Há uns quantos privilegiados
A quem a sorte nunca abandona.
Chegaram com toda a humildade
Mas ultrapassada a adversidade
É vê-los emergir, bem à tona.
Da política eles valem-se todos
Para angariar bens a rodos
De modo normal ou arbitrário.
Formam uma placa giratória
Que os elege heróis da história
Isentos de qualquer fadário.
Depois, presidentes do que seja
Ou gestores de bom que se veja
Para que em final do mandato
O bem conseguido entre pares
Lhes deem o melhor dos lugares
Como paga do estabelecido pacto.
O bolo é sempre para os mesmos.
Os outros .... que comam torresmos!
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