Aos oitenta, por inerência
Pago juros de uma vivência
Atribulada e com carências.
Muitos anos em clima agreste,
Em paga do que não preste,
Num presente sem clemências.
Portanto, eu sofro e me queixo,
Disto, daquilo...mas não deixo
Ser absorvido por mera ninharia.
Mantenho lucidez na mente,
Dou graças a Deus que consente
Ter em mim esta grande valia.
Carvoeiro, 19 Agosto 2014.
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