Eu senti
que teria avançado
ao rufar do tambor.
Iria, ao som afinado
do clarim, no seu tocar.
Porque me sentia,
inebriado
para cumprir, nesse dia,
o meu dever de Soldado:
Defender a Pátria,
no chamamento!
Um marchar cadenciado
me levaria ao inimigo.
De baioneta calada,
nem sentiria, o real perigo!
…..………………………
Acordei
respirando com alívio,
por saber, que já não era, militar.
E o sonho, acalentado,
na juventude, inocente,
deu-me a saber,
que não defendia nada,
a não ser, interesses
de certa gente.
Por tal verdade, na real …
passei à disponibilidade!
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