sexta-feira, 24 de maio de 2019

A BRINCAR, DIGO VERDADES

Não constituirá novidade
O que passo a descrever.
Trata-se de uma verdade
E peço, o vosso parecer.
Funcionário do Estado
A quem pagamos vencimento,
Deveria estar identificado,
A todo e qualquer momento.
Com etiqueta na lapela
Ou sobre a banca de serviço.
Transparência, nele ou nela
Para se fazer, um juízo.

Em recta final da minha vida
Achei por bem, determinar,  
Já que a missão está cumprida,
Vender, transmitir ou doar.

Em contingência, definida.

Conservatórias, Notários, Finanças
Fazem parte, da via bem penosa.
Só quem anda nestas andanças
Saberá, como ela é "gostosa"!...(?)
Então, tenho conhecido de tudo:
Funcionários, eles ou elas,
Uns e outros, de ar sisudo,
Para não dizer, "bem fatelas"!
Se conhecido, o tal citado,
Pela desejada identificação,
Poder-se-ia dizer: "aquele coitado
De nome, Manuel, José ou João …
Tratou-me, com pouca deferência
Naquele cargo que ocupa.
Queixo-me, a Vossa Excelência,
Para avaliar da sua culpa"!

Assinado,
Um Cidadão
Maltratado
Em tal ocasião …

P.S. - Também tenho encontrado belos sorrisos.
           Amenizam, quando são precisos.


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