Espectros eriçados de negro
Do que foi, o Pinhal do Rei.
A nova paisagem, causa medo.
Não houve força de lei
Que protegesse tal bem.
Setecentos anos de história
Desfeitos num vai-vem,
Em fogo de má memória.
Fazei a devida contrição
Ao triste acontecimento.
Ninguém vos dá razão
Por tão grande alheamento.
O legado por vós recebido,
Não ficou bem protegido!
E do que dele resta,
Pouco vale, não presta!
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