Ainda hoje te revejo
em memória, bem guardado.
Foste o meu rio, de menino.
Em ti brinquei num desatino
tão alegre e descuidado.
Guardando os cheiros de então.
Sinto-os, em pródiga imaginação...
Água com perfumes naturais,
do poejo e hortelã bravia,
pois deles tanto havia
para nossa alegria, ali à mão ...
E ver-te hoje, assim ...
a deslizar em triste fim? ...
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