Na voragem do tempo um ano passou
levando consigo quimeras e esperanças.
Ano que escasso legado nos deixou
alem do riso alegre de mais crianças.
Trazido pelo tempo, outro já desperta
e a ele eu peço que este meu brado
como um sinal de perigo, de alerta,
se apague nas cinzas frias do passado.
É paz que desejo. Tão pouco afinal
Concórdia nos homens, o bem do Povo
Em todos os recantos de Portugal!
Se isto nos deres, nos longos dias
cumprindo somente boas profecias
Nós te adoraremos, menino Ano Novo
Jabadá (Guiné) - Janeiro de 1969
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