QUADRA DO DIA

Faço estes meus versos
Como quem come tremoços
Alguns até são controversos
Mas não sinto remorsos.

ASSUNTOS DO MOMENTO

Quando se ouve dizer
O Ronaldo conquista a tal ...
Seria mais fácil saber
Que o "guito" tem o aval.

Não aconselhável usar saias

Na Índia país tão bizarro.

Meninas evitem as vaias

Cinto da castidade não é caro.

O que ganhámos com ele na ONU?

O mesmo será no mais alto cargo

Sabemos quando o "Rei vai Nu"

Mesmo bem longe, ao largo ...

PSP trava ladrão com tiro fatal.

E agora, o que irá acontecer?

É o agente responsável do mal?

Cá estaremos para o saber.

Mesmo todos a pagar o IMI

Porque terei eu de chorar

Quando um isento sorri?

A moralidade tem de vingar!

A Ponte Romana do Arade

Com 500 anos de existência

Denota grande fragilidade

Mas não ligam à evidência.

Ensino Privado, pois sim

Que o tenha quem desejar

Mas não me peçam a mim

Que o mesmo vá pagar.

Chumbar propostas válidas

Porque são pertença de outros

Revelam as mentes esquálidas

Muito próprias de loucos.

Com atitudes de galo

Querendo dar nas vistas

Ela impõe o não me calo

Sou a Assunção Cristas.

"Acarditar" não fica mal

Mas pensar que o Benfica

Iria perder com o Nacional

Tal ideia não pontifica.

Onde a moral da Esquerda

Quanto ao pagamento do IMI?

É vê-la silenciosa e queda

E astutamente, muito sorri! ...

Neste país mal governado

O sobe e desce dos combustíveis

É um caso mal cozinhado
Na cabeça tosca dos incríveis ...

NÃO MEDE OS PASSOS

Ele mete o bedelho em tudo
Já é apelidado de abelhudo.
Guincha contra a normalidade
Pois queria ser, "Rei da Festa"
Mas como pouco lhe resta
Critica, com toda a maldade.

Ele até nem tem culpa.

Culpa tem quem o indulta!

SUESTE

 Ondas sopradas de sueste
Não nos dão praia que preste.
É a vontade da mãe-Natureza
A causar alguma frustração.
Bem gostaria do mar-chão
Para um banho ... em beleza!

QUADRA DO DIA

Há então o "Cartel do Fogo"?
Confirmam-se assim as suspeitas.
Todos os anos o mesmo logro
E imensas as áreas desfeitas!

É URGENTE QUE SE IMPONHA

Que conste dos compêndios:
Força Aérea a combater incêndios
Sem pagar verbas comprometidas
Aos senhores, "Deuses Vulcano"
Que nestas alturas do ano
Embolsam ricas contrapartidas!

POLÍTICOS?

Considero a Política
Um mal da Humanidade
Onde o esperto nidifica
Toda a sua maldade

Porque só nele pensa

Fazendo crer acreditar

Que com maliciosa crença

Nos consegue enganar.

Político?

Um aldrabão típico!

INCÊNDIOS

De há anos a este momento
A desgraça é sempre a mesma
Porque no compasso lento
Se avança em ritmo de lesma.

Com os neurónios de férias
Os responsáveis adormecidos
Não atendem às coisas sérias
Como sejam, espaços ardidos.

QUADRA DO DIA

Remeta-se à suja coelheira.
Um coelho de tão má raça
Não pode trazer mais asneira
E aumentar a nossa desgraça.

CONTRADIÇÕES

A Função Pública recupera
E quem é reformado desespera?
Todos os meses me vão à carteira
E não encontro justificação.
Terei de ir pedir explicação
Já que não vejo outra maneira!

DIGAM-ME

Quando "eles" cá chegaram
De mãos livres a abanar
E na saída, abalaram
Com os bolsos a abarrotar,
A pergunta aqui deixo:
Foi fruto do seu trabalho?
Ou como diria o Aleixo,
Não, não foi a dar ao malho!

ALMA MESQUINHA

A mesquinhez da tua alma
Rouba toda a minha calma
Porque o nosso é só teu
Num conceito de feio egoísmo
E com tal protagonismo
Afinal, o que tenho de meu?

EMBUSTE

O problema dos combustíveis
Tem jogadas inadmissíveis
Mas fáceis de compreender.
Quanto mais caro ao pagante
Maior a receita do governante
Não tem nada mais que saber!

QUADRA DO DIA

Escrevo todos os dias
Versos de cariz popular
Eles não são fantasia
Para alguém decifrar.

VÓMITO

332 os gulosos figurões
A gozar de vitalícias pensões.
Alguns deles até delinquentes
A braços com a Justiça?!
É a raiva que nos atiça
Contra estas tão más gentes!

Vão começar já receber.

É ver o erário a decrescer!...

RESOLUÇÃO DO CASO BES

A esse tal de Salgado
Seja tudo arrestado
Até ao último cifrão.
Pague a todos os enganados
Emigrantes e outros lesados
Sem descontos nem perdão!

Se nada depois lhe restar

O banqueiro vá trabalhar

Em áreas que não a Banca.

Saberá o que custa viver

À força do muito sofrer

O que a nós não espanta!

Espantará, pois então

Que esse refinado figurão

Do mal dos outros não s'importa

E com o aval benevolente

Goze este Verão bem quente

No seu bem-bom da Comporta.

Só neste pais

E com tal juiz!

QUADRA DO DIA

Como láparo assim ficou
Pouco ou nada cresceu
Certo que bem enganou
Quem por errado o elegeu.

DESCARAMENTO

Retornado à "coelheira"
Já sem poder de mando
Depois de tanta asneira
Ainda o vamos aturando?

Afinal porque aparece?

Só para "encher pneus"?

Pelo pouco que merece

Fique-se, no seio dos seus!

AMARGOS DE BOCA

Sinto um sabor frustrante
Em relação aos meus.
Penso neles a todo o instante
Sem ver os agrados seus.
Por feitos a mim devidos
E que estranhos enaltecem.
Os nossos, os mais queridos
Indiferentes, nos esquecem.
Um sinal dos tempos. Será?
Egoísmo próprio da era?
Se sim, tal não apagará
A gratidão que se espera.
Por tal estranha maneira
Uma consolação me resta:
A minha fiel companheira,
Todo o apoio me presta!

QUADRA DO DIA

No Dia Internacional do Cão
Hoje não o poderia esquecer
Louvando a sua fiel dedicação
Motivo que se deve enaltecer.

QUADRA DO DIA

Quando te vi naquele dia
Mais mulher de belo efeito
O meu coração tanto batia
Que quase saltava do peito

O RISO DOS TRASTES

O que mais nos surpreende
É ver toda essa má gente
De riso aberto e descarado
Quando têm atrás de si
A vergonha que não sorri
A um qualquer indiciado.

MEDIDA NÃO ACONSELHÁVEL

Nada de os meter na prisão.
Teremos de lhes dar o pão.
Obrigar sim, a repor
Tudo o que nos roubaram.
Como mais ricos ficaram
Não sentirão qualquer dor.

FALTA DE VERGONHA

Como, sendo alguém indiciado
Por praticar atos ilegais
Poderá ter sido convidado
Para assistir a cerimónias oficiais?
E porque tal protagonismo
Dado a esse mau sujeito?
Será caso de puro cinismo
Ou tentar limpar um mal feito?

QUADRA DO DIA

Gozam o sol no areal
Deveriam vê-lo aos quadradinhos
Isto por cá em Portugal
Só castiga os pobrezinhos!

CONDUÇÃO DEFENSIVA

Uma vida dita normal
Leva nove meses a ser gerida.
Num simples ápice fatal
A mesma pode ficar perdida.

Tenha cuidado ao regressar

Quando em estrada circular!

TEMPO DE PRAIA

A espuma branca das marés
Vem beijar-me os pés
Embalada por mar de Levante.
Ondas por vezes fortes
Proíbem que tente a sorte
Do banho desejado no instante.

Há porém quem o faça

E tal vendo, um receio perpassa

Por saber que o mar, por vezes,

Leva consigo e não devolve

Castigando quem mal resolve

Uma prática de modos soezes.

Às vagas assim alterosas

Oponho eu, reservas cautelosas.

QUADRA DO DIA

"Ninguém sabe pró que nasce
Quando nasce uma pessoa"
Mas a vida, essa faz-se
Ainda que a dor nos doa!

IMUNIDADE?

Imunidade?
Que é lá isso?
Quando há maldade
Levem no toutiço!

FESTAS DE VERÃO

Posto de lado
O inferno declarado
Que queimou hectares
Portugal foi uma festa.
Do Verão que resta
Oxalá não haja azares.

FÉRIAS

Iates de luxo em Ibiza
O gozo dos afortunados
Por cá comendo uma pizza
Ficam penando os coitados

QUADRA DO DIA

Democracia, esta que inventaram?
A poucos a vida melhoraram.
Esses, os privilegiados que tais
Explorando os tantos, muitos mais!

UMA PEQUENA PRAIA

Esta Praia do Carvoeiro
Foi o meu amor primeiro
Em toda a costa algarvia
Assim que a vi, dela gostei.
Nala me sinto, pequeno Rei
No desfrute do dia-a-dia.

VELHOS DO CARVOEIRO

Os velhotes do Carvoeiro
Que foi praia de pescadores
Hoje, quedos em soalheiro
Recordam antigos valores.

Quando andavam na lida
Da pesca em mar algarvio.
Outros tempos, outra vida! ...
A recordam com certo brio.

Agora, cessada a faina
Ali permanecem sentados.
Conversas vêm à baila
E os dias, assim passados.

Alguns barcos d'antigamente
Têm agora nova função:
Mostrar as grutas à gente
Que aqui ocorre no Verão.

Negócio que é sazonal
E vai correndo de feição
Em modo, dito normal
Para assim se ganhar o pão.

Mas os velhos do Carvoeiro
Sem outras melhores razões
Ali sentados o dia inteiro
Vão vendo passar...os "peixões"!

Tal como gaivotas em terra
Porque o mar nada lhes dá
A conversa nunca se encerra.
Outro tema, logo virá!

QUADRA DO DIA

Tantos os Administradores
Para a Caixa Geral de Depósitos?
Quem vai pagar a tais senhores
Achará bem esses propósitos?

BONS OFÍCIOS

Com o País na pedincha
"Estrelas" aumentam ordenados
E o poder das Têvês, incha
À custa dos aparvalhados.

Hoje em dia, os apresentadores
Sem diploma académico
Ganham mais que doutores
Neste recanto bem "pindérico"!

São as "estrelas" do momento
Em terra de gente inculta
A brilhar num firmamento
Onde a esperteza resulta.

Enchem páginas dos jornais
Com sorrisos tão rasgados...
Nas Têvês, em todos os canais
Até ficar-mos, bem enjoados!

Os mesmos em espaço pequeno
A tentarem dar todo o seu pleno.

I.M.I. - IMPOSTO MAIS INJUSTO

A mão "gulosa" do Fisco
Chegou às Casas Paroquiais.
E só vos pergunto isto:
E aos outros, os senhores tais ...

Os doutores, disto e daquilo

Que não pagam um só chavo?!

É a pouca vergonha ao quilo

Que não alivia o que eu pago!

PRENDA DE ANOS

Minha filha me veio dar
Um belo adufe de Idanha.
Passarei a bem cantarolar
Porque ele me acompanha.

Não sei se será feito

Com "pau de laranjeira"

Mas tentarei ganhar jeito

E adufar com mão ligeira.

19 de Agosto

Vivido com gosto!

COMO É POSSÍVEL?

Um País assim tão pequeno
Não consegue ter um Governo
Que o eleve mais, capazmente?
Será que há falta de substância
Ou será apenas a ignorância
A impedir o andar em frente?!

QUADRA DO DIA

Imunidade diplomática
Para tais "descabrestados"?
Cá pela minha gramática
Eram desde já desterrados!

MIGRANTES

Tanto se falou dos migrantes
Mas agora, tudo como dantes
E o Mundo inteiro se calou.
Ficou resolvido o problema?
Não o creio e de forma plena
Acho que do mal nada mudou

A COLMEIA ...

O seio da Comissão Europeia
Não passa de uma colmeia
Onde enxameiam interesseiros
Os personagens assaz vulgares
Que nos seus países, por azares
Não tiveram bens verdadeiros

SEMPRE OS MESMOS

Neste País de muitos desgraçados
Há uns quantos privilegiados
A quem a sorte nunca abandona.
Chegaram com toda a humildade
Mas ultrapassada a adversidade
É vê-los emergir, bem à tona.

Da política eles valem-se todos

Para angariar bens a rodos

De modo normal ou arbitrário.

Formam uma placa giratória

Que os elege heróis da história

Isentos de qualquer fadário.

Depois, presidentes do que seja

Ou gestores de bom que se veja

Para que em final do mandato

O bem conseguido entre pares

Lhes deem o melhor dos lugares

Como paga do estabelecido pacto.

O bolo é sempre para os mesmos.

Os outros .... que comam torresmos!

QUADRA DO DIA

Se medida ao quilómetro, a vida,
Eu já estaria a 82 de distância.
Felizmente muito bem vivida
Como afirmo na circunstância.

QUADRA DO DIA

É como "Canto de Sereia"
O setecentos e sessenta.
Aumentar o "pé-de-meia"
Quem é que não tenta?

SIMPLESMENTE, ASSIM !

Eu sou assim,
porque sim!
Não sintam desgosto
ou manifestem ter pena.
Posso ter alma pequena
mas vivo bem disposto.
Aceitem-me assim,
porque sim!
Esta é a minha verdade,
ninguém a irá mudar.
Sopre o vento que soprar,
seja de manhã ou de tarde!

TOMEM TENTO !

Seremos um País de idiotas?
Porque não a tintagem das notas
Nas ditas Caixas dos Multibancos?
Deveria ser obrigatório por lei.
Acabava o sem "Roque nem Rei"
Que motiva os muitos bandos!

Avisados do sistema

Destruir, não valeria a pena! ...

O GOZO DA REFORMA

Porque estou reformado
Agora não faço nada
Sou um ser abençoado
Tenho uma vida regalada.

Já minha mulher coitada

O mesmo não poderá dizer

Mesmo estando reformada

Tanto tem para fazer! ...

QUADRA DO DIA

Com este sol algarvio
Acentuo a cor morena
Que nos meses do estio
Bronzeia de forma plena

BRUXELAS E SUAS MAZELAS

É um covil de parasitários
De muitos partidos, vários
Com valores milionários.
Vivem como marajás
Auferindo chorudos manás
Pagos por nós, otários!

A "LATA" DOS SENHORES

Para justificar o muito obtido
Dizem que foi por ter servido
Muito bem o seu dever à Nação
Errado! Eles servem-se a si
Através do povo que lhe sorri
Nos meandros da governação.

PROVENTOS ESCANDALOSOS

O ilustre senhor A. Correia
Não sofrerá incómoda diarreia
Por abundância de rendimento?
Tanta fartura não lhe dá azia?
Como alguém disse um dia,
Muita palha para um jumento!...

QUADRA DO DIA

Sou do tipo, não me ralar.
Deixar "correr o marfim".
Não o digo para me gabar
Nem tenham pena de mim!

SERVIDORES DA NAÇÃO

Servem-se da sua política
Com uma atitude típica
Que lhes garanta futuro.
E se por nós foram eleitos
Todos os ingratos sujeitos
Não nos iluminam o escuro!

QUANDO SERÁ?

Quando é que o "Caso Marquês"
Os meterá a todos no xadrez?
Ou será que irá prescrever
E a justiça, uma vez mais,
Deixará "voar os maiorais"
Por falta de meios a condizer?

A MINHA VERDADE

Acho por bem  esclarecer
Que aquilo que penso e digo
É apenas um íntimo parecer
Devendo morar só comigo.

A intenção, também dirigida

A alguém de proximidade

Que por ser muito querida

Saberá colher essa verdade.

MARAVILHOSA (?) POLÍTICA

A hipocrisia é já tanta
Que a mim não me espanta.
Criticam quem governa
Os senhores da Oposição
Esquecendo que o senão
Tiveram sempre à perna!

O SEMEADOR DE VERSOS

Já cansado da boa vida
Retomei a tarefa antiga
De escrever, diariamente.
Será vício, necessidade?
Seja qual for a verdade
Volto a lançar a semente!

QUE VERGONHA !

Seria tão simples e bastaria
Que fosse apenas bom cristão
Evitaria assim essa porcaria
Em que se envolve sem perdão.

Criar um Código de Conduta?

Evite antes os pecados originais.

Deixe de ser um "filho de truta"

Ou tão guloso, por de mais!

Eu tenho vergonha

Dessa classe tão tristonha!

QUADRA DO DIA

A quem ardeu a habitação
Ficará isento do pérfido IMI
Olha que grande compensação!?
Da estupidez, até eu sorri!

ACHAS PARA A DESCRENÇA

A subvenção acumula
Com a generosa reforma
É um carregar a mula
O pobre não se conforma

Soma e segue ...

A lista da vergonha

Tem trezentos e trinta e três

É a verdade mais bisonha

Do cenário Português

Ao publicar a tal lista

Um acto de serviço público

Jornal teve a boa vista

Denunciando mal impúdico

Bem tentou o tal governante

Tapar o sol com a peneira

Impedindo no instante

O denunciar da asneira

Ganhou a força da razão

Contra a gente sem perdão!

OS BEM-AVENTURADOS

A lista é tão extensa
Vem fracionada em edições
Cada um diga o que pensa
Acerca desses tais figurões

Para eles o pote de mel

No aumentar da pensão

Pobres só irão ter o fel

Para barrar o duro pão.

SEMPRE A SOMAR

Com eles sempre a acumular
A vida lhes corre dourada
Um desgraçado a trabalhar
Recebe pouco mais que nada

Mas a demasiada gordura

Poderá trazer consequências

Sabendo nós que a fartura

Só é própria das excelências.

A CANALHA

Sucedem-se os muitos agravos
E nós na condição de parvos
Lá vamos suportando a canalha.
Sem impor a nossa força
Nada fazemos que os torça.
Pouco consegue quem só ralha!

PERGUNTA INOCENTE

Argumentos tão patéticos
Dizem faltar os meios técnicos
Para a Força Aérea participar
No combate aos incêndios.
Não constará nos compêndios
Quem os possa ensinar?!

SABUJICES

Políticos, ditos sabujos
Criam leis para seu futuro
Mostrando os modos sujos
De dar aos outros pão duro.

Para eles, subvenções

Aos restantes, contrações!

REGRESSO

Resolvi hoje interromper
O silêncio da minha Musa
Pois irei continuar a "bater"
Sem dó nem mesmo escusa.

QUADRA DO DIA

Fiquem todos a saber
Que quando o Inverno chegar
Aqui estarei a dizer
Que os fogos irão voltar ...

QUADRA DO DIA

A Madeira é um jardim
Queimado
Quem lhe deu o mau fim
Será condenado?

QUADRA DO DIA

Porque sorri tanto o Centeno
É mistério para decifrar
Melhor ficaria sereno
Ou até mesmo a chorar.

QUADRA DO DIA

Cá estamos para ver
Essa tal Justiça Social
Que o Governo irá fazer
Com o novo IMI factual.

QUADRA DO DIA

Depois de tanto fogo ateado
Ao bombeiros que resolvam?
Culpem quem não teve cuidado
Esses tais não se absolvam.

QUADRA DO DIA

Grande parte do País ardendo
E o fogo já chegou ao Funchal
Saberão o que estão fazendo
Os governantes de Portugal?!

QUADRA DO DIA

Esta calor do inferno
Tem consigo o mal do ano
Mas também no Inverno
Chuva a mais tem dano.

QUADRA DO DIA

Por pagarem as despesas
Não limparam a imagem
Manifestaram as fraquezas
Com a gula na tal viagem.

QUADRA DO DIA

Escondem agora a cara
Barbudos de meter medo
Vergonha é coisa rara
Disso não fazem segredo

QUADRA DO DIA

O Governo vigente prometia
Um aumento ao rendimento
Mas continuo de carteira vazia
Com "cortes" a todo o momento.

QUADRA DO DIA

Não gosto de te ouvir
Falar com tom de ralho
Nem que seja a fingir
Diz-me que algo valho

QUADRA DO DIA

As novas taxas do I.M.I.
Sobem vinte e descem dez
O Governo decerto sorri
Irão chorar muitos "Zés".

QUADRA DO DIA

A geringonça lá vai rolando
Apesar da muita chiadeira
No calhambeque desesperando
Há desassossego na coelheira

QUADRA DO DIA

Assim ao sair do leito
Em penoso movimento
Sinto-me algo contrafeito
Nascido fora do tempo