sexta-feira, 30 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Em passadas de memória
Que preservo, felizmente
Vou escrevendo a estória
De quem sou, como gente.

LUZ QUE ILUMINOU ...

E fez-se a luz!
Poupou-se dinheiro
Também se reduz,
Rombo no mealheiro.
Despedir um treinador
E fazer vir o Jesus,
Seria um caso d'horror.
Assim … ficou na cruz!

TOCA A VACINAR!

Toca a espetar agulha,
Venham de lá as vacinas.
Agora, andam todos à bulha!
Meu Deus, não os ensinas?

Negociata em perspectiva,
Parece ser essa a questão,
Num país, andando à deriva,
Sem rumo nem direcção!

A VINDA DE JESUS

Já se anunciava a vinda
De Jesus, ao ninho da Vitória
Quando uma luz, infinda
Iluminou, aquela memória! …

Daí, o dito por não dito.
Após noite de meditação,
Ficou lavrado o veredito
E encerrada, a questão!

Para mim, tranquilidade.
Só facto de ter de pensar
Ter de ouvir, a "sumidade"
Tanto me faria, chorar!...

Ao Presidente,
"foi uma luz que lhe deu"
A muita gente,
O pesadelo, prescreveu

VACINAS A MAIS

"Subir acima da chinela"?
Qual será a vossa competência
Neste país da "boa vai ela",
Onde o mal, é evidência?

Ninguém dá um murro na mesa,
Dando por finda a vileza?
Meter a mão em ceara alheia?
Maneira tosca, tão feia! ...

AO CMTV

Até fico cansado
por tamanha repetição.
Qual será o recado
à falta da contenção?

Como, quando e onde?
E o reporter, responde.
Ficando só por aí.
Foi assim que aprendi!

REPARO, A MEU JEITO

A nossa aldeia, Sarnadinha
tão modesta, pobrezinha,
carente de bem, e devido
à sua honrada gente,
espera, tão pacientemente,
que o apelo, seja ouvido.
Mas ele é feito, baixinho
em conversas de vizinho
e se lamenta, ninguém ver,
a ausência e a indiferença
que matam, à nascença,
o tanto que há, a fazer!
Passividade, é o que dá
e nenhum bem nos trará.
Ninguém ousa erguer a voz
pedindo o justo e o devido.
Faz pois, pouco sentido,
"sem dentes, pedir a noz"!
Ultrapassando esse conceito
sem procuração para o efeito,
falo eu, em meu nome pessoal,
Pelo que vejo e sinto.
Decidirão, se vos minto,
neste julgamento do mal.
Consumidas por uso excessivo,
as lombas de sinal de aviso,
permitem velocidades de corrida.
A sinaléctica, muito a desejar
com o mal a pedir uma cura,
que identifique, a criatura,
no seu constante passar …
Passo a pé, na Travessa da Serra,
onde o piso é de simples terra
e não dignifica o lugar.
Haverá, saneamento a fazer,
à água que no seu correr,
vem do cimo, para alagar!
Casas destruídas pelo "lume",
na má imagem, quem assume?
Irão ficar assim, eternamente?
Sejamos pobres mas asseados
mantendo os males alheados
vivendo a vida, condignamente.
Peço, não interpretem mal,
o que digo, de modo natural
É a minha maneira de ser …
Não esqueço que, Sarnadinha,
Há oito décadas que é minha
Pois foi lá que fui nascer!
Talvez tenham razão, os naturais,
lendo o que dizem os jornais.
Tantas, as aldeias do Concelho
onde nasce a útil, boa obra
Falta a uns, e a outros, sobra.
Será por falta, de "evangelho"?!


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Numa só palavra,
Pelo que tenho sabido,
Aqui fica declarada
Opinião com sentido:

Justiça?
"CHIÇA"!


FINISH

O país, cada vez mais pobre
E até que nada lhe sobre
Vamos suportando carências.
Bancos a encerrar agências
Tribunais a fechar portas,
Deixando, pessoas expostas
Em má imagem de inactivos.
E tantos os maus motivos!
A antiga industria do aço,
Passou a saudoso relapso.
Monumentos e jardins,
Sem assistência e maus fins
As tantas reparações navais
Que não voltaram, jamais! …

Isto é um ror de lamentos.
Esperamos, melhores momentos.

PARA QUANDO?

Valendo-se da austeridade,
Fomos obrigados à realidade
Da penúria e do sacrifício.
Foi fácil tirar o que era nosso.
E agora, estando já no "osso",
Para quando o total benefício?

"QUEM VÊ CARAS :::"

Assim, às primeiras vistas,
Há certos ministros e ministras
Que revelam fraca apetência
Para bom desempenho do cargo.
Nomeados por amistoso agrado,
Não merecem, trato de excelência.

Exemplos?
Tantos, no passar dos tempos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Com a actual governação
Recuperámos a confiança?
Pelos vistos, do sim e não,
Vou guardando a esperança.

A VER AS MARCHAS ...

Voltaram, as "marchas grevistas"
Com todos a quererem mais.
É um alegrar das vistas
E tantos são, os "arraiais"


Até aquela Polícia Municipal
Se julga sujeita a grande mal!...
E, para que servirá, afinal?!




,

A VER AS MARCHAS ...

Festivais, Cinema e Touradas
Com taxas de IVA, melhoradas.
É um país em alegre festarola,
E sempre, a favor da Cultura.
Irá evoluir, a néscia criatura?
Pelos filmes, danças, ir à bola?!

terça-feira, 27 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Legislação, em abundância.
Agora, mais um caso triste
Fiscalizar? Ó santa ignorância,
Como neste, a que se assiste.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

A transparência (opaca)
Que tanto se proclama,
Redunda, em obra fraca
Envolvida em suja lama.

CÁ POR CASA

A função de um Banqueiro
É encher bem o mealheiro.
Um motor, a gerar riqueza.
Se o Banco lhe der prejuízo,
Por falha, no seu juízo,
Os pobres, pagam a vileza.

Mas, tendo o lucro declarado,
Com valor sempre elevado,
Embolsam os seus acionistas.
É só deles, o bom usufruto.
E então eu, parvo ou bruto,
Pergunto: "País de vigaristas"?

UNS E OUTROS

Por bem menos os Franceses
Criaram uma revolta popular
Mais razões, dos Portugueses,
Só veem, a marcha a passar!

ESTAMOS TRAMADOS

Quando um dos Deputados
Se refere aos "camarados"
Será, de ficar, preocupados.
Uma Assembleia de "tarados"?
E por eles, somos governados?
Perdoai Deus, os seus pecados!

OUTRA ANEDOTA

Ilustre criatura
Ministra da Cultura
Revelou ser feliz
Não lendo os jornais,
Por desgostos a mais.
Visitava outro país.

SE, POR ACASO ...

Fosse dono de uma pedreira
Teria, uma lógica maneira,
De solucionar, tal questão:
Atulhar, o buraco provocado,
Deixando o solo nivelado,
Evitando, futura confusão.


Ou, não?!

domingo, 25 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

De tantas penas suspensas
Aplicadas pelos Juízes,
Amigo, diz o que pensas.
Achas bem, esses deslizes?

RAZÃO DE QUEIXA

Continuo, com baixa médica,
A "produção" tem baixado,
Com tantas baixas, na métrica,
Sou, um "poeta-adoentado"!

ESTA TAL GREVE

Esta tal greve dos juízes,
Afinal, já dura há tanto!...
Não nos tomem por petizes,
Nem se admirem de espanto.

Porque uma pena suspensa
Com um crime, assumido
É a greve de quem pensa
Só por si, com mau motivo.

OS SEM RESPOSTA

Se o assunto desagrada,
Não fomentam a questão.
Ficando de boca calada,
Revelam, má intenção.

Mas se algo os favorece,
"Embandeiram em arco"
E minha atenção, decresce.
Não "navego", nesse barco!

sábado, 24 de novembro de 2018

GASTAR À FARTA!

Os gastos tão elevados
Com gabinete ministerial
E "eles", sempre alheados
Com o que temos de mal?

AMÉM?

Aumenta, coro do protesto
E, em diversos sectores,
Que através do manifesto
Se "viram" contra senhores…

O mesmos, sempre a dizer,
"Isto nunca esteve tão bem"!
E nós, o que havemos de fazer,
Bem fartos de tanto, amém?!

SOFRIMENTO

O Mundo está em sofrimento.
Sofre o sujeito, no mau tempo,
Padece, o pobre desempregado,
Até se lamenta, o próprio rico!
E nesta lamúria, também fico.
Mais valeria, estar calado!

COMPARAÇÃO

Os partidos são como rebanhos,
Integrando uma vasta carneirada.
Cada um nos seus bons amanhos,
O que lhes dá, uma vida regrada!

ACTUALIDADE

"Vara perde recurso
e vai para a cadeia".
Interminável percurso
porá, um final à teia?
Condenado,
a poucos anos,
é compensado,
com, "amanhos"!

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Na fala dos governantes
Vivemos clima de maravilhas
Mas, tal como era antes,
Não vemos, as tais regalias.

ESTADO DE GRAÇA

Perante qualquer desgraça,
A que não esteja sujeito,
Porque ao lado, o mal passa,
Sinto-me, um ser eleito.

E dou graças, por viver
Sem grandiosas ambições,
Daquelas que fazem sofrer,
Goradas, as aspirações.

Assento, os pé no espaço,
Concedido a todo o ser vivo,
O qual nunca ultrapasso,
Nem me lembro de ter caído.

Pequeno, humilde, modesto.
Cidadão, um tanto vulgar.
Se pouco valho, ou nem presto
Exijo ao Mundo, o meu lugar!

Dele, jamais abdicarei.
Contrariado? Vos desobedecerei.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Como a luz de uma estrela,
Distante mas tão natural,
Me fazes pensar, ao vê-la,
Que ao seu brilho, és igual!

TANTOS?

Duzentos e trinta deputados
Compõem o nosso Parlamento.
Lá permanecem, instalados
Sem boa obra, o que lamento.

Apenas usam da sua palavra
Sem ouvirem um só queixume,
Crentes de que a sua "balada"
É um bem, que se presume.

Não beneficiam a sociedade
Antes, a empobrecem, na verdade!

É SEMPRE O MESMO

Até às últimas consequências.
E, ficam-se, nas reticências!
Assim é, por cá, normalmente.
Após o mau efeito, imediato
Fica desobrigado, o contacto
E o caso, morre, naturalmente.

Quantos casos assim?
Tantos! Nem têm fim.

GREVE DOS ESTIVADORES

Com uma Policia inteligente,
Tudo se resolveu, facilmente.
Louvável, a atitude de Comando.
No evoluir da situação, delicada,
Teve acção firme, mas não ousada,
Como deverá ter, um bom mando!

Retirados, um por um
E a paz voltou a reinar.
Nem sempre, é comum
Esta forma de se actuar.

CÁ PARA MIM ...

Na maioria absoluta do PS
A Esquerda, irá "à vida"!
Mas se tal não acontece
Têm a presença, garantida!

E pelas causas do instante,
O sonho Socialista, está distante.

SOTERRAR!

Com montanhas de pedras, disponíveis,
Deixar a água atingir tais níveis,
Não será, bom motivo para reflexão?
Vejam-se, os trabalhos deste momento.
Não existindo, tal lago, melhor situação…

Só não vê quem seja cego.
Ou por motivos que relego...

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

O perigo era declarado iminente
E até se pensou fechar a estrada,
Mas ao pensarem, tão lentamente,
A tragédia, já ficou registada!

JUSTIFICAÇÃO DE FALTA

A este poeta, adoentado,
Porque a saúde lhe falta,
Não tem o verso, elevado,
Nem a inspiração, exalta!

INADMISSÍVEL!

Órgãos de Soberania em greve,
Como filho a bater na sua mãe?
Só governados, por "almocreve",
Se aceita, tal tamanho, desdém!

PERGUNTA PERSISTENTE

Havendo profundezas inundadas
E montanhas de desperdício,
Não atulhadas, aquelas citadas,
Seria afinal, um simples vício?

De um lado, poço profundo.
Ao pé, desperdício em montanha
E não tapar, aquele fundo?
Oh! ignorância tamanha!!...

O PAÍS ESTÁ PODRE

No chamado país real
Muita coisa estará mal.
Basta ler nas novas, do dia,
O que de gravoso acontece
E o reparo que merece,
É dissipado, por magia!

QUEM PODE?

Quem poderá admitir
Que um adepto de "pielas"
E tanto nos faz sorrir,
Seja o "mandão" de Bruxelas?

Fulano que, lidos os factos,
Num momento menos "sereno",
Troca os próprios sapatos?
Aqui, conseguiu … o pleno!

E o povo, tudo aceita, sereno!

MOVIMENTO VIRTUAL

Vamos criar, um "Movimento"
Que comprove o nosso lamento:
Içar, a bonita Bandeira Nacional,
Ao contrário, de pernas para o ar!
Modo simples, de lhes provar
Que este país, está muito mal!

PIOR QUE NA AMÉRICA

Uma situação, assim "tétrica"
Como acontecia, só na América,
Passa a ser nossa e permanente.
Em actos de perfeita malvadez,
A dar, do desgraçado português,
Uma imagem, nada decente.

E tudo por desleixo, "dessa gente"!

PARA MEDITAR

Tantos eram os indícios
E pouco ou nada se fez
No alimentar dos vícios
Do nosso gene, Português?

Entre-os-Rios, Pedrógão, Borba,
Serão três casos apenas
Para assinalar que a tal horda
Peca, por ser das "pequenas"!

VERDADE AMARGA

Depois de tanto mal
Botar trancas às portas?
Meu pobre, Portugal
Ao que tu, reportas!...

Pelo mal que nele existe,
Sofro por este meu país.
Acreditem! Fico bem triste,
Quando desejo ser feliz!

RISCO NA EN 255

Aos responsáveis,
E tantos eles serão,
Os erros, prováveis,
Até merecem prisão!

Saber que mal existe
E não o contrariar,
Como alguém, que resiste,
Tendo "factura" a pagar?

Tanto assim, não!
Renego o meu perdão.

A CAUSA E O EFEITO

Se temos a Economia anémica
A culpa será dos tantos ladrões
Que da forma mais pindérica
Nos roubam, aos milhões!...

País de tanta vergonha,
Onde a culpa morre solteira
E ver, essa gente risonha,
Como sendo, boa e ordeira?

Para quando um "justiceiro"
Que os faça pagar, "a dinheiro"?

COISAS

O perigo era anunciado
Mas na nossa brandura
Não acreditámos no Diabo.
Só gostamos de aventura?

NÃO, SENHOR MINISTRO

Após ler o seu recado,
Desejo dá-lhe um palpite.
Sendo, homem poupado,
Talvez o gesto, frutifique.

Reduzir a taxa de potência,
Será, trabalho caricato.
Melhor e de conveniência?
Não ter luz! Sai mais barato!

Voltar aos tempos antigos,
Do petróleo ou da vela,
Não ter ministros inimigos,
Que nos "lixam", por tabela!...

"Engula" tudo o que disse,
Fica-lhe mal... que "chatice"!

domingo, 18 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

"Se queres ser bom morre"
Inegável e o povo, tal diz.
É dito que sempre ocorre
Quando morre, um infeliz.

À MINHA MUSA INSPIRADORA

EM NOVEMBRO NASCIDA,
DITA, "A BEM CRIADA",
MULHER DA MINHA VIDA
QUE MERECE SER AMADA:

Foste, namorico em menina,
Paixão, já jovem madura,
Mulher casada, minha sina,
Aceite com plena ventura.
Minha em tantas boas fases,
Como prenda do Destino,
Nessa bênção que trazes,
Iluminando o meu caminho.
Caminhar a dois, até quando?
O futuro dará a resposta.
Com Deus e a seu mando,
Viveremos, como se gosta.

Assim, enamorados,
Apesar de já cansados! …

Aos 4 de Novembro de 2017.

RICOS E POBRES

No País da diferenças,
Abissais,
Tu, o que pensas,
Destes casos anormais?

Senhores de bom emprego
A quererem sempre mais,
À custa do pobre "labrego"
Na terra dos maiorais?

Ganham bem
Mas não lhes basta
E, já aquele, que nada tem,
Sofre a vida, madrasta?!

Pois nem sequer à greve
Tem direito a recorrer …
A ele tudo prescreve ...
E só lhe falta morrer?

TOCA A DEMOLIR

País europeu de maltrapilhos
Mas armados em muito ricos
Engendraram uns sarilhos,
Criando momentos críticos.

Irresponsabilidade na costa,
Deu lugar a belas construções.
Daquelas que a gente gosta! …
Agora, ordenaram as demolições.

É, um atirar dinheiro à rua.
E a culpa, de quem será?
Daquele, cuja obra é sua
Ou, de quem passou, alvará?

Mas, toca a demolir!
Será que dá para rir?!

BRINQUEDOS CAROS

A revisão do "Tridente"
Custou, (só), 24 milhões…
Pagos pela nossa gente
Para gozo dos foliões.

E dizem que meteu água
Para aumentar a mágoa.
Em cúmulo, tem um irmão,
De seu nome, o "Arpão"!

sábado, 17 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

No País das diferenças,
Profundas, abissais...
Tu, o que pensas,
Destes casos anormais?

PARA A REFORMA E JÁ

É, a hilariante anedota do momento:
O "dono" da Comissão Europeia
Acrescentou, outro caricato, tormento,
Com, sapato diferente, em cada meia!

VIDAS DESGRAÇADAS

Portugal, em vias de extinção?
Pensem e pelo sim pelo não,
Parem com a maldade incontida.
Com tudo a fechar, desse modo,
Para além do grande incómodo,
Mais nos desgraçam a vida!

INDIGESTÃO

Quando um "chef", ordinário,
É seguido, no bom horário,
Por devotos admiradores,
Eu pergunto, com inocência:
Será mesmo que indecência
É um sinal dos bons valores?

TOURADAS

Assunto assim importante
Como o IVA das touradas?
Se o caso é tão relevante
Teremos as contas erradas!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Qualquer falha, ocasional,
Do poeta de todos os dias
Deve atribuir-se, a um mal
Que nos cause, arrelias...

ORGULHO DE PAI

Sinto orgulho por esta filha
Que fiz nascer em boa hora.
Porque dá, tão boa partilha,
Na sua missão de Educadora.

Ela fala, dos "Seus Meninos",
Com um carinho bem sentido.
Ministra-lhes, os bons ensinos,
Com todo o preceito devido.

Para que fique bem claro,
Em maioria, da classe pobre.
Mas como exemplo raro,
De igual carinho, os "cobre".

Dedicação à sua causa
Como a defino e não engana.
Termino, sem fazer pausa:
É muito querida, a Tatiana!

ALCOCHETE

O Nuno e o Mustafá
Foram dormir a casa
Os outros, ficam "lá".
Esta justiça, arrasa!

Dias e dias a fio
A falarem de Alcochete?
Não cheira só a bafio
É já, fétido, o "pivete"!

ENJOO

É de dar vómito
A repetição sucessiva
Do poder indómito
Da função televisiva.

Seja qual for a notícia
Ela é "servida", com sevícia!

PESADÊLO

Tais cenas, de Alcochete
Até podem ser brilharete
Para os canais televisivos.
Mas daí, ao seu exagero,
Só nos causa desespero.
Estão fartos, os nativos!

O enredo, muito complexo,
Que aqui descrevo em verso,
Tem personagens reais:
O ex-Presidente e Mustafá
Uma ruiva, também lá está,
A juntar a outros, que tais!

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Este país, tão reduzido
E assim, mal governado
Se fosse, mais comprido,
Qual seria, o resultado?

FAÇA-SE LUZ

A descida faseada
Da factura da luz?
Quando foi aumentada
Foi de vez e de truz!

Comboios, só em 2023.
Tão depressa, assim?
É pergunta do "Zé Português"
Que tem vida ruim.

"As greves são democráticas".
"Não perturbam nem irritam".
Se lhes afectassem as práticas
Como aos que se sacrificam ...

SEMPRE OS MESMOS

 Governantes com verbas reforçadas
Mandantes têm jornas aumentadas.
Cada um se amanha como pode.
Há quem desconte, isto e aquilo,
Outros nada disso e por isso refilo!
Neste país, é sempre o mesmo que se…
                                                      "lixa"!

LUGAR DE VÍCIOS?

… e desde então, até agora,
na tal Casa da Democracia,
tudo começou a "andar à nora"
criando novelas de fantasia.
Para algumas, simples boutique
já a outros, lugar de sorna
e para que tudo se clarifique,
todos ganhando, boa jorna!
Há também prevaricadores,
"picam o ponto" e dão o fora.
É assim, lugar de bons senhores,
a quem apetece, mandar embora!

… e porquê, tantos?
Bastariam, uns quantos ...

terça-feira, 13 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Todos falam na "salvação"
Que é devida ao Interior
Mas a quando da votação
Nunca há votos a favor.

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

Cito, dois casos apenas:
Sarnadinha e Alvaiade.
Ambas, aldeias pequenas
Com "riqueza", de verdade:

A água as suas fontes,
Correndo, a céu aberto,
Vinda dos altos montes
Em caudal, bem desperto.

Dia e noite, anos a fio,
Uma riqueza deitada à rua,
Esperando, o bom desafio,
De alguém que bem actua!

Aproveitar o que se dá,
Como um precioso maná!
Não desejaria morrer,
Sem que tal, possa acontecer!...

"SOMOS PORTUGAL"

A revelação da vasta audiência,
Prova a notável (?) cultura
Que se rende a tal evidência
E define, uma pobre criatura.

E O INTERIOR ...

Despovoado, envelhecido, abandonado.
É escolher, qual o termo mais adequado.
Qualquer deles, estará a condizer.
Bastará, darem-se à simples tarefa,
Nas calmas, sem nenhuma pressa,
Para ir até lá e … saber ver!

PORQUE SERÁ?

Apontam-se mil benefícios
À desejada barragem do Alvito
Mas por estranhos artifícios
Deram, o dito por não dito!

ANORMALIDADE?

Considero como anormal
Que tanto espaço em jornal
Se dedique às "futeboladas".
Porquê, tanta disponibilidade?
Será caso de anormalidade,
Ou de pessoas muito viciadas?

SERÁ?

Que impedir o desenvolvimento
Será o caminho a seguir
Na "cura" do envelhecimento
Que ao Interior se deve exigir?

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Não sou um vendedor
De mim, propriamente.
O meu escasso valor
É simples, está presente.

INCOMPREENSÕES

Por incentivo a agressões,
Prende-se, um "domador de leões".
Mas quem "devia" milhões,
Não tem lugar nas prisões?
Estas, as minhas preocupações.

SOU UM HOMEM LIVRE

Circulo com à vontade
Nada devo à sociedade.
Durmo, tranquilamente
Sem pesos na consciência.
Nesta simples vivência,
Julgo-me, homem decente.

DESGOSTOSO

Todos calados como ratos
Cumprindo os maus tratos
Do silêncio que é imposto.
Isto, na Assembleia do Povo.
Por cá, nada de novo?
Sinto um enorme desgosto!

"APANHADA"

A "madame" não se denunciou.
Foi o vídeo que a tramou
Na prestação do seu favor.
Não houve pois, engano,
No citado caso, Silvano,
Esse tal, ilustre senhor!

SEPULTADA

Afinal, que serventia,.
Temos na nossa Assembleia?
Não acaba com a corrupção,
Despromove a moralidade...
Cá para mim, na verdade,
Encomendava já o caixão ...

ONDE?

Até onde isto irá durar
Se quem deve dar exemplo
É dos primeiros a prevaricar?
Escárnio. É o meu lamento.

MAIS CASOS?

Não sendo um caso isolado
O problema é mais gravoso.
Amesquinha um Deputado
Retira-lhe parte do gozo ...

domingo, 11 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

"Coveiros da Democracia",
Assim devem ser tratados
Aqueles que, de pouca valia,
Se intitulam, Deputados!

SÃO MARTINHO

Nada é como antigamente.
Nem  São Martinho nos acode.
Neste mau tempo, presente,
Cada um, reage como pode.

sábado, 10 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Diz-se, quem vê caras
Não vê corações
Mas certas "aves raras"
São mesmo, excepções.

GOSTO DE "ENQUADRAR"

Apenas a pena suspensa
Aos de colarinho branco
É o que este povo pensa
Ao vê-los, sentar no banco.

Inventam novos nomes
Como, "transição energética"
Ao seu dizer, bem nos comes
Em preferida, dialéctica.

Ninguém despede alguém
Mesmo mau trabalhador.
Mas se for um "Zé-Ninguém"
Será bem maior o dissabor.

Incomodo muita gente
Com esta maneira de ser
Mas nunca serei diferente
Para agrado, ir receber.

Quem parte leva saudades
Quem fica saudades tem
Eu tenho tantas saudades
De meu pai de minha mãe.

A Praia do Carvoeiro
No Barlavento Algarvio
Ganhou o lugar cimeiro
De tantas mais ao desafio

A melhor defesa ao fogo
E que ele nem exista
Não cair no mesmo logro
Tendo a prevenção è vista.-

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Assinar o ponto
E nem bulir?
Sem desconto
É para despedir!

OS RELES

Mudaram os tempos
e são novas as verdades
dos eternos lamentos
vendo tantas falsidades.
Em números somados,
de pesos inacreditáveis!
E dizem-se democráticos.
Nas palavras e nada operam.
Teia imensa, modos práticos,
onde só "eles" prosperam!
Denunciados,
Jamais condenados,
São um nojo
De rotundo bojo!

"Eles", os reles!

PODEM CRER

Acreditem!
Já senti vergonha de ser português.
E nem me perguntem, dos porquês.
Evidentes,
Em décadas de miséria
Sem governação séria.
O sol da Primavera,
Iluminou aquele Abril
Anunciando, nova era.
Supostamente,
Fazendo acreditar, a gente.
A nódoa caiu em bom pano
E a Revolução só "pariu",
Um novo desengano.
Uns quantos, apenas,
Contrariando, a mensagem do Mecenas,
Vivem em bom desafogo.
Nós, continuamos no logro!

PERCURSO

Na curva da minha vida,
Já em progressiva descida,
Atingi o momento ideal
Para tomar sérias decisões.
De uma forma, sem emoções,
Uma a uma, de modo pontual.

Diminuir encargos, prioridade.
Há, uma inegável verdade
De que o insaciável Estado
Me tira, o escasso obtido,
Em anos de gasto contido,
Eu, que sou homem regrado.

Vender bens, uma opção.
Libertar-me da contribuição
Que a Lei cobra em impostos.
Gozar, sobretudo a Vida
E porque a tenho, comprida,
Ser um, dos … bem dispostos!

Basta de sacrifícios
Para dar a outros, os benefícios ...

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Na Casa da Democracia
Reina afinal, a vergonha
Por actos de pouca valia
Da gente reles, bisonha!

SE, POR ACASO ...

Se existisse bom crivo
Para avaliar os Juízes,
Esse tal, no seu activo,
Não seria dos felizes.

"BURACO" DE 90 MILHÕES

A notícia é alarmante
E vem de tempo distante:
"Buraco" na Saúde Militar!
Aumentou, progressivamente.
E a culpa morre, inocente?
"Às armas"! Apetece gritar!

Reitero:
O que digo não é demais.
Leio as notícias em jornais.

COMO?

Como acreditar na Política
Se alguns dos seus agentes
Da forma que se verifica,
Provam ser, tão indecentes?

Por isso eu os renego,
no bota-abaixo do meu "credo"!

PAÍS DE LARÁPIOS

Isto está do piorio!
Gente reles, sem brio,
A denegrir profissões.
Doutores sem vergonha,
Formas de gestão, bisonha,
Num país, de ladrões!

E NÃO É "DESPEDIDO"?

Por menos se despediria
No tempo da tal senhora.
Hoje, na tal Democracia,
Assina o ponto e dá o fora!

DEPUTADO NACIONAL

Com boa moral e ética,
Deve ser o desempenho.
Não passou de cena tétrica,
Como convinha, ao amanho …

E violando a transparência,
Perdeu o seu título, excelência!

VULGARIDADES

Alguns vulgares aldrabões
Provocam más situações
E perdem o lugar de chefia.
Mas continuam a receber,
Ordenado, a seu bel-prazer.
E isto será, a Democracia?!

A D M

Buraco de noventa milhões
E tratam-nos, tão mal?
Só causam preocupações.
Será o seu caminho final?

COM IRONIA

Há uns certos rios
Que parecem riacho.
Aceito os desafios
Pois é o que acho!

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Até os juízes em greve?
Ao que isto já chegou!...
Só aos simples "almocreves",
Igual sorte, não bafejou.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Há quem goste do cantador.
Tem ar de postal ilustrado
Só canta canções de amor
E resiste, mesmo ultrapassado.

A VILA VELHA

O que seria desta Vila
Sem o seu Rio Tejo?
Tão grande a mais valia,
Suscita, tanto desejo ...

AOS TAIS ...

Aos f.d.p. que temos.
E nos tiram o que comemos
Lanço um desafio urgente:
Não sejam tão glutões.
Deixem-nos uns feijões
Para a fome que se sente!

O IR E TER DE VOLTAR

Levo pressa de chegar
Quando vou à aldeia
E com todo o vagar
Cativo na minha ideia
Momentos do passado.
Assim foi de novo agora
Já com destino traçado
Mas tive de vir embora.

Juro e afirmarei:
Não volta, lá tornarei!

O QUE SINTO

Inconformismo,
sem alarmismo
mas com lamento.
O que não somos
por falta de assomos
de maior valimento.
Nada de novo
por culpa do povo
sereno em demasia.
Deixou que terceiro
lhe roubasse dinheiro
que lhe pertencia
por força do seu esforço.
Comeram-lhe a carne.
Deixaram o osso!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

E nesse fatídico dia
Olhei e não te vi.
Fiquei de alma vazia
Ao saber que te perdi.

SOMATÓRIOS

Após calma aparente,
Voltámos ao indecente
Das greves a toda a hora.
O que se passará, afinal?
Ninguém entende, Portugal.
Valha-nos, Nossa Senhora!

O QUE TODOS SABEMOS

Saber de carteiristas à solta,
É o que mais me revolta,
Por má decisão de douto juiz.
Que terá ele na sua cabeça?
Ou que confiança nos mereça,
Com veredito de mau cariz?!

Há certa justiça…
"Chiça"!

OLIVAL INTENSO

Um olival tão intensivo?
Ora aqui está um motivo
Para não cantar vitória.
A menos que seja parvo,
Só nos trará, um amargo.
Sobre isso, falará a História.

Por norma, o que é intenso,
Trás a desgraça, como penso.
A irrigação, gota a gota,
E adubagem dos solos,
Trarão depois, os dolos.
Não dá, "bota com a perdigota"!

E, arrancaram mil azinheiras?! …
Se eu cortasse, só uma
Pagaria por cometer asneiras
O resto, alguém que assuma!

Isto, na "Herdade do Ramalho"
Deviam ir todos … "presos"! ...

PURO ENGANO

Sem participação do povo
Como pode haver Democracia?
Redijam o texto, de novo.
O actual, não passa de fantasia.

PETRÓLEO?

Prevaleceu o bom-senso.
Para mim, é o que penso.
O melhor "petróleo" algarvio,
Está no ambiente turístico
Que, em bom plano logístico,
No enche a todos de brio!

E NÓS A PAGAR ...

Em tranquila "bandalheira",
Uma deputada, à maneira,
Pinta as unhas, no Parlamento.
Será natural? Pergunto eu.
Mas foi real, pois aconteceu!
Ficou registado, o momento..

A senhora em questão,
Cumpre um dever à Nação
Mas assim, não!!

E mais pergunto, eu:
Como a criticar?
Vejam o Parlamento Europeu.
É de arrepiar!!

domingo, 4 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Pensem nisso os responsáveis.
Condições aos necessitados.
As providências, louváveis,
Vos elegerão e bem-amados.

BURROS DE CARGA

Burro, com albarda pesada
Bem pode zurrar em protesto
Que o seu dono, p'la calada,
Não lhe alarga o cabresto.

Homem carregado de impostos
Ficará azedo, bem casmurro
E segundo os pressupostos,
Algo parecido com … burro!

ANIVERSÁRIO DA MUSA

Eu quero dar-te uma rosa
Neste teu celebrado dia
Para  sorrires, caprichosa
Irradiando, alegria!

sábado, 3 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Fui à aldeia e já voltei
Lá fiz o que havia a fazer
Saudades as guardarei
Misturadas com prazer.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

QUADRA DO DIA

Reencontro com antepassados
O tive, hoje e logo agora
Com meus pais, chorados
Desde que "foram embora" ...

Alvaiade, 2 de Novembro