E depois há altos cargos
Pagos com salários nababos
A quem mal sabe do ofício.
País das mil maravilhas
Onde muitos suam estopilhas
E outros, vivem do vício.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
E depois há altos cargos
Pagos com salários nababos
A quem mal sabe do ofício.
País das mil maravilhas
Onde muitos suam estopilhas
E outros, vivem do vício.
Foram 9 os defensores
Na defesa dos valores
De que hoje dispomos.
A Democracia venceu
Um PREC que nasceu
De esquerdistos assomos.
Os Portugueses são incríveis.
Ora excessivos ou impassíveis
Ninguém nos iguala na tacanhez
Suportamos de boca calada
Qualquer maléfica trapalhada
Neste nosso jeito tão português.
Aceitamos tudo e todos
Com exuberância a rodos.
Seja o Tony Carreira
Nas suas cantilenas
Ou qualquer dessas pequeninas,
Tipo, Cristina Ferreira...
Sempre "a levar na corneta"
Partilhamos toda a treta
Votando em que nos engana.
Vamos à bola e ao Fado
Tentando esquecer o passado
Neste presente, tão sacana.
Heróis do Mar, triste povo
Do pouco que se consente
Nada bom, nada de novo
E num viver, tristemente...
A lábia, expediente da treta
Com ela muito se consegue
E até vulgar pateta
Tenta aceder ao que pede.
Desde o Hitler d'outros tempos,
"Papagaios bem-falantes"
Preenchem maus momentos
Hoje, tal como antes...
Houve outros, bem lembrados
Como os da "banha da cobra"
Que nos mantinham enganados
Com a sua "lábia " de sobra.
Agora, bem mais requintada
Pois na crescente evolução,
Nos ataca, tão descarada...
Basta ligar a televisão!
Quando se roubam milhões
E os pobres contam os tostões
Dá vontade de perguntar,
Que raio de País é este?
Nem na Caridade se investe,
Quanto mais no igualar?!
"Proteger as raízes.
valorizando um legado".
Fica bem. A quem o dizes
Mas há que ser ajudado.
O que não acontece.
Disso se esquece
O nosso Estado.
Esse tal 25 de Novembro
Mês que bem relembro
Foi a melhor conjugação
Para repor a legalidade
Conquistada com vontade
Numa revolução em Portugal.
Neste dia e no passado
Venceu, o Poder já conquistado.
Não quero, pois nem posso
Dispensar o meu esforço
No criar algo de novo
Que me aumente a valia.
Preguiçoso, quando podia,
Agora, fechado como ovo...
Requisitado pela cama
É o descanso que me chama.
Como recusar tal oferta?
Pouco mais se me desperta
Neste caminho da longevidade.
O digo, com sinceridade!
O caso até deu anedotório
Por ser tão irrisório.
Nos seus nomes semelhantes.
Ambos Tós, na intimidade,
Antónios, por afinidade
E ambos, ditos governantes...
Mas tal como d'antes
Tudo igual como em Abrantes.
Não se faça de inocente.
Sabia bem com que gente
Formatou o seu Governo.
O reles, sempre aparece...
Agora já tem o que merece
Ficou-se, num meio-termo.
Para ser uma peixeira
Só lhe faltará a canastra.
Altifalante, guinchadeira
Que enjoa, quanto basta.
Vá mamar na teta da Europa.
Já não faz parte da nossa tropa.
Vasconstrói com tudo construído
Teremos Oeiras com trânsito entupido.
O tal filho da ... Putina
Quer acabar com a "tragédia "
Mas tal desejo não atina
E entramos numa comédia.
Pois não foi esse meliante
Que criou o mau instante?
A nossa idade avançada
Já nos provoca cansaço
Mas uma pessoa parada
Só encontra embaraço...
Da glória pouco lhe resta
E bem pouco nos presta.
Tivemos bons arquitectos
Mas a obra, por incompleta
É apenas, coisa abjecta
Que nos deixa circunspectos.
Não fora o 25 de Novembro,
Esse dia que relembro...
Virado de pernas pró ar
O mundo onde irá parar?
Se está tudo do avesso
Há que tentar inverter
Mas da intenção ao fazer
Será bem longo o processo.
"Adeus mundo cada vez pior"
O adágio é bem antigo.
Desde a morte do Criador
Como se fosse um castigo.
Sem boa Saúde, um Estado
Deverá ser incriminado.
Portugueses perdem a fé?
Corram o ministro a pontapé.
Portugueses deixados à sorte,
Ficam mais perto da morte.
Mais parece um galinheiro,
Até tem um galo pimpão,
Irritam a oferecer dinheiro,
É, um programa de Televisão...
"Santa Maria sem vagas
para internar doentes".
Governados por pragas?
Murmuro entre dentes...
Uma autêntica coboiada
De gente mal preparada
Teve maioria absoluta
Para boa governação.
Sem se saber porquê,
Deu naquilo, que se vê...
Porque será que esse fulano
Sempre aparece na fotografia
Como um feroz humano?
A sua imagem até arrepia.
Será mal de nascença
Ou sinal de má pertença?
E também,
"Cada macaco no seu galho"
Mas o tal, do Porto, vá pró ...trabalho!
Político de baixo nível
Atacando um dos seus?
Chegados ao lado incrível
Pedimos, "valha-nos Deus".
E porque nem todos Santos,
Como podem ter encantos?
Ele:
Mal-educada, ignorante e feia.
Ela:
Careca, mal-humorado e pró Rússia?
Tudo isto, faz parte da astúcia...
Só num Pais "moribundo"
O caos será tão profundo.
Não funcionar a Saúde
Revela que o precipício
É apenas o mau início
Da tanta falta de virtude.
E com a sua incompetência...
Demita-se, excelência!
Tanta falta decência
Faz-nos perder a paciência.
Com esses tais colaboradores
Apenas terá dissabores.
Roubar até será fácil.
Difícil é incriminar.
A soberba politica, vigente
É hoje um mal presente.
Roubar tanto em País pobre?
Atitude pouco nobre.
Por favor e obrigado
O pratico desde menino
Porque fui bem-educado
E foi esse o meu ensino.
Devemos aceitar da vida
Aquilo que ela nos dá
Com bom peso e medida
E nunca, ao "Deus dará ".
Segundo a palavra de Cristo
Perdoa a quem te ofender.
Eu bem tento mas resisto
Nunca consigo esquecer...
Aceita na tua vida
Aquilo que ela te dá
Com bom peso e medida
Nunca nem nada te faltará.
Mais parece um galinheiro
Esse programa da Televisão
Que oferece dinheiro
Mas só nos dá saturação.
Simples, a pergunta que faç
Como quereis ser tratado?
Vulgar, mentiroso, madraço?
Em qualquer caso, acabado!
Por negações e trapaças
Conseguiu subir ao topo.
Agora, com tantas negaças,
O que vier, já vem torto!
Comandou grande orquestra
Mas a música da partitura,
E gente que pouco presta...
Foi um sol de pouca dura.
Mesmo sendo pessoa astuta
Não manejou bem a "batuta".
Ilustre senhor Costa,
Porque sentiu o que desgosta,
Pois foi destituído,
Seja mais comedido
Nos comentários jocosos.
Extintos os casos dolosos
Deixe o País sossegado,
Na procura de outro Primeiro,
Um pouco mais prazenteiro...
Entretanto, goze a vida!
Se é que a tem, bem merecida.
Hospital de Santa Maria
Já pede alternativas
Aos utentes com carestia.
Que rezem, nas evasivas?
Nem com maioria nos convenceu
E a sua politica...desmereceu!
Costa desmente o Presidente.
Ao que chegou, o mal presente!
Que constrangimentos?
Antes, inteligência de jumentos...
Basta de tanta asneira...
O Governo na prateleira!
Quanto mais falam do Chega
Mais ele cresce e se aconchega!
Políticos "modernaços"
Levam a mochila nos braços,
Consomem erva inspiradora
Para os seus grandes feitos
Pois para isso foram eleitos.
Valha-nos, Nossa Senhora"!...
"Beijinhos grandes", abraços,
Sorrisos e pavoneios,
Não disfarçam embaraços
Nem os enormes anseios...
É uma tropa "fandanga"
Disfarçada de Governo
Que não anda nem desanda.
Fica apenas no meio-termo.
Inventam "casos e casinhos"
Na "construção de seus ninhos"...
E nós a vê-los pousar?
Basta! Deixai-os abalar!
As noticias CNN,
Um autêntico "encher pneus".
Sua repetição perene...
"Ai Jesus, valha-nos Deus!
Governos destes em Portugal
E teremos garantido, um pantanal!...
Há que emendar.
Não voltar a somar...
Após ruidoso aparato
Os arguidos em liberdade.
Onde mora a verdade?
As impostas cauções de milhões,
Reduzidas a fracos cifrões!
Com o Pais de pantanas
E com eleições em vista
Saem da "toca, os "ratazanas".
Não há um só que resista?
Não direi terem cadastro
Mas a maioria traz rasto
Das suas menores valias.
Escondem os bens materiais
Das fiscalizações fiscais,
Aumentando mordomias.
Por vezes, dou em pensar :
No planetário político
Em quem devo acreditar?
Indeciso, sempre fico.
Porque em boa verdade
Não vislumbro seriedade!
Degradados,
Abandonados
Por motivos variados,
O estado actual
Do Património Nacional
Deste triste Portugal.
No suceder dos anos
Acrescem os danos.
Barcarena, freguesia serena
Adoptiva da mãe-Oeiras,
De todo, não é pequena
E conserva boas maneiras.
Rural de amplos espaços
Em vivência sem embaraços.
A perniciosa tacanhez
Que identifica um Português,
Leva-o ao estúpido imitar
Do que dizem, estrangeiros.
Copiadores e olheiros,
Gostamos pouco de pensar.
Dá trabalho e faz suar...
Males que vieram para ficar
E vós não sabeis como aliviar,
Fazem parte do nosso diário.
Vem de longe a triste memória
Que faz parte da nossa História
E é tão triste o seu recordar...
Por incompetência
E inegável dependência.
Ingovernável este País?
A prática assim o diz.
Já desde as Invasões de Roma,
Assim aconteceu no passado
E continua desgovernado,
Com atitudes, de más soma...
Enorme, a importância de ser rico.
Com esta verdade, me fico.
É bom ser pessoa importante
Masmo que não passe de meliante.
Multiplicadas as razões
Neste País de tantos ladrões
Para um viver de desconforto.
Será por falta de Cultura
Que essa pessoa, impura,
Mantém este País, absorto?
Pois, se nem com uma maioria?...
Meu Deus quem tal diria?
Tanta estupidez declarada
Neste País pequenino...
É como ter porta fechada
Contrariando bom destino.
A Política mais a Justiça
Numa aversão que enguiça
Vamos lá saber porquê.
Interesses de comadres
Em disputas alarves,
Dão naquilo que se vê.
...e aquele outro, o tal,
Passeia a sua vaidade,
Mesmo causando mal,
A gozar impunidade...
"Socrates, 2023"
Serão todos, "bons rapazes"
Ou os juízes, incapazes?
Como a Justiça mal se entende
O malandrim fica contente!
Tão grande o aparato
Com escasso substrato.
Salvo outras opiniões
A Procuradora deve explicações.
Ministério Público, um "nabal"?
O que se passa em Portugal.?
O Galamba anunciou demissão.
Curioso, não causou admiração...
Nas escutas então ouvidas
As pessoas foram confundidas?
Crise política? Quem clarifica?
Tudo como d'antes em Abrantes.
Após profunda (?) reflexão,
Galamba lá apresentou demissão.
A Justiça pariu um rato
O momento, é bem caricato.
Cauções de muitos milhões
Reduzidos a poucos cifrões.
Todos os arguidos em liberdade
Afinal, onde mora a verdade?
E a autoride do Primeiro Costa,
Irá ser de novo reposta?
Se tudo isto não é bandalheira,
Definam outra maneira.
A vossa explicação, peca
Por tardia e desfasada
Porquê agora, tal seca,
Tardiamente, anunciada?
Foi sempre esse, o seu mal.
Escondia o que não devia.
Falta de transparência, afinal
Ausência da mais-valia...
Agora, esse seu penitenciar,
Do que o irá livrar?
Quanto ao seu Chefe de Gabinete,
Dali tresanda um pivete!...
Haverá quem se desgosta
Mas insinuado à corrupção
O ex-primeiro, senhor Costa,
Nunca obterá seu perdão.
Tão espertos, endinheirados
Mesmo, conhecidos advogados,
Cairem que nem patinhos?
Até onde foi a" burrice"
E que grande é a chatice?
Tadinhos!...
... mas nem tanto assim...
"Espero um Principe Encantado"!
Alguém lhe ponha um fim.
Temos o caldo entornado!
Ultrapassa o razoável
Tal atitude obsoleta.
É um mau-gosto palpável
A que faço uma careta.
Enjoa pela repetição
O que fazem a seu jeito,
Merecendo condenação
Pelo vulgarizado efeito.
Quem vos diz estar certo
Esse propósito, de esperto?
Patéticas as despedidas
De quem perdeu o emprego.
Nem as lágrimas mais sentidas
Convenciam um labrego...
O São Martinho cumpriu,
Desde sempre o prometido,
Pois nem chuva nem frio
Comprometeram o sentido.
Um "rapazote mariola"
Com artes tão reconhecidas
Prejudicou um "mestre-escola"
E ainda outras vidas...
Cenas assim tão bizarras
Só faltaram as guitarras
Para "faduncho" perfeito.
Até meteram "Primeira-Dama"
Ausente nas horas da fama.
Ex-Costa, que belo efeito!...
A Caixa que tanto encaixa
E nossas carteiras em baixa...
Dar-lhe uma classificação?
Autêntica aberração!
Costa & Galamba que ligação?
Apanágio de vergonha
Nesta nossa triste Nação
Que poderia ser risonha...
Um Governo, qual esterco
Ou simples furda porcina
Não atina no acerto
Quando à maldade se arrima.
Como se a nódoa não bastasse,
Ainda tivemos de o ouvir
Servindo-de de mau disfarce
Que não merece usufruir.
É dia do vinho novo,
Jeropiga e água-pé,
Simples alegria do povo
Com tradição e muita fé.
Mas por mal dos pecados,
Neste "Dia de São Martinho",
Uns quantos mal--formados,
Seguiram por mau caminho.
Para esquecer amarguras
Que a má politica tece,
Ás mais tristes criaturas
Nem São Martinho, as aquece!
Portugal, desgosto profundo,
De novo nas bocas do mundo!...
A "traição " ao Presidente
Foi servida em prato quente!
Quando nos chega o azar
A "eles", dá-lhes para passear...
De novo, outras eleições...
Pobre País de Camões...
Penso da mesma maneira.
Ele fala de mais. Sai asneira!
Já é sina deste PS:
Deixa pior, o que não se esquece!
Com as novas eleições
Continuação as más visões
Ou abriremos os olhos?
Quem sabe, no-lo dirá.
Mas neste, ao Deus dará,
Contaremos os escolhos.
Tem razão o senhor Costa:
De facto, o povo não gosta
Desse seu mau governar.
É bom vê-lo, desandar!...
No seu gesto "digno" tão elogiado,
O senhor Costa, assim visado,
Já escreve as primeiras linhas
Do seu futuro, promissor:
Ser um legitimo sucessor
Como Presidente. Ideias minhas.
Pois para "eles" é um Deus...
Venerado entre os seus!
Hamas, carrasco do seu povo?
Não direi nada de novo
Mas as provas são concludentes.
Foi quem abriu a boceta
E deu nova guerra ao planeta
Onde morrem os inocentes.
"PS, em qualquer cenário..."
Na opinião do ilustre senhor.
Mas só mesmo um otário,
Tal revê nesse esplendor...
O que estaria para ser
Um negocio milionário
Quem sabe, irá prescrever
Porque o povo não é otário!
Andaremos a "enfiar barretes"
A custas do hidrogénio?
Ou seremos meros joguetes
De quem busca, bom prémio?
Para já, uns comilões,
Pensavam em largos milhões...
Na modéstia de quem sou
Será escasso o que vos dou.
Por ser pequena a oferta
Ela reflecte um querer:
Que o meu bem-fazer,
Boa relação desperta.
Sois de facto, tão pequenos...
Vos classifico por menos
Pois quem tudo teve a favor
E desperdicou, estupidamente...
Vossa "malta", o que sente,
Face ao tanto desprimor?
E se até sereis ordinários,
Face aos casos, diários?
Tal como no Hamas,
Rodeado de pessoas más,
O Primeiro caiu do pedestal.
Com novas perspectivas,
Irão mudar nossas vidas?
Finalmente, um novo Portugal?
Inteligência tão bacoca
Ou ganância em demasia
Fazem parte de gente louca
Como vemos no dia-a-dia.
Até mesmo os mais ilustres
Caiem na fraqueza evidente.
Não estando por bons ajustes
Semeiam, a má semente.
Corruptos ou corrompidos,
A escolha será vossa,
Todos eles comprometidos,
Assim caídos, na fossa!
Castanhas assadas na brasa
E uns copos de jeropiga,
Ficar com um grão na asa
E a tradição é mantida.
O frio que estou sentindo
Mesmo estando agasalhado
Será um sinal que pressinto,
Mal de quem não tem telhado.
Quando tal lhes convém
Admitem desconhecer
O mal que supera o bem
E que não deve acontecer.
No CNN-Portugal
Ligam o automático
E de forma tão banal
Se repete, de modo tático.
Galamba, o tal espinho
Na garganta de Marcelo,
Acabou a piar fininho
Em jeito de "caramelo".
Atraiçoado pelos amigos?
Triste sina a do Primeiro.
Sofrer tão maus castigos,
Nada teve de lisonjeiro.
Quem semeia maus ventos
Colherá as tempestades.
No Hamas, uns quezilentos,
Desconheciam tais verdades?
Como sou de poucas falas
Detesto o vosso palrar.
Portanto, vê se te calas
Não me venhas chatear.
Mais um sismo
Abalando o Socialismo?
Agora, há que mudar
Haja sorte, no acertar.
Bem podeis elevar a voz,
Berrar alto vossas valias,
Mas porquê, pobres de nós,
Temos as vidas tão vazias?
A crer no que dizeis
A verdade é bem duvidosa
Porque aquilo que fazeis
Só dá obra desastrosa.
Desperdiçais nosso dinheiro
Como se ele fosse vosso.
Sendo de todos, o mealheiro
Mas o esforço é bem nosso!
,
Porque é o Estado, caloteiro,
Lesto a exigir o nosso dinheiro?
Criada a fútil beijoquice"
Aí a temos como pirosice.
Sois todos um espanto!
Aldrabem, mas não tanto.
Até os pequenos gestos
Nos dão grandes cansaços.
Porque deixámos de ser lestos
Agora somos madraços?
A escolha do Galamba
Para encerrar a tal sessão?
Que bofetada, caramba!...
Nos deu, o seu "patrão "?!
Aquelas feias carantonhas
De "Dragões enraivecidos"
São umas autênticas vergonhas.
Ficamos esclarecidos?
Em meditação, com pesar
Sou levado a perguntar:
"Até onde, a pouca vergonha "?
"Fazedores de panelas",
"Fufas nas boas vão - elas"...
Será essa vida, risonha?
Perdido todo o respeito
Aos actores do mau efeito
Pelas ordinárias condutas,
Em Português vernáculo,
Cito como num oráculo:
"Mais parece, casa de putas"!
Já nem o senhor Presidente
Nos deixa ficar indiferente,
Ás situações que vai criando.
Ultrapassou o bom estilo
E seja por isto ou aquilo,
Exagera. Cai no desmando.
Já o Primeiro-ministro
Interpreta quadro sinistro
Que em nada o favorece.
Atitudes, gestos, sorriso,
Denotam falta de siso
Que este povo não merece.
A restante "tropa fandanga"
Com baixo valor, de tanga
São apenas, "verbos d'encher",
Salvo raras excepções.
Umas autênticas, negações
E pouco sabem, do bom saber.
O que foste, és e serás,
Nunca poderá ser esquecido
E ao olhar para trás
Que bom, fui eu o escolhido...
Não viveremos amor eterno,
A eternidade nem existe
Mas da doença que enfermo,
Amar-te, o coração não resiste.
Na singeleza do poema
Uma gratidão sem fim...
O digo, de alma serena:
"Deus criou-te para mim".
Neste teu aniversário
Quem ousará, dizer o contrário?
Parabéns minha querida,
Mulher da minha vida!
Asfixiam com impostos,
Não cumprem os pressupostos
Devidos e sem perdão.
É vergonhosa atitude,
Criminosa falta de virtude,
Negar saúde, ao cidadão.
E dormem descansados,
Sabendo que são culpados?
Pois então se disseque
O negócio da EFACEC,
Outra das negociatas
A que o Goverso dá aso.
Um simples, novo caso
No conceito dos primatas.
Há sempre um prejuízo
Aliado à falta de siso.
Afinal que vida é a nossa,
Sendo a deles, assim tão boa?
Que a pergunta faça mossa,
Na critica que os magoa!
Banca com lucros milionários,
Gasolineiras a encher,
Governo com saques diários,
Que ninguém pode esquecer?
Até quando o regabofe?
Fica no verso, a estrofe.
Tem um aspecto sinistro
Essa figura que é ministro
Quando fala e se alude
Aos problemas da Saúde.
Podem ser vulgarizadas
As quadras que tanto escrevo
Mas são, as provas provadas
Que aos factos dou relevo.
Quem inventou a Política
Mais valia ficar quedo.
Não passa de coisa atípica
E da mentira nem faz segredo.
Ao viver com Esperança
Decerto se alcançará
Quem espera sempre alcança
O que Deus, abençoará.
Não tenho "papas na língua "
Ao denunciar maldades.
Nunca ficarei na míngua
Escondendo as verdades.
Olhar em frente, passo certo,
Costas direitas, respira fundo.
Tem o pensamento certo
Tudo será teu, neste mundo!
Elas serão, sem exagero
De largas dezenas, minhas quadras.
Feitas com pouco esmero
Mas nunca d'outros, copiadas.
Saber esperar, uma virtude
E nas esperas faço versos.
Assumo essa atitude
E os temas são diversos.
Ao escolher o Galamba
Para encerrar o debate,
Revelou, grande drama.
São ambos de igual quilate.
Será mera impressão minha
Ou esbanjamos dinheiro?
O porquê bem se adivinha.
Damos rombo no mealheiro.
A TAP engoliu milhões
EFACEC, igual destino.
Somos País de vilões
Em constante desatino.
Não vos invejo a riqueza
Mas muito lamento a pobreza
Que felizmente nem tenho.
Na luta, ganhei a vida,
Tenho existência comprida
Mercê de bom desempenho.
E por vos ver assim sentados
Muito bem acomodados,
Em numerosa Assembleia,
Nem por sombras, meu amém.
Sinto-me muito bem
Como espectador de plateia!
.
Com sorrisos tão alarves,
Falseiam todas as verdades.
Tanta fartura anunciada
Mas tamanha miséria declarada.
A que propósito, caramba,
Encerrar Orçamento, o Galamba?!
Nas suas artes do paleio
O Governo em mil promessas
Não se fica pelo meio
Aldraba mas pede meças.
Os cofres do noss Estado
Abarrotados como nunca
E o "Zé Povinho", coitado,
Vivendo em espelunca?
Anunciam o Novembro
Como mês catastrófico.
Sem Saúde a bom contento
Virá, mal-estar anedótico?
Como pode ser possível
Neste Pais tão elogiado
Pois assim, de modo incrível
Está sómente remediado?
Se há dinheiro em fartura
Como prova a evidência,
Diga-nos lá, a criatura:
Falta-vos inteligência?
Esta apenas uma questão
Outras temos e não pequenas.
Os males da nossa Nação
São somatório de penas.
E perguntar, não resisto:
"O bom viver, será isto"?
Pedir o "pão por Deus"
Ao tempo em terra dos meus...
Me vem hoje à lembrança.
Tempos felizes de outrora
Recordados nesta hora.
Volver, aos tempos de criança.
.