Estou enfastiado da vida.
Do modo como é vivida,
Não é vida nem é nada!
Uma tremenda confusão
Desta nova geração,
Um tanto ou muito, desvairada.
Sem nexo, cheia de vícios
Que não garantem benefícios
Num caminhar sem destino.
Muitos irão morrer sem futuro
Sem saberem que o pão duro
Foi alimento clandestino.
Nós, os velhos, depreciados,
Somos tidos como "apagados"
Sem olhares de misericórdia.
Não nos olham com respeito
E sentimos dor no peito,
Pesarosos de tanta mixórdia.
Mudam os tempos e as vontades.
Inflexiveis, tais verdades!
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