quinta-feira, 12 de outubro de 2023

A FONTE DE SARNADINHA

 Tal como água da fonte

Esta minha poesia

Sem que mal lhe aponte

É como uma profecia.

Perdurar a longo tempo

Fluindo como uma oferta

A meu modo e a contento 

Que qualquer sede desperta.

Poética, a nossa fonte,

Maltratada a pobrezinha...

Que o seu mal se aponte

Ao povo de Sarnadinha. 

Inconcebível desleixo

Notório no seu aspecto.

Desse mal eu me queixo,

Quando o vejo, ao perto.

É tão simples a melhoria

Que ela, a fonte merece.

Uma simples mais valia

Mas até isso se esquece...

Escassos os azulejos

Brancos, de baixo preço 

E veríamos nossos desejos

Satisfeitos. Não esqueço! 


Assinalo com respeito,

A quem, de seu direito.

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