.
No Exército e Marinha,
Tudo o que havia, definha
Sem préstimo... malparadas...
Uns, "míseros" 3 mil milhões
Resolveriam as situações.
Poderíamos ser tão felizes
E só vivemos com deslizes...
Tanta "miséria franciscana"
Não se esconde nem engana.
As "misérias" são aos molhos
Relatadas pela imprensa
Mas contornar os escolhos,
O Governo, nem pensa.
Um défice mais baixo,
Dos maiores crescimentos,
Só que, com isso não acho,
Justificação para maus momentos.
Somos pelintras na Europa
E isso ninguém evoca?
Meu Deus, como o tempo passa...
Dez anos, por nossa desgraça,
O processo que envolve o Zé.
O tal filósofo espertalhão
Que bem soube deitar a mão
E vive, num finca-pé...
Justiça assim, tão lenta
E ao "artista", bem contempla.
Entre esse tal "Triângulo"
E o "Grande Irmão "
Venha alguém, não sonâmbulo
A explicar, qual a razão,
Da sua inútil existência
Que nos faz perder a paciência.
Por falta de investimento
Há escassez de habitação
Por igual incumprimento,
As Forças Armadas, mal estão.
E melhoras?
Apenas, demoras...
A vida sem Poesia
Será sempre, vida vazia.
Desinvestimento na Defesa,
Compromete, a tropa portuguesa.
Tem a cabeça a prémio,
Putin, um criminoso de guerra.
Melhor, outro critério:
O de acabar com a "fera".
Morto o bicho, acaba a peçonha.
Com isso, todo o Mundo sonha.
Conceição Queiroz
Tem um visual atroz.
E não lhe fica atrás,
Na SIC, um tal rapaz.
Se a Televisão vive da visão
Qual será a estúpida razão...
Saber as Forças Armadas,
Assim tão degradadas,
Desgosta quem foi militar.
Alvo de políticas "foleiras",
Governantes, negam às fileiras,
O que o Estado lhes deve dar.
Atingido, alto grau de bandalheira,
Estão a desonrar a nossa Bandeira.
O Governo reconhece a pobreza.
Diz querer a sua redução
Mas da palavra, á intenção,
Não vemos, plano de acção.
Não temos um bom País
Onde se respire ar feliz.
Existe uma estensa teia
Mal tecida e tenebrosa
Com cheiro de murcha rosa.
Nunca supus tal ideia.
E não vislumbro um jeito
De ver mudado tal efeito.