Sinto um sabor frustrante
Em relação aos meus.
Penso neles a todo o instante
Sem ver os agrados seus.
Por feitos a mim devidos
E que estranhos enaltecem.
Os nossos, os mais queridos
Indiferentes, nos esquecem.
Um sinal dos tempos. Será?
Egoísmo próprio da era?
Se sim, tal não apagará
A gratidão que se espera.
Por tal estranha maneira
Uma consolação me resta:
A minha fiel companheira,
Todo o apoio me presta!
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