segunda-feira, 30 de março de 2015

À DULCE SANTANA

"Som das coisas que sinto...
Que som tem a terra?!
Qual o som do amor!?
Qual o som da amizade...
Que som têm as nuvens e as flores...?!"

Inspirado nestes teus sons
dei-lhes novos tons
e escrevi uma melodia
a que chamei, "Cantata da Vida".
Por vulgar, não reconhecida.
Mas havemos de cantá-la um dia!

Primeira estrofe, "Som da Terra"
no mistério que ela encerra
fazendo germinar a semente
e ver dela a planta nascendo
em tom sempre "crescendo"
e ao "Sol Maior" se apresente!

Já o som do amor
seja ele por quem for,
a nenhum outro tem comparação.
É melódico, doce e suave
tão desejado e sem entrave,
apenas porque nasce no coração.

Por falar de amizade
o seu som tem fraternidade
em sentimento de quase irmãos,
quando verdadeiro e desinteressado.
Ser amigo é sentir-se compensado
e num mau momento, dar as mãos.

Sons das nuvens em várias cores
e também dos campos e das flores...
Aí o tom é dado pela brisa
num sussurrar ondulante e vago
que envolve como afago
e nos abraça quando desliza...

Todos os sons têm seu dono
e uma mão que lhes deu abono.
Gerados no início da Criação
por Alguém ou pela Natureza,
nos garante, plena certeza:
Eles existem por alguma RAZÃO!



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