Os lucros da Galp, ao dia,
São uma autêntica heresia.
Quem pode, pois pode...
A custas do "Zé Pagode"!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Os lucros da Galp, ao dia,
São uma autêntica heresia.
Quem pode, pois pode...
A custas do "Zé Pagode"!
É certo, quem pode, pode.
A classe médica não abdica.
Poder alheio ao pobre...
A esse, ninguém liga!
Que bom, os 30%...
Isso sim, é aumento!
E tantos lamentos à Tróika,
Vencida de forma heróica,
A má fase da nossa vida,
Se temos agora, caos instalado,
Com o País mal governado
E a Saúde comprometida?
E pasme, a gente culta:
Com maioria absoluta!
Pagar tão singela caução
Para se livrar da prisão?
Apenas e só, de 10 milhões?...
Ó Deus, como é possível
Atingir o inadmissível
Neste País de tantos ladrões?
Há um certo cartoonista
Que nos mostra o tal "Artista"
De quem pouco se gosta.
Tem por nome, senhor Costa.
Se hoje é "Dia das Bruxas"
Dos bruxos, porque não?
Tal como as ditas cujas
Eles merecem atenção.
O tanto mal a que se assiste
Tornam Portugal um país triste.
E sem qualquer espanto
Até lhe tira o encanto.
Aquilo que não temos
Causa nervos e sofremos.
Os lamentos são diários
Tal como os nossos fadários.
Madrugar para uma consulta
E que nem sempre resulta?
Greves prolongadas e sucessivas
Todas elas tão lesivas...
Juros de compra da casa
Martírio que tanto arrasa.
Transportes sem horário
Um pesadelo diário.
Atendimentos telefónicos
Até nos deixam atónitos.
Ganhar pouco, pagando tanto
A vida num desencanto.
Desigualdades sociais,
Incríveis, por de mais!
Duvidam? Basta ler os jornais!
Se alguma dúvida existice
O "Facebook" a tiraria.
Foi uma autêntica pulhice
O que me fizeram, um dia!
Esta água de Sarnadinha,
Uma dádiva vinda da serra,
Tem na fonte, pobrezinha
A riqueza da nossa terra.
Dessa água não bebereis,
É uma forma de dizer
Pois na sede que tereis
Qualquer água irás beber.
Desgaste ou incompetência
Quem quiser que escolha
Mas o Governo em evidência
Está numa péssima encolha.
O sorriso idiota
De certos governantes
Revelam a sua batota
Que os torna embirrantes.
Desplante desse sorriso
De quem tão pouco faz
Por falta de bom juizo
Ou dele, ser contumaz.
Dos ex. Serviços Sociais
Ao presente IASFA,
As crises são já, de mais.
Um autêntico desenrasca.
A Saúde com seu ministro
E Director executivo,
É já, um caso sinistro.
Qual, o verdadeiro motivo?
Caminheiro, quando passares
Nesta Rua Principal
Cuida de ti, ao parares
E com atenção especial
Bebe a água da nossa fonte,
Dando Graças a Deus.
Nada terás que afronte,
Sentindo bênçãos dos Céus.
Segue depois a jornada
Após mitigada a secura
Com a água abençoada
Que até doenças cura.
Ela será a nossa "riqueza"
Do tão pouco que temos,
Pois até mesmo em pobreza,
Haverá quem tenha menos.
Neste simples inconformismo
Expresso, um certo realismo.
Um País com tanta greve,
Afinal para que nos serve?
Como alguém será capaz
De promover guerra e falar de Paz?
Rússia pede a Israel, prática pacífica.
Gesto que tão bem lhe fica...
E se Israel fosse a Turquia,
O Erdogan, como reagia?
O Kremlin falando de Paz?
Esquecendo a guerra que faz?!
Promessas do passado
Não cumpridas no presente,,
Assim fica retratado,
O Ministério do Ambiente
Quantas vezes já foi dito
Sobre a Barragem do Alvito?
Minha aldeia, Sarnadinha
Singela, tão pobrezinha
E ninguém a quer melhorar?
Porque será, Santo Deus,
Pois nem sequer os seus
Lhe acodem, com pesar?
Uma completa aberração
A anunciada privatização
Agora que até dá lucro.
Milhões que foram investidos
Irão assim ficar diluídos
Sem se colher o bom fruto?
Esperteza do Governo
Num País já enfermo...
Soam clamores de alerta
Sobre a Saúde em Novembro .
Temos assim, a porta aberta.
E o que virá em Dezembro?
Não as desejadas melhoras
Para o rigoroso Inverno.
Meu Portugal, tanto choras
Transformado neste Inferno!
Será um perigo de morte
Estar doente em Portugal,
Face ao tremendo desnorte
Que se verifica, no geral!
CNN - Queluz de Baixo
Faz-me rir o seu despacho.
Na tradução para Inglês
Das suas dicas preciosas
Como agências noticiosas...
Esquecido, o bom Português!
E ninguém põe a mão nisso.
Todos a "encher chouriço "?
Trezentas pessoas no activo
Onze, os departamentos,
Trinta milhões em cativo.
Entretanto, os lamentos:
Greves na classe médica,
As Urgências encerradas
Enfermeiros, coisa tétrica...
Estão de malas aviadas...
E os pobres dos utentes,
Esses continuam doentes!
"Pelos aromas maduros
De suaves Outonos"...
Estes versos tão puros.
São de mulher, com assomos.
Nome, Natália Correia,
Ora assim, tão celebrada,
Presença que se premeia
Na memória conservada.
Neste tempo de guerra atroz,
Que prazer, ouvir tal voz!
Devagar, não tenhas pressa
Lá chegarás a seu tempo
E cumprida a promessa
Te sentirás a contento.
A pressa só atrapalha.
Quem tem pressa, vá andando
E sobretudo não esqueça
De obedecer a bom mando.
Devagar lá chegarei
E esperando por ti
Sinto que alcançarei
Tudo o quete prometi.
A jogar daquela maneira
Mais parecia o "Cascalheira".
E assim não venceu
Pois nem convenceu.
Sob a capa da humildade
Oculto a minha verdade,
Aquela, a de quem sou
Sem ardear vaidades.
Cultivo minhas verdades,
Nos versos que vos dou.
E é extensa a produção
Que publico, diariamente.
Como não há bela sem senão,
Pouco erudita, infelizmente.
Tabaco e telemóvel
Em presença tão imóvel,
Assim ficas definido
Como inerte e passivo,
Um abjecto indivíduo
Que nem merece ter nascido.
Juntar, as calças rasgadas,
As tatuagens implantadas,
No completar adereço
De inútil, indesejado
Na sociedade, mau grado,
Sem o mínimo apreco...
O tiro saiu pela culatra.
Com renúncia, o povo mata
Essa ideia tão absurda.
Senhor Medina, medite
Que esse seu "apetite"
Será sepultado em furda.
Pretendia 84 milhões de receita
Mas o Zé Povinho, rejeita.
Já agora, senhor Medina
A boa prática até ensina.
Porque não taxar os ricos,
Proprietários de "bombas".
Apenas dos pobres, zombas?
Não nos deixes em "fanicos"!
Quem tem carros de boas marcas
Que vos sustente como magnatas.
"Boa fé e espírito aberto"
Assim actua o Ministro (?)
Mas o caos já anda perto
E a ele bem assisto.
É uma Saúde com danos
A precisar de médicos, claro!
Onde param os cubanos?
Desculoem o meu reparo.
Impostos de encher o saco
E o País cada vez mais parco.
Apenas e só, destruímos
O que antes, construímos?
Desenterrar o machado da guerra
E agora, tudo berra...
As verbas do Orçamento
Atingem os 69 milhões,
Como bom alimento
Dos ministérios "comilões "
Há sempre dinheiro farto
Para satisfação dos "maiorais"
E nesse, parto e reparto
Há quem suplante os demais.
Como o "exemplar" Galamba.
Que dotação, caramba!...
Que gente tão estranha
Ou de perfídia tamanha...
Eles são mártires ao morrer
E heróis de causa nobre
Que nada mais lhes sobre
Ao seu dúbio esclarecer.
Fomentaram uma guerra
E agora, seu mundo berra!
Aprovado em Assembleia,
Não visa a gente plebeia
Mas sim, "gordos políticos ".
Podem acumular a pensão
A outros bens, porque não?
Nem por sombra, são somíticos
Já um vulgar pobretanas,
Igual medida? O tanas!
O mundo está meio torto
A criar vómito por demais
Na sequência de arroto
Como em Reino de Animais.
A nossa Miss Portugal
É um homem, por sinal...
Sinal dos tempos
Tão cheio de escrementos.
A limpeza é essencial
Na prevenção ocasional
Aos fogos e inundações.
Limpar terrenos e sarjetas
E deixem-se de tretas.
Sejam essas as intenções.
Antecipadamente
Por uma vida decente.
Sem médicos, a Saúde
Perde toda a virtude.
Clato, claríssimo, clarete,
Branco com tinto dá palhete.
"O facto de fazer Política
É de fazer as escolhas".
A frase tão analítica
Só nos deixa nas encolhas.
Mas há muita discordância.
Milhares, na circunstância.
Veremos quem vence.
O Primeiro, não convence!
Deixem-me protestar
E simplesmente, perguntar;:
"Mas com tantas melhorias
Dessas vossas mais-valias,
Porque raio de má razão
Não melhoramos a situação "?
No tempo da outra senhora
Com uso da pá e vassoura
Se desentupiam as sarjetas
Usando jactos de água.
Agora, com sincera mágoa
Consideram isso umas tretas...
E pela certa, virão
Entupimentos e a inundação!
Governantes caricatos
Ficam mal nos retratos.
Mais um Debate Quinzenal
E no fim, tudo igual.
Fique sabendo que a Nação
O classifica, aldrabão!
Amor com amor se paga
Usando moeda igual.
Na memória não se apaga
Quem nos quis fazer mal.
E vê-los tão importantes
Na sua tosca vaidade
Inchados e impantes
Mas tão longe da verdade...
Aumenta o grande prazer
De lhes dedicar alheamento.
Por mim, sei o que fazer
Agora e a todo o momento:
Poesia de simplicidade
Em que assenta a minha verdade!
Mais dinheiro na Saúde
Não lhe melhora o ofício.
Antes, falta de virtude
No prolongar, mau vício.
Dono de carro com cadilhos
Pois terá muito a pagar
No aumento dos sarilhos
De Governo, sustentar.
Ladeado por duas donzelas
Talvez se sinta apoiado
Mas tem as suas mazelas
E não isenta o pecado.
Para uns quantos foliões
Isto nunca esteve melhor
Mas para muitos milhões
A vida continua pior.
Sim, senhor Primeiro
Registamos os valores
Que referem tanto dinheiro.
Mas esses seus favores
Considerados amores
Não correspondem por inteiro.
Dinheiro não nos dá saúde.
Esta, será graças aos clínicos.
Estabeleça pois com virtude
Sem emprego de gestos cínicos.
E o enrugar sua testa
É a solução que lhe resta?
O conteúdo do pacote
Não mereceu consenso.
Só confirmou o desnorte
E dificuldades, como penso.
Governo e Presidência,
Divergentes, guerra aberta
Cada qual sua exigência
Mas solução não desperta.
Bem pouco o necessário
Para solução à vista.
Decifrem no Dicionário.
É só seguir... à risca.
Aumentar sector construtivo,
Simplificar autorizações
E evitar qualquer motivo
Que contrarie as intenções.
Alvarás, também licenças
Rapidez na concessão,
Moderem preços das avenças
Do Governo, tão glutão.
Projectos simplificados
Com custos acessíveis.
Assim estarão encontrados
Todos os motivos possíveis.
No acto de construir
Sentirão o País a sorrir!
A Televisão que temos,
A que sou sinal menos
E as razões, as apresento:
Publicidade em excesso,
Programação sem nexo,
Em tons do triste, ao lento.
Salvo raras excepções
Assim é, em todas as estações.
Cada uma com "bonifrates",
Ídolos com pés de barro.
Em prestações de sarro
E repetições de enfartes.
Uma certas boçalidades
Completam estas verdades.
.
Senhor Presidente Cabaço
Um reparo lhe faço.
Tome as medidas devidas
Aos bens a desenvolver
Com obras de bem-fazer
Melhorando nossas vidas.
Sarnadinha bem precisa,
Quando ao vê-la se analisa
Quanto tem de melhorar.
Sendo um nativo da aldeia.
Naturalmente, anseia
Que dela se saiba cuidar.
Sugiro, comece pela fonte.
O mau estado se aponte
Por sujo e desleixado.
Fácil, tornar-se vistosa
Em acção pouco onerosa.
Aqui lhe deixo o recado.
Ou leia, artigo já publicado.
(Jornal do Concelho em Outubro)
Toda a maldade que sobre
Atinge sempre o mais pobre.
Sempre assim foi e será
Ao longo de todos os tempos.
Aumentam, ais e lamentos.
Neste mundo, nada mudará.
Uma autêntica legião
Na suprema ostentação
Da entrega do Orçamento.
Sempre uma cena admirável
Da propaganda fiável
Aos olhos e pensamento.
Tal como anteriores
Se lhes teceram louvores.
Mas reza a tradição
Que o que ele transcreve
Nem tudo decerto serve
Em muito fica em contenção.
São Orçamentos para sorrir
Pelo que deixam de cumprir.
Perguntas que me ocorrem
A que ninguém irá responder
Mas em mim elas não morrem
Embora nada fique a saber:
Pinhal de Leiria, a reflorestação
E Feira Popular de Lisboa...
Será pequena a questão
Mas tão boa a intenção!
Vivemos em País de espera
De ansiada Primavera...
Pensões vitalícias sobem
Como se fizessem falta
Aos que tudo bem comem
Á custa da pobre malta
253 no bom engordar
Dos já gordos, a rebentar.
Ocultam-se os seu valores
Para não ofender os senhores...
Aumentam os salários
E também as reformas
Mas com modos vários
Sacam parte das retomas.
É um dar com a esquerda
E tirar com a direita
Numa acção bem lerda
Nada sã, pouco escorreita.
E o povinho, ignorante
A maioria lhes garante.
Faltou o fogo de artifício
Na entrega do Orçamento.
Meu Deus que desperdício
E tão caricato momento.
Administradores Dragões
E são cinco sómente (?)
Embolsam largos milhões
Mesmo com o clube carente.
Há determinadas raças
Sem razão de existência,
Seus actos e ameaças
Não merecem a existência.
O que se passa com Hamas
É disso um bom exemplo
Ultrapassa as coisas más
Que vivemos ao momento.
Que lucro terão os malvados?
Contra eles virá a ira...
Mas quantos, os massacrados
Pagando com própria vida?
Sabiam bem ao que iam
E o que esperavam no após.
Entretanto, outros morriam.
Órfãos, ficaram sós.
Foi Maomé que os guiou?
Mais pobre, quem ficou.
Condecorar essa Selecção
Que obteve uma vitória
Faz pensar na sua razão
E porquê, fazer historia.
Râguebi... que espanto?
Absurdo e tanto!
Um incêndio na Madeira
Dispõe de único meio aéreo
Para o combater à maneira.
Acreditem! Falo a sério.
Será de perder a calma
E desfazer a alma.
Raças que geram violência
Não merecem a sua existência.
Neste País dos desenganos
Onde páram os médicos cubanos?
...E tanta a insistência
Nos poetas em residência...
Um ser humano ao nascer
Tem o direito de viver.
Até nós os militares
Mesmo sendo titulares
Passámos a pagar taxa
Pelas consultas e exames.
Considerados vexames,
Quem admite e bem acha?
Hoje, 12 de Outubro
Tenho indignação ao rubro.
Uma simples consulta
Só possível em Dezembro.
Por outros tempos, lembro,
Esta verdade, insulta!
Porquanto, até receita
Ela mesma se rejeita
Sem médico a prescrever.
Isto, no incrível SAMED
Cuja importância se mede
Como vulgar, a esquecer.
Sou beneficiário
E pagante
Ao qual, o necessário
Mal se garante.
Pobres Forças Armadas
Tristemente subjugadas!
Tal como água da fonte
Esta minha poesia
Sem que mal lhe aponte
É como uma profecia.
Perdurar a longo tempo
Fluindo como uma oferta
A meu modo e a contento
Que qualquer sede desperta.
Poética, a nossa fonte,
Maltratada a pobrezinha...
Que o seu mal se aponte
Ao povo de Sarnadinha.
Inconcebível desleixo
Notório no seu aspecto.
Desse mal eu me queixo,
Quando o vejo, ao perto.
É tão simples a melhoria
Que ela, a fonte merece.
Uma simples mais valia
Mas até isso se esquece...
Escassos os azulejos
Brancos, de baixo preço
E veríamos nossos desejos
Satisfeitos. Não esqueço!
Assinalo com respeito,
A quem, de seu direito.
Apregoam os aumentos
Mas em contrapartida
Aproveitam os momentos
Com esperteza desmedida.
Aumentando impostos
Concretamente, indirectos
E assim ficam expostos
Como grandes "chico-espertos"
Gatunagem encapotada
Mantém a gente enganada.
Esperem pela pancada...
Essa espécie de cambada
Irá ter o que merece.
Israel não costuma brincar
Com quem o prejudicar...
E nunca, jamais esquece.
Bom cobrador de impostos
Celebriza este Governo
Nós ficamos maldispostos
E o País está enfermo.
Os professores deslocados
Com a renda subsidiada?
Mas para mal dos pecados
A família estará separada.
Não haverá inteligência
Que suprima tal evidência?
O Governo é recordista
Nas suas receitas fiscais
A situação será bem-vista
Mas temos pobres a mais.
Impressionante o estado
Em que se encontra o Salgado?
Quiçá a Justiça Divina
A castigar o seu pecado
Por tanto ter lesado
A gente mais "pequenina"...
Até eu seria bom ministro.
Por aquilo a que assisto,
O Governo irá dar cinco
E vai cobrar dez em impostos.
Nestes simples pressupostos
Lá teremos, aperto do cinto.
Breve intervalo na TVI.
Do descrédito até sorri...
Cerejeiras no Fundão
Nesta altura em floração?
A vossa famosa maioria
Transformada em agonia?
Manifesto e protesto
Quinze minutos de publicidade
Salvo todo o resto
É uma perfeita maldade.
No Jornal da TVI
Contabilizei o que vi.
E onde está o senhor,
Dignissimo Provedor?
Quem assim semeia ventos
Irá colher tempestades
Depois choram lamentos
Dizendo que há maldades.
Creio que esta lição
Também virá no Corão...
Horas extraordinárias
Um exagero autêntico
Seriam bem mais necessárias
Soluções a contento.
Verbas assim dispendiosas
Seriam bem mais valiosas
Na formação de clínicos.
Deixem de ser tão cínicos.
Uma enorme multidão
Brama contra a Educação
E o Primeiro, anafado
Não dá conta do recado?
Hospitais sem médicos
Alunos sem professores
Sem vergonha nem méritos
Os ilustres senhores...
A minha casa modesta
É agora, "Casa Airosa"
Homenagem se lhe presta
Como herança vistosa.
Não estranhem a ausência
Vou de novo à minha aldeia
Voltarei por inerência.
É o que tenho na ideia.
Diz o Costa no seu entender,
Habitação é com autarquias.
Ficamos pois a saber,
Dos culpados das agonias.
"Sacode a água do capote"
Ilibando a responsabilidade.
Virá então um vento Norte
E continuará, a maldade.
Mas aumenta a confusão
Que é já, de uma multidão.
De 4 a 10 semanas
Teremos todas as vacinas..
Hossanas!
Palavra de ministro.
A pressa deu nisto!
Segundo promessa do Costa
Não andarão de casa às costas
Coisa de que ninguém gosta.
Questões assim postas
Se pergunta com inocência:
E só agora, excelência?
Andaram então a dormir?
Até dá vontade de rir...
A Saúde com tais aumentos
E aumentam os sofrimentos.
Foi dinheiro deitado à rua
Ou uma má utilização?
Quem responde à questão?
Será que temos falcatrua?
Os políticos são "artistas"
Que nas suas entrevistas
"Tapam o sol com a peneira".
Iludindo com seu paleio,
Criam um certo enleio
Aos da sua bandeira.
Depois de vos ouvir
Pergunto, "consegue dormir"
Sabendo do caos da Saúde,
A luta dos professores
E outros mais horrores
Que lhe cerceiam a virtude?
Quem tal diria
Vivemos em ditadura
De uma maioria,
Por culpa da criatura.
Se ela pouco presta
Ir embora, será o que resta.
Lixo que a TV despeja
Desejando ele se veja
Por muitos admiradores
É uma constante diária
De natureza vária
E de bem fracos valores.
Certos apresentadores
São autênticos horrores
Na sua nobre missão.
Um exemplo apenas:
Das "diversas pequenas"
Essa Queiroz... que aberração?!
Se lhe gabe a coragem
De exibir tal imagem.
Permitida pelo patrão,
Ele também, sem perdão.
Dia Mundial do Idoso
E da Música também
Para mim o duplo gozo
De viver a vida, a bem.
Idoso já sou e bastante,
Adoro música e tanto...
Assim, esta data garante
Que por ela, sinta encanto.
Para vós ela seja igual
E bem livre de todo o mal.