quinta-feira, 12 de novembro de 2015

COISAS DA VIDA

Tão pobre, esta vida minha,
A que me deram a viver.
Fui nascer em Sarnadinha
Com tão pouco para ter...

Mesmo assim mal me queixo.
Não tenho grande fartura,
Pouca herança cá deixo
Mas sempre será alguma...

E quando disser adeus,
Aos que por cá ficarem,
Se não forem maus ateus
Peço para me lembrarem.

Pelo pouco que representei
E a míngua que vos deixo.
Lá, certo vos responderei:
Já defunto...não me queixo!










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